Dois lados. A estrutura divide opiniões no mercado. Os críticos dizem que ela cria assimetria entre os investidores institucionais e as pessoas físicas, que ficam de mãos atadas por não poder vender os papéis e serem obrigadas a olhar a queda das ações "da janela". Os que defendem dizem que o lock-up permite que as pessoas físicas ampliem a participação nos lançamentos de ações. Apesar da polêmica, era um risco grifado no prospecto da oferta. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi o vendedor das ações da petroleira no início de fevereiro, em uma oferta de cerca de R$ 22 bilhões. Com a venda, o lucro para o banco de fomento foi de R$ 4,6 bilhões.
Defesa. A estrutura do "lock-up" foi criada em uma tentativa de separar o investidor pessoa física dos "flipper", como são chamados aqueles que compram papéis nas ofertas, mas os vendem no dia seguinte gerando pressão no preço da ação.
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