Bastidores do mundo dos negócios

Nova gestão da Via foca em reestruturação e coloca oferta de ações no radar


Com mudança de comando e a saída de executivos no alto escalão, nova gestão dá prioridade ao corte de despesas

Por Talita Nascimento, Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Ir ao mercado com uma oferta de ações é uma forma de reequilibrar as contas da empresa, que tem como principal problema o endividamento  Foto: ALEX SILVA / ESTADAO CONTEUDO

A Via (dona da Casas Bahia e do Ponto) avalia recorrer a uma oferta subsequente de ações (follow-on), ainda este ano, dando sequência aos ajustes financeiros que vem fazendo desde o final do ano passado para alongar suas dívidas. Com a mudança de comando na companhia e a saída de executivos no alto escalão, a nova gestão agora volta o foco para o corte de despesas, o esforço para gerar caixa e resultados. É dentro dessa equação que entrou no radar da companhia a possibilidade de ir ao mercado com uma oferta subsequente, como uma forma de ajudar a reequilibrar as contas do negócio até o fim do ano.

Em maio, a Via concluiu a rolagem de R$ 1,1 bilhão em debêntures por dois anos, ou seja, junho de 2025. “Tirou a pressão de curto prazo”, disse uma fonte próxima às negociações. As novas debêntures pagam juro de 4,1% somado à remuneração do CDI. No fim do ano passado, a companhia já recebeu uma “ajuda” (termo usado por partes envolvidas na negociação) do Bradesco para equilibrar o orçamento.

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Com uma renovação de parceria com o banco por mais 15 anos para os cartões co-branded na Casas Bahia, a companhia recebeu, em novembro de 2022, R$ 1,75 bilhão de “signing bônus” e antecipação de parte das comissões. Todos os movimentos acontecem em meio à revelação de uma fraude contábil na Americanas, que deixou um buraco de cerca de R$ 15 bilhões nos cinco maiores bancos do País e todas as varejistas fragilizadas.

A Via, como um dos maiores nomes do setor de bens duráveis brasileiras, seria, portanto, grande demais para entrar em uma lista de problemas para essas instituições. Ao contrário de alguns dos concorrentes, a Via não tem problema de imagem ou operacional, mas sim de endividamento, por isso a necessidade de reequilibrar as contas, argumenta uma fonte.

Corte de gastos inclui investimentos e será acompanhado de esforço para melhorar eficiência

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Nessa estratégia, a prioridade é reduzir gastos, incluindo investimentos, e focar na melhorar a eficiência e em negócios que dão dinheiro. Desde fevereiro, a empresa passa por uma reformulação completa de sua diretoria, substituindo executivos com foco em crescimento por nomes que o novo chefe do Conselho de Administração, Renato Carvalho, vê como profissionais com foco em contenção de despesas.

Ao todo, seis altos executivos deixaram seus cargos: o CEO, Roberto Fulcherberguer; o CFO, Orivaldo Padilha; Helisson Lemos, responsável pela área de marketplace; Andre Calabro, chefe do banQi; Helio Muniz, chefe de comunicação e ESG; e Ilca Sierra, chefe de marketing.Ainda dentro da perspectiva de cortes, a companhia tem feito outras demissões, as mais recentes, envolveram diretores do banQi, que nessa reformulação deve perder relevância na estratégia da varejista. A área, que já havia perdido seu CEO, Calabro, agora deve deixar de fornecer empréstimo pessoal. Procurada, a Via não comentou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 22/06/23, às 17h09.

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A Via (dona da Casas Bahia e do Ponto) avalia recorrer a uma oferta subsequente de ações (follow-on), ainda este ano, dando sequência aos ajustes financeiros que vem fazendo desde o final do ano passado para alongar suas dívidas. Com a mudança de comando na companhia e a saída de executivos no alto escalão, a nova gestão agora volta o foco para o corte de despesas, o esforço para gerar caixa e resultados. É dentro dessa equação que entrou no radar da companhia a possibilidade de ir ao mercado com uma oferta subsequente, como uma forma de ajudar a reequilibrar as contas do negócio até o fim do ano.

Em maio, a Via concluiu a rolagem de R$ 1,1 bilhão em debêntures por dois anos, ou seja, junho de 2025. “Tirou a pressão de curto prazo”, disse uma fonte próxima às negociações. As novas debêntures pagam juro de 4,1% somado à remuneração do CDI. No fim do ano passado, a companhia já recebeu uma “ajuda” (termo usado por partes envolvidas na negociação) do Bradesco para equilibrar o orçamento.

Com uma renovação de parceria com o banco por mais 15 anos para os cartões co-branded na Casas Bahia, a companhia recebeu, em novembro de 2022, R$ 1,75 bilhão de “signing bônus” e antecipação de parte das comissões. Todos os movimentos acontecem em meio à revelação de uma fraude contábil na Americanas, que deixou um buraco de cerca de R$ 15 bilhões nos cinco maiores bancos do País e todas as varejistas fragilizadas.

A Via, como um dos maiores nomes do setor de bens duráveis brasileiras, seria, portanto, grande demais para entrar em uma lista de problemas para essas instituições. Ao contrário de alguns dos concorrentes, a Via não tem problema de imagem ou operacional, mas sim de endividamento, por isso a necessidade de reequilibrar as contas, argumenta uma fonte.

Corte de gastos inclui investimentos e será acompanhado de esforço para melhorar eficiência

Nessa estratégia, a prioridade é reduzir gastos, incluindo investimentos, e focar na melhorar a eficiência e em negócios que dão dinheiro. Desde fevereiro, a empresa passa por uma reformulação completa de sua diretoria, substituindo executivos com foco em crescimento por nomes que o novo chefe do Conselho de Administração, Renato Carvalho, vê como profissionais com foco em contenção de despesas.

Ao todo, seis altos executivos deixaram seus cargos: o CEO, Roberto Fulcherberguer; o CFO, Orivaldo Padilha; Helisson Lemos, responsável pela área de marketplace; Andre Calabro, chefe do banQi; Helio Muniz, chefe de comunicação e ESG; e Ilca Sierra, chefe de marketing.Ainda dentro da perspectiva de cortes, a companhia tem feito outras demissões, as mais recentes, envolveram diretores do banQi, que nessa reformulação deve perder relevância na estratégia da varejista. A área, que já havia perdido seu CEO, Calabro, agora deve deixar de fornecer empréstimo pessoal. Procurada, a Via não comentou.

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Em maio, a Via concluiu a rolagem de R$ 1,1 bilhão em debêntures por dois anos, ou seja, junho de 2025. “Tirou a pressão de curto prazo”, disse uma fonte próxima às negociações. As novas debêntures pagam juro de 4,1% somado à remuneração do CDI. No fim do ano passado, a companhia já recebeu uma “ajuda” (termo usado por partes envolvidas na negociação) do Bradesco para equilibrar o orçamento.

Com uma renovação de parceria com o banco por mais 15 anos para os cartões co-branded na Casas Bahia, a companhia recebeu, em novembro de 2022, R$ 1,75 bilhão de “signing bônus” e antecipação de parte das comissões. Todos os movimentos acontecem em meio à revelação de uma fraude contábil na Americanas, que deixou um buraco de cerca de R$ 15 bilhões nos cinco maiores bancos do País e todas as varejistas fragilizadas.

A Via, como um dos maiores nomes do setor de bens duráveis brasileiras, seria, portanto, grande demais para entrar em uma lista de problemas para essas instituições. Ao contrário de alguns dos concorrentes, a Via não tem problema de imagem ou operacional, mas sim de endividamento, por isso a necessidade de reequilibrar as contas, argumenta uma fonte.

Corte de gastos inclui investimentos e será acompanhado de esforço para melhorar eficiência

Nessa estratégia, a prioridade é reduzir gastos, incluindo investimentos, e focar na melhorar a eficiência e em negócios que dão dinheiro. Desde fevereiro, a empresa passa por uma reformulação completa de sua diretoria, substituindo executivos com foco em crescimento por nomes que o novo chefe do Conselho de Administração, Renato Carvalho, vê como profissionais com foco em contenção de despesas.

Ao todo, seis altos executivos deixaram seus cargos: o CEO, Roberto Fulcherberguer; o CFO, Orivaldo Padilha; Helisson Lemos, responsável pela área de marketplace; Andre Calabro, chefe do banQi; Helio Muniz, chefe de comunicação e ESG; e Ilca Sierra, chefe de marketing.Ainda dentro da perspectiva de cortes, a companhia tem feito outras demissões, as mais recentes, envolveram diretores do banQi, que nessa reformulação deve perder relevância na estratégia da varejista. A área, que já havia perdido seu CEO, Calabro, agora deve deixar de fornecer empréstimo pessoal. Procurada, a Via não comentou.

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Em maio, a Via concluiu a rolagem de R$ 1,1 bilhão em debêntures por dois anos, ou seja, junho de 2025. “Tirou a pressão de curto prazo”, disse uma fonte próxima às negociações. As novas debêntures pagam juro de 4,1% somado à remuneração do CDI. No fim do ano passado, a companhia já recebeu uma “ajuda” (termo usado por partes envolvidas na negociação) do Bradesco para equilibrar o orçamento.

Com uma renovação de parceria com o banco por mais 15 anos para os cartões co-branded na Casas Bahia, a companhia recebeu, em novembro de 2022, R$ 1,75 bilhão de “signing bônus” e antecipação de parte das comissões. Todos os movimentos acontecem em meio à revelação de uma fraude contábil na Americanas, que deixou um buraco de cerca de R$ 15 bilhões nos cinco maiores bancos do País e todas as varejistas fragilizadas.

A Via, como um dos maiores nomes do setor de bens duráveis brasileiras, seria, portanto, grande demais para entrar em uma lista de problemas para essas instituições. Ao contrário de alguns dos concorrentes, a Via não tem problema de imagem ou operacional, mas sim de endividamento, por isso a necessidade de reequilibrar as contas, argumenta uma fonte.

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Ao todo, seis altos executivos deixaram seus cargos: o CEO, Roberto Fulcherberguer; o CFO, Orivaldo Padilha; Helisson Lemos, responsável pela área de marketplace; Andre Calabro, chefe do banQi; Helio Muniz, chefe de comunicação e ESG; e Ilca Sierra, chefe de marketing.Ainda dentro da perspectiva de cortes, a companhia tem feito outras demissões, as mais recentes, envolveram diretores do banQi, que nessa reformulação deve perder relevância na estratégia da varejista. A área, que já havia perdido seu CEO, Calabro, agora deve deixar de fornecer empréstimo pessoal. Procurada, a Via não comentou.

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A Via, como um dos maiores nomes do setor de bens duráveis brasileiras, seria, portanto, grande demais para entrar em uma lista de problemas para essas instituições. Ao contrário de alguns dos concorrentes, a Via não tem problema de imagem ou operacional, mas sim de endividamento, por isso a necessidade de reequilibrar as contas, argumenta uma fonte.

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