Bastidores do mundo dos negócios

Maior incorporadora do Nordeste não vê razão para privatizar praias


Discussão veio à tona com a Proposta de Emenda à Constituição 3/2022, que está no Senado

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Antigo hotel Pestana, em Salvador, adquirido pela Moura Dubeux Foto: Fernando Antônio/Moura Dubeux

O presidente da Moura Dubeux, maior incorporadora do Nordeste, Diego Villar, é contra privatizar as praias. Na sua visão, o fechamento iria atrapalhar o convívio da população. Além disso, os empreendimentos imobiliários não dependem disso para prosperar, avaliou.

“Não defendemos privatizar. A praia é um espaço público onde convivem pessoas de alta e baixa renda. De todos os investimentos públicos em lazer, os que mais dão resultado são aqueles na praia, porque vai todo mundo pra lá. Pra que mexer em um negócio que dá certo?”, questionou, em entrevista à Coluna.

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Essa discussão veio à tona com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que, entre outros pontos, permitiria a transferência para o setor privado de áreas à beira-mar pertencentes à União. A PEC passou na Câmara e foi para o Senado.

Para Villar, uma eventual privatização de trechos das praias não seria interessante sequer para imóveis de luxo, que vendem a ideia de “exclusividade”. “O empreendimento por si só já faz alguma restrição do público. E o imóvel é erguido em um terreno privado, fora da faixa de areia e de mar. E todos os empreendimentos são obrigados a dar acesso à praia, não podem fechar a área”, emendou.

Empresa atua em todas as capitais da região

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A Moura Dubeux está presente em todas as capitais do Nordeste, com foco em apartamentos de alto padrão e residenciais de férias no litoral. Sua linha de imóveis chamada internamente de “Beach Class” já movimentou R$ 8 bilhões, considerando unidades prontas, em obras e na planta.

Atualmente, a companhia prepara projetos que estão entre os mais caros da região Nordeste, com metro quadrado na média de R$ 21 mil a R$ 23 mil. Ou seja, apartamentos de 250 metros quadrados não saem por menos de R$ 5 milhões, para famílias com renda próxima de R$ 100 mil mensais.

O próximo da fila é um complexo com residenciais de luxo, hotel e prédio comercial em Salvador, com valor geral de vendas (VGV) na faixa de R$ 800 milhões. O projeto fica no local onde funcionava o Bahia Othon Palace, na orla de Ondina.

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Para o ano que vem, está em preparação um residencial de alto padrão em Fortaleza, em um terreno recém-comprado na Avenida Beira-Mar, no bairro Meireles. Serão 47 andares, com dois apartamentos por andar, e VGV estimado também de R$ 800 milhões. Os apartamentos terão 300 metros quadrados.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/06/24, às 17h59

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Antigo hotel Pestana, em Salvador, adquirido pela Moura Dubeux Foto: Fernando Antônio/Moura Dubeux

O presidente da Moura Dubeux, maior incorporadora do Nordeste, Diego Villar, é contra privatizar as praias. Na sua visão, o fechamento iria atrapalhar o convívio da população. Além disso, os empreendimentos imobiliários não dependem disso para prosperar, avaliou.

“Não defendemos privatizar. A praia é um espaço público onde convivem pessoas de alta e baixa renda. De todos os investimentos públicos em lazer, os que mais dão resultado são aqueles na praia, porque vai todo mundo pra lá. Pra que mexer em um negócio que dá certo?”, questionou, em entrevista à Coluna.

Essa discussão veio à tona com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que, entre outros pontos, permitiria a transferência para o setor privado de áreas à beira-mar pertencentes à União. A PEC passou na Câmara e foi para o Senado.

Para Villar, uma eventual privatização de trechos das praias não seria interessante sequer para imóveis de luxo, que vendem a ideia de “exclusividade”. “O empreendimento por si só já faz alguma restrição do público. E o imóvel é erguido em um terreno privado, fora da faixa de areia e de mar. E todos os empreendimentos são obrigados a dar acesso à praia, não podem fechar a área”, emendou.

Empresa atua em todas as capitais da região

A Moura Dubeux está presente em todas as capitais do Nordeste, com foco em apartamentos de alto padrão e residenciais de férias no litoral. Sua linha de imóveis chamada internamente de “Beach Class” já movimentou R$ 8 bilhões, considerando unidades prontas, em obras e na planta.

Atualmente, a companhia prepara projetos que estão entre os mais caros da região Nordeste, com metro quadrado na média de R$ 21 mil a R$ 23 mil. Ou seja, apartamentos de 250 metros quadrados não saem por menos de R$ 5 milhões, para famílias com renda próxima de R$ 100 mil mensais.

O próximo da fila é um complexo com residenciais de luxo, hotel e prédio comercial em Salvador, com valor geral de vendas (VGV) na faixa de R$ 800 milhões. O projeto fica no local onde funcionava o Bahia Othon Palace, na orla de Ondina.

Para o ano que vem, está em preparação um residencial de alto padrão em Fortaleza, em um terreno recém-comprado na Avenida Beira-Mar, no bairro Meireles. Serão 47 andares, com dois apartamentos por andar, e VGV estimado também de R$ 800 milhões. Os apartamentos terão 300 metros quadrados.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 04/06/24, às 17h59

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“Não defendemos privatizar. A praia é um espaço público onde convivem pessoas de alta e baixa renda. De todos os investimentos públicos em lazer, os que mais dão resultado são aqueles na praia, porque vai todo mundo pra lá. Pra que mexer em um negócio que dá certo?”, questionou, em entrevista à Coluna.

Essa discussão veio à tona com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que, entre outros pontos, permitiria a transferência para o setor privado de áreas à beira-mar pertencentes à União. A PEC passou na Câmara e foi para o Senado.

Para Villar, uma eventual privatização de trechos das praias não seria interessante sequer para imóveis de luxo, que vendem a ideia de “exclusividade”. “O empreendimento por si só já faz alguma restrição do público. E o imóvel é erguido em um terreno privado, fora da faixa de areia e de mar. E todos os empreendimentos são obrigados a dar acesso à praia, não podem fechar a área”, emendou.

Empresa atua em todas as capitais da região

A Moura Dubeux está presente em todas as capitais do Nordeste, com foco em apartamentos de alto padrão e residenciais de férias no litoral. Sua linha de imóveis chamada internamente de “Beach Class” já movimentou R$ 8 bilhões, considerando unidades prontas, em obras e na planta.

Atualmente, a companhia prepara projetos que estão entre os mais caros da região Nordeste, com metro quadrado na média de R$ 21 mil a R$ 23 mil. Ou seja, apartamentos de 250 metros quadrados não saem por menos de R$ 5 milhões, para famílias com renda próxima de R$ 100 mil mensais.

O próximo da fila é um complexo com residenciais de luxo, hotel e prédio comercial em Salvador, com valor geral de vendas (VGV) na faixa de R$ 800 milhões. O projeto fica no local onde funcionava o Bahia Othon Palace, na orla de Ondina.

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“Não defendemos privatizar. A praia é um espaço público onde convivem pessoas de alta e baixa renda. De todos os investimentos públicos em lazer, os que mais dão resultado são aqueles na praia, porque vai todo mundo pra lá. Pra que mexer em um negócio que dá certo?”, questionou, em entrevista à Coluna.

Essa discussão veio à tona com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 3/2022 que, entre outros pontos, permitiria a transferência para o setor privado de áreas à beira-mar pertencentes à União. A PEC passou na Câmara e foi para o Senado.

Para Villar, uma eventual privatização de trechos das praias não seria interessante sequer para imóveis de luxo, que vendem a ideia de “exclusividade”. “O empreendimento por si só já faz alguma restrição do público. E o imóvel é erguido em um terreno privado, fora da faixa de areia e de mar. E todos os empreendimentos são obrigados a dar acesso à praia, não podem fechar a área”, emendou.

Empresa atua em todas as capitais da região

A Moura Dubeux está presente em todas as capitais do Nordeste, com foco em apartamentos de alto padrão e residenciais de férias no litoral. Sua linha de imóveis chamada internamente de “Beach Class” já movimentou R$ 8 bilhões, considerando unidades prontas, em obras e na planta.

Atualmente, a companhia prepara projetos que estão entre os mais caros da região Nordeste, com metro quadrado na média de R$ 21 mil a R$ 23 mil. Ou seja, apartamentos de 250 metros quadrados não saem por menos de R$ 5 milhões, para famílias com renda próxima de R$ 100 mil mensais.

O próximo da fila é um complexo com residenciais de luxo, hotel e prédio comercial em Salvador, com valor geral de vendas (VGV) na faixa de R$ 800 milhões. O projeto fica no local onde funcionava o Bahia Othon Palace, na orla de Ondina.

Para o ano que vem, está em preparação um residencial de alto padrão em Fortaleza, em um terreno recém-comprado na Avenida Beira-Mar, no bairro Meireles. Serão 47 andares, com dois apartamentos por andar, e VGV estimado também de R$ 800 milhões. Os apartamentos terão 300 metros quadrados.

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