Bastidores do mundo dos negócios

Plano&Plano é a incorporadora com mais projetos aprovados no Pode Entrar


Empresa teve 7 mil apartamentos habilitados em programa habitacional da prefeitura de São Paulo; em segundo lugar veio a MRV e em terceiro, a Direcional

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Programa Pode Entrar selecionou 38,8 mil unidades na primeira etapa, com investimento de R$ 6 bilhões Foto: Hélvio Romero/Estadão

A Plano&Plano foi a incorporadora listada em Bolsa que teve mais empreendimentos aprovados pelo programa habitacional Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo. A companhia teve um total de 7 mil apartamentos habilitados, o que corresponde um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,3 bilhão. A <b>Coluna do Broadcast</b> obteve acesso antecipado aos resultados desta primeira etapa do programa, que serão divulgados no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, 23.

Em segundo lugar na lista veio a MRV, com 6,2 mil unidades aprovadas, o equivalente a um montante de R$ 1,1 bilhão. A Direcional emplacou 1,6 mil apartamentos, avaliados em R$ 341 milhões, enquanto a Tenda teve 870 unidades, ou R$ 180 milhões.

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Os valores foram compilados pela <b>Coluna</b> a partir de uma lista com o nome das 70 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) responsáveis pelos empreendimentos. É possível que haja ajustes na contagem desses números pelas empresas.

Outro grande ganhador desse programa foi o Grupo Rezek, responsável pelo megaempreendimento Reserva Raposo, que prevê a construção de 120 prédios na zona oeste da capital paulista. Esse projeto sozinho teve 3,4 mil unidades contratadas no Pode Entrar. Trata-se, entretanto, de um negócio controverso, que já foi alvo de três ações civis questionando o tipo de licenciamento ambiental, falta de estudos de impacto no trânsito de cidades vizinhas.

Empresas terão dois anos para entregar obras

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As incorporadoras vão, agora, para a segunda etapa do programa, quando deverão apresentar a documentação comprovando capacidade de tocar os projetos. Isso feito, o processo será validado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Só aí a contratação será efetivada, o que deve acontecer por volta do fim de abril, de acordo com estimativa da Prefeitura de São Paulo. Depois disso, as empresas terão 24 meses para entrega das obras.

O Pode Entrar selecionou um total de 38,8 mil unidades nesta primeira etapa, que terá investimento de R$ 6 bilhões. O programa despertou apetite enorme das construtoras, que encaminharam propostas de contratação de 104 mil unidades, ou cerca de 2,5 vezes mais que o previsto pela prefeitura.

O programa é semelhante à faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltado à população de baixa renda. O grande interesse das companhias se deu por conta da segurança de que não vão faltar recursos do orçamento municipal para as obras, ao contrário do que já aconteceu no programa federal.

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No Pode Entrar, o diferencial está no depósito do dinheiro em conta no momento de contratação das obras. As construtoras recebem 15% de entrada e o restante conforme andamento da obra. Outro ponto importante para as empresas é a certeza de que haverá correção no fluxo de pagamentos.

Prefeitura vai lançar novo edital para mais 20 mil unidades

Ontem, 22, a Prefeitura de São Paulo anunciou que lançará nos próximos 15 a 20 dias um novo edital para a contratação de mais 20 mil unidades habitacionais por meio do programa, com investimento de mais R$ 4 bilhões. O objetivo é absorver propostas de projetos apresentados pelas incorporadoras, mas que não foram contemplados no primeiro edital.

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Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 22/03/2023, às 18h27

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Programa Pode Entrar selecionou 38,8 mil unidades na primeira etapa, com investimento de R$ 6 bilhões Foto: Hélvio Romero/Estadão

A Plano&Plano foi a incorporadora listada em Bolsa que teve mais empreendimentos aprovados pelo programa habitacional Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo. A companhia teve um total de 7 mil apartamentos habilitados, o que corresponde um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,3 bilhão. A <b>Coluna do Broadcast</b> obteve acesso antecipado aos resultados desta primeira etapa do programa, que serão divulgados no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, 23.

Em segundo lugar na lista veio a MRV, com 6,2 mil unidades aprovadas, o equivalente a um montante de R$ 1,1 bilhão. A Direcional emplacou 1,6 mil apartamentos, avaliados em R$ 341 milhões, enquanto a Tenda teve 870 unidades, ou R$ 180 milhões.

Os valores foram compilados pela <b>Coluna</b> a partir de uma lista com o nome das 70 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) responsáveis pelos empreendimentos. É possível que haja ajustes na contagem desses números pelas empresas.

Outro grande ganhador desse programa foi o Grupo Rezek, responsável pelo megaempreendimento Reserva Raposo, que prevê a construção de 120 prédios na zona oeste da capital paulista. Esse projeto sozinho teve 3,4 mil unidades contratadas no Pode Entrar. Trata-se, entretanto, de um negócio controverso, que já foi alvo de três ações civis questionando o tipo de licenciamento ambiental, falta de estudos de impacto no trânsito de cidades vizinhas.

Empresas terão dois anos para entregar obras

As incorporadoras vão, agora, para a segunda etapa do programa, quando deverão apresentar a documentação comprovando capacidade de tocar os projetos. Isso feito, o processo será validado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Só aí a contratação será efetivada, o que deve acontecer por volta do fim de abril, de acordo com estimativa da Prefeitura de São Paulo. Depois disso, as empresas terão 24 meses para entrega das obras.

O Pode Entrar selecionou um total de 38,8 mil unidades nesta primeira etapa, que terá investimento de R$ 6 bilhões. O programa despertou apetite enorme das construtoras, que encaminharam propostas de contratação de 104 mil unidades, ou cerca de 2,5 vezes mais que o previsto pela prefeitura.

O programa é semelhante à faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltado à população de baixa renda. O grande interesse das companhias se deu por conta da segurança de que não vão faltar recursos do orçamento municipal para as obras, ao contrário do que já aconteceu no programa federal.

No Pode Entrar, o diferencial está no depósito do dinheiro em conta no momento de contratação das obras. As construtoras recebem 15% de entrada e o restante conforme andamento da obra. Outro ponto importante para as empresas é a certeza de que haverá correção no fluxo de pagamentos.

Prefeitura vai lançar novo edital para mais 20 mil unidades

Ontem, 22, a Prefeitura de São Paulo anunciou que lançará nos próximos 15 a 20 dias um novo edital para a contratação de mais 20 mil unidades habitacionais por meio do programa, com investimento de mais R$ 4 bilhões. O objetivo é absorver propostas de projetos apresentados pelas incorporadoras, mas que não foram contemplados no primeiro edital.

Esta coluna foi publicada no Broadcast no dia 22/03/2023, às 18h27

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Programa Pode Entrar selecionou 38,8 mil unidades na primeira etapa, com investimento de R$ 6 bilhões Foto: Hélvio Romero/Estadão

A Plano&Plano foi a incorporadora listada em Bolsa que teve mais empreendimentos aprovados pelo programa habitacional Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo. A companhia teve um total de 7 mil apartamentos habilitados, o que corresponde um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,3 bilhão. A <b>Coluna do Broadcast</b> obteve acesso antecipado aos resultados desta primeira etapa do programa, que serão divulgados no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, 23.

Em segundo lugar na lista veio a MRV, com 6,2 mil unidades aprovadas, o equivalente a um montante de R$ 1,1 bilhão. A Direcional emplacou 1,6 mil apartamentos, avaliados em R$ 341 milhões, enquanto a Tenda teve 870 unidades, ou R$ 180 milhões.

Os valores foram compilados pela <b>Coluna</b> a partir de uma lista com o nome das 70 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) responsáveis pelos empreendimentos. É possível que haja ajustes na contagem desses números pelas empresas.

Outro grande ganhador desse programa foi o Grupo Rezek, responsável pelo megaempreendimento Reserva Raposo, que prevê a construção de 120 prédios na zona oeste da capital paulista. Esse projeto sozinho teve 3,4 mil unidades contratadas no Pode Entrar. Trata-se, entretanto, de um negócio controverso, que já foi alvo de três ações civis questionando o tipo de licenciamento ambiental, falta de estudos de impacto no trânsito de cidades vizinhas.

Empresas terão dois anos para entregar obras

As incorporadoras vão, agora, para a segunda etapa do programa, quando deverão apresentar a documentação comprovando capacidade de tocar os projetos. Isso feito, o processo será validado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Só aí a contratação será efetivada, o que deve acontecer por volta do fim de abril, de acordo com estimativa da Prefeitura de São Paulo. Depois disso, as empresas terão 24 meses para entrega das obras.

O Pode Entrar selecionou um total de 38,8 mil unidades nesta primeira etapa, que terá investimento de R$ 6 bilhões. O programa despertou apetite enorme das construtoras, que encaminharam propostas de contratação de 104 mil unidades, ou cerca de 2,5 vezes mais que o previsto pela prefeitura.

O programa é semelhante à faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltado à população de baixa renda. O grande interesse das companhias se deu por conta da segurança de que não vão faltar recursos do orçamento municipal para as obras, ao contrário do que já aconteceu no programa federal.

No Pode Entrar, o diferencial está no depósito do dinheiro em conta no momento de contratação das obras. As construtoras recebem 15% de entrada e o restante conforme andamento da obra. Outro ponto importante para as empresas é a certeza de que haverá correção no fluxo de pagamentos.

Prefeitura vai lançar novo edital para mais 20 mil unidades

Ontem, 22, a Prefeitura de São Paulo anunciou que lançará nos próximos 15 a 20 dias um novo edital para a contratação de mais 20 mil unidades habitacionais por meio do programa, com investimento de mais R$ 4 bilhões. O objetivo é absorver propostas de projetos apresentados pelas incorporadoras, mas que não foram contemplados no primeiro edital.

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A Plano&Plano foi a incorporadora listada em Bolsa que teve mais empreendimentos aprovados pelo programa habitacional Pode Entrar, da Prefeitura de São Paulo. A companhia teve um total de 7 mil apartamentos habilitados, o que corresponde um valor geral de vendas (VGV) de R$ 1,3 bilhão. A <b>Coluna do Broadcast</b> obteve acesso antecipado aos resultados desta primeira etapa do programa, que serão divulgados no Diário Oficial do Município desta quinta-feira, 23.

Em segundo lugar na lista veio a MRV, com 6,2 mil unidades aprovadas, o equivalente a um montante de R$ 1,1 bilhão. A Direcional emplacou 1,6 mil apartamentos, avaliados em R$ 341 milhões, enquanto a Tenda teve 870 unidades, ou R$ 180 milhões.

Os valores foram compilados pela <b>Coluna</b> a partir de uma lista com o nome das 70 Sociedades de Propósito Específico (SPEs) responsáveis pelos empreendimentos. É possível que haja ajustes na contagem desses números pelas empresas.

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As incorporadoras vão, agora, para a segunda etapa do programa, quando deverão apresentar a documentação comprovando capacidade de tocar os projetos. Isso feito, o processo será validado pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). Só aí a contratação será efetivada, o que deve acontecer por volta do fim de abril, de acordo com estimativa da Prefeitura de São Paulo. Depois disso, as empresas terão 24 meses para entrega das obras.

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O programa é semelhante à faixa 1 do Minha Casa Minha Vida (MCMV), voltado à população de baixa renda. O grande interesse das companhias se deu por conta da segurança de que não vão faltar recursos do orçamento municipal para as obras, ao contrário do que já aconteceu no programa federal.

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Prefeitura vai lançar novo edital para mais 20 mil unidades

Ontem, 22, a Prefeitura de São Paulo anunciou que lançará nos próximos 15 a 20 dias um novo edital para a contratação de mais 20 mil unidades habitacionais por meio do programa, com investimento de mais R$ 4 bilhões. O objetivo é absorver propostas de projetos apresentados pelas incorporadoras, mas que não foram contemplados no primeiro edital.

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