Bastidores do mundo dos negócios

Oferta de privatização da Copel já tem o dobro de interessados e soma R$ 10 bilhões em demanda


Venda de ações pode movimentar R$ 5 bilhões, uma das maiores do ano

Por Altamiro Silva Junior e Cynthia Decloedt
Parte da demanda tem vindo de investidores estrangeiros, como as gestoras norte-americanas GQG e Zimmer Foto: DIVULGAÇÃO / COPEL

A poucos dias de sua privatização, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) continua atraindo investidores para sua oferta bilionária de ações. A demanda para participar da operação chega perto dos R$ 10 bilhões, o dobro do tamanho original da transação, apurou a Coluna. A expectativa é que o interesse cresça ainda mais, pois muitos investidores deixam para colocar suas ordens nos momentos finais. A definição do preço de venda da ação está prevista para a próxima terça-feira. Nesta segunda, às 17h, acaba o prazo para a reserva dos papéis.

Parte da demanda tem vindo de investidores estrangeiros, com os quais os bancos coordenadores já conversam há alguns meses. A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações que serão oferecidas na transação. Outro é a gestora, também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

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A maior parte da demanda, por enquanto, é de investidores locais. Ainda entre as gestoras que deram ordens, fontes citam a carioca SPX.

Mapeamento constatou apetite para as ações da estatal

Antes de a operação ir a mercado, foi feito um mapeamento do interesse dos investidores, que constatou que havia apetite para todos os papéis. A Copel irá ofertar inicialmente 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto), sendo a distribuição primária de 229,9 milhões de ações. Neste caso, o dinheiro deve ser usado para pagar a renovação da concessão da hidrelétrica. Já o Estado do Paraná deve vender 319 milhões de ações. Ao todo, a oferta pode movimentar R$ 5 bilhões, uma das maiores do ano.

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O preço de referência é de R$ 7,85 por ação. Segundo fontes, os bancos podem tentar vender a ação na casa dos R$ 8,00. Na B3, o papel era negociado a R$ 8,63 na tarde da sexta-feira.

A oferta é coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 04/08/23, às 17h24.

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Parte da demanda tem vindo de investidores estrangeiros, como as gestoras norte-americanas GQG e Zimmer Foto: DIVULGAÇÃO / COPEL

A poucos dias de sua privatização, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) continua atraindo investidores para sua oferta bilionária de ações. A demanda para participar da operação chega perto dos R$ 10 bilhões, o dobro do tamanho original da transação, apurou a Coluna. A expectativa é que o interesse cresça ainda mais, pois muitos investidores deixam para colocar suas ordens nos momentos finais. A definição do preço de venda da ação está prevista para a próxima terça-feira. Nesta segunda, às 17h, acaba o prazo para a reserva dos papéis.

Parte da demanda tem vindo de investidores estrangeiros, com os quais os bancos coordenadores já conversam há alguns meses. A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações que serão oferecidas na transação. Outro é a gestora, também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

A maior parte da demanda, por enquanto, é de investidores locais. Ainda entre as gestoras que deram ordens, fontes citam a carioca SPX.

Mapeamento constatou apetite para as ações da estatal

Antes de a operação ir a mercado, foi feito um mapeamento do interesse dos investidores, que constatou que havia apetite para todos os papéis. A Copel irá ofertar inicialmente 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto), sendo a distribuição primária de 229,9 milhões de ações. Neste caso, o dinheiro deve ser usado para pagar a renovação da concessão da hidrelétrica. Já o Estado do Paraná deve vender 319 milhões de ações. Ao todo, a oferta pode movimentar R$ 5 bilhões, uma das maiores do ano.

O preço de referência é de R$ 7,85 por ação. Segundo fontes, os bancos podem tentar vender a ação na casa dos R$ 8,00. Na B3, o papel era negociado a R$ 8,63 na tarde da sexta-feira.

A oferta é coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

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Parte da demanda tem vindo de investidores estrangeiros, com os quais os bancos coordenadores já conversam há alguns meses. A gestora norte-americana GQG se comprometeu a levar US$ 100 milhões das ações que serão oferecidas na transação. Outro é a gestora, também americana, Zimmer, que investe no setor de petróleo, energia e saneamento. Entre os papéis em sua carteira estão a Duke Energy, a Cheniere Energy, de Houston, e a Eletrobras.

A maior parte da demanda, por enquanto, é de investidores locais. Ainda entre as gestoras que deram ordens, fontes citam a carioca SPX.

Mapeamento constatou apetite para as ações da estatal

Antes de a operação ir a mercado, foi feito um mapeamento do interesse dos investidores, que constatou que havia apetite para todos os papéis. A Copel irá ofertar inicialmente 549 milhões de ações ordinárias (ON, com direito a voto), sendo a distribuição primária de 229,9 milhões de ações. Neste caso, o dinheiro deve ser usado para pagar a renovação da concessão da hidrelétrica. Já o Estado do Paraná deve vender 319 milhões de ações. Ao todo, a oferta pode movimentar R$ 5 bilhões, uma das maiores do ano.

O preço de referência é de R$ 7,85 por ação. Segundo fontes, os bancos podem tentar vender a ação na casa dos R$ 8,00. Na B3, o papel era negociado a R$ 8,63 na tarde da sexta-feira.

A oferta é coordenada pelo BTG Pactual, o líder da transação, e por Itaú BBA, UBS BB, Bradesco BBI e Morgan Stanley.

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