Bastidores do mundo dos negócios

Prazo de proposta da J&F pela Braskem termina, mas negociações seguem


Grupo dos irmãos Batista fez oferta de R$ 10 bilhões pela parte da Novonor na petroquímica

Por Cynthia Decloedt
Bancos credores da Novonor, que têm as ações da Braskem, e a ex-Odebrecht continuam empenhados na venda Foto: DANIEL TEIXEIRA/AE / AE

A proposta apresentada pela J&F, dona da JBS, pela fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem venceu na segunda-feira, não totalmente pela oferta em si, mas por todo o entorno relacionado à sua venda. O grupo dos irmãos Batista havia estabelecido o dia 31 de julho como prazo de uma oferta de R$ 10 bilhões à vista pela posição controladora da Novonor na companhia. Embora vencido, a J&F não saiu da mesa.

Fontes próximas à J&F dizem que a empresa não pretende elevar a proposta. Outra interessada é a petroquímica Unipar. A empresa continua no páreo apesar de sua oferta também ter vencido em julho. As indicações eram de que, igualmente, a Unipar não tem intenção de elevar sua oferta, de R$ 10 bilhões, por meio da qual 4% das ações ordinárias ficam com a família Odebrecht.

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Os bancos credores da Novonor, que têm as ações da Braskem, e a ex-Odebrecht continuam empenhados na venda. No entanto, emperram as conversas a Petrobras e as negociações relativas ao acidente geológico em Alagoas.

Sob novo governo, Petrobras sinalizou para manutenção de fatia na Braskem

A petroleira é dona de 47% das ações com direito a voto da Braskem. A mudança de governo no início deste ano colocou em dúvida qual seria a postura no negócio da Petrobras, que no governo anterior sinalizou venda de sua participação. As indicações mais recentes da petroleira - não formais - são de que desejaria manter e eventualmente elevar sua fatia na Braskem. Entretanto, a empresa está conduzindo o assunto ao seu tempo. E nesse momento, outras discussões têm ganhado destaque, como as relacionadas ao gás.

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O acidente geológico causado pela exploração da sal-gema em Alagoas - que fez a LyondellBasell desistir do negócio em 2019 - também retornou à mesa. A prefeitura de Maceió acaba de fechar um acordo com a empresa envolvendo indenização de R$ 1,7 bilhão, mas o Estado também exige compensações e foi ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedir a suspensão da venda da Braskem.

Procurados, Novonor, Unipar e J&F não comentaram.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 01/08/23, às 16h13.

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Bancos credores da Novonor, que têm as ações da Braskem, e a ex-Odebrecht continuam empenhados na venda Foto: DANIEL TEIXEIRA/AE / AE

A proposta apresentada pela J&F, dona da JBS, pela fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem venceu na segunda-feira, não totalmente pela oferta em si, mas por todo o entorno relacionado à sua venda. O grupo dos irmãos Batista havia estabelecido o dia 31 de julho como prazo de uma oferta de R$ 10 bilhões à vista pela posição controladora da Novonor na companhia. Embora vencido, a J&F não saiu da mesa.

Fontes próximas à J&F dizem que a empresa não pretende elevar a proposta. Outra interessada é a petroquímica Unipar. A empresa continua no páreo apesar de sua oferta também ter vencido em julho. As indicações eram de que, igualmente, a Unipar não tem intenção de elevar sua oferta, de R$ 10 bilhões, por meio da qual 4% das ações ordinárias ficam com a família Odebrecht.

Os bancos credores da Novonor, que têm as ações da Braskem, e a ex-Odebrecht continuam empenhados na venda. No entanto, emperram as conversas a Petrobras e as negociações relativas ao acidente geológico em Alagoas.

Sob novo governo, Petrobras sinalizou para manutenção de fatia na Braskem

A petroleira é dona de 47% das ações com direito a voto da Braskem. A mudança de governo no início deste ano colocou em dúvida qual seria a postura no negócio da Petrobras, que no governo anterior sinalizou venda de sua participação. As indicações mais recentes da petroleira - não formais - são de que desejaria manter e eventualmente elevar sua fatia na Braskem. Entretanto, a empresa está conduzindo o assunto ao seu tempo. E nesse momento, outras discussões têm ganhado destaque, como as relacionadas ao gás.

O acidente geológico causado pela exploração da sal-gema em Alagoas - que fez a LyondellBasell desistir do negócio em 2019 - também retornou à mesa. A prefeitura de Maceió acaba de fechar um acordo com a empresa envolvendo indenização de R$ 1,7 bilhão, mas o Estado também exige compensações e foi ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedir a suspensão da venda da Braskem.

Procurados, Novonor, Unipar e J&F não comentaram.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 01/08/23, às 16h13.

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A proposta apresentada pela J&F, dona da JBS, pela fatia da Novonor (ex-Odebrecht) na petroquímica Braskem venceu na segunda-feira, não totalmente pela oferta em si, mas por todo o entorno relacionado à sua venda. O grupo dos irmãos Batista havia estabelecido o dia 31 de julho como prazo de uma oferta de R$ 10 bilhões à vista pela posição controladora da Novonor na companhia. Embora vencido, a J&F não saiu da mesa.

Fontes próximas à J&F dizem que a empresa não pretende elevar a proposta. Outra interessada é a petroquímica Unipar. A empresa continua no páreo apesar de sua oferta também ter vencido em julho. As indicações eram de que, igualmente, a Unipar não tem intenção de elevar sua oferta, de R$ 10 bilhões, por meio da qual 4% das ações ordinárias ficam com a família Odebrecht.

Os bancos credores da Novonor, que têm as ações da Braskem, e a ex-Odebrecht continuam empenhados na venda. No entanto, emperram as conversas a Petrobras e as negociações relativas ao acidente geológico em Alagoas.

Sob novo governo, Petrobras sinalizou para manutenção de fatia na Braskem

A petroleira é dona de 47% das ações com direito a voto da Braskem. A mudança de governo no início deste ano colocou em dúvida qual seria a postura no negócio da Petrobras, que no governo anterior sinalizou venda de sua participação. As indicações mais recentes da petroleira - não formais - são de que desejaria manter e eventualmente elevar sua fatia na Braskem. Entretanto, a empresa está conduzindo o assunto ao seu tempo. E nesse momento, outras discussões têm ganhado destaque, como as relacionadas ao gás.

O acidente geológico causado pela exploração da sal-gema em Alagoas - que fez a LyondellBasell desistir do negócio em 2019 - também retornou à mesa. A prefeitura de Maceió acaba de fechar um acordo com a empresa envolvendo indenização de R$ 1,7 bilhão, mas o Estado também exige compensações e foi ao Tribunal de Contas da União (TCU) pedir a suspensão da venda da Braskem.

Procurados, Novonor, Unipar e J&F não comentaram.

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