Bastidores do mundo dos negócios

Juros altos nos EUA reduzem captação de fundo VII do Pátria Investimentos


Gestora brasileira vai fechar captação de fundo de investimento em participações de empresas

Por Cynthia Decloedt
Grupo Pátria, listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão Foto: REUTERS / Brendan McDermid

A gestora brasileira Pátria Investimentos vai encerrar entre o final deste ano e o início de 2024 as captações do fundo VII de investimento em participações de empresas, conhecido no mercado como de private equity.

O fundo ficará com um volume de recursos inferior ao objetivo inicial, que era levantar US$ 3,5 bilhões. Até o final do segundo trimestre, a gestora captou US$ 1,2 bilhão com grandes investidores estrangeiros e locais. No Brasil, já encerrou as captações. A distribuição segue em outras praças, como por exemplo Israel, onde estreou.

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Nos fundos V e VI, de US$ 1,8 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente, a velocidade na captação foi maior. Nos dois casos, levou entre seis e 12 meses. Esse ano, no entanto, assim como outros grandes fundos estrangeiros, o grupo Pátria, que é listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão.

Plano é levantar novo fundo em três anos

Em contrapartida, o grupo pretende levantar o próximo fundo antes do tradicional prazo de quatro anos, disse o sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Augusto Teixeira. “Dado que o fundo será menor e temos muitas oportunidades atrativas para investir com os recursos captados por ele, provavelmente a próxima safra ocorrerá daqui a três anos”, afirmou à Coluna.

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Ele acrescentou que este é um problema “estrutural” que está afetando toda a indústria nas captações feitas no Hemisfério Norte, principalmente Estados Unidos. As grandes gestoras de private equity norte-americanas sinalizaram publicamente que as captações feitas este ano serão entre 25% e 30% menores do que em anos anteriores, segundo lembra Teixeira.

Por outro lado, Teixeira diz que “esse é um fundo que está batendo recorde de captação na Ásia, Oriente Médio e na América Latina”. No Brasil, as captações do fundo foram de R$ 2 bilhões, contra R$ 500 milhões na oferta do fundo anterior.

Juro alto dificulta captação por grandes investidores nos EUA

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As dificuldades para captação nos Estados Unidos ocorrem como reflexo do ciclo de alta do juro norte-americano nas bolsas. Grandes investidores norte-americanos institucionais ficaram com suas carteiras de investimento em Bolsa depreciadas pela queda dos preços das ações, enquanto o valor da parcela dos investimentos em ativos alternativos - mais resiliente ao impacto do juro - subiu relativamente.

O resultado foi que alguns desses grandes fundos ultrapassaram seus limites de investimento em ativos alternativos e estão revisando suas alocações, compensando com uma migração para a renda fixa.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 08/09/23, às 16h02.

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Grupo Pátria, listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão Foto: REUTERS / Brendan McDermid

A gestora brasileira Pátria Investimentos vai encerrar entre o final deste ano e o início de 2024 as captações do fundo VII de investimento em participações de empresas, conhecido no mercado como de private equity.

O fundo ficará com um volume de recursos inferior ao objetivo inicial, que era levantar US$ 3,5 bilhões. Até o final do segundo trimestre, a gestora captou US$ 1,2 bilhão com grandes investidores estrangeiros e locais. No Brasil, já encerrou as captações. A distribuição segue em outras praças, como por exemplo Israel, onde estreou.

Nos fundos V e VI, de US$ 1,8 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente, a velocidade na captação foi maior. Nos dois casos, levou entre seis e 12 meses. Esse ano, no entanto, assim como outros grandes fundos estrangeiros, o grupo Pátria, que é listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão.

Plano é levantar novo fundo em três anos

Em contrapartida, o grupo pretende levantar o próximo fundo antes do tradicional prazo de quatro anos, disse o sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Augusto Teixeira. “Dado que o fundo será menor e temos muitas oportunidades atrativas para investir com os recursos captados por ele, provavelmente a próxima safra ocorrerá daqui a três anos”, afirmou à Coluna.

Ele acrescentou que este é um problema “estrutural” que está afetando toda a indústria nas captações feitas no Hemisfério Norte, principalmente Estados Unidos. As grandes gestoras de private equity norte-americanas sinalizaram publicamente que as captações feitas este ano serão entre 25% e 30% menores do que em anos anteriores, segundo lembra Teixeira.

Por outro lado, Teixeira diz que “esse é um fundo que está batendo recorde de captação na Ásia, Oriente Médio e na América Latina”. No Brasil, as captações do fundo foram de R$ 2 bilhões, contra R$ 500 milhões na oferta do fundo anterior.

Juro alto dificulta captação por grandes investidores nos EUA

As dificuldades para captação nos Estados Unidos ocorrem como reflexo do ciclo de alta do juro norte-americano nas bolsas. Grandes investidores norte-americanos institucionais ficaram com suas carteiras de investimento em Bolsa depreciadas pela queda dos preços das ações, enquanto o valor da parcela dos investimentos em ativos alternativos - mais resiliente ao impacto do juro - subiu relativamente.

O resultado foi que alguns desses grandes fundos ultrapassaram seus limites de investimento em ativos alternativos e estão revisando suas alocações, compensando com uma migração para a renda fixa.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 08/09/23, às 16h02.

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Grupo Pátria, listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão Foto: REUTERS / Brendan McDermid

A gestora brasileira Pátria Investimentos vai encerrar entre o final deste ano e o início de 2024 as captações do fundo VII de investimento em participações de empresas, conhecido no mercado como de private equity.

O fundo ficará com um volume de recursos inferior ao objetivo inicial, que era levantar US$ 3,5 bilhões. Até o final do segundo trimestre, a gestora captou US$ 1,2 bilhão com grandes investidores estrangeiros e locais. No Brasil, já encerrou as captações. A distribuição segue em outras praças, como por exemplo Israel, onde estreou.

Nos fundos V e VI, de US$ 1,8 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente, a velocidade na captação foi maior. Nos dois casos, levou entre seis e 12 meses. Esse ano, no entanto, assim como outros grandes fundos estrangeiros, o grupo Pátria, que é listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão.

Plano é levantar novo fundo em três anos

Em contrapartida, o grupo pretende levantar o próximo fundo antes do tradicional prazo de quatro anos, disse o sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Augusto Teixeira. “Dado que o fundo será menor e temos muitas oportunidades atrativas para investir com os recursos captados por ele, provavelmente a próxima safra ocorrerá daqui a três anos”, afirmou à Coluna.

Ele acrescentou que este é um problema “estrutural” que está afetando toda a indústria nas captações feitas no Hemisfério Norte, principalmente Estados Unidos. As grandes gestoras de private equity norte-americanas sinalizaram publicamente que as captações feitas este ano serão entre 25% e 30% menores do que em anos anteriores, segundo lembra Teixeira.

Por outro lado, Teixeira diz que “esse é um fundo que está batendo recorde de captação na Ásia, Oriente Médio e na América Latina”. No Brasil, as captações do fundo foram de R$ 2 bilhões, contra R$ 500 milhões na oferta do fundo anterior.

Juro alto dificulta captação por grandes investidores nos EUA

As dificuldades para captação nos Estados Unidos ocorrem como reflexo do ciclo de alta do juro norte-americano nas bolsas. Grandes investidores norte-americanos institucionais ficaram com suas carteiras de investimento em Bolsa depreciadas pela queda dos preços das ações, enquanto o valor da parcela dos investimentos em ativos alternativos - mais resiliente ao impacto do juro - subiu relativamente.

O resultado foi que alguns desses grandes fundos ultrapassaram seus limites de investimento em ativos alternativos e estão revisando suas alocações, compensando com uma migração para a renda fixa.

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A gestora brasileira Pátria Investimentos vai encerrar entre o final deste ano e o início de 2024 as captações do fundo VII de investimento em participações de empresas, conhecido no mercado como de private equity.

O fundo ficará com um volume de recursos inferior ao objetivo inicial, que era levantar US$ 3,5 bilhões. Até o final do segundo trimestre, a gestora captou US$ 1,2 bilhão com grandes investidores estrangeiros e locais. No Brasil, já encerrou as captações. A distribuição segue em outras praças, como por exemplo Israel, onde estreou.

Nos fundos V e VI, de US$ 1,8 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente, a velocidade na captação foi maior. Nos dois casos, levou entre seis e 12 meses. Esse ano, no entanto, assim como outros grandes fundos estrangeiros, o grupo Pátria, que é listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão.

Plano é levantar novo fundo em três anos

Em contrapartida, o grupo pretende levantar o próximo fundo antes do tradicional prazo de quatro anos, disse o sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Augusto Teixeira. “Dado que o fundo será menor e temos muitas oportunidades atrativas para investir com os recursos captados por ele, provavelmente a próxima safra ocorrerá daqui a três anos”, afirmou à Coluna.

Ele acrescentou que este é um problema “estrutural” que está afetando toda a indústria nas captações feitas no Hemisfério Norte, principalmente Estados Unidos. As grandes gestoras de private equity norte-americanas sinalizaram publicamente que as captações feitas este ano serão entre 25% e 30% menores do que em anos anteriores, segundo lembra Teixeira.

Por outro lado, Teixeira diz que “esse é um fundo que está batendo recorde de captação na Ásia, Oriente Médio e na América Latina”. No Brasil, as captações do fundo foram de R$ 2 bilhões, contra R$ 500 milhões na oferta do fundo anterior.

Juro alto dificulta captação por grandes investidores nos EUA

As dificuldades para captação nos Estados Unidos ocorrem como reflexo do ciclo de alta do juro norte-americano nas bolsas. Grandes investidores norte-americanos institucionais ficaram com suas carteiras de investimento em Bolsa depreciadas pela queda dos preços das ações, enquanto o valor da parcela dos investimentos em ativos alternativos - mais resiliente ao impacto do juro - subiu relativamente.

O resultado foi que alguns desses grandes fundos ultrapassaram seus limites de investimento em ativos alternativos e estão revisando suas alocações, compensando com uma migração para a renda fixa.

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O fundo ficará com um volume de recursos inferior ao objetivo inicial, que era levantar US$ 3,5 bilhões. Até o final do segundo trimestre, a gestora captou US$ 1,2 bilhão com grandes investidores estrangeiros e locais. No Brasil, já encerrou as captações. A distribuição segue em outras praças, como por exemplo Israel, onde estreou.

Nos fundos V e VI, de US$ 1,8 bilhão e US$ 2,7 bilhões, respectivamente, a velocidade na captação foi maior. Nos dois casos, levou entre seis e 12 meses. Esse ano, no entanto, assim como outros grandes fundos estrangeiros, o grupo Pátria, que é listado na Bolsa de Nova York, sentiu o impacto da alta dos juros nos Estados Unidos sobre o apetite de investidores institucionais norte-americanos, como fundos de pensão.

Plano é levantar novo fundo em três anos

Em contrapartida, o grupo pretende levantar o próximo fundo antes do tradicional prazo de quatro anos, disse o sócio e responsável por produtos e marketing do Pátria, José Augusto Teixeira. “Dado que o fundo será menor e temos muitas oportunidades atrativas para investir com os recursos captados por ele, provavelmente a próxima safra ocorrerá daqui a três anos”, afirmou à Coluna.

Ele acrescentou que este é um problema “estrutural” que está afetando toda a indústria nas captações feitas no Hemisfério Norte, principalmente Estados Unidos. As grandes gestoras de private equity norte-americanas sinalizaram publicamente que as captações feitas este ano serão entre 25% e 30% menores do que em anos anteriores, segundo lembra Teixeira.

Por outro lado, Teixeira diz que “esse é um fundo que está batendo recorde de captação na Ásia, Oriente Médio e na América Latina”. No Brasil, as captações do fundo foram de R$ 2 bilhões, contra R$ 500 milhões na oferta do fundo anterior.

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