Bastidores do mundo dos negócios

MRV espera acelerar projetos da Luggo após resolver gargalo de financiamento


Em novo modelo, empréstimo é assumido pela compradora Brookfield com o banco

Por Circe Bonatelli
Moradora de apartamento da Luggo, subsidiária da MRV que constrói imóveis para locação Foto: Washington Alves/Light Press/Estadão - 22/05/2022

O grupo MRV&Co espera acelerar os projetos da Luggo, subsidiária que faz apartamentos para locação. O negócio é intensivo em capital e vinha em um ritmo mais lento diante da necessidade do grupo preservar o caixa.

Nos últimos meses, a companhia colocou de pé um novo modelo de financiamento que contribuirá para eliminar este gargalo, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão. “Vamos poder soltar o freio de mão e construir mais, porque vamos eliminar o problema do funding”, disse, em entrevista ao Broadcast.

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O grupo lançou dois projetos piloto em que o contrato é estruturado por meio de uma triangulação entre as partes. Vale lembrar que os empreendimentos da Luggo têm a Brookfield como compradora. Assim, a Luggo permanece apenas como operadora das unidades.

Neste novo modelo, o empréstimo é assumido pela Brookfield com o banco, enquanto o grupo MRV&Co fica responsável apenas pelos encargos do contrato até o término da obra, incluindo os juros. Paixão diz que o modelo é semelhante à venda no sistema de crédito associativo, em que os apartamentos do Minha Casa Minha Vida são vendidos ainda na planta, e os compradores são repassados imediatamente para os bancos, antes mesmo da entrega das chaves.

“Assim, conseguimos receber ao longo da construção”, destacou. “Com isso, nós queremos fazer o máximo de unidades que for possível, sem aportar capital.”

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Acordo firmado em 2021

A Luggo e a Brookfield assinaram em 2021 um acordo pelo qual a Brookfield se comprometia a adquirir um total de 5,1 mil apartamentos pelo valor de R$ 1,26 bilhão. Cerca de metade já foi entregue, e a outra metade deve ser concluída nos próximos três anos, segundo o diretor financeiro. “Tem apetite entre as partes para aumentar parceria”, acrescentou Paixão.

Atualmente, a Luggo opera em sete cidades administrando 12 projetos em localizações estratégicas, próximas a universidades, hospitais, comércio e parques. A ocupação média desses imóveis era de 88% em junho, com aluguel na faixa de R$ 2,2 mil.

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Na visão da MRV&Co, o mercado de locação deverá crescer duas vezes mais rápido que o mercado de compra e venda de imóveis nos próximos anos, o que abre um “oceano azul” para investimentos na área. A compra da casa própria nos grandes centros tem se tornado menos acessível devido aos juros mais altos e à valorização imobiliária, o que torna a locação uma opção mais viável para boa parte da população.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/08/2024, às 20h46.

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Moradora de apartamento da Luggo, subsidiária da MRV que constrói imóveis para locação Foto: Washington Alves/Light Press/Estadão - 22/05/2022

O grupo MRV&Co espera acelerar os projetos da Luggo, subsidiária que faz apartamentos para locação. O negócio é intensivo em capital e vinha em um ritmo mais lento diante da necessidade do grupo preservar o caixa.

Nos últimos meses, a companhia colocou de pé um novo modelo de financiamento que contribuirá para eliminar este gargalo, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão. “Vamos poder soltar o freio de mão e construir mais, porque vamos eliminar o problema do funding”, disse, em entrevista ao Broadcast.

O grupo lançou dois projetos piloto em que o contrato é estruturado por meio de uma triangulação entre as partes. Vale lembrar que os empreendimentos da Luggo têm a Brookfield como compradora. Assim, a Luggo permanece apenas como operadora das unidades.

Neste novo modelo, o empréstimo é assumido pela Brookfield com o banco, enquanto o grupo MRV&Co fica responsável apenas pelos encargos do contrato até o término da obra, incluindo os juros. Paixão diz que o modelo é semelhante à venda no sistema de crédito associativo, em que os apartamentos do Minha Casa Minha Vida são vendidos ainda na planta, e os compradores são repassados imediatamente para os bancos, antes mesmo da entrega das chaves.

“Assim, conseguimos receber ao longo da construção”, destacou. “Com isso, nós queremos fazer o máximo de unidades que for possível, sem aportar capital.”

Acordo firmado em 2021

A Luggo e a Brookfield assinaram em 2021 um acordo pelo qual a Brookfield se comprometia a adquirir um total de 5,1 mil apartamentos pelo valor de R$ 1,26 bilhão. Cerca de metade já foi entregue, e a outra metade deve ser concluída nos próximos três anos, segundo o diretor financeiro. “Tem apetite entre as partes para aumentar parceria”, acrescentou Paixão.

Atualmente, a Luggo opera em sete cidades administrando 12 projetos em localizações estratégicas, próximas a universidades, hospitais, comércio e parques. A ocupação média desses imóveis era de 88% em junho, com aluguel na faixa de R$ 2,2 mil.

Na visão da MRV&Co, o mercado de locação deverá crescer duas vezes mais rápido que o mercado de compra e venda de imóveis nos próximos anos, o que abre um “oceano azul” para investimentos na área. A compra da casa própria nos grandes centros tem se tornado menos acessível devido aos juros mais altos e à valorização imobiliária, o que torna a locação uma opção mais viável para boa parte da população.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/08/2024, às 20h46.

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Moradora de apartamento da Luggo, subsidiária da MRV que constrói imóveis para locação Foto: Washington Alves/Light Press/Estadão - 22/05/2022

O grupo MRV&Co espera acelerar os projetos da Luggo, subsidiária que faz apartamentos para locação. O negócio é intensivo em capital e vinha em um ritmo mais lento diante da necessidade do grupo preservar o caixa.

Nos últimos meses, a companhia colocou de pé um novo modelo de financiamento que contribuirá para eliminar este gargalo, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão. “Vamos poder soltar o freio de mão e construir mais, porque vamos eliminar o problema do funding”, disse, em entrevista ao Broadcast.

O grupo lançou dois projetos piloto em que o contrato é estruturado por meio de uma triangulação entre as partes. Vale lembrar que os empreendimentos da Luggo têm a Brookfield como compradora. Assim, a Luggo permanece apenas como operadora das unidades.

Neste novo modelo, o empréstimo é assumido pela Brookfield com o banco, enquanto o grupo MRV&Co fica responsável apenas pelos encargos do contrato até o término da obra, incluindo os juros. Paixão diz que o modelo é semelhante à venda no sistema de crédito associativo, em que os apartamentos do Minha Casa Minha Vida são vendidos ainda na planta, e os compradores são repassados imediatamente para os bancos, antes mesmo da entrega das chaves.

“Assim, conseguimos receber ao longo da construção”, destacou. “Com isso, nós queremos fazer o máximo de unidades que for possível, sem aportar capital.”

Acordo firmado em 2021

A Luggo e a Brookfield assinaram em 2021 um acordo pelo qual a Brookfield se comprometia a adquirir um total de 5,1 mil apartamentos pelo valor de R$ 1,26 bilhão. Cerca de metade já foi entregue, e a outra metade deve ser concluída nos próximos três anos, segundo o diretor financeiro. “Tem apetite entre as partes para aumentar parceria”, acrescentou Paixão.

Atualmente, a Luggo opera em sete cidades administrando 12 projetos em localizações estratégicas, próximas a universidades, hospitais, comércio e parques. A ocupação média desses imóveis era de 88% em junho, com aluguel na faixa de R$ 2,2 mil.

Na visão da MRV&Co, o mercado de locação deverá crescer duas vezes mais rápido que o mercado de compra e venda de imóveis nos próximos anos, o que abre um “oceano azul” para investimentos na área. A compra da casa própria nos grandes centros tem se tornado menos acessível devido aos juros mais altos e à valorização imobiliária, o que torna a locação uma opção mais viável para boa parte da população.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/08/2024, às 20h46.

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Moradora de apartamento da Luggo, subsidiária da MRV que constrói imóveis para locação Foto: Washington Alves/Light Press/Estadão - 22/05/2022

O grupo MRV&Co espera acelerar os projetos da Luggo, subsidiária que faz apartamentos para locação. O negócio é intensivo em capital e vinha em um ritmo mais lento diante da necessidade do grupo preservar o caixa.

Nos últimos meses, a companhia colocou de pé um novo modelo de financiamento que contribuirá para eliminar este gargalo, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão. “Vamos poder soltar o freio de mão e construir mais, porque vamos eliminar o problema do funding”, disse, em entrevista ao Broadcast.

O grupo lançou dois projetos piloto em que o contrato é estruturado por meio de uma triangulação entre as partes. Vale lembrar que os empreendimentos da Luggo têm a Brookfield como compradora. Assim, a Luggo permanece apenas como operadora das unidades.

Neste novo modelo, o empréstimo é assumido pela Brookfield com o banco, enquanto o grupo MRV&Co fica responsável apenas pelos encargos do contrato até o término da obra, incluindo os juros. Paixão diz que o modelo é semelhante à venda no sistema de crédito associativo, em que os apartamentos do Minha Casa Minha Vida são vendidos ainda na planta, e os compradores são repassados imediatamente para os bancos, antes mesmo da entrega das chaves.

“Assim, conseguimos receber ao longo da construção”, destacou. “Com isso, nós queremos fazer o máximo de unidades que for possível, sem aportar capital.”

Acordo firmado em 2021

A Luggo e a Brookfield assinaram em 2021 um acordo pelo qual a Brookfield se comprometia a adquirir um total de 5,1 mil apartamentos pelo valor de R$ 1,26 bilhão. Cerca de metade já foi entregue, e a outra metade deve ser concluída nos próximos três anos, segundo o diretor financeiro. “Tem apetite entre as partes para aumentar parceria”, acrescentou Paixão.

Atualmente, a Luggo opera em sete cidades administrando 12 projetos em localizações estratégicas, próximas a universidades, hospitais, comércio e parques. A ocupação média desses imóveis era de 88% em junho, com aluguel na faixa de R$ 2,2 mil.

Na visão da MRV&Co, o mercado de locação deverá crescer duas vezes mais rápido que o mercado de compra e venda de imóveis nos próximos anos, o que abre um “oceano azul” para investimentos na área. A compra da casa própria nos grandes centros tem se tornado menos acessível devido aos juros mais altos e à valorização imobiliária, o que torna a locação uma opção mais viável para boa parte da população.

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Nos últimos meses, a companhia colocou de pé um novo modelo de financiamento que contribuirá para eliminar este gargalo, afirmou o diretor financeiro e de relações com investidores da MRV&Co, Ricardo Paixão. “Vamos poder soltar o freio de mão e construir mais, porque vamos eliminar o problema do funding”, disse, em entrevista ao Broadcast.

O grupo lançou dois projetos piloto em que o contrato é estruturado por meio de uma triangulação entre as partes. Vale lembrar que os empreendimentos da Luggo têm a Brookfield como compradora. Assim, a Luggo permanece apenas como operadora das unidades.

Neste novo modelo, o empréstimo é assumido pela Brookfield com o banco, enquanto o grupo MRV&Co fica responsável apenas pelos encargos do contrato até o término da obra, incluindo os juros. Paixão diz que o modelo é semelhante à venda no sistema de crédito associativo, em que os apartamentos do Minha Casa Minha Vida são vendidos ainda na planta, e os compradores são repassados imediatamente para os bancos, antes mesmo da entrega das chaves.

“Assim, conseguimos receber ao longo da construção”, destacou. “Com isso, nós queremos fazer o máximo de unidades que for possível, sem aportar capital.”

Acordo firmado em 2021

A Luggo e a Brookfield assinaram em 2021 um acordo pelo qual a Brookfield se comprometia a adquirir um total de 5,1 mil apartamentos pelo valor de R$ 1,26 bilhão. Cerca de metade já foi entregue, e a outra metade deve ser concluída nos próximos três anos, segundo o diretor financeiro. “Tem apetite entre as partes para aumentar parceria”, acrescentou Paixão.

Atualmente, a Luggo opera em sete cidades administrando 12 projetos em localizações estratégicas, próximas a universidades, hospitais, comércio e parques. A ocupação média desses imóveis era de 88% em junho, com aluguel na faixa de R$ 2,2 mil.

Na visão da MRV&Co, o mercado de locação deverá crescer duas vezes mais rápido que o mercado de compra e venda de imóveis nos próximos anos, o que abre um “oceano azul” para investimentos na área. A compra da casa própria nos grandes centros tem se tornado menos acessível devido aos juros mais altos e à valorização imobiliária, o que torna a locação uma opção mais viável para boa parte da população.

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