Bastidores do mundo dos negócios

KPMG vê oportunidade e estrutura plataforma para ativos alternativos


Sócio da consultoria diz que mercado é de ‘centenas de bilhões de reais’

Por Cynthia Decloedt
Sócio de turnaround e reestructuring da KPMG Brasil, Francisco Clemente diz que o mercado de ativos alternativos 'cresce todos os dias' Foto: Ricochet64 /adobe.STOCK

A indústria de ativos alternativos - e complexos - tem crescido bastante e a consultoria KPMG está atenta aos caminhos desse mercado. A área de ativos alternativos da KPMG está estruturando uma plataforma de negociação desses produtos, para dar escala a um negócio que a empresa já realiza para vários de seus clientes. O projeto está em andamento, mas a consultoria quer também educar os participantes desse segmento.

Para isso, preparou um estudo bastante profundo sobre o comportamento deste mercado, do ponto de vista dos participantes, contexto, preços e o que esperar daqui para frente.

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“Esse é um mercado de centenas de bilhões de reais, que cresce todos os dias”, diz o sócio de turnaround e reestructuring (reestruturação de empresas) da KPMG Brasil, Francisco Clemente. Em seu cálculo estão os créditos inadimplidos no Sistema Financeiro Nacional, precatórios, contas a receber das empresas prestadoras de serviços e indústrias, disputas judiciais e ativos resultantes de processos de recuperação judicial.

Impulso da rentabilidade

O principal motivo do crescimento apontado por Clemente é a rentabilidade que este segmento oferece. Uma das perguntas do estudo revela que os investidores buscam rentabilidade média de 30% a 35% ao ano, com risco medido.

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Ele diz ainda que há cinco ou dez anos “talvez contaríamos em uma mão” a quantidade de fundos interessados no investimento neste tipo de ativo. Na pesquisa foram entrevistadas 42 instituições, 52% gestoras. “Tem muito dinheiro na mesa”, acrescenta.

A reforma recente da Lei de Recuperação Judicial é, de acordo com ele, outro ponto que tem contribuído para a indústria, uma vez que tornou muito clara a possibilidade de cessão de crédito, aumentando a segurança nessas transações.

Potenciais vendedores

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Pela ótica do vendedor, a pesquisa identificou entre 58 potenciais vendedores de ativos alternativos, 35% que nunca exploraram, mas têm interesse no negócio, e 16% que já venderam carteiras. A KPMG apurou que entre os potenciais vendedores, além de instituições financeiras, que já são tradicionais neste mercado, estão empresas prestadoras de serviços e fintechs. A busca por liquidez é o grande motivador das vendas.

O estudo revela também o porcentual pago em média em relação ao preço oferecido destes ativos. Os menores porcentuais ocorrem em carteiras pulverizadas de crédito vencido de pessoas físicas (5% a 10%), seguidas por carteiras pulverizadas de pessoas jurídicas (10% a 20%). Os créditos corporativos, de empresas em recuperação judicial, créditos em disputa judicial e precatórios, ações judiciais e processos administrativos, têm os maiores porcentuais, variando de 20% a 50%.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 27/08/2024, às 14h07.

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Sócio de turnaround e reestructuring da KPMG Brasil, Francisco Clemente diz que o mercado de ativos alternativos 'cresce todos os dias' Foto: Ricochet64 /adobe.STOCK

A indústria de ativos alternativos - e complexos - tem crescido bastante e a consultoria KPMG está atenta aos caminhos desse mercado. A área de ativos alternativos da KPMG está estruturando uma plataforma de negociação desses produtos, para dar escala a um negócio que a empresa já realiza para vários de seus clientes. O projeto está em andamento, mas a consultoria quer também educar os participantes desse segmento.

Para isso, preparou um estudo bastante profundo sobre o comportamento deste mercado, do ponto de vista dos participantes, contexto, preços e o que esperar daqui para frente.

“Esse é um mercado de centenas de bilhões de reais, que cresce todos os dias”, diz o sócio de turnaround e reestructuring (reestruturação de empresas) da KPMG Brasil, Francisco Clemente. Em seu cálculo estão os créditos inadimplidos no Sistema Financeiro Nacional, precatórios, contas a receber das empresas prestadoras de serviços e indústrias, disputas judiciais e ativos resultantes de processos de recuperação judicial.

Impulso da rentabilidade

O principal motivo do crescimento apontado por Clemente é a rentabilidade que este segmento oferece. Uma das perguntas do estudo revela que os investidores buscam rentabilidade média de 30% a 35% ao ano, com risco medido.

Ele diz ainda que há cinco ou dez anos “talvez contaríamos em uma mão” a quantidade de fundos interessados no investimento neste tipo de ativo. Na pesquisa foram entrevistadas 42 instituições, 52% gestoras. “Tem muito dinheiro na mesa”, acrescenta.

A reforma recente da Lei de Recuperação Judicial é, de acordo com ele, outro ponto que tem contribuído para a indústria, uma vez que tornou muito clara a possibilidade de cessão de crédito, aumentando a segurança nessas transações.

Potenciais vendedores

Pela ótica do vendedor, a pesquisa identificou entre 58 potenciais vendedores de ativos alternativos, 35% que nunca exploraram, mas têm interesse no negócio, e 16% que já venderam carteiras. A KPMG apurou que entre os potenciais vendedores, além de instituições financeiras, que já são tradicionais neste mercado, estão empresas prestadoras de serviços e fintechs. A busca por liquidez é o grande motivador das vendas.

O estudo revela também o porcentual pago em média em relação ao preço oferecido destes ativos. Os menores porcentuais ocorrem em carteiras pulverizadas de crédito vencido de pessoas físicas (5% a 10%), seguidas por carteiras pulverizadas de pessoas jurídicas (10% a 20%). Os créditos corporativos, de empresas em recuperação judicial, créditos em disputa judicial e precatórios, ações judiciais e processos administrativos, têm os maiores porcentuais, variando de 20% a 50%.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 27/08/2024, às 14h07.

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A indústria de ativos alternativos - e complexos - tem crescido bastante e a consultoria KPMG está atenta aos caminhos desse mercado. A área de ativos alternativos da KPMG está estruturando uma plataforma de negociação desses produtos, para dar escala a um negócio que a empresa já realiza para vários de seus clientes. O projeto está em andamento, mas a consultoria quer também educar os participantes desse segmento.

Para isso, preparou um estudo bastante profundo sobre o comportamento deste mercado, do ponto de vista dos participantes, contexto, preços e o que esperar daqui para frente.

“Esse é um mercado de centenas de bilhões de reais, que cresce todos os dias”, diz o sócio de turnaround e reestructuring (reestruturação de empresas) da KPMG Brasil, Francisco Clemente. Em seu cálculo estão os créditos inadimplidos no Sistema Financeiro Nacional, precatórios, contas a receber das empresas prestadoras de serviços e indústrias, disputas judiciais e ativos resultantes de processos de recuperação judicial.

Impulso da rentabilidade

O principal motivo do crescimento apontado por Clemente é a rentabilidade que este segmento oferece. Uma das perguntas do estudo revela que os investidores buscam rentabilidade média de 30% a 35% ao ano, com risco medido.

Ele diz ainda que há cinco ou dez anos “talvez contaríamos em uma mão” a quantidade de fundos interessados no investimento neste tipo de ativo. Na pesquisa foram entrevistadas 42 instituições, 52% gestoras. “Tem muito dinheiro na mesa”, acrescenta.

A reforma recente da Lei de Recuperação Judicial é, de acordo com ele, outro ponto que tem contribuído para a indústria, uma vez que tornou muito clara a possibilidade de cessão de crédito, aumentando a segurança nessas transações.

Potenciais vendedores

Pela ótica do vendedor, a pesquisa identificou entre 58 potenciais vendedores de ativos alternativos, 35% que nunca exploraram, mas têm interesse no negócio, e 16% que já venderam carteiras. A KPMG apurou que entre os potenciais vendedores, além de instituições financeiras, que já são tradicionais neste mercado, estão empresas prestadoras de serviços e fintechs. A busca por liquidez é o grande motivador das vendas.

O estudo revela também o porcentual pago em média em relação ao preço oferecido destes ativos. Os menores porcentuais ocorrem em carteiras pulverizadas de crédito vencido de pessoas físicas (5% a 10%), seguidas por carteiras pulverizadas de pessoas jurídicas (10% a 20%). Os créditos corporativos, de empresas em recuperação judicial, créditos em disputa judicial e precatórios, ações judiciais e processos administrativos, têm os maiores porcentuais, variando de 20% a 50%.

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Para isso, preparou um estudo bastante profundo sobre o comportamento deste mercado, do ponto de vista dos participantes, contexto, preços e o que esperar daqui para frente.

“Esse é um mercado de centenas de bilhões de reais, que cresce todos os dias”, diz o sócio de turnaround e reestructuring (reestruturação de empresas) da KPMG Brasil, Francisco Clemente. Em seu cálculo estão os créditos inadimplidos no Sistema Financeiro Nacional, precatórios, contas a receber das empresas prestadoras de serviços e indústrias, disputas judiciais e ativos resultantes de processos de recuperação judicial.

Impulso da rentabilidade

O principal motivo do crescimento apontado por Clemente é a rentabilidade que este segmento oferece. Uma das perguntas do estudo revela que os investidores buscam rentabilidade média de 30% a 35% ao ano, com risco medido.

Ele diz ainda que há cinco ou dez anos “talvez contaríamos em uma mão” a quantidade de fundos interessados no investimento neste tipo de ativo. Na pesquisa foram entrevistadas 42 instituições, 52% gestoras. “Tem muito dinheiro na mesa”, acrescenta.

A reforma recente da Lei de Recuperação Judicial é, de acordo com ele, outro ponto que tem contribuído para a indústria, uma vez que tornou muito clara a possibilidade de cessão de crédito, aumentando a segurança nessas transações.

Potenciais vendedores

Pela ótica do vendedor, a pesquisa identificou entre 58 potenciais vendedores de ativos alternativos, 35% que nunca exploraram, mas têm interesse no negócio, e 16% que já venderam carteiras. A KPMG apurou que entre os potenciais vendedores, além de instituições financeiras, que já são tradicionais neste mercado, estão empresas prestadoras de serviços e fintechs. A busca por liquidez é o grande motivador das vendas.

O estudo revela também o porcentual pago em média em relação ao preço oferecido destes ativos. Os menores porcentuais ocorrem em carteiras pulverizadas de crédito vencido de pessoas físicas (5% a 10%), seguidas por carteiras pulverizadas de pessoas jurídicas (10% a 20%). Os créditos corporativos, de empresas em recuperação judicial, créditos em disputa judicial e precatórios, ações judiciais e processos administrativos, têm os maiores porcentuais, variando de 20% a 50%.

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