Bastidores do mundo dos negócios

OEC vota plano de recuperação em meio a briga com credores estrangeiros


Fundo britânico contesta a viabilidade econômica da proposta e empréstimo do BTG

Por Cynthia Decloedt
Obra da OEC em porto de Miami, nos Estados Unidos Foto: Divulgação/OEC.

O Fidera Group, fundo britânico especializado em ativos problemáticos, vem se mobilizando nos últimos dias para ganhar voz às vésperas da votação do plano de reestruturação da dívida da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), braço de engenharia e construção da Novonor (ex-Odebrecht).

Com US$ 338 milhões em créditos contra a OEC, o fundo contesta a viabilidade econômica do plano e, nesse sentido, um novo empréstimo ancorado pelo BTG Pactual. O banco, que também é detentor de cerca de US$ 1 bilhão em títulos da OEC (bonds), vai conceder um crédito entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões para a empresa.

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O fundo reclama de falta de transparência nesse empréstimo do banco e alega não haver fundamento econômico justificável pelo plano apresentado. Um dos argumentos é de que não há elementos para sustentar que a OEC se tornará solvente. O Fidera começou a comprar os papéis neste ano.

Segundo esses credores, o plano prevê um perdão de mais de 99% das dívidas dos “bondholders”, como são chamados os detentores de títulos (bonds) emitidos por empresas no exterior.

Credores calculam ganho maior com falência

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No documento entregue à Justiça, eles calculam que o porcentual do crédito a ser recuperado ficaria abaixo do valor que poderiam receber num processo de falência, de cerca de 41%, segundo estimam. Essa diferença fere a lei de recuperação e falências de empresas.

O fundo pediu, na Justiça, que o plano seja considerado ilegal por quebrar princípios da lei no que diz respeito ao financiamento que está sendo prestado pelo BTG, e anuladas as condições de pagamento previstas no plano.

Conforme o documento, o BTG receberá, além de juros de 18% ao ano pelo empréstimo, uma remuneração de estruturação de US$ 12 milhões e um bônus de subscrição que lhe daria direito a 10% da nova empresa, resultante da reestruturação.

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Ideia é pagar dívidas de US$ 4 bi com US$ 50 milhões

No total, a OEC planeja pagar dívidas que somam US$ 4 bilhões com US$ 50 milhões vindos do financiamento que seria concedido pelo BTG após a aprovação do plano. O restante será direcionado à operação.

Procurados, o Fidera e o BTG não comentaram. A OEC disse que os termos e condições oferecidos aos credores serão debatidos em assembleia geral a ser realizada nesta sexta-feira, 22, e a legalidade de tais disposições avaliada pelo juízo no momento processual adequado. “A empresa enfatiza que as condições estão dentro dos parâmetros legais e que o eventual acordo e a reestruturação pretendidos dependem do recebimento dos novos recursos, que serão disponibilizados nos termos do plano proposto.”

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 21/11/2024, às 18:27.

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O Fidera Group, fundo britânico especializado em ativos problemáticos, vem se mobilizando nos últimos dias para ganhar voz às vésperas da votação do plano de reestruturação da dívida da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), braço de engenharia e construção da Novonor (ex-Odebrecht).

Com US$ 338 milhões em créditos contra a OEC, o fundo contesta a viabilidade econômica do plano e, nesse sentido, um novo empréstimo ancorado pelo BTG Pactual. O banco, que também é detentor de cerca de US$ 1 bilhão em títulos da OEC (bonds), vai conceder um crédito entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões para a empresa.

O fundo reclama de falta de transparência nesse empréstimo do banco e alega não haver fundamento econômico justificável pelo plano apresentado. Um dos argumentos é de que não há elementos para sustentar que a OEC se tornará solvente. O Fidera começou a comprar os papéis neste ano.

Segundo esses credores, o plano prevê um perdão de mais de 99% das dívidas dos “bondholders”, como são chamados os detentores de títulos (bonds) emitidos por empresas no exterior.

Credores calculam ganho maior com falência

No documento entregue à Justiça, eles calculam que o porcentual do crédito a ser recuperado ficaria abaixo do valor que poderiam receber num processo de falência, de cerca de 41%, segundo estimam. Essa diferença fere a lei de recuperação e falências de empresas.

O fundo pediu, na Justiça, que o plano seja considerado ilegal por quebrar princípios da lei no que diz respeito ao financiamento que está sendo prestado pelo BTG, e anuladas as condições de pagamento previstas no plano.

Conforme o documento, o BTG receberá, além de juros de 18% ao ano pelo empréstimo, uma remuneração de estruturação de US$ 12 milhões e um bônus de subscrição que lhe daria direito a 10% da nova empresa, resultante da reestruturação.

Ideia é pagar dívidas de US$ 4 bi com US$ 50 milhões

No total, a OEC planeja pagar dívidas que somam US$ 4 bilhões com US$ 50 milhões vindos do financiamento que seria concedido pelo BTG após a aprovação do plano. O restante será direcionado à operação.

Procurados, o Fidera e o BTG não comentaram. A OEC disse que os termos e condições oferecidos aos credores serão debatidos em assembleia geral a ser realizada nesta sexta-feira, 22, e a legalidade de tais disposições avaliada pelo juízo no momento processual adequado. “A empresa enfatiza que as condições estão dentro dos parâmetros legais e que o eventual acordo e a reestruturação pretendidos dependem do recebimento dos novos recursos, que serão disponibilizados nos termos do plano proposto.”

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Com US$ 338 milhões em créditos contra a OEC, o fundo contesta a viabilidade econômica do plano e, nesse sentido, um novo empréstimo ancorado pelo BTG Pactual. O banco, que também é detentor de cerca de US$ 1 bilhão em títulos da OEC (bonds), vai conceder um crédito entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões para a empresa.

O fundo reclama de falta de transparência nesse empréstimo do banco e alega não haver fundamento econômico justificável pelo plano apresentado. Um dos argumentos é de que não há elementos para sustentar que a OEC se tornará solvente. O Fidera começou a comprar os papéis neste ano.

Segundo esses credores, o plano prevê um perdão de mais de 99% das dívidas dos “bondholders”, como são chamados os detentores de títulos (bonds) emitidos por empresas no exterior.

Credores calculam ganho maior com falência

No documento entregue à Justiça, eles calculam que o porcentual do crédito a ser recuperado ficaria abaixo do valor que poderiam receber num processo de falência, de cerca de 41%, segundo estimam. Essa diferença fere a lei de recuperação e falências de empresas.

O fundo pediu, na Justiça, que o plano seja considerado ilegal por quebrar princípios da lei no que diz respeito ao financiamento que está sendo prestado pelo BTG, e anuladas as condições de pagamento previstas no plano.

Conforme o documento, o BTG receberá, além de juros de 18% ao ano pelo empréstimo, uma remuneração de estruturação de US$ 12 milhões e um bônus de subscrição que lhe daria direito a 10% da nova empresa, resultante da reestruturação.

Ideia é pagar dívidas de US$ 4 bi com US$ 50 milhões

No total, a OEC planeja pagar dívidas que somam US$ 4 bilhões com US$ 50 milhões vindos do financiamento que seria concedido pelo BTG após a aprovação do plano. O restante será direcionado à operação.

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Com US$ 338 milhões em créditos contra a OEC, o fundo contesta a viabilidade econômica do plano e, nesse sentido, um novo empréstimo ancorado pelo BTG Pactual. O banco, que também é detentor de cerca de US$ 1 bilhão em títulos da OEC (bonds), vai conceder um crédito entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões para a empresa.

O fundo reclama de falta de transparência nesse empréstimo do banco e alega não haver fundamento econômico justificável pelo plano apresentado. Um dos argumentos é de que não há elementos para sustentar que a OEC se tornará solvente. O Fidera começou a comprar os papéis neste ano.

Segundo esses credores, o plano prevê um perdão de mais de 99% das dívidas dos “bondholders”, como são chamados os detentores de títulos (bonds) emitidos por empresas no exterior.

Credores calculam ganho maior com falência

No documento entregue à Justiça, eles calculam que o porcentual do crédito a ser recuperado ficaria abaixo do valor que poderiam receber num processo de falência, de cerca de 41%, segundo estimam. Essa diferença fere a lei de recuperação e falências de empresas.

O fundo pediu, na Justiça, que o plano seja considerado ilegal por quebrar princípios da lei no que diz respeito ao financiamento que está sendo prestado pelo BTG, e anuladas as condições de pagamento previstas no plano.

Conforme o documento, o BTG receberá, além de juros de 18% ao ano pelo empréstimo, uma remuneração de estruturação de US$ 12 milhões e um bônus de subscrição que lhe daria direito a 10% da nova empresa, resultante da reestruturação.

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Com US$ 338 milhões em créditos contra a OEC, o fundo contesta a viabilidade econômica do plano e, nesse sentido, um novo empréstimo ancorado pelo BTG Pactual. O banco, que também é detentor de cerca de US$ 1 bilhão em títulos da OEC (bonds), vai conceder um crédito entre US$ 120 milhões e US$ 150 milhões para a empresa.

O fundo reclama de falta de transparência nesse empréstimo do banco e alega não haver fundamento econômico justificável pelo plano apresentado. Um dos argumentos é de que não há elementos para sustentar que a OEC se tornará solvente. O Fidera começou a comprar os papéis neste ano.

Segundo esses credores, o plano prevê um perdão de mais de 99% das dívidas dos “bondholders”, como são chamados os detentores de títulos (bonds) emitidos por empresas no exterior.

Credores calculam ganho maior com falência

No documento entregue à Justiça, eles calculam que o porcentual do crédito a ser recuperado ficaria abaixo do valor que poderiam receber num processo de falência, de cerca de 41%, segundo estimam. Essa diferença fere a lei de recuperação e falências de empresas.

O fundo pediu, na Justiça, que o plano seja considerado ilegal por quebrar princípios da lei no que diz respeito ao financiamento que está sendo prestado pelo BTG, e anuladas as condições de pagamento previstas no plano.

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