A Nano Art Market, marketplace que comercializa e faz a entrega de obras de arte no Brasil, e a Tropix, uma das maiores plataformas de NFT (token não fungível), se juntaram para liderar o mercado de compra e venda de arte online. As duas são investidas da 2TM, dona do Mercado Bitcoin, sendo que a Tropix recebeu um aporte de US$ 2 milhões recentemente. Somente em vendas físicas, as obras de arte giram entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões ao ano no Brasil.
A transação foi avaliada em R$ 3 milhões e com isso a W3block, holding da Tropix, ficou com participação de 5% na Nano Art, além de uma cadeira no conselho de administração. Ela será ocupada por Fabio Szwarcwald, que deixou o Museu de Arte Moderna do Rio este ano.
No negócio, a Nano Art, criada no ano passado por Thomaz Pacheco, foi avaliada em R$ 60 milhões. Pacheco também é do mundo das artes e foi fundador da galeria OMA. No primeiro ano de operação, a Nano Art faturou R$ 500 mil.
A ideia da Nano Art Market, que vinha utilizando tecnologia de terceiros nas vendas digitais de arte, é ter uma oferta 360 graus. Ou seja, além de transacionar obras de arte física e tokenizadas das quase 60 galerias que estão na plataforma, realizar leilões online, distribuir conteúdo editorial, oferecer um software de gestão de coleções de arte e, por fim, serviços financeiros para esse mercado. Entre as galerias já presentes no marketplace estão Central Galeria, Galeria Jaqueline Martins, Lume Galeria, Zipper Galeria, Galeria Bolsa de Arte e Luciana Brito Galeria.
A tecnologia do blockchain tem encontrado crescente uso no mercado de arte, atraindo inclusive as mais tradicionais galerias do mundo para tokenizar e negociar obras com moedas virtuais, como a inglesa Sotheby's.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 20/07/22, às 14h39
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