Bastidores do mundo dos negócios

Orizon faz contrato com Estre rumo à liderança da oferta de gás renovável


Acordo prevê fornecimento de biogás para produção de biometano em duas novas plantas

Por Cynthia Decloedt
Usinas de biogás e de biometano da Orizon Foto: Orizon/Divulgacao

Três anos após ser listada em Bolsa, a Orizon já ocupa espaço na nascente indústria de transição energética e se posiciona para liderar a oferta de gás natural a partir de resíduos, ou simplesmente, lixo. Por meio de seu braço de energia e gás BioE, a Orizon acaba de assinar um contrato de 20 anos de fornecimento de biogás pela Estre, empresa de serviços ambientais e dona de alguns aterros sanitários. A partir do biogás será produzido biometano (gás natural renovável) em plantas próprias a serem construídas.

O CEO da Orizon, Milton Pilão, estima que a capacidade de geração de biometano da BioE será ampliada de 17% a 20% com a conclusão das duas novas plantas, somada a outras ainda em fase de construção da empresa e que se beneficiam do biogás de seus 17 aterros.

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A visão de Pilão é de uma demanda grande para o gás natural renovável entre empresas diversificadas. Ao contrário do gás natural fóssil, o renovável não tem seu custo atrelado à ao dólar e ao preço internacional do petróleo. “A oferta de gás natural renovável responde somente por 1% do consumo do gás natural”, disse.

Operação deve começar em 2027

A expectativa é que as plantas estejam operacionais em 2027. O investimento a ser feito não é revelado por Pilão, mas analistas do Santander calculam que a Orizon irá investir recursos da ordem de R$ 380 milhões. Analistas do Itaú BBA preveem que o Ebitda (resultado operacional) da empresa subirá em R$ 125 milhões anualmente a partir do início da operação das plantas, considerando as condições atuais de preço e geração estimada pela Orizon, de 170 mil metros cúbicos ao dia a partir delas. Em 2023, o Ebitda ajustado da Orizon somava mais de R$ 300 milhões.

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Embora não revele o investimento, Pilão afirma que a empresa vai captar recursos no futuro por meio das novas debêntures de infraestrutura, em que o benefício fiscal é do emissor. “Temos posição sólida de caixa, parte virá de equity e temos fontes de financiamento”, disse.

O contrato firmado com a Estre prevê fornecimento de biogás a partir de dois grandes aterros, um no Paraná e outro em Ribeirão Perto, no interior de São Paulo. No total, a Estre tem quatro aterros próprios. Há mais de dois anos, vendeu seis para a Orizon, que compõem os 17 geridos pela companhia.

Pilão diz que a Orizon está em posição privilegiada no mercado de gás natural renovável, no qual tem sido pioneiro em tecnologia, a partir de investimentos feitos desde 2014. O executivo afirma ainda que o gás natural renovável gerado a partir de resíduos sólidos tem vantagens competitivas de custo e sazonalidade em relação a outros processos, como a partir da captura dos gases emitidos pelo gado ou de subprodutos da cana de açúcar. No primeiro caso, afirma, normalmente o consumo é para as próprias fazendas e no segundo, a tecnologia ainda levará alguns anos para ser desenvolvida.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 24/09/2024, às 17h52.

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Três anos após ser listada em Bolsa, a Orizon já ocupa espaço na nascente indústria de transição energética e se posiciona para liderar a oferta de gás natural a partir de resíduos, ou simplesmente, lixo. Por meio de seu braço de energia e gás BioE, a Orizon acaba de assinar um contrato de 20 anos de fornecimento de biogás pela Estre, empresa de serviços ambientais e dona de alguns aterros sanitários. A partir do biogás será produzido biometano (gás natural renovável) em plantas próprias a serem construídas.

O CEO da Orizon, Milton Pilão, estima que a capacidade de geração de biometano da BioE será ampliada de 17% a 20% com a conclusão das duas novas plantas, somada a outras ainda em fase de construção da empresa e que se beneficiam do biogás de seus 17 aterros.

A visão de Pilão é de uma demanda grande para o gás natural renovável entre empresas diversificadas. Ao contrário do gás natural fóssil, o renovável não tem seu custo atrelado à ao dólar e ao preço internacional do petróleo. “A oferta de gás natural renovável responde somente por 1% do consumo do gás natural”, disse.

Operação deve começar em 2027

A expectativa é que as plantas estejam operacionais em 2027. O investimento a ser feito não é revelado por Pilão, mas analistas do Santander calculam que a Orizon irá investir recursos da ordem de R$ 380 milhões. Analistas do Itaú BBA preveem que o Ebitda (resultado operacional) da empresa subirá em R$ 125 milhões anualmente a partir do início da operação das plantas, considerando as condições atuais de preço e geração estimada pela Orizon, de 170 mil metros cúbicos ao dia a partir delas. Em 2023, o Ebitda ajustado da Orizon somava mais de R$ 300 milhões.

Embora não revele o investimento, Pilão afirma que a empresa vai captar recursos no futuro por meio das novas debêntures de infraestrutura, em que o benefício fiscal é do emissor. “Temos posição sólida de caixa, parte virá de equity e temos fontes de financiamento”, disse.

O contrato firmado com a Estre prevê fornecimento de biogás a partir de dois grandes aterros, um no Paraná e outro em Ribeirão Perto, no interior de São Paulo. No total, a Estre tem quatro aterros próprios. Há mais de dois anos, vendeu seis para a Orizon, que compõem os 17 geridos pela companhia.

Pilão diz que a Orizon está em posição privilegiada no mercado de gás natural renovável, no qual tem sido pioneiro em tecnologia, a partir de investimentos feitos desde 2014. O executivo afirma ainda que o gás natural renovável gerado a partir de resíduos sólidos tem vantagens competitivas de custo e sazonalidade em relação a outros processos, como a partir da captura dos gases emitidos pelo gado ou de subprodutos da cana de açúcar. No primeiro caso, afirma, normalmente o consumo é para as próprias fazendas e no segundo, a tecnologia ainda levará alguns anos para ser desenvolvida.

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O CEO da Orizon, Milton Pilão, estima que a capacidade de geração de biometano da BioE será ampliada de 17% a 20% com a conclusão das duas novas plantas, somada a outras ainda em fase de construção da empresa e que se beneficiam do biogás de seus 17 aterros.

A visão de Pilão é de uma demanda grande para o gás natural renovável entre empresas diversificadas. Ao contrário do gás natural fóssil, o renovável não tem seu custo atrelado à ao dólar e ao preço internacional do petróleo. “A oferta de gás natural renovável responde somente por 1% do consumo do gás natural”, disse.

Operação deve começar em 2027

A expectativa é que as plantas estejam operacionais em 2027. O investimento a ser feito não é revelado por Pilão, mas analistas do Santander calculam que a Orizon irá investir recursos da ordem de R$ 380 milhões. Analistas do Itaú BBA preveem que o Ebitda (resultado operacional) da empresa subirá em R$ 125 milhões anualmente a partir do início da operação das plantas, considerando as condições atuais de preço e geração estimada pela Orizon, de 170 mil metros cúbicos ao dia a partir delas. Em 2023, o Ebitda ajustado da Orizon somava mais de R$ 300 milhões.

Embora não revele o investimento, Pilão afirma que a empresa vai captar recursos no futuro por meio das novas debêntures de infraestrutura, em que o benefício fiscal é do emissor. “Temos posição sólida de caixa, parte virá de equity e temos fontes de financiamento”, disse.

O contrato firmado com a Estre prevê fornecimento de biogás a partir de dois grandes aterros, um no Paraná e outro em Ribeirão Perto, no interior de São Paulo. No total, a Estre tem quatro aterros próprios. Há mais de dois anos, vendeu seis para a Orizon, que compõem os 17 geridos pela companhia.

Pilão diz que a Orizon está em posição privilegiada no mercado de gás natural renovável, no qual tem sido pioneiro em tecnologia, a partir de investimentos feitos desde 2014. O executivo afirma ainda que o gás natural renovável gerado a partir de resíduos sólidos tem vantagens competitivas de custo e sazonalidade em relação a outros processos, como a partir da captura dos gases emitidos pelo gado ou de subprodutos da cana de açúcar. No primeiro caso, afirma, normalmente o consumo é para as próprias fazendas e no segundo, a tecnologia ainda levará alguns anos para ser desenvolvida.

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O CEO da Orizon, Milton Pilão, estima que a capacidade de geração de biometano da BioE será ampliada de 17% a 20% com a conclusão das duas novas plantas, somada a outras ainda em fase de construção da empresa e que se beneficiam do biogás de seus 17 aterros.

A visão de Pilão é de uma demanda grande para o gás natural renovável entre empresas diversificadas. Ao contrário do gás natural fóssil, o renovável não tem seu custo atrelado à ao dólar e ao preço internacional do petróleo. “A oferta de gás natural renovável responde somente por 1% do consumo do gás natural”, disse.

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A expectativa é que as plantas estejam operacionais em 2027. O investimento a ser feito não é revelado por Pilão, mas analistas do Santander calculam que a Orizon irá investir recursos da ordem de R$ 380 milhões. Analistas do Itaú BBA preveem que o Ebitda (resultado operacional) da empresa subirá em R$ 125 milhões anualmente a partir do início da operação das plantas, considerando as condições atuais de preço e geração estimada pela Orizon, de 170 mil metros cúbicos ao dia a partir delas. Em 2023, o Ebitda ajustado da Orizon somava mais de R$ 300 milhões.

Embora não revele o investimento, Pilão afirma que a empresa vai captar recursos no futuro por meio das novas debêntures de infraestrutura, em que o benefício fiscal é do emissor. “Temos posição sólida de caixa, parte virá de equity e temos fontes de financiamento”, disse.

O contrato firmado com a Estre prevê fornecimento de biogás a partir de dois grandes aterros, um no Paraná e outro em Ribeirão Perto, no interior de São Paulo. No total, a Estre tem quatro aterros próprios. Há mais de dois anos, vendeu seis para a Orizon, que compõem os 17 geridos pela companhia.

Pilão diz que a Orizon está em posição privilegiada no mercado de gás natural renovável, no qual tem sido pioneiro em tecnologia, a partir de investimentos feitos desde 2014. O executivo afirma ainda que o gás natural renovável gerado a partir de resíduos sólidos tem vantagens competitivas de custo e sazonalidade em relação a outros processos, como a partir da captura dos gases emitidos pelo gado ou de subprodutos da cana de açúcar. No primeiro caso, afirma, normalmente o consumo é para as próprias fazendas e no segundo, a tecnologia ainda levará alguns anos para ser desenvolvida.

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Pilão diz que a Orizon está em posição privilegiada no mercado de gás natural renovável, no qual tem sido pioneiro em tecnologia, a partir de investimentos feitos desde 2014. O executivo afirma ainda que o gás natural renovável gerado a partir de resíduos sólidos tem vantagens competitivas de custo e sazonalidade em relação a outros processos, como a partir da captura dos gases emitidos pelo gado ou de subprodutos da cana de açúcar. No primeiro caso, afirma, normalmente o consumo é para as próprias fazendas e no segundo, a tecnologia ainda levará alguns anos para ser desenvolvida.

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