Bastidores do mundo dos negócios

Recovery, do Itaú, leva mais R$ 4 bi em crédito podre do Bradesco


A Recovery, empresa de recuperação de crédito do Itaú Unibanco, comprou mais cerca de R$ 4 bilhões em carteiras vencidas e inadimplentes do Bradesco, os chamados créditos podres. É a segunda vez que a empresa arremata operações da instituição financeira, reforçando o seu lado independente, que foi questionado após a empresa mudar das mãos do BTG Pactual para o Itaú. A operação, cujo vencedor foi selecionado na última sexta-feira, dia 9, deve ser concluída ainda em junho, possibilitando ao Bradesco contabilizá-la no balanço do segundo trimestre. Como são operações vencidas com prazo médio de dois a dez anos, não trazem, contudo, efeito no resultado do banco.

Por Economia & Negócios

Só o começo Desde que o Bradesco começou a se desfazer de créditos podres, o que não fazia antes da recente crise no País e de comprar o HSBC, o banco já desovou quase R$ 20 bilhões em operações inadimplentes. Somente no primeiro semestre deste ano, foram mais de R$ 9 bilhões. Como o banco pegou gosto pela estratégia e, diferentemente de seus concorrentes, ainda não cogita ter sua própria recuperadora de créditos, o mercado espera que o Bradesco oferte montante similar na segunda metade do ano, garantindo movimento aos negócios com crédito podre no Brasil. Não falta estoque para vender. O banco, porém, guarda essa cifra a sete chaves. Procurados, Bradesco e Recovery não comentaram.

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Só o começo Desde que o Bradesco começou a se desfazer de créditos podres, o que não fazia antes da recente crise no País e de comprar o HSBC, o banco já desovou quase R$ 20 bilhões em operações inadimplentes. Somente no primeiro semestre deste ano, foram mais de R$ 9 bilhões. Como o banco pegou gosto pela estratégia e, diferentemente de seus concorrentes, ainda não cogita ter sua própria recuperadora de créditos, o mercado espera que o Bradesco oferte montante similar na segunda metade do ano, garantindo movimento aos negócios com crédito podre no Brasil. Não falta estoque para vender. O banco, porém, guarda essa cifra a sete chaves. Procurados, Bradesco e Recovery não comentaram.

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