Bastidores do mundo dos negócios

Primeira temporada de oferta de ações em 2023 só tem uma candidata


CTG Brasil, geradora de energia da China Three Gorges, pretende levantar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões

Por Cynthia Decloedt e Altamiro Silva Junior
Usina hidrelétrica de Jupiá, localizada no Rio Paraná, que é controlada pela empresa chinesa Foto: CTGBRASIL

Está cravado. A primeira janela de 2023 terá apenas uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês): a da CTG Brasil, geradora de energia no mercado brasileiro da gigante chinesa China Three Gorges. As companhias tinham até semana passada para registrar o pedido de análise de ofertas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com os números do balanço do terceiro trimestre do ano. De agora para a frente, terão de incluir os dados do quarto trimestre, o que posterga em algumas semanas qualquer nova oferta.

A CGT pretende levantar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para investir na construção de novas geradoras e pagar dividendos. A expectativa é que venda a mercado aconteça no fim de janeiro ou no começo de fevereiro, a depender do cenário externo e das primeiras semanas do novo governo de Lula.

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Banqueiros veem chance de ritmo de ofertas crescer no 2º semestre

De qualquer forma, já não era esperado que estreias acontecessem em peso no primeiro trimestre, com tantas incertezas à frente, especialmente relacionadas à condução da política fiscal pelo novo governo e à direção do juro nos Estados Unidos.

A maior parte dos banqueiros da Faria Lima vê chance de algumas ofertas começarem a pingar no segundo trimestre e o ritmo aumentar no segundo semestre. Mas os prognósticos estão altamente correlacionados à sensibilidade em relação aos rumos macroeconômicos no exterior e no Brasil. Com isso, as contas dos bancos de investimento sobre candidatos são voláteis.

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Fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes

A fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes, com potencial para captação de R$ 60 bilhões, nas contas de executivos à frente de grandes bancos. O número em si tem perdido relevância, à medida que as expectativas de juro alto em 2023 se cristalizam. Uma coisa é certa. Para emplacar um IPO, é preciso que as candidatas sejam empresas com perfil de receita madura, sejam lucrativas e as ofertas, grandes.

Se o mercado andar bem, no entanto, a chave vira e o ano pode surpreender. Isso porque há muitas operações represadas, após 16 meses de seca em novas ofertas.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 13/12/2022, às 10h26

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Usina hidrelétrica de Jupiá, localizada no Rio Paraná, que é controlada pela empresa chinesa Foto: CTGBRASIL

Está cravado. A primeira janela de 2023 terá apenas uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês): a da CTG Brasil, geradora de energia no mercado brasileiro da gigante chinesa China Three Gorges. As companhias tinham até semana passada para registrar o pedido de análise de ofertas na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com os números do balanço do terceiro trimestre do ano. De agora para a frente, terão de incluir os dados do quarto trimestre, o que posterga em algumas semanas qualquer nova oferta.

A CGT pretende levantar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para investir na construção de novas geradoras e pagar dividendos. A expectativa é que venda a mercado aconteça no fim de janeiro ou no começo de fevereiro, a depender do cenário externo e das primeiras semanas do novo governo de Lula.

Banqueiros veem chance de ritmo de ofertas crescer no 2º semestre

De qualquer forma, já não era esperado que estreias acontecessem em peso no primeiro trimestre, com tantas incertezas à frente, especialmente relacionadas à condução da política fiscal pelo novo governo e à direção do juro nos Estados Unidos.

A maior parte dos banqueiros da Faria Lima vê chance de algumas ofertas começarem a pingar no segundo trimestre e o ritmo aumentar no segundo semestre. Mas os prognósticos estão altamente correlacionados à sensibilidade em relação aos rumos macroeconômicos no exterior e no Brasil. Com isso, as contas dos bancos de investimento sobre candidatos são voláteis.

Fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes

A fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes, com potencial para captação de R$ 60 bilhões, nas contas de executivos à frente de grandes bancos. O número em si tem perdido relevância, à medida que as expectativas de juro alto em 2023 se cristalizam. Uma coisa é certa. Para emplacar um IPO, é preciso que as candidatas sejam empresas com perfil de receita madura, sejam lucrativas e as ofertas, grandes.

Se o mercado andar bem, no entanto, a chave vira e o ano pode surpreender. Isso porque há muitas operações represadas, após 16 meses de seca em novas ofertas.

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A CGT pretende levantar entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões para investir na construção de novas geradoras e pagar dividendos. A expectativa é que venda a mercado aconteça no fim de janeiro ou no começo de fevereiro, a depender do cenário externo e das primeiras semanas do novo governo de Lula.

Banqueiros veem chance de ritmo de ofertas crescer no 2º semestre

De qualquer forma, já não era esperado que estreias acontecessem em peso no primeiro trimestre, com tantas incertezas à frente, especialmente relacionadas à condução da política fiscal pelo novo governo e à direção do juro nos Estados Unidos.

A maior parte dos banqueiros da Faria Lima vê chance de algumas ofertas começarem a pingar no segundo trimestre e o ritmo aumentar no segundo semestre. Mas os prognósticos estão altamente correlacionados à sensibilidade em relação aos rumos macroeconômicos no exterior e no Brasil. Com isso, as contas dos bancos de investimento sobre candidatos são voláteis.

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A fila de empresas interessadas em IPO chega a 50 nomes, com potencial para captação de R$ 60 bilhões, nas contas de executivos à frente de grandes bancos. O número em si tem perdido relevância, à medida que as expectativas de juro alto em 2023 se cristalizam. Uma coisa é certa. Para emplacar um IPO, é preciso que as candidatas sejam empresas com perfil de receita madura, sejam lucrativas e as ofertas, grandes.

Se o mercado andar bem, no entanto, a chave vira e o ano pode surpreender. Isso porque há muitas operações represadas, após 16 meses de seca em novas ofertas.

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