Bastidores do mundo dos negócios

Para neutralizar emissões, investimento em energia limpa precisa triplicar


Por Circe Bonatelli
Unidade de etanol de segunda geração da Raízen em Piracicaba    Foto: Claudio Coradini/Estadão

Graças à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), governos e empresas estão empenhados em divulgar iniciativas para neutralizar a emissão de gases poluentes causadores dos desequilíbrios no clima mundo afora. Mas essa corrida exigirá muito mais investimentos do que o desembolsado até aqui.

Estudo realizado pela consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), mostra que será necessário triplicar o volume anual de investimentos em energia limpa, passando de US$ 1,4 trilhão (média dos gastos anuais entre 2016 e 2020) para US$ 4,3 trilhões até 2030 caso a humanidade esteja, de fato, comprometida em alcançar as metas de neutralidade de carbono estabelecidas para 2050.

continua após a publicidade

Os aportes precisam ser direcionados para tecnologias como captura, armazenamento e utilização de carbono, geração de energia com hidrogênio, bioenergia, combustíveis sustentáveis para aviação e amônia verde. Essas inovações podem ser responsáveis por mais de 40% das reduções globais de gases causadores do aquecimento global até 2050 se forem utilizadas em escala comercial, segundo o relatório Financing the Transition to a Net-Zero Future (Financiando a transição para um futuro de neutralidade nas emissões, em tradução livre).

O grande problema é que essas tecnologias estão em estágios iniciais. Ou seja: não estão prontas para uso em grande escala ou ainda são muito caras, em comparação com as alternativas existentes, como a queima de combustíveis fósseis, grandes causadores do efeito estufa. A conclusão do estudo é que ainda dá para virar o jogo. Mas é preciso acelerar a mobilização de capital.

 

continua após a publicidade

Esta nota foi publicada no Broadcast  no dia 02/11/21, às 09h00.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

continua após a publicidade

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Unidade de etanol de segunda geração da Raízen em Piracicaba    Foto: Claudio Coradini/Estadão

Graças à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), governos e empresas estão empenhados em divulgar iniciativas para neutralizar a emissão de gases poluentes causadores dos desequilíbrios no clima mundo afora. Mas essa corrida exigirá muito mais investimentos do que o desembolsado até aqui.

Estudo realizado pela consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), mostra que será necessário triplicar o volume anual de investimentos em energia limpa, passando de US$ 1,4 trilhão (média dos gastos anuais entre 2016 e 2020) para US$ 4,3 trilhões até 2030 caso a humanidade esteja, de fato, comprometida em alcançar as metas de neutralidade de carbono estabelecidas para 2050.

Os aportes precisam ser direcionados para tecnologias como captura, armazenamento e utilização de carbono, geração de energia com hidrogênio, bioenergia, combustíveis sustentáveis para aviação e amônia verde. Essas inovações podem ser responsáveis por mais de 40% das reduções globais de gases causadores do aquecimento global até 2050 se forem utilizadas em escala comercial, segundo o relatório Financing the Transition to a Net-Zero Future (Financiando a transição para um futuro de neutralidade nas emissões, em tradução livre).

O grande problema é que essas tecnologias estão em estágios iniciais. Ou seja: não estão prontas para uso em grande escala ou ainda são muito caras, em comparação com as alternativas existentes, como a queima de combustíveis fósseis, grandes causadores do efeito estufa. A conclusão do estudo é que ainda dá para virar o jogo. Mas é preciso acelerar a mobilização de capital.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast  no dia 02/11/21, às 09h00.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Unidade de etanol de segunda geração da Raízen em Piracicaba    Foto: Claudio Coradini/Estadão

Graças à Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP-26), governos e empresas estão empenhados em divulgar iniciativas para neutralizar a emissão de gases poluentes causadores dos desequilíbrios no clima mundo afora. Mas essa corrida exigirá muito mais investimentos do que o desembolsado até aqui.

Estudo realizado pela consultoria Oliver Wyman, em parceria com o Fórum Econômico Mundial (WEF), mostra que será necessário triplicar o volume anual de investimentos em energia limpa, passando de US$ 1,4 trilhão (média dos gastos anuais entre 2016 e 2020) para US$ 4,3 trilhões até 2030 caso a humanidade esteja, de fato, comprometida em alcançar as metas de neutralidade de carbono estabelecidas para 2050.

Os aportes precisam ser direcionados para tecnologias como captura, armazenamento e utilização de carbono, geração de energia com hidrogênio, bioenergia, combustíveis sustentáveis para aviação e amônia verde. Essas inovações podem ser responsáveis por mais de 40% das reduções globais de gases causadores do aquecimento global até 2050 se forem utilizadas em escala comercial, segundo o relatório Financing the Transition to a Net-Zero Future (Financiando a transição para um futuro de neutralidade nas emissões, em tradução livre).

O grande problema é que essas tecnologias estão em estágios iniciais. Ou seja: não estão prontas para uso em grande escala ou ainda são muito caras, em comparação com as alternativas existentes, como a queima de combustíveis fósseis, grandes causadores do efeito estufa. A conclusão do estudo é que ainda dá para virar o jogo. Mas é preciso acelerar a mobilização de capital.

 

Esta nota foi publicada no Broadcast  no dia 02/11/21, às 09h00.

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.