Bastidores do mundo dos negócios

Outback pode se tornar frente de investimentos da Vinci em alimentação


Gestora comprou controle da Bloomin’ Brands no Brasil por R$ 1,4 bilhão

Por Cristiane Barbieri
Pierre Berenstein, da Bloomin' Brands: 'Temos o plano de dobrar de tamanho no País de maneira bastante exequível' Foto: Felipe Rau /Estadão - 19/05/2024

A operação da Bloomin’ Brands no Brasil, dona das marcas Outback, Abbraccio e Aussie Grill, pode se tornar o veículo de investimento da gestora Vinci Partners na área de alimentação, após a aquisição de seu controle no País. Com a compra de 67% de seu capital por R$ 1,4 bilhão, a empresa foi avaliada em R$ 2 bilhões. “Estamos sempre analisando oportunidades (de novas aquisições) e temos agora um veículo para fazer investimento no setor de casual dining”, afirma Carlos Eduardo Martins, sócio da Vinci. “A própria Bloomin’ já olhava oportunidades e, agora, a gente vai fazer isso em conjunto.”

Segundo Martins, a ideia é, daqui por diante, discutir se a melhor estratégia é investir no plano de expansão já estruturado, ou se é mais interessante abrir novas frentes de atuação, com a eventual compra de empresas da área.

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Além de 193 restaurantes das marcas recém-adquiridas, a Vinci tem uma trajetória de investimentos na área, com marcas como Burger King, Domino’s e Camarada Camarão. “É um setor no qual estamos há mais de uma década e que a gente ainda vê bastante crescimento”, diz ele. “Com o Outback, entramos num modelo de negócio muito centrado em atendimento diferenciado, comida de qualidade, preço competitivo e uma proposta de valor interessante.”

Empresa dos EUA segue com 33%

Segundo Martins, a ideia não é fazer grandes alterações na operação até então tocada exclusivamente pela Bloomin’, mas apoiar a execução da operação, considerada competente. A empresa norte-americana continua com a participação de 33% da operação brasileira.

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“Temos o plano de dobrar de tamanho no País de maneira bastante exequível”, afirma Pierre Berenstein, vice-presidente executivo de estratégia global de clientes e Brasil da Bloomin’ Brands. “No passado, contávamos apenas com a possibilidade de explorar o mercado de alimentação fora do lar, mas essa perspectiva se ampliou com a pandemia.”

Entre as estratégias, está o modelo de lojas em cidades menores, inaugurados “com fila na porta, como todo bom Outback”, como diz Berenstein. “O Brasil tem o tamanho dos EUA na década de 70, em termos de alimentação fora de casa”, afirma. “Temos muito espaço para crescer.”

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 08/11/2024, às 17:45.

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Pierre Berenstein, da Bloomin' Brands: 'Temos o plano de dobrar de tamanho no País de maneira bastante exequível' Foto: Felipe Rau /Estadão - 19/05/2024

A operação da Bloomin’ Brands no Brasil, dona das marcas Outback, Abbraccio e Aussie Grill, pode se tornar o veículo de investimento da gestora Vinci Partners na área de alimentação, após a aquisição de seu controle no País. Com a compra de 67% de seu capital por R$ 1,4 bilhão, a empresa foi avaliada em R$ 2 bilhões. “Estamos sempre analisando oportunidades (de novas aquisições) e temos agora um veículo para fazer investimento no setor de casual dining”, afirma Carlos Eduardo Martins, sócio da Vinci. “A própria Bloomin’ já olhava oportunidades e, agora, a gente vai fazer isso em conjunto.”

Segundo Martins, a ideia é, daqui por diante, discutir se a melhor estratégia é investir no plano de expansão já estruturado, ou se é mais interessante abrir novas frentes de atuação, com a eventual compra de empresas da área.

Além de 193 restaurantes das marcas recém-adquiridas, a Vinci tem uma trajetória de investimentos na área, com marcas como Burger King, Domino’s e Camarada Camarão. “É um setor no qual estamos há mais de uma década e que a gente ainda vê bastante crescimento”, diz ele. “Com o Outback, entramos num modelo de negócio muito centrado em atendimento diferenciado, comida de qualidade, preço competitivo e uma proposta de valor interessante.”

Empresa dos EUA segue com 33%

Segundo Martins, a ideia não é fazer grandes alterações na operação até então tocada exclusivamente pela Bloomin’, mas apoiar a execução da operação, considerada competente. A empresa norte-americana continua com a participação de 33% da operação brasileira.

“Temos o plano de dobrar de tamanho no País de maneira bastante exequível”, afirma Pierre Berenstein, vice-presidente executivo de estratégia global de clientes e Brasil da Bloomin’ Brands. “No passado, contávamos apenas com a possibilidade de explorar o mercado de alimentação fora do lar, mas essa perspectiva se ampliou com a pandemia.”

Entre as estratégias, está o modelo de lojas em cidades menores, inaugurados “com fila na porta, como todo bom Outback”, como diz Berenstein. “O Brasil tem o tamanho dos EUA na década de 70, em termos de alimentação fora de casa”, afirma. “Temos muito espaço para crescer.”

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A operação da Bloomin’ Brands no Brasil, dona das marcas Outback, Abbraccio e Aussie Grill, pode se tornar o veículo de investimento da gestora Vinci Partners na área de alimentação, após a aquisição de seu controle no País. Com a compra de 67% de seu capital por R$ 1,4 bilhão, a empresa foi avaliada em R$ 2 bilhões. “Estamos sempre analisando oportunidades (de novas aquisições) e temos agora um veículo para fazer investimento no setor de casual dining”, afirma Carlos Eduardo Martins, sócio da Vinci. “A própria Bloomin’ já olhava oportunidades e, agora, a gente vai fazer isso em conjunto.”

Segundo Martins, a ideia é, daqui por diante, discutir se a melhor estratégia é investir no plano de expansão já estruturado, ou se é mais interessante abrir novas frentes de atuação, com a eventual compra de empresas da área.

Além de 193 restaurantes das marcas recém-adquiridas, a Vinci tem uma trajetória de investimentos na área, com marcas como Burger King, Domino’s e Camarada Camarão. “É um setor no qual estamos há mais de uma década e que a gente ainda vê bastante crescimento”, diz ele. “Com o Outback, entramos num modelo de negócio muito centrado em atendimento diferenciado, comida de qualidade, preço competitivo e uma proposta de valor interessante.”

Empresa dos EUA segue com 33%

Segundo Martins, a ideia não é fazer grandes alterações na operação até então tocada exclusivamente pela Bloomin’, mas apoiar a execução da operação, considerada competente. A empresa norte-americana continua com a participação de 33% da operação brasileira.

“Temos o plano de dobrar de tamanho no País de maneira bastante exequível”, afirma Pierre Berenstein, vice-presidente executivo de estratégia global de clientes e Brasil da Bloomin’ Brands. “No passado, contávamos apenas com a possibilidade de explorar o mercado de alimentação fora do lar, mas essa perspectiva se ampliou com a pandemia.”

Entre as estratégias, está o modelo de lojas em cidades menores, inaugurados “com fila na porta, como todo bom Outback”, como diz Berenstein. “O Brasil tem o tamanho dos EUA na década de 70, em termos de alimentação fora de casa”, afirma. “Temos muito espaço para crescer.”

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