Bastidores do mundo dos negócios

Petrobras avalia troca de ações com Mubadala em negócio com Braskem


Petroquímica recebeu proposta de compra que pode superar R$ 37 bilhões da Adnoc e do fundo americano Apollo

Por Denise Luna e Altamiro Silva Junior

A Petrobras vai decidir nas próximas semanas o caminho que vai tomar em relação à sua participação na Braskem, depois de a petroquímica ter recebido nova proposta de compra pela Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) e o fundo americano Apollo. A oferta pode superar R$ 37 bilhões. Segundo fontes, por ter direito ao chamado “tag along” (vender ao mesmo preço do controlador), o valor que seria adicionado ao caixa da estatal com uma possível venda da fatia acionária teria um peso relevante no seu resultado financeiro. Mas a contradição de se desfazer de um ativo, após suspender todos os desinvestimentos que estavam em andamento, levou a petroleira a estudar uma possível troca de ações.

Fundo árabe comprou refinaria da estatal

Uma das ideias colocadas à mesa de negociação, segundo fontes, seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

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A estatal Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem Foto: Daniel Teixeira/AE

Viagem de Lula ajudou a selar interesse árabe

A visita de Lula a Abu Dhabi teve peso importante na decisão da Adnoc de entrar na briga, segundo fontes. Em um iftar no país - refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã - Lula foi recebido pelo xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, que também é diretor do Conselho Supremo do Petróleo, e cuida de todos os negócios de petróleo do país.

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No encontro, estavam presentes representantes de fundos soberanos, incluindo o Mubadala, e também de outras empresas árabes. O tema das conversas foram justamente investimentos no Brasil. Abu Dhabi é o maior investidor do Oriente Médio no Brasil, com aportes que superam US$ 10 bilhões, segundo o governo brasileiro.

Negócio seria a 4ª maior operação de M&A do mundo este ano

A Adnoc é a 12ª maior empresa produtora de petróleo do mundo e, ao comprar da Braskem, conseguiria ter uma plataforma petroquímica nas Américas, observa uma fonte. Se confirmado o negócio, seria a quarta maior fusão e aquisição (M&A, em inglês) no mundo este ano.

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Já a proposta de troca de ações segue a avaliação do atual presidente da companhia, Jean Paul Prates, que desde que assumiu o cargo afirma que não faz sentido vender ativos, e chegou a dizer que poderia comprar mais participação na Braskem.

A Braskem informou que a Novonor, sua controladora, recebeu uma proposta não vinculante que será avaliada em conjunto com as demais partes interessadas. A Petrobras possui 47% das ações com direito a voto e 36,1% do capital total da Braskem. Oficialmente, a estatal diz que não comenta o assunto.

Estas notas foram publicadas no Broadcast no dia 08/05/2023, às 16h17 e 16h52

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A Petrobras vai decidir nas próximas semanas o caminho que vai tomar em relação à sua participação na Braskem, depois de a petroquímica ter recebido nova proposta de compra pela Companhia Nacional de Petróleo de Abu Dhabi (Adnoc) e o fundo americano Apollo. A oferta pode superar R$ 37 bilhões. Segundo fontes, por ter direito ao chamado “tag along” (vender ao mesmo preço do controlador), o valor que seria adicionado ao caixa da estatal com uma possível venda da fatia acionária teria um peso relevante no seu resultado financeiro. Mas a contradição de se desfazer de um ativo, após suspender todos os desinvestimentos que estavam em andamento, levou a petroleira a estudar uma possível troca de ações.

Fundo árabe comprou refinaria da estatal

Uma das ideias colocadas à mesa de negociação, segundo fontes, seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

A estatal Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem Foto: Daniel Teixeira/AE

Viagem de Lula ajudou a selar interesse árabe

A visita de Lula a Abu Dhabi teve peso importante na decisão da Adnoc de entrar na briga, segundo fontes. Em um iftar no país - refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã - Lula foi recebido pelo xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, que também é diretor do Conselho Supremo do Petróleo, e cuida de todos os negócios de petróleo do país.

No encontro, estavam presentes representantes de fundos soberanos, incluindo o Mubadala, e também de outras empresas árabes. O tema das conversas foram justamente investimentos no Brasil. Abu Dhabi é o maior investidor do Oriente Médio no Brasil, com aportes que superam US$ 10 bilhões, segundo o governo brasileiro.

Negócio seria a 4ª maior operação de M&A do mundo este ano

A Adnoc é a 12ª maior empresa produtora de petróleo do mundo e, ao comprar da Braskem, conseguiria ter uma plataforma petroquímica nas Américas, observa uma fonte. Se confirmado o negócio, seria a quarta maior fusão e aquisição (M&A, em inglês) no mundo este ano.

Já a proposta de troca de ações segue a avaliação do atual presidente da companhia, Jean Paul Prates, que desde que assumiu o cargo afirma que não faz sentido vender ativos, e chegou a dizer que poderia comprar mais participação na Braskem.

A Braskem informou que a Novonor, sua controladora, recebeu uma proposta não vinculante que será avaliada em conjunto com as demais partes interessadas. A Petrobras possui 47% das ações com direito a voto e 36,1% do capital total da Braskem. Oficialmente, a estatal diz que não comenta o assunto.

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Fundo árabe comprou refinaria da estatal

Uma das ideias colocadas à mesa de negociação, segundo fontes, seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

A estatal Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem Foto: Daniel Teixeira/AE

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A visita de Lula a Abu Dhabi teve peso importante na decisão da Adnoc de entrar na briga, segundo fontes. Em um iftar no país - refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã - Lula foi recebido pelo xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, que também é diretor do Conselho Supremo do Petróleo, e cuida de todos os negócios de petróleo do país.

No encontro, estavam presentes representantes de fundos soberanos, incluindo o Mubadala, e também de outras empresas árabes. O tema das conversas foram justamente investimentos no Brasil. Abu Dhabi é o maior investidor do Oriente Médio no Brasil, com aportes que superam US$ 10 bilhões, segundo o governo brasileiro.

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A Adnoc é a 12ª maior empresa produtora de petróleo do mundo e, ao comprar da Braskem, conseguiria ter uma plataforma petroquímica nas Américas, observa uma fonte. Se confirmado o negócio, seria a quarta maior fusão e aquisição (M&A, em inglês) no mundo este ano.

Já a proposta de troca de ações segue a avaliação do atual presidente da companhia, Jean Paul Prates, que desde que assumiu o cargo afirma que não faz sentido vender ativos, e chegou a dizer que poderia comprar mais participação na Braskem.

A Braskem informou que a Novonor, sua controladora, recebeu uma proposta não vinculante que será avaliada em conjunto com as demais partes interessadas. A Petrobras possui 47% das ações com direito a voto e 36,1% do capital total da Braskem. Oficialmente, a estatal diz que não comenta o assunto.

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Uma das ideias colocadas à mesa de negociação, segundo fontes, seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

A estatal Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem Foto: Daniel Teixeira/AE

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A visita de Lula a Abu Dhabi teve peso importante na decisão da Adnoc de entrar na briga, segundo fontes. Em um iftar no país - refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã - Lula foi recebido pelo xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, que também é diretor do Conselho Supremo do Petróleo, e cuida de todos os negócios de petróleo do país.

No encontro, estavam presentes representantes de fundos soberanos, incluindo o Mubadala, e também de outras empresas árabes. O tema das conversas foram justamente investimentos no Brasil. Abu Dhabi é o maior investidor do Oriente Médio no Brasil, com aportes que superam US$ 10 bilhões, segundo o governo brasileiro.

Negócio seria a 4ª maior operação de M&A do mundo este ano

A Adnoc é a 12ª maior empresa produtora de petróleo do mundo e, ao comprar da Braskem, conseguiria ter uma plataforma petroquímica nas Américas, observa uma fonte. Se confirmado o negócio, seria a quarta maior fusão e aquisição (M&A, em inglês) no mundo este ano.

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A Braskem informou que a Novonor, sua controladora, recebeu uma proposta não vinculante que será avaliada em conjunto com as demais partes interessadas. A Petrobras possui 47% das ações com direito a voto e 36,1% do capital total da Braskem. Oficialmente, a estatal diz que não comenta o assunto.

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Uma das ideias colocadas à mesa de negociação, segundo fontes, seria fazer uma parceria com o fundo árabe Mubadala, com quem a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu recentemente em Adu Dhabi, com troca de ações da ex-Refinaria Landulpho Alves (Rlam), na Bahia, hoje Refinaria de Mataripe, por ações da Braskem.

A estatal Petrobras tem 36,1% do capital total da Braskem Foto: Daniel Teixeira/AE

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A visita de Lula a Abu Dhabi teve peso importante na decisão da Adnoc de entrar na briga, segundo fontes. Em um iftar no país - refeição celebrada após o pôr do sol durante o ramadã - Lula foi recebido pelo xeique Khalifa bin Zayed Al Nahyan, que também é diretor do Conselho Supremo do Petróleo, e cuida de todos os negócios de petróleo do país.

No encontro, estavam presentes representantes de fundos soberanos, incluindo o Mubadala, e também de outras empresas árabes. O tema das conversas foram justamente investimentos no Brasil. Abu Dhabi é o maior investidor do Oriente Médio no Brasil, com aportes que superam US$ 10 bilhões, segundo o governo brasileiro.

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