Bastidores do mundo dos negócios

Pagamentos são ferramenta para manter usuário no Android, afirma Google


Carteira digital da companhia passará a aceitar pagamentos através do Pix

Por Matheus Piovesana
Empresa americana obteve licenças do Banco Central para operar entre participantes do Pix. Foto: PixieMe /Adobe Stoc

O Google não tem pretensões de substituir os bancos no Brasil. A gigante de tecnologia quer estar no universo dos pagamentos porque considera que a oferta destes produtos é uma alavanca importante para o relacionamento com empresas e para o sistema operacional Android. Anunciada nesta terça-feira, a inclusão do Pix entre as formas de pagamento aceitas no Google Pay, a carteira digital da gigante de tecnologia, é parte deste esforço.

“São duas razões. A primeira é oferecermos produto dentro do nosso ecossistema de ótima experiência para o usuário. O usuário poder estar no nosso ecossistema do Android é importante”, disse à Coluna a responsável por Operações de Pagamento do Google Pay na América Latina, Elisa Joia. “A experiência de pagamentos mais fluida gera também um maior volume de e-commerce, o que se correlaciona positivamente com o nosso negócio também.”

continua após a publicidade

Para chegar à inclusão do Pix no Google Pay, a gigante americana de tecnologia constituiu uma entidade separada para a carteira, que obteve junto ao Banco Central autorizações para atuar como iniciador de pagamentos e também para participar do Pix. Ou seja, o Google entrou no universo regulado pelo BC para ampliar o leque. De acordo com a empresa, não há cobranças de taxas nem dos clientes e nem das instituições financeiras para processar transações.

O iniciador de pagamentos é um ente que, através das conexões do Open Finance, leva o dinheiro do usuário de uma instituição a outra sem a necessidade de digitação de senhas ou abertura de aplicativos. Vários dos bancos tradicionais e fintechs do País são autorizados a operar como iniciadores, mas empresas de tecnologia, a exemplo do Google, também estão autorizadas.

C6 Bank e PicPay são os primeiros parceiros do Google

continua após a publicidade

A companhia atua junto com o C6 Bank e o PicPay para processar as operações. “Eles desempenham exatamente o papel que fariam em uma transação Pix, ou seja, eles são os liquidantes”, diz Joia. Ou seja: mediante um “aviso” do Google Pay, C6 e PicPay levam o dinheiro do cliente da conta de origem para a de destino, tudo em milésimos de segundo.

O lançamento do Pix no Google Pay se tornou possível após o BC e o Conselho Monetário Nacional publicarem no início do mês novas regras para as transações feitas pelos iniciadores. Na prática, o novo regulamento reduz as etapas necessárias para completar uma transferência via Pix, o que permite que o cliente pague através deste método sem precisar abrir o aplicativo do banco, passar por várias telas e digitar a senha.

Limites começarão mais baixos por segurança

continua após a publicidade

Diante das preocupações de segurança, o Google Pay terá inicialmente limites mais baixos para o pagamento via Pix, e ferramentas para que o cliente comunique o roubo do celular, por exemplo. Além disso, para cadastrar uma conta no Pix da carteira, o cliente precisará ter o aplicativo da respectiva instituição financeira instalado naquele mesmo dispositivo.

A empresa engrossa a fileira de movimentações em torno do Pix sem senha. Ontem, o Estadão/Broadcast mostrou que o Itaú Unibanco deve permitir o Pix por aproximação a partir de outubro, através de carteiras digitais como a do Google, em que os cartões do banco já estão.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/07/24, às 12h30.

continua após a publicidade

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Empresa americana obteve licenças do Banco Central para operar entre participantes do Pix. Foto: PixieMe /Adobe Stoc

O Google não tem pretensões de substituir os bancos no Brasil. A gigante de tecnologia quer estar no universo dos pagamentos porque considera que a oferta destes produtos é uma alavanca importante para o relacionamento com empresas e para o sistema operacional Android. Anunciada nesta terça-feira, a inclusão do Pix entre as formas de pagamento aceitas no Google Pay, a carteira digital da gigante de tecnologia, é parte deste esforço.

“São duas razões. A primeira é oferecermos produto dentro do nosso ecossistema de ótima experiência para o usuário. O usuário poder estar no nosso ecossistema do Android é importante”, disse à Coluna a responsável por Operações de Pagamento do Google Pay na América Latina, Elisa Joia. “A experiência de pagamentos mais fluida gera também um maior volume de e-commerce, o que se correlaciona positivamente com o nosso negócio também.”

Para chegar à inclusão do Pix no Google Pay, a gigante americana de tecnologia constituiu uma entidade separada para a carteira, que obteve junto ao Banco Central autorizações para atuar como iniciador de pagamentos e também para participar do Pix. Ou seja, o Google entrou no universo regulado pelo BC para ampliar o leque. De acordo com a empresa, não há cobranças de taxas nem dos clientes e nem das instituições financeiras para processar transações.

O iniciador de pagamentos é um ente que, através das conexões do Open Finance, leva o dinheiro do usuário de uma instituição a outra sem a necessidade de digitação de senhas ou abertura de aplicativos. Vários dos bancos tradicionais e fintechs do País são autorizados a operar como iniciadores, mas empresas de tecnologia, a exemplo do Google, também estão autorizadas.

C6 Bank e PicPay são os primeiros parceiros do Google

A companhia atua junto com o C6 Bank e o PicPay para processar as operações. “Eles desempenham exatamente o papel que fariam em uma transação Pix, ou seja, eles são os liquidantes”, diz Joia. Ou seja: mediante um “aviso” do Google Pay, C6 e PicPay levam o dinheiro do cliente da conta de origem para a de destino, tudo em milésimos de segundo.

O lançamento do Pix no Google Pay se tornou possível após o BC e o Conselho Monetário Nacional publicarem no início do mês novas regras para as transações feitas pelos iniciadores. Na prática, o novo regulamento reduz as etapas necessárias para completar uma transferência via Pix, o que permite que o cliente pague através deste método sem precisar abrir o aplicativo do banco, passar por várias telas e digitar a senha.

Limites começarão mais baixos por segurança

Diante das preocupações de segurança, o Google Pay terá inicialmente limites mais baixos para o pagamento via Pix, e ferramentas para que o cliente comunique o roubo do celular, por exemplo. Além disso, para cadastrar uma conta no Pix da carteira, o cliente precisará ter o aplicativo da respectiva instituição financeira instalado naquele mesmo dispositivo.

A empresa engrossa a fileira de movimentações em torno do Pix sem senha. Ontem, o Estadão/Broadcast mostrou que o Itaú Unibanco deve permitir o Pix por aproximação a partir de outubro, através de carteiras digitais como a do Google, em que os cartões do banco já estão.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/07/24, às 12h30.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Empresa americana obteve licenças do Banco Central para operar entre participantes do Pix. Foto: PixieMe /Adobe Stoc

O Google não tem pretensões de substituir os bancos no Brasil. A gigante de tecnologia quer estar no universo dos pagamentos porque considera que a oferta destes produtos é uma alavanca importante para o relacionamento com empresas e para o sistema operacional Android. Anunciada nesta terça-feira, a inclusão do Pix entre as formas de pagamento aceitas no Google Pay, a carteira digital da gigante de tecnologia, é parte deste esforço.

“São duas razões. A primeira é oferecermos produto dentro do nosso ecossistema de ótima experiência para o usuário. O usuário poder estar no nosso ecossistema do Android é importante”, disse à Coluna a responsável por Operações de Pagamento do Google Pay na América Latina, Elisa Joia. “A experiência de pagamentos mais fluida gera também um maior volume de e-commerce, o que se correlaciona positivamente com o nosso negócio também.”

Para chegar à inclusão do Pix no Google Pay, a gigante americana de tecnologia constituiu uma entidade separada para a carteira, que obteve junto ao Banco Central autorizações para atuar como iniciador de pagamentos e também para participar do Pix. Ou seja, o Google entrou no universo regulado pelo BC para ampliar o leque. De acordo com a empresa, não há cobranças de taxas nem dos clientes e nem das instituições financeiras para processar transações.

O iniciador de pagamentos é um ente que, através das conexões do Open Finance, leva o dinheiro do usuário de uma instituição a outra sem a necessidade de digitação de senhas ou abertura de aplicativos. Vários dos bancos tradicionais e fintechs do País são autorizados a operar como iniciadores, mas empresas de tecnologia, a exemplo do Google, também estão autorizadas.

C6 Bank e PicPay são os primeiros parceiros do Google

A companhia atua junto com o C6 Bank e o PicPay para processar as operações. “Eles desempenham exatamente o papel que fariam em uma transação Pix, ou seja, eles são os liquidantes”, diz Joia. Ou seja: mediante um “aviso” do Google Pay, C6 e PicPay levam o dinheiro do cliente da conta de origem para a de destino, tudo em milésimos de segundo.

O lançamento do Pix no Google Pay se tornou possível após o BC e o Conselho Monetário Nacional publicarem no início do mês novas regras para as transações feitas pelos iniciadores. Na prática, o novo regulamento reduz as etapas necessárias para completar uma transferência via Pix, o que permite que o cliente pague através deste método sem precisar abrir o aplicativo do banco, passar por várias telas e digitar a senha.

Limites começarão mais baixos por segurança

Diante das preocupações de segurança, o Google Pay terá inicialmente limites mais baixos para o pagamento via Pix, e ferramentas para que o cliente comunique o roubo do celular, por exemplo. Além disso, para cadastrar uma conta no Pix da carteira, o cliente precisará ter o aplicativo da respectiva instituição financeira instalado naquele mesmo dispositivo.

A empresa engrossa a fileira de movimentações em torno do Pix sem senha. Ontem, o Estadão/Broadcast mostrou que o Itaú Unibanco deve permitir o Pix por aproximação a partir de outubro, através de carteiras digitais como a do Google, em que os cartões do banco já estão.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/07/24, às 12h30.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Empresa americana obteve licenças do Banco Central para operar entre participantes do Pix. Foto: PixieMe /Adobe Stoc

O Google não tem pretensões de substituir os bancos no Brasil. A gigante de tecnologia quer estar no universo dos pagamentos porque considera que a oferta destes produtos é uma alavanca importante para o relacionamento com empresas e para o sistema operacional Android. Anunciada nesta terça-feira, a inclusão do Pix entre as formas de pagamento aceitas no Google Pay, a carteira digital da gigante de tecnologia, é parte deste esforço.

“São duas razões. A primeira é oferecermos produto dentro do nosso ecossistema de ótima experiência para o usuário. O usuário poder estar no nosso ecossistema do Android é importante”, disse à Coluna a responsável por Operações de Pagamento do Google Pay na América Latina, Elisa Joia. “A experiência de pagamentos mais fluida gera também um maior volume de e-commerce, o que se correlaciona positivamente com o nosso negócio também.”

Para chegar à inclusão do Pix no Google Pay, a gigante americana de tecnologia constituiu uma entidade separada para a carteira, que obteve junto ao Banco Central autorizações para atuar como iniciador de pagamentos e também para participar do Pix. Ou seja, o Google entrou no universo regulado pelo BC para ampliar o leque. De acordo com a empresa, não há cobranças de taxas nem dos clientes e nem das instituições financeiras para processar transações.

O iniciador de pagamentos é um ente que, através das conexões do Open Finance, leva o dinheiro do usuário de uma instituição a outra sem a necessidade de digitação de senhas ou abertura de aplicativos. Vários dos bancos tradicionais e fintechs do País são autorizados a operar como iniciadores, mas empresas de tecnologia, a exemplo do Google, também estão autorizadas.

C6 Bank e PicPay são os primeiros parceiros do Google

A companhia atua junto com o C6 Bank e o PicPay para processar as operações. “Eles desempenham exatamente o papel que fariam em uma transação Pix, ou seja, eles são os liquidantes”, diz Joia. Ou seja: mediante um “aviso” do Google Pay, C6 e PicPay levam o dinheiro do cliente da conta de origem para a de destino, tudo em milésimos de segundo.

O lançamento do Pix no Google Pay se tornou possível após o BC e o Conselho Monetário Nacional publicarem no início do mês novas regras para as transações feitas pelos iniciadores. Na prática, o novo regulamento reduz as etapas necessárias para completar uma transferência via Pix, o que permite que o cliente pague através deste método sem precisar abrir o aplicativo do banco, passar por várias telas e digitar a senha.

Limites começarão mais baixos por segurança

Diante das preocupações de segurança, o Google Pay terá inicialmente limites mais baixos para o pagamento via Pix, e ferramentas para que o cliente comunique o roubo do celular, por exemplo. Além disso, para cadastrar uma conta no Pix da carteira, o cliente precisará ter o aplicativo da respectiva instituição financeira instalado naquele mesmo dispositivo.

A empresa engrossa a fileira de movimentações em torno do Pix sem senha. Ontem, o Estadão/Broadcast mostrou que o Itaú Unibanco deve permitir o Pix por aproximação a partir de outubro, através de carteiras digitais como a do Google, em que os cartões do banco já estão.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 30/07/24, às 12h30.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.