Bastidores do mundo dos negócios

Oferta de ações da Copel deve sair em outubro e pode ser a maior do ano na B3


Processo tem como referência a privatização da Eletrobras e deve transformar a companhia numa empresa ‘sem dono’

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
CURITIBA/PR - COPEL / TRANSMISSÃO - ECONOMIA - Linha de transmissão da empresa COPEL, do Paraná. FOTO: DIVULGAÇÃO/COPEL Foto: Copel

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, deve fazer a maior oferta de ações da Bolsa este ano, superando nomes com o Assaí, que captou R$ 4 bilhões em março. Prevista para ocorrer em outubro, a intenção é fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto), conforme adiantou à Coluna o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A Copel tem três tipos de ações no mercado hoje - ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas. As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

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O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido. No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná sai do controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

Participação do BNDES ainda é dúvida

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis. Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando sobre se a intenção de vender os papéis prossegue. Não há decisão anunciada, mas recente declaração do atual presidente do banco, Aloizio Mercadante, de que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras” gerou uma expectativa de que o banco pode participar da operação. Ainda que não participe, o BNDES ficaria com direito de voto limitado a 10%, por conta das regras da “corporation” - nenhum acionista pode ter direito societário acima de 10% para não comprometer a gestão e o modelo de negócios.

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A Copel tem três usinas em fase final de concessão - Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias. Juntas, somam quase 4,2 megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná. “São as joias da coroa”, disse Ratinho Junior.

No processo de saída do governo paranaense do controle da empresa, a concessão poderá automaticamente ser renovada por mais 30 anos, por conta de um dispositivo legal já usado na privatização da Cesp e que recebeu ajustes de texto nos últimos dias do governo Bolsonaro para melhor acomodar o plano desenhado para a Copel. Em troca dos novos contratos, a empresa deverá pagar uma outorga, pelas três usinas, estimada em cerca de R$ 4 bilhões. As conversas estão sendo feitas de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia e o da Fazenda. “A expectativa é que para as próximas semanas isso possa avançar”, disse o governador. Já a parte técnica está praticamente pronta.

CURITIBA/PR - COPEL / TRANSMISSÃO - ECONOMIA - Linha de transmissão da empresa COPEL, do Paraná. FOTO: DIVULGAÇÃO/COPEL Foto: Copel

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, deve fazer a maior oferta de ações da Bolsa este ano, superando nomes com o Assaí, que captou R$ 4 bilhões em março. Prevista para ocorrer em outubro, a intenção é fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto), conforme adiantou à Coluna o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A Copel tem três tipos de ações no mercado hoje - ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas. As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido. No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná sai do controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

Participação do BNDES ainda é dúvida

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis. Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando sobre se a intenção de vender os papéis prossegue. Não há decisão anunciada, mas recente declaração do atual presidente do banco, Aloizio Mercadante, de que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras” gerou uma expectativa de que o banco pode participar da operação. Ainda que não participe, o BNDES ficaria com direito de voto limitado a 10%, por conta das regras da “corporation” - nenhum acionista pode ter direito societário acima de 10% para não comprometer a gestão e o modelo de negócios.

A Copel tem três usinas em fase final de concessão - Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias. Juntas, somam quase 4,2 megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná. “São as joias da coroa”, disse Ratinho Junior.

No processo de saída do governo paranaense do controle da empresa, a concessão poderá automaticamente ser renovada por mais 30 anos, por conta de um dispositivo legal já usado na privatização da Cesp e que recebeu ajustes de texto nos últimos dias do governo Bolsonaro para melhor acomodar o plano desenhado para a Copel. Em troca dos novos contratos, a empresa deverá pagar uma outorga, pelas três usinas, estimada em cerca de R$ 4 bilhões. As conversas estão sendo feitas de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia e o da Fazenda. “A expectativa é que para as próximas semanas isso possa avançar”, disse o governador. Já a parte técnica está praticamente pronta.

CURITIBA/PR - COPEL / TRANSMISSÃO - ECONOMIA - Linha de transmissão da empresa COPEL, do Paraná. FOTO: DIVULGAÇÃO/COPEL Foto: Copel

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, deve fazer a maior oferta de ações da Bolsa este ano, superando nomes com o Assaí, que captou R$ 4 bilhões em março. Prevista para ocorrer em outubro, a intenção é fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto), conforme adiantou à Coluna o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A Copel tem três tipos de ações no mercado hoje - ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas. As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido. No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná sai do controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

Participação do BNDES ainda é dúvida

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis. Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando sobre se a intenção de vender os papéis prossegue. Não há decisão anunciada, mas recente declaração do atual presidente do banco, Aloizio Mercadante, de que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras” gerou uma expectativa de que o banco pode participar da operação. Ainda que não participe, o BNDES ficaria com direito de voto limitado a 10%, por conta das regras da “corporation” - nenhum acionista pode ter direito societário acima de 10% para não comprometer a gestão e o modelo de negócios.

A Copel tem três usinas em fase final de concessão - Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias. Juntas, somam quase 4,2 megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná. “São as joias da coroa”, disse Ratinho Junior.

No processo de saída do governo paranaense do controle da empresa, a concessão poderá automaticamente ser renovada por mais 30 anos, por conta de um dispositivo legal já usado na privatização da Cesp e que recebeu ajustes de texto nos últimos dias do governo Bolsonaro para melhor acomodar o plano desenhado para a Copel. Em troca dos novos contratos, a empresa deverá pagar uma outorga, pelas três usinas, estimada em cerca de R$ 4 bilhões. As conversas estão sendo feitas de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia e o da Fazenda. “A expectativa é que para as próximas semanas isso possa avançar”, disse o governador. Já a parte técnica está praticamente pronta.

CURITIBA/PR - COPEL / TRANSMISSÃO - ECONOMIA - Linha de transmissão da empresa COPEL, do Paraná. FOTO: DIVULGAÇÃO/COPEL Foto: Copel

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, deve fazer a maior oferta de ações da Bolsa este ano, superando nomes com o Assaí, que captou R$ 4 bilhões em março. Prevista para ocorrer em outubro, a intenção é fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto), conforme adiantou à Coluna o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A Copel tem três tipos de ações no mercado hoje - ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas. As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido. No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná sai do controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

Participação do BNDES ainda é dúvida

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis. Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando sobre se a intenção de vender os papéis prossegue. Não há decisão anunciada, mas recente declaração do atual presidente do banco, Aloizio Mercadante, de que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras” gerou uma expectativa de que o banco pode participar da operação. Ainda que não participe, o BNDES ficaria com direito de voto limitado a 10%, por conta das regras da “corporation” - nenhum acionista pode ter direito societário acima de 10% para não comprometer a gestão e o modelo de negócios.

A Copel tem três usinas em fase final de concessão - Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias. Juntas, somam quase 4,2 megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná. “São as joias da coroa”, disse Ratinho Junior.

No processo de saída do governo paranaense do controle da empresa, a concessão poderá automaticamente ser renovada por mais 30 anos, por conta de um dispositivo legal já usado na privatização da Cesp e que recebeu ajustes de texto nos últimos dias do governo Bolsonaro para melhor acomodar o plano desenhado para a Copel. Em troca dos novos contratos, a empresa deverá pagar uma outorga, pelas três usinas, estimada em cerca de R$ 4 bilhões. As conversas estão sendo feitas de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia e o da Fazenda. “A expectativa é que para as próximas semanas isso possa avançar”, disse o governador. Já a parte técnica está praticamente pronta.

CURITIBA/PR - COPEL / TRANSMISSÃO - ECONOMIA - Linha de transmissão da empresa COPEL, do Paraná. FOTO: DIVULGAÇÃO/COPEL Foto: Copel

A Copel, empresa de energia elétrica do Paraná, deve fazer a maior oferta de ações da Bolsa este ano, superando nomes com o Assaí, que captou R$ 4 bilhões em março. Prevista para ocorrer em outubro, a intenção é fazer a venda apenas de ações ordinárias (ON, com direito a voto), conforme adiantou à Coluna o governador do Paraná, Ratinho Junior.

A Copel tem três tipos de ações no mercado hoje - ordinária (ON), preferencial (PN) e a Unit, uma combinação das duas. As PN são as que concentram o movimento em bolsa, porque 70% das ON estão nas mãos do governo paranaense, que ao colocar os papéis no mercado trará aumento de liquidez para a ação.

O objetivo é transformar a empresa em uma “corporation”, como são chamadas as companhias com o capital pulverizado, sem controle definido. No modelo que está sendo discutido com o sindicato dos bancos, que inclui o Bradesco BBI, o governo do Paraná sai do controle da empresa, ao reduzir sua participação de 31% do capital total para algo entre 15% a 17%. A operação é semelhante à privatização da Eletrobras em 2022, que movimentou R$ 34 bilhões.

Participação do BNDES ainda é dúvida

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem 24% do capital. Na gestão anterior, havia a sinalização de que venderia parte dos papéis. Com a mudança de comando do banco, o governo do Paraná está conversando sobre se a intenção de vender os papéis prossegue. Não há decisão anunciada, mas recente declaração do atual presidente do banco, Aloizio Mercadante, de que não haveria motivos para a instituição manter as participações em “empresas maduras” gerou uma expectativa de que o banco pode participar da operação. Ainda que não participe, o BNDES ficaria com direito de voto limitado a 10%, por conta das regras da “corporation” - nenhum acionista pode ter direito societário acima de 10% para não comprometer a gestão e o modelo de negócios.

A Copel tem três usinas em fase final de concessão - Foz de Areia, Segredo e Salto Caxias. Juntas, somam quase 4,2 megawatts (MW) de potência instalada, o equivalente a 60% da capacidade de geração da empresa do Paraná. “São as joias da coroa”, disse Ratinho Junior.

No processo de saída do governo paranaense do controle da empresa, a concessão poderá automaticamente ser renovada por mais 30 anos, por conta de um dispositivo legal já usado na privatização da Cesp e que recebeu ajustes de texto nos últimos dias do governo Bolsonaro para melhor acomodar o plano desenhado para a Copel. Em troca dos novos contratos, a empresa deverá pagar uma outorga, pelas três usinas, estimada em cerca de R$ 4 bilhões. As conversas estão sendo feitas de forma conjunta com o Ministério de Minas e Energia e o da Fazenda. “A expectativa é que para as próximas semanas isso possa avançar”, disse o governador. Já a parte técnica está praticamente pronta.

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