Bastidores do mundo dos negócios

Instituições financeiras precisarão de mais dois anos para se livrar de calotes do varejo


Pesquisa foi feita pela Delloite com 53 empresas que vendem e compram carteiras vencidas

Por Cynthia Decloedt
Unidade das Lojas Americanas no largo Santa Cecília, em São Paulo, tem prateleiras desfalcadas. Crédito da foto: Lílian Cunha /Estadão Foto: LILIAN CUNHA

A desova das carteiras vencidas de crédito de varejo deve durar mais dois anos, com as instituições financeiras empenhadas em reduzir os níveis de inadimplência e reduzir o risco de seus balanços. É o que mostra uma pesquisa da Deloitte, com 53 empresas que vendem e compram carteiras vencidas.

A Deloitte identificou que 89% dos respondentes mostraram intenção de priorizar a venda de carteiras “podres” do varejo, sem garantia, nos próximos dois anos. Carteiras do varejo com garantia e de crédito consignado vêm em seguida. A venda para antecipar caixa é igualmente uma motivação relevante, de acordo com 53% dos entrevistados.

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A preocupação em reduzir os patamares de inadimplência tem motivado o interesse na venda de carteiras de crédito que estão vencidas e não foram pagas de variados setores. Dos 53 respondentes, 67% disseram ser esse o principal motivo pelo qual se desfizeram dessas carteiras no ano passado, movimento que também foi predominante em 2022 (62%).

A Deloitte estima o volume total de créditos vencidos a serem negociados em 2024 em R$ 70 bilhões, considerando todo o mercado e não apenas o que pertence aos que responderam à pesquisa. Os cedentes de carteiras ouvidos pela consultoria afirmam que o montante que acreditam que será vendido é de R$ 42,5 bilhões. Em 2023, foram negociados R$ 65 bilhões.

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 12/02/2024 às 15h01

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Unidade das Lojas Americanas no largo Santa Cecília, em São Paulo, tem prateleiras desfalcadas. Crédito da foto: Lílian Cunha /Estadão Foto: LILIAN CUNHA

A desova das carteiras vencidas de crédito de varejo deve durar mais dois anos, com as instituições financeiras empenhadas em reduzir os níveis de inadimplência e reduzir o risco de seus balanços. É o que mostra uma pesquisa da Deloitte, com 53 empresas que vendem e compram carteiras vencidas.

A Deloitte identificou que 89% dos respondentes mostraram intenção de priorizar a venda de carteiras “podres” do varejo, sem garantia, nos próximos dois anos. Carteiras do varejo com garantia e de crédito consignado vêm em seguida. A venda para antecipar caixa é igualmente uma motivação relevante, de acordo com 53% dos entrevistados.

A preocupação em reduzir os patamares de inadimplência tem motivado o interesse na venda de carteiras de crédito que estão vencidas e não foram pagas de variados setores. Dos 53 respondentes, 67% disseram ser esse o principal motivo pelo qual se desfizeram dessas carteiras no ano passado, movimento que também foi predominante em 2022 (62%).

A Deloitte estima o volume total de créditos vencidos a serem negociados em 2024 em R$ 70 bilhões, considerando todo o mercado e não apenas o que pertence aos que responderam à pesquisa. Os cedentes de carteiras ouvidos pela consultoria afirmam que o montante que acreditam que será vendido é de R$ 42,5 bilhões. Em 2023, foram negociados R$ 65 bilhões.

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A Deloitte identificou que 89% dos respondentes mostraram intenção de priorizar a venda de carteiras “podres” do varejo, sem garantia, nos próximos dois anos. Carteiras do varejo com garantia e de crédito consignado vêm em seguida. A venda para antecipar caixa é igualmente uma motivação relevante, de acordo com 53% dos entrevistados.

A preocupação em reduzir os patamares de inadimplência tem motivado o interesse na venda de carteiras de crédito que estão vencidas e não foram pagas de variados setores. Dos 53 respondentes, 67% disseram ser esse o principal motivo pelo qual se desfizeram dessas carteiras no ano passado, movimento que também foi predominante em 2022 (62%).

A Deloitte estima o volume total de créditos vencidos a serem negociados em 2024 em R$ 70 bilhões, considerando todo o mercado e não apenas o que pertence aos que responderam à pesquisa. Os cedentes de carteiras ouvidos pela consultoria afirmam que o montante que acreditam que será vendido é de R$ 42,5 bilhões. Em 2023, foram negociados R$ 65 bilhões.

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