Bastidores do mundo dos negócios

Mesmo com quebra do SVB, Bossanova quer fazer banco das startups no Brasil


Segundo fundador da empresa, plano está mantido porque juros vão cair, tecnologia é essencial e esse é o meio mais ágil para inovações

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Kepler: crise do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos em um banco apenas Foto: Bossa Nova

O investidor João Kepler, presidente e fundador da Bossanova Investimentos, começou a ouvir boatos sobre as dificuldades do Silicon Valley Bank (SVB) na quarta-feira da semana passada. Outros investidores, como o ex-sócio Pierre Schurmann, começaram a falar sobre os resgates em massa. Apesar de não ter mapeado quantas, das 1,6 mil startups em seu portfólio de investimentos, teriam dinheiro no banco, o aviso foi disparado a todas no dia seguinte: que sacassem os recursos o quanto antes. Na sexta-feira, US$ 1 milhão voltou às mãos da Bossanova e apenas uma das 1,6 mil investidas ficou com dinheiro preso no SVB.

“Não foi nada de perder o sono, mas a gente ficou tenso pelas consequências que poderiam atingir o mercado como um todo”, diz Kepler.

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Evento que reunirá startups e investidores está mantido

As previsões mais pessimistas por enquanto não se confirmaram, pelo menos para as chamadas startups early stages, aquelas que estão bem no comecinho da caminhada e que são a especialidade da Bossanova. Os negócios continuam andando, com o fundo fazendo cerca de 10 investimentos de aproximadamente R$ 500 mil por mês e o Bossa Summit, um encontro entre startups e investidores que acontece em março, mantido.

É exatamente por conta da pujança desse mercado que Kepler anunciou, no ano passado, o plano de abrir um banco inspirado no SVB - voltado apenas para startups. A meta, então, era movimentar R$ 1 bilhão e atingir uma clientela de 850 startups.

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“Desenvolvemos o projeto em parceria com o Modal e a ferramenta para pessoa jurídica não ficou pronta a tempo”, afirma. A ideia foi postergada para este ano e, mais uma vez, não se concretizou. “Tínhamos como objetivo lançar no Bossa Summit, mas felizmente desta vez o contratempo agiu a nosso favor”, diz ele.

Para investidor, crises trouxeram aprendizado às novatas

Mesmo com a quebra do SVB, ele afirma que a ideia de lançar a versão nacional do banco para startups se mantém de pé. Isso porque, para ele, os juros vão cair, a tecnologia continua sendo essencial e esse é o meio mais ágil para inovações.

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Segundo ele, cada crise traz um aprendizado. A do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos recebidos em um banco apenas. Já o enxugamento de liquidez, vivido desde o ano passado, fez com que as novatas aprendessem a ser mais cuidadosas com as contratações. A da pandemia, que é necessário ter pelo menos seis meses de caixa.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 15/03/2023, às 11h33

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Kepler: crise do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos em um banco apenas Foto: Bossa Nova

O investidor João Kepler, presidente e fundador da Bossanova Investimentos, começou a ouvir boatos sobre as dificuldades do Silicon Valley Bank (SVB) na quarta-feira da semana passada. Outros investidores, como o ex-sócio Pierre Schurmann, começaram a falar sobre os resgates em massa. Apesar de não ter mapeado quantas, das 1,6 mil startups em seu portfólio de investimentos, teriam dinheiro no banco, o aviso foi disparado a todas no dia seguinte: que sacassem os recursos o quanto antes. Na sexta-feira, US$ 1 milhão voltou às mãos da Bossanova e apenas uma das 1,6 mil investidas ficou com dinheiro preso no SVB.

“Não foi nada de perder o sono, mas a gente ficou tenso pelas consequências que poderiam atingir o mercado como um todo”, diz Kepler.

Evento que reunirá startups e investidores está mantido

As previsões mais pessimistas por enquanto não se confirmaram, pelo menos para as chamadas startups early stages, aquelas que estão bem no comecinho da caminhada e que são a especialidade da Bossanova. Os negócios continuam andando, com o fundo fazendo cerca de 10 investimentos de aproximadamente R$ 500 mil por mês e o Bossa Summit, um encontro entre startups e investidores que acontece em março, mantido.

É exatamente por conta da pujança desse mercado que Kepler anunciou, no ano passado, o plano de abrir um banco inspirado no SVB - voltado apenas para startups. A meta, então, era movimentar R$ 1 bilhão e atingir uma clientela de 850 startups.

“Desenvolvemos o projeto em parceria com o Modal e a ferramenta para pessoa jurídica não ficou pronta a tempo”, afirma. A ideia foi postergada para este ano e, mais uma vez, não se concretizou. “Tínhamos como objetivo lançar no Bossa Summit, mas felizmente desta vez o contratempo agiu a nosso favor”, diz ele.

Para investidor, crises trouxeram aprendizado às novatas

Mesmo com a quebra do SVB, ele afirma que a ideia de lançar a versão nacional do banco para startups se mantém de pé. Isso porque, para ele, os juros vão cair, a tecnologia continua sendo essencial e esse é o meio mais ágil para inovações.

Segundo ele, cada crise traz um aprendizado. A do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos recebidos em um banco apenas. Já o enxugamento de liquidez, vivido desde o ano passado, fez com que as novatas aprendessem a ser mais cuidadosas com as contratações. A da pandemia, que é necessário ter pelo menos seis meses de caixa.

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O investidor João Kepler, presidente e fundador da Bossanova Investimentos, começou a ouvir boatos sobre as dificuldades do Silicon Valley Bank (SVB) na quarta-feira da semana passada. Outros investidores, como o ex-sócio Pierre Schurmann, começaram a falar sobre os resgates em massa. Apesar de não ter mapeado quantas, das 1,6 mil startups em seu portfólio de investimentos, teriam dinheiro no banco, o aviso foi disparado a todas no dia seguinte: que sacassem os recursos o quanto antes. Na sexta-feira, US$ 1 milhão voltou às mãos da Bossanova e apenas uma das 1,6 mil investidas ficou com dinheiro preso no SVB.

“Não foi nada de perder o sono, mas a gente ficou tenso pelas consequências que poderiam atingir o mercado como um todo”, diz Kepler.

Evento que reunirá startups e investidores está mantido

As previsões mais pessimistas por enquanto não se confirmaram, pelo menos para as chamadas startups early stages, aquelas que estão bem no comecinho da caminhada e que são a especialidade da Bossanova. Os negócios continuam andando, com o fundo fazendo cerca de 10 investimentos de aproximadamente R$ 500 mil por mês e o Bossa Summit, um encontro entre startups e investidores que acontece em março, mantido.

É exatamente por conta da pujança desse mercado que Kepler anunciou, no ano passado, o plano de abrir um banco inspirado no SVB - voltado apenas para startups. A meta, então, era movimentar R$ 1 bilhão e atingir uma clientela de 850 startups.

“Desenvolvemos o projeto em parceria com o Modal e a ferramenta para pessoa jurídica não ficou pronta a tempo”, afirma. A ideia foi postergada para este ano e, mais uma vez, não se concretizou. “Tínhamos como objetivo lançar no Bossa Summit, mas felizmente desta vez o contratempo agiu a nosso favor”, diz ele.

Para investidor, crises trouxeram aprendizado às novatas

Mesmo com a quebra do SVB, ele afirma que a ideia de lançar a versão nacional do banco para startups se mantém de pé. Isso porque, para ele, os juros vão cair, a tecnologia continua sendo essencial e esse é o meio mais ágil para inovações.

Segundo ele, cada crise traz um aprendizado. A do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos recebidos em um banco apenas. Já o enxugamento de liquidez, vivido desde o ano passado, fez com que as novatas aprendessem a ser mais cuidadosas com as contratações. A da pandemia, que é necessário ter pelo menos seis meses de caixa.

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O investidor João Kepler, presidente e fundador da Bossanova Investimentos, começou a ouvir boatos sobre as dificuldades do Silicon Valley Bank (SVB) na quarta-feira da semana passada. Outros investidores, como o ex-sócio Pierre Schurmann, começaram a falar sobre os resgates em massa. Apesar de não ter mapeado quantas, das 1,6 mil startups em seu portfólio de investimentos, teriam dinheiro no banco, o aviso foi disparado a todas no dia seguinte: que sacassem os recursos o quanto antes. Na sexta-feira, US$ 1 milhão voltou às mãos da Bossanova e apenas uma das 1,6 mil investidas ficou com dinheiro preso no SVB.

“Não foi nada de perder o sono, mas a gente ficou tenso pelas consequências que poderiam atingir o mercado como um todo”, diz Kepler.

Evento que reunirá startups e investidores está mantido

As previsões mais pessimistas por enquanto não se confirmaram, pelo menos para as chamadas startups early stages, aquelas que estão bem no comecinho da caminhada e que são a especialidade da Bossanova. Os negócios continuam andando, com o fundo fazendo cerca de 10 investimentos de aproximadamente R$ 500 mil por mês e o Bossa Summit, um encontro entre startups e investidores que acontece em março, mantido.

É exatamente por conta da pujança desse mercado que Kepler anunciou, no ano passado, o plano de abrir um banco inspirado no SVB - voltado apenas para startups. A meta, então, era movimentar R$ 1 bilhão e atingir uma clientela de 850 startups.

“Desenvolvemos o projeto em parceria com o Modal e a ferramenta para pessoa jurídica não ficou pronta a tempo”, afirma. A ideia foi postergada para este ano e, mais uma vez, não se concretizou. “Tínhamos como objetivo lançar no Bossa Summit, mas felizmente desta vez o contratempo agiu a nosso favor”, diz ele.

Para investidor, crises trouxeram aprendizado às novatas

Mesmo com a quebra do SVB, ele afirma que a ideia de lançar a versão nacional do banco para startups se mantém de pé. Isso porque, para ele, os juros vão cair, a tecnologia continua sendo essencial e esse é o meio mais ágil para inovações.

Segundo ele, cada crise traz um aprendizado. A do SVB ensinou às startups não concentrarem os recursos recebidos em um banco apenas. Já o enxugamento de liquidez, vivido desde o ano passado, fez com que as novatas aprendessem a ser mais cuidadosas com as contratações. A da pandemia, que é necessário ter pelo menos seis meses de caixa.

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