A Loft está dando largada a uma maratona de compras de apartamentos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Ao todo, serão fechadas mais de mil aquisições neste ano, o que deve movimentar um valor em torno de R$ 750 milhões. Os recursos virão de fundos imobiliários sob gestão da empresa e dos recursos obtidos com a comercialização das primeiras unidades.
Esse tipo de operação faz parte das raízes da startup, fundada em 2018, com a proposta de comprar imóveis, reformar e lucrar na revenda. O modelo é tradicional em países como Estados Unidos, onde há investidores institucionais no ramo. Por aqui, quase ninguém faz isso em grande escala.
A Loft ganhou fama com o site de classificados onde reúne imóveis próprios e de terceiros. Hoje, tem perto de 50 mil anúncios e a startup virou um dos unicórnios brasileiros. Com as novas aquisições, ela passará a atuar em bairros onde ainda não está presente com unidades próprias, como Vila Madalena, Vila Leopoldina, Lapa e Campo Belo - onde o mercado residencial está bastante aquecido.
O alvo das compras são apartamentos usados, na faixa de R$ 600 mil a R$ 900 mil, e que não exijam muitos reparos. As plantas e metragens podem variar, mas sem fugir muito do tradicional. A Loft oferece ao vendedor liquidez rápida: pagamento de 20% na assinatura do compromisso de compra e venda e 80% na escritura. Como contrapartida, embute uma taxa de desconto pelo imóvel. É nessa diferença que a empresa ganha dinheiro.
Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 18/02/22, às 16h35.
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