Bastidores do mundo dos negócios

JGP entra em negócios imobiliários e prepara lançamento de dois fundos


Por Circe Bonatelli
Há mais de 550 mil condomínios residenciais no Brasil  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A JGP, gestora de recursos fundada em 1998 por Paulo Guedes (hoje ex-sócio) e André Jakurski, está preparando o lançamento dos seus primeiros fundos exclusivamente destinados ao setor imobiliário. A casa, bastante tradicional no mercado, acumula R$ 21 bilhões em ativos sob gestão, mas até então não tinha um braço de negócios inteiramente voltado para o universo dos imóveis - o que foi estruturado nos últimos meses.

Agora, há dois fundos em preparação. O primeiro deles deve ser lançado ainda neste semestre, e visa levantar entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões para explorar oportunidades de compra de ações, cotas de fundos imobiliários e títulos de dívidas com lastro em imóveis (no Brasil e nos Estados Unidos). Já o próximo fundo deve sair na segunda metade do ano e buscará captar até R$ 200 milhões para a compra de recebíveis imobiliários.

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Prédios residenciais

A JGP chegou a iniciar a captação de recursos para um fundo voltado para o desenvolvimento de prédios residenciais, em agosto do ano passado, mas decidiu encostar o projeto com juros e inflação nas alturas. A percepção é que os custos mais altos de construção obrigariam o aumento do preço final dos apartamentos, mas o bolso dos consumidores não estaria propício a acompanhar. Essa percepção se comprovou nos balanços das incorporadoras listadas na bolsa, que revelaram perdas de velocidade de vendas e margens de lucro no último trimestre do ano.

À frente da área imobiliária da JGP está o executivo Thiago Lima, com mais de 20 anos de experiência no ramo, especialmente em shoppings: passou por Multiplan, BrMalls, Prudential Real Estate Investors Latin America e foi CEO da REP (negócio da PDG e LDI) e da Saphyr (da gestora HSI).

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Esta reportagem foi publicada no Broadcast no dia 06/04/22, às 12h44.

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Há mais de 550 mil condomínios residenciais no Brasil  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A JGP, gestora de recursos fundada em 1998 por Paulo Guedes (hoje ex-sócio) e André Jakurski, está preparando o lançamento dos seus primeiros fundos exclusivamente destinados ao setor imobiliário. A casa, bastante tradicional no mercado, acumula R$ 21 bilhões em ativos sob gestão, mas até então não tinha um braço de negócios inteiramente voltado para o universo dos imóveis - o que foi estruturado nos últimos meses.

Agora, há dois fundos em preparação. O primeiro deles deve ser lançado ainda neste semestre, e visa levantar entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões para explorar oportunidades de compra de ações, cotas de fundos imobiliários e títulos de dívidas com lastro em imóveis (no Brasil e nos Estados Unidos). Já o próximo fundo deve sair na segunda metade do ano e buscará captar até R$ 200 milhões para a compra de recebíveis imobiliários.

Prédios residenciais

A JGP chegou a iniciar a captação de recursos para um fundo voltado para o desenvolvimento de prédios residenciais, em agosto do ano passado, mas decidiu encostar o projeto com juros e inflação nas alturas. A percepção é que os custos mais altos de construção obrigariam o aumento do preço final dos apartamentos, mas o bolso dos consumidores não estaria propício a acompanhar. Essa percepção se comprovou nos balanços das incorporadoras listadas na bolsa, que revelaram perdas de velocidade de vendas e margens de lucro no último trimestre do ano.

À frente da área imobiliária da JGP está o executivo Thiago Lima, com mais de 20 anos de experiência no ramo, especialmente em shoppings: passou por Multiplan, BrMalls, Prudential Real Estate Investors Latin America e foi CEO da REP (negócio da PDG e LDI) e da Saphyr (da gestora HSI).

 

Esta reportagem foi publicada no Broadcast no dia 06/04/22, às 12h44.

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Há mais de 550 mil condomínios residenciais no Brasil  Foto: Nilton Fukuda/Estadão

A JGP, gestora de recursos fundada em 1998 por Paulo Guedes (hoje ex-sócio) e André Jakurski, está preparando o lançamento dos seus primeiros fundos exclusivamente destinados ao setor imobiliário. A casa, bastante tradicional no mercado, acumula R$ 21 bilhões em ativos sob gestão, mas até então não tinha um braço de negócios inteiramente voltado para o universo dos imóveis - o que foi estruturado nos últimos meses.

Agora, há dois fundos em preparação. O primeiro deles deve ser lançado ainda neste semestre, e visa levantar entre R$ 50 milhões e R$ 150 milhões para explorar oportunidades de compra de ações, cotas de fundos imobiliários e títulos de dívidas com lastro em imóveis (no Brasil e nos Estados Unidos). Já o próximo fundo deve sair na segunda metade do ano e buscará captar até R$ 200 milhões para a compra de recebíveis imobiliários.

Prédios residenciais

A JGP chegou a iniciar a captação de recursos para um fundo voltado para o desenvolvimento de prédios residenciais, em agosto do ano passado, mas decidiu encostar o projeto com juros e inflação nas alturas. A percepção é que os custos mais altos de construção obrigariam o aumento do preço final dos apartamentos, mas o bolso dos consumidores não estaria propício a acompanhar. Essa percepção se comprovou nos balanços das incorporadoras listadas na bolsa, que revelaram perdas de velocidade de vendas e margens de lucro no último trimestre do ano.

À frente da área imobiliária da JGP está o executivo Thiago Lima, com mais de 20 anos de experiência no ramo, especialmente em shoppings: passou por Multiplan, BrMalls, Prudential Real Estate Investors Latin America e foi CEO da REP (negócio da PDG e LDI) e da Saphyr (da gestora HSI).

 

Esta reportagem foi publicada no Broadcast no dia 06/04/22, às 12h44.

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