Bastidores do mundo dos negócios

Número de planejadores financeiros no Brasil ultrapassa os 9,3 mil


Maior parte de profissionais com certificação CFP tem entre 30 e 39 anos

Por Bruna Camargo
Planejar espera que quantidade de profissionais em faixas etárias mais jovens continue crescendo. Foto: Werther Santana/Estadão

O número de profissionais com a certificação CFP (Certified Financial Planner) no Brasil chegou a 9.379 em 2023, uma alta de 8,68% em relação ao fechamento de 2022 (8.630), segundo levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) a pedido do Broadcast Investimentos.

A certificação internacional é obtida por meio de um exame que exige conhecimentos sobre temas como planejamento financeiro, sucessório, previdenciário e fiscal, além de gestão de risco e seguros. O certificado permite aos profissionais atuar oficialmente como planejador financeiro pessoal.

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A maioria (48%) dos profissionais CFP tem entre 30 e 39 anos, seguidos pela faixa etária entre 40 e 49 anos (32%) A diferença diminuiu na comparação com os dados de 2022, quando as fatias eram de 50% e 29%, respectivamente.

Segundo Osvaldo Cervi, vice-presidente do Conselho de Administração da Planejar, a tendência é que o número de profissionais mais jovens com certificação continue crescendo, em linha com o aumento da base de CFPs. Ele observa ainda que os profissionais mais antigos podem estar fazendo mudanças de carreira ou se aposentando, o que também deixa a base da pirâmide mais larga.

Maior parte dos profissionais certificados são homens

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Outro recorte do levantamento mostra que a maioria dos CFPs ainda é composta por homens (65%) e de São Paulo (56%), uma estabilidade ante o ano anterior. Cervi destaca que embora as mulheres ainda sejam minoria entre os certificados, elas são 40% dos inscritos para o exame, o que mostra “esforço e crescimento de interesse”. “No mundo, 23% dos CFPs são mulheres, então o Brasil, com 35%, ainda tem um diferencial”, diz o executivo.

Em relação à maioria dos profissionais estar em São Paulo, Cervi afirma ser natural, uma vez que a praça “continua sendo, indiscutivelmente, do ponto de vista de serviços, o mercado mais importante do País”. Mas ele pontua que a região teve uma redução importante: no passado São Paulo e Rio de Janeiro representavam 95% dos profissionais, mas hoje são menos de 70%. “Deve continuar tendo uma mudança, mas muito mais leve”, afirma.

Segundo o levantamento, as principais áreas de atuação dos CFPs são em alta renda (25%), private banking (19%), varejo (16%) e assessoria de investimentos (12%). Segundo Cervi, o número de profissionais continua crescendo na alta renda por conta do segmento premium dos bancos e da valorização observada pelo mercado, com jovens buscando se diferenciar. “O segmento de assessoria de investimentos ainda tem grande potencial”, acrescenta.

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Mudanças no exame podem ter levado a queda no número de inscritos

O número de inscrições para o exame CFP teve um pico em dezembro de 2021 (3.915, com 15% de aprovação), mas apresentou desaceleração no decorrer de 2022, com 8.646 inscritos no total. No ano passado, os números ficaram em 7.595 no total: foram 2.448 inscritos no exame de abril (13% de aprovação), 2.411 no de julho (28% de aprovação) e 2.736 no de outubro (14% de aprovação).

Em entrevista ao Broadcast Investimentos em 2023, Cervi já havia indicado que a remodelação do exame aplicado pela Planejar visava aumentar a qualidade da prova e poderia se refletir no número de inscrições e aprovações. As provas de 2022 tiveram questões 100% inéditas e, no ano passado, as novas questões foram 40% do total. Houve ainda a exigência de elaboração de um plano financeiro, o aumento no tempo mínimo de experiência profissional, de três para cinco anos, e a suspensão provisória da experiência supervisionada - que exigia apenas um ano para se certificar, mas agora volta com o mínimo de três anos e meio.

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“A gente elevou a régua, o que ‘tirou o apetite’ de alguns profissionais”, afirma Cervi. “Historicamente, a gente vinha de aprovações na faixa de 25%. Mas foram em média 15% nos últimos dois anos, e com certeza colocar 100% de questões novas foi um motivo. É natural. Vínhamos de uma dinâmica de cursinho, com escolas se especializando [no exame], e nosso objetivo não é esse. Queremos que o profissional estude, não só desenvolva a capacidade de entender as questões e respostas corretas”, diz o executivo.

Por outro lado, Cervi observa que houve uma “postergação” no tempo para certificação devido à nova exigência de elaboração de um plano financeiro, com prazo de 180 dias entre a execução e a validação da atividade. A Planejar estima haver cerca de 400 a 500 profissionais em processo de finalização do plano financeiro, grupo que, se aprovado, deve ser certificado neste ano.

A Planejar ainda trabalha com o objetivo de oferecer o exame no formato digital até 2026, o que deve impulsionar as inscrições num futuro próximo.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/01/24, às 18h19

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Planejar espera que quantidade de profissionais em faixas etárias mais jovens continue crescendo. Foto: Werther Santana/Estadão

O número de profissionais com a certificação CFP (Certified Financial Planner) no Brasil chegou a 9.379 em 2023, uma alta de 8,68% em relação ao fechamento de 2022 (8.630), segundo levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) a pedido do Broadcast Investimentos.

A certificação internacional é obtida por meio de um exame que exige conhecimentos sobre temas como planejamento financeiro, sucessório, previdenciário e fiscal, além de gestão de risco e seguros. O certificado permite aos profissionais atuar oficialmente como planejador financeiro pessoal.

A maioria (48%) dos profissionais CFP tem entre 30 e 39 anos, seguidos pela faixa etária entre 40 e 49 anos (32%) A diferença diminuiu na comparação com os dados de 2022, quando as fatias eram de 50% e 29%, respectivamente.

Segundo Osvaldo Cervi, vice-presidente do Conselho de Administração da Planejar, a tendência é que o número de profissionais mais jovens com certificação continue crescendo, em linha com o aumento da base de CFPs. Ele observa ainda que os profissionais mais antigos podem estar fazendo mudanças de carreira ou se aposentando, o que também deixa a base da pirâmide mais larga.

Maior parte dos profissionais certificados são homens

Outro recorte do levantamento mostra que a maioria dos CFPs ainda é composta por homens (65%) e de São Paulo (56%), uma estabilidade ante o ano anterior. Cervi destaca que embora as mulheres ainda sejam minoria entre os certificados, elas são 40% dos inscritos para o exame, o que mostra “esforço e crescimento de interesse”. “No mundo, 23% dos CFPs são mulheres, então o Brasil, com 35%, ainda tem um diferencial”, diz o executivo.

Em relação à maioria dos profissionais estar em São Paulo, Cervi afirma ser natural, uma vez que a praça “continua sendo, indiscutivelmente, do ponto de vista de serviços, o mercado mais importante do País”. Mas ele pontua que a região teve uma redução importante: no passado São Paulo e Rio de Janeiro representavam 95% dos profissionais, mas hoje são menos de 70%. “Deve continuar tendo uma mudança, mas muito mais leve”, afirma.

Segundo o levantamento, as principais áreas de atuação dos CFPs são em alta renda (25%), private banking (19%), varejo (16%) e assessoria de investimentos (12%). Segundo Cervi, o número de profissionais continua crescendo na alta renda por conta do segmento premium dos bancos e da valorização observada pelo mercado, com jovens buscando se diferenciar. “O segmento de assessoria de investimentos ainda tem grande potencial”, acrescenta.

Mudanças no exame podem ter levado a queda no número de inscritos

O número de inscrições para o exame CFP teve um pico em dezembro de 2021 (3.915, com 15% de aprovação), mas apresentou desaceleração no decorrer de 2022, com 8.646 inscritos no total. No ano passado, os números ficaram em 7.595 no total: foram 2.448 inscritos no exame de abril (13% de aprovação), 2.411 no de julho (28% de aprovação) e 2.736 no de outubro (14% de aprovação).

Em entrevista ao Broadcast Investimentos em 2023, Cervi já havia indicado que a remodelação do exame aplicado pela Planejar visava aumentar a qualidade da prova e poderia se refletir no número de inscrições e aprovações. As provas de 2022 tiveram questões 100% inéditas e, no ano passado, as novas questões foram 40% do total. Houve ainda a exigência de elaboração de um plano financeiro, o aumento no tempo mínimo de experiência profissional, de três para cinco anos, e a suspensão provisória da experiência supervisionada - que exigia apenas um ano para se certificar, mas agora volta com o mínimo de três anos e meio.

“A gente elevou a régua, o que ‘tirou o apetite’ de alguns profissionais”, afirma Cervi. “Historicamente, a gente vinha de aprovações na faixa de 25%. Mas foram em média 15% nos últimos dois anos, e com certeza colocar 100% de questões novas foi um motivo. É natural. Vínhamos de uma dinâmica de cursinho, com escolas se especializando [no exame], e nosso objetivo não é esse. Queremos que o profissional estude, não só desenvolva a capacidade de entender as questões e respostas corretas”, diz o executivo.

Por outro lado, Cervi observa que houve uma “postergação” no tempo para certificação devido à nova exigência de elaboração de um plano financeiro, com prazo de 180 dias entre a execução e a validação da atividade. A Planejar estima haver cerca de 400 a 500 profissionais em processo de finalização do plano financeiro, grupo que, se aprovado, deve ser certificado neste ano.

A Planejar ainda trabalha com o objetivo de oferecer o exame no formato digital até 2026, o que deve impulsionar as inscrições num futuro próximo.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/01/24, às 18h19

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Planejar espera que quantidade de profissionais em faixas etárias mais jovens continue crescendo. Foto: Werther Santana/Estadão

O número de profissionais com a certificação CFP (Certified Financial Planner) no Brasil chegou a 9.379 em 2023, uma alta de 8,68% em relação ao fechamento de 2022 (8.630), segundo levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) a pedido do Broadcast Investimentos.

A certificação internacional é obtida por meio de um exame que exige conhecimentos sobre temas como planejamento financeiro, sucessório, previdenciário e fiscal, além de gestão de risco e seguros. O certificado permite aos profissionais atuar oficialmente como planejador financeiro pessoal.

A maioria (48%) dos profissionais CFP tem entre 30 e 39 anos, seguidos pela faixa etária entre 40 e 49 anos (32%) A diferença diminuiu na comparação com os dados de 2022, quando as fatias eram de 50% e 29%, respectivamente.

Segundo Osvaldo Cervi, vice-presidente do Conselho de Administração da Planejar, a tendência é que o número de profissionais mais jovens com certificação continue crescendo, em linha com o aumento da base de CFPs. Ele observa ainda que os profissionais mais antigos podem estar fazendo mudanças de carreira ou se aposentando, o que também deixa a base da pirâmide mais larga.

Maior parte dos profissionais certificados são homens

Outro recorte do levantamento mostra que a maioria dos CFPs ainda é composta por homens (65%) e de São Paulo (56%), uma estabilidade ante o ano anterior. Cervi destaca que embora as mulheres ainda sejam minoria entre os certificados, elas são 40% dos inscritos para o exame, o que mostra “esforço e crescimento de interesse”. “No mundo, 23% dos CFPs são mulheres, então o Brasil, com 35%, ainda tem um diferencial”, diz o executivo.

Em relação à maioria dos profissionais estar em São Paulo, Cervi afirma ser natural, uma vez que a praça “continua sendo, indiscutivelmente, do ponto de vista de serviços, o mercado mais importante do País”. Mas ele pontua que a região teve uma redução importante: no passado São Paulo e Rio de Janeiro representavam 95% dos profissionais, mas hoje são menos de 70%. “Deve continuar tendo uma mudança, mas muito mais leve”, afirma.

Segundo o levantamento, as principais áreas de atuação dos CFPs são em alta renda (25%), private banking (19%), varejo (16%) e assessoria de investimentos (12%). Segundo Cervi, o número de profissionais continua crescendo na alta renda por conta do segmento premium dos bancos e da valorização observada pelo mercado, com jovens buscando se diferenciar. “O segmento de assessoria de investimentos ainda tem grande potencial”, acrescenta.

Mudanças no exame podem ter levado a queda no número de inscritos

O número de inscrições para o exame CFP teve um pico em dezembro de 2021 (3.915, com 15% de aprovação), mas apresentou desaceleração no decorrer de 2022, com 8.646 inscritos no total. No ano passado, os números ficaram em 7.595 no total: foram 2.448 inscritos no exame de abril (13% de aprovação), 2.411 no de julho (28% de aprovação) e 2.736 no de outubro (14% de aprovação).

Em entrevista ao Broadcast Investimentos em 2023, Cervi já havia indicado que a remodelação do exame aplicado pela Planejar visava aumentar a qualidade da prova e poderia se refletir no número de inscrições e aprovações. As provas de 2022 tiveram questões 100% inéditas e, no ano passado, as novas questões foram 40% do total. Houve ainda a exigência de elaboração de um plano financeiro, o aumento no tempo mínimo de experiência profissional, de três para cinco anos, e a suspensão provisória da experiência supervisionada - que exigia apenas um ano para se certificar, mas agora volta com o mínimo de três anos e meio.

“A gente elevou a régua, o que ‘tirou o apetite’ de alguns profissionais”, afirma Cervi. “Historicamente, a gente vinha de aprovações na faixa de 25%. Mas foram em média 15% nos últimos dois anos, e com certeza colocar 100% de questões novas foi um motivo. É natural. Vínhamos de uma dinâmica de cursinho, com escolas se especializando [no exame], e nosso objetivo não é esse. Queremos que o profissional estude, não só desenvolva a capacidade de entender as questões e respostas corretas”, diz o executivo.

Por outro lado, Cervi observa que houve uma “postergação” no tempo para certificação devido à nova exigência de elaboração de um plano financeiro, com prazo de 180 dias entre a execução e a validação da atividade. A Planejar estima haver cerca de 400 a 500 profissionais em processo de finalização do plano financeiro, grupo que, se aprovado, deve ser certificado neste ano.

A Planejar ainda trabalha com o objetivo de oferecer o exame no formato digital até 2026, o que deve impulsionar as inscrições num futuro próximo.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/01/24, às 18h19

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Planejar espera que quantidade de profissionais em faixas etárias mais jovens continue crescendo. Foto: Werther Santana/Estadão

O número de profissionais com a certificação CFP (Certified Financial Planner) no Brasil chegou a 9.379 em 2023, uma alta de 8,68% em relação ao fechamento de 2022 (8.630), segundo levantamento elaborado pela Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar) a pedido do Broadcast Investimentos.

A certificação internacional é obtida por meio de um exame que exige conhecimentos sobre temas como planejamento financeiro, sucessório, previdenciário e fiscal, além de gestão de risco e seguros. O certificado permite aos profissionais atuar oficialmente como planejador financeiro pessoal.

A maioria (48%) dos profissionais CFP tem entre 30 e 39 anos, seguidos pela faixa etária entre 40 e 49 anos (32%) A diferença diminuiu na comparação com os dados de 2022, quando as fatias eram de 50% e 29%, respectivamente.

Segundo Osvaldo Cervi, vice-presidente do Conselho de Administração da Planejar, a tendência é que o número de profissionais mais jovens com certificação continue crescendo, em linha com o aumento da base de CFPs. Ele observa ainda que os profissionais mais antigos podem estar fazendo mudanças de carreira ou se aposentando, o que também deixa a base da pirâmide mais larga.

Maior parte dos profissionais certificados são homens

Outro recorte do levantamento mostra que a maioria dos CFPs ainda é composta por homens (65%) e de São Paulo (56%), uma estabilidade ante o ano anterior. Cervi destaca que embora as mulheres ainda sejam minoria entre os certificados, elas são 40% dos inscritos para o exame, o que mostra “esforço e crescimento de interesse”. “No mundo, 23% dos CFPs são mulheres, então o Brasil, com 35%, ainda tem um diferencial”, diz o executivo.

Em relação à maioria dos profissionais estar em São Paulo, Cervi afirma ser natural, uma vez que a praça “continua sendo, indiscutivelmente, do ponto de vista de serviços, o mercado mais importante do País”. Mas ele pontua que a região teve uma redução importante: no passado São Paulo e Rio de Janeiro representavam 95% dos profissionais, mas hoje são menos de 70%. “Deve continuar tendo uma mudança, mas muito mais leve”, afirma.

Segundo o levantamento, as principais áreas de atuação dos CFPs são em alta renda (25%), private banking (19%), varejo (16%) e assessoria de investimentos (12%). Segundo Cervi, o número de profissionais continua crescendo na alta renda por conta do segmento premium dos bancos e da valorização observada pelo mercado, com jovens buscando se diferenciar. “O segmento de assessoria de investimentos ainda tem grande potencial”, acrescenta.

Mudanças no exame podem ter levado a queda no número de inscritos

O número de inscrições para o exame CFP teve um pico em dezembro de 2021 (3.915, com 15% de aprovação), mas apresentou desaceleração no decorrer de 2022, com 8.646 inscritos no total. No ano passado, os números ficaram em 7.595 no total: foram 2.448 inscritos no exame de abril (13% de aprovação), 2.411 no de julho (28% de aprovação) e 2.736 no de outubro (14% de aprovação).

Em entrevista ao Broadcast Investimentos em 2023, Cervi já havia indicado que a remodelação do exame aplicado pela Planejar visava aumentar a qualidade da prova e poderia se refletir no número de inscrições e aprovações. As provas de 2022 tiveram questões 100% inéditas e, no ano passado, as novas questões foram 40% do total. Houve ainda a exigência de elaboração de um plano financeiro, o aumento no tempo mínimo de experiência profissional, de três para cinco anos, e a suspensão provisória da experiência supervisionada - que exigia apenas um ano para se certificar, mas agora volta com o mínimo de três anos e meio.

“A gente elevou a régua, o que ‘tirou o apetite’ de alguns profissionais”, afirma Cervi. “Historicamente, a gente vinha de aprovações na faixa de 25%. Mas foram em média 15% nos últimos dois anos, e com certeza colocar 100% de questões novas foi um motivo. É natural. Vínhamos de uma dinâmica de cursinho, com escolas se especializando [no exame], e nosso objetivo não é esse. Queremos que o profissional estude, não só desenvolva a capacidade de entender as questões e respostas corretas”, diz o executivo.

Por outro lado, Cervi observa que houve uma “postergação” no tempo para certificação devido à nova exigência de elaboração de um plano financeiro, com prazo de 180 dias entre a execução e a validação da atividade. A Planejar estima haver cerca de 400 a 500 profissionais em processo de finalização do plano financeiro, grupo que, se aprovado, deve ser certificado neste ano.

A Planejar ainda trabalha com o objetivo de oferecer o exame no formato digital até 2026, o que deve impulsionar as inscrições num futuro próximo.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 09/01/24, às 18h19

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