Bastidores do mundo dos negócios

Petrobras contrata consórcio de recebíveis que deve movimentar R$ 4 bi mensais


Estatal espera financiar seus clientes sem usar o próprio caixa e ter mais liquidez

Por Denise Luna
De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço Foto: Pedro Kirilos/Estadão 27/09/2022

A Petrobras se antecipou às novas regras estabelecidas pelo Banco Central para o mercado de recebíveis e contratou um consórcio formado pela empresa de infraestrutura da área Cerc e a de soluções de pagamento e crédito Líber. A expectativa inicial do consórcio é movimentar em torno de R$ 4 bilhões mensais, com potencial de crescimento com a eventual extensão desse modelo para outros segmentos da Petrobras.

O objetivo é que a estatal financie seus clientes sem usar o próprio caixa, já que os agentes financeiros terão acesso à plataforma e poderão financiá-los. A Petrobras, por sua vez, receberá à vista. “A Petrobras vai ficar mais líquida porque receberá tudo que ela vender na hora, sem usar seu próprio balanço para financiar clientes”, afirma Fernando Fontes, presidente da Cerc.

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As novas regras surgiram na gestão Michel Temer, com a então chamada Agenda BC+, que trouxe uma série de inovações para o sistema financeiro. Foi quando surgiram os bem-sucedidos Pix e Open Finance, assim como o conceito de negociação dos recebíveis, ou duplicatas, centralizados em plataformas digitais e com o agente regulador sendo o próprio Banco Central.

Cerca de R$ 11 tri devem migrar ao modelo

No caso dos recebíveis, a regulamentação só veio em 2021. O prazo para sua adoção por todas as empresas do País é o segundo semestre de 2025. O mercado de recebíveis no País gira em torno dos R$ 11 trilhões, valor que terá de migrar para o novo modelo. No caso da Petrobras, tudo vai estar 100% digital e disponível já a partir do começo de 2025.

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A previsão da movimentação de R$ 4 bilhões se refere às operações de recebíveis que a estatal já pratica. Caso atinja todo o faturamento da empresa, Fontes estima que a movimentação possa passar de R$ 100 bilhões. Segundo ele, não haverá limite para financiar os compradores e os prazos poderão ser maiores.

De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço. “Com esta parceria, esperamos não só ampliar a oferta de crédito a nossos clientes, mas também fortalecer a relação com os clientes estratégicos da Petrobras”, disse o gerente de Contas a Pagar e Receber da petroleira, André Campos, em nota.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 05/11/2024, às 17:20.

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De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço Foto: Pedro Kirilos/Estadão 27/09/2022

A Petrobras se antecipou às novas regras estabelecidas pelo Banco Central para o mercado de recebíveis e contratou um consórcio formado pela empresa de infraestrutura da área Cerc e a de soluções de pagamento e crédito Líber. A expectativa inicial do consórcio é movimentar em torno de R$ 4 bilhões mensais, com potencial de crescimento com a eventual extensão desse modelo para outros segmentos da Petrobras.

O objetivo é que a estatal financie seus clientes sem usar o próprio caixa, já que os agentes financeiros terão acesso à plataforma e poderão financiá-los. A Petrobras, por sua vez, receberá à vista. “A Petrobras vai ficar mais líquida porque receberá tudo que ela vender na hora, sem usar seu próprio balanço para financiar clientes”, afirma Fernando Fontes, presidente da Cerc.

As novas regras surgiram na gestão Michel Temer, com a então chamada Agenda BC+, que trouxe uma série de inovações para o sistema financeiro. Foi quando surgiram os bem-sucedidos Pix e Open Finance, assim como o conceito de negociação dos recebíveis, ou duplicatas, centralizados em plataformas digitais e com o agente regulador sendo o próprio Banco Central.

Cerca de R$ 11 tri devem migrar ao modelo

No caso dos recebíveis, a regulamentação só veio em 2021. O prazo para sua adoção por todas as empresas do País é o segundo semestre de 2025. O mercado de recebíveis no País gira em torno dos R$ 11 trilhões, valor que terá de migrar para o novo modelo. No caso da Petrobras, tudo vai estar 100% digital e disponível já a partir do começo de 2025.

A previsão da movimentação de R$ 4 bilhões se refere às operações de recebíveis que a estatal já pratica. Caso atinja todo o faturamento da empresa, Fontes estima que a movimentação possa passar de R$ 100 bilhões. Segundo ele, não haverá limite para financiar os compradores e os prazos poderão ser maiores.

De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço. “Com esta parceria, esperamos não só ampliar a oferta de crédito a nossos clientes, mas também fortalecer a relação com os clientes estratégicos da Petrobras”, disse o gerente de Contas a Pagar e Receber da petroleira, André Campos, em nota.

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A Petrobras se antecipou às novas regras estabelecidas pelo Banco Central para o mercado de recebíveis e contratou um consórcio formado pela empresa de infraestrutura da área Cerc e a de soluções de pagamento e crédito Líber. A expectativa inicial do consórcio é movimentar em torno de R$ 4 bilhões mensais, com potencial de crescimento com a eventual extensão desse modelo para outros segmentos da Petrobras.

O objetivo é que a estatal financie seus clientes sem usar o próprio caixa, já que os agentes financeiros terão acesso à plataforma e poderão financiá-los. A Petrobras, por sua vez, receberá à vista. “A Petrobras vai ficar mais líquida porque receberá tudo que ela vender na hora, sem usar seu próprio balanço para financiar clientes”, afirma Fernando Fontes, presidente da Cerc.

As novas regras surgiram na gestão Michel Temer, com a então chamada Agenda BC+, que trouxe uma série de inovações para o sistema financeiro. Foi quando surgiram os bem-sucedidos Pix e Open Finance, assim como o conceito de negociação dos recebíveis, ou duplicatas, centralizados em plataformas digitais e com o agente regulador sendo o próprio Banco Central.

Cerca de R$ 11 tri devem migrar ao modelo

No caso dos recebíveis, a regulamentação só veio em 2021. O prazo para sua adoção por todas as empresas do País é o segundo semestre de 2025. O mercado de recebíveis no País gira em torno dos R$ 11 trilhões, valor que terá de migrar para o novo modelo. No caso da Petrobras, tudo vai estar 100% digital e disponível já a partir do começo de 2025.

A previsão da movimentação de R$ 4 bilhões se refere às operações de recebíveis que a estatal já pratica. Caso atinja todo o faturamento da empresa, Fontes estima que a movimentação possa passar de R$ 100 bilhões. Segundo ele, não haverá limite para financiar os compradores e os prazos poderão ser maiores.

De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço. “Com esta parceria, esperamos não só ampliar a oferta de crédito a nossos clientes, mas também fortalecer a relação com os clientes estratégicos da Petrobras”, disse o gerente de Contas a Pagar e Receber da petroleira, André Campos, em nota.

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As novas regras surgiram na gestão Michel Temer, com a então chamada Agenda BC+, que trouxe uma série de inovações para o sistema financeiro. Foi quando surgiram os bem-sucedidos Pix e Open Finance, assim como o conceito de negociação dos recebíveis, ou duplicatas, centralizados em plataformas digitais e com o agente regulador sendo o próprio Banco Central.

Cerca de R$ 11 tri devem migrar ao modelo

No caso dos recebíveis, a regulamentação só veio em 2021. O prazo para sua adoção por todas as empresas do País é o segundo semestre de 2025. O mercado de recebíveis no País gira em torno dos R$ 11 trilhões, valor que terá de migrar para o novo modelo. No caso da Petrobras, tudo vai estar 100% digital e disponível já a partir do começo de 2025.

A previsão da movimentação de R$ 4 bilhões se refere às operações de recebíveis que a estatal já pratica. Caso atinja todo o faturamento da empresa, Fontes estima que a movimentação possa passar de R$ 100 bilhões. Segundo ele, não haverá limite para financiar os compradores e os prazos poderão ser maiores.

De acordo com a Petrobras, seis empresas com pré-cadastro no Banco Central concorreram na licitação pelo serviço. “Com esta parceria, esperamos não só ampliar a oferta de crédito a nossos clientes, mas também fortalecer a relação com os clientes estratégicos da Petrobras”, disse o gerente de Contas a Pagar e Receber da petroleira, André Campos, em nota.

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