Bastidores do mundo dos negócios

Resia, da MRV&Co, pode estar mais perto de sócio com aquecimento nos EUA


Negócios com empreendimentos residenciais movimentaram US$ 3 bi nas últimas semanas

Por Circe Bonatelli
Empreendimento residencial Resia Tradition, em Miami, Flórida, EUA Foto: Divulgação/Resia

A compra e a venda de empreendimentos residenciais destinados a locação nos Estados Unidos deu mostras de aquecimento nas últimas semanas, com operações que movimentaram US$ 3 bilhões. Os imóveis negociados ficam na região Sul do país, o SunBelt, onde também atua a Resia, empresa do grupo MRV&Co que está em busca de um sócio e que pode se beneficiar do apetite crescente dos investidores.

Nesta semana, a Equity Residential fechou a aquisição de 11 empreendimentos residenciais da Blackstone, pelo valor de US$ 964 milhões. O negócio abrange 3,5 mil apartamentos em Atlanta, Dallas e Denver, entre outras localidades. A Equity Residential é uma das maiores operadoras de imóveis do gênero, com 80 mil unidades. Ela também afirmou que busca aumentar sua participação nessas localidades, onde o mercado está em franco crescimento.

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Em outra grande tacada, a KKR, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, comprou 18 empreendimentos residenciais da incorporadora Quarterra Multifamily por US$ 2,1 bilhões, em junho. Ao todo, são 5,2 mil apartamentos espalhados por Flórida, Texas, Geórgia, Califórnia e Carolina do Norte.

Indicativo

O aquecimento do mercado imobiliário no SunBelt, vizinhança da Resia, indica que a companhia brasileira pode estar mais perto de achar investidores com apetite de fechar negócio, ao contrário do que vinha sendo observado nos trimestres anteriores. O insight foi tema de um relatório do Citi.

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“Consideramos as transações um sinal de que o fluxo de negócios no mercado residencial para locação está vivo e bem, o que aumenta a chance de a Resia encontrar um parceiro estratégico”, descreveram os analistas André Mazini e Felipe Lenza.

A Resia está em cinco cidades e em três Estados dos EUA: Dallas e Houston (Texas), Atlanta (Geórgia), e Miami e West Palm Beach (Flórida). As regiões foram escolhidas porque ali há concentração de classe trabalhadora com uma demanda não atendida por moradia própria. Aí, o aluguel é a solução.

Busca dura dois anos

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Faz tempo que a MRV&Co, da família Menin, busca um sócio para a Resia. Esse processo foi iniciado há cerca de dois anos, mas acabou suspenso em meio à subida de juros nos EUA, que espantou investidores. Nos últimos meses, a iniciativa foi retomada diante das expectativas da queda dos juros. O BTG Pactual e o Bank of America (Bofa) foram contratados como assessores financeiros.

Além disso, a Resia precisa de recursos para sustentar seu plano de negócios, que prevê a construção de milhares de apartamentos nos próximos anos. Por enquanto, a ordem da MRV&Co foi para a Resia cessar a queima de caixa. Portanto, a abertura de novos projetos depende da venda de empreendimentos anteriores, o que fez o plano de crescimento desacelerar. O tema deve ser motivo de curiosidade na teleconferência com investidores e analistas da MRV&CO na próxima semana, após divulgação do balanço.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia08/08/2024, às16h09.

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Empreendimento residencial Resia Tradition, em Miami, Flórida, EUA Foto: Divulgação/Resia

A compra e a venda de empreendimentos residenciais destinados a locação nos Estados Unidos deu mostras de aquecimento nas últimas semanas, com operações que movimentaram US$ 3 bilhões. Os imóveis negociados ficam na região Sul do país, o SunBelt, onde também atua a Resia, empresa do grupo MRV&Co que está em busca de um sócio e que pode se beneficiar do apetite crescente dos investidores.

Nesta semana, a Equity Residential fechou a aquisição de 11 empreendimentos residenciais da Blackstone, pelo valor de US$ 964 milhões. O negócio abrange 3,5 mil apartamentos em Atlanta, Dallas e Denver, entre outras localidades. A Equity Residential é uma das maiores operadoras de imóveis do gênero, com 80 mil unidades. Ela também afirmou que busca aumentar sua participação nessas localidades, onde o mercado está em franco crescimento.

Em outra grande tacada, a KKR, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, comprou 18 empreendimentos residenciais da incorporadora Quarterra Multifamily por US$ 2,1 bilhões, em junho. Ao todo, são 5,2 mil apartamentos espalhados por Flórida, Texas, Geórgia, Califórnia e Carolina do Norte.

Indicativo

O aquecimento do mercado imobiliário no SunBelt, vizinhança da Resia, indica que a companhia brasileira pode estar mais perto de achar investidores com apetite de fechar negócio, ao contrário do que vinha sendo observado nos trimestres anteriores. O insight foi tema de um relatório do Citi.

“Consideramos as transações um sinal de que o fluxo de negócios no mercado residencial para locação está vivo e bem, o que aumenta a chance de a Resia encontrar um parceiro estratégico”, descreveram os analistas André Mazini e Felipe Lenza.

A Resia está em cinco cidades e em três Estados dos EUA: Dallas e Houston (Texas), Atlanta (Geórgia), e Miami e West Palm Beach (Flórida). As regiões foram escolhidas porque ali há concentração de classe trabalhadora com uma demanda não atendida por moradia própria. Aí, o aluguel é a solução.

Busca dura dois anos

Faz tempo que a MRV&Co, da família Menin, busca um sócio para a Resia. Esse processo foi iniciado há cerca de dois anos, mas acabou suspenso em meio à subida de juros nos EUA, que espantou investidores. Nos últimos meses, a iniciativa foi retomada diante das expectativas da queda dos juros. O BTG Pactual e o Bank of America (Bofa) foram contratados como assessores financeiros.

Além disso, a Resia precisa de recursos para sustentar seu plano de negócios, que prevê a construção de milhares de apartamentos nos próximos anos. Por enquanto, a ordem da MRV&Co foi para a Resia cessar a queima de caixa. Portanto, a abertura de novos projetos depende da venda de empreendimentos anteriores, o que fez o plano de crescimento desacelerar. O tema deve ser motivo de curiosidade na teleconferência com investidores e analistas da MRV&CO na próxima semana, após divulgação do balanço.

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Empreendimento residencial Resia Tradition, em Miami, Flórida, EUA Foto: Divulgação/Resia

A compra e a venda de empreendimentos residenciais destinados a locação nos Estados Unidos deu mostras de aquecimento nas últimas semanas, com operações que movimentaram US$ 3 bilhões. Os imóveis negociados ficam na região Sul do país, o SunBelt, onde também atua a Resia, empresa do grupo MRV&Co que está em busca de um sócio e que pode se beneficiar do apetite crescente dos investidores.

Nesta semana, a Equity Residential fechou a aquisição de 11 empreendimentos residenciais da Blackstone, pelo valor de US$ 964 milhões. O negócio abrange 3,5 mil apartamentos em Atlanta, Dallas e Denver, entre outras localidades. A Equity Residential é uma das maiores operadoras de imóveis do gênero, com 80 mil unidades. Ela também afirmou que busca aumentar sua participação nessas localidades, onde o mercado está em franco crescimento.

Em outra grande tacada, a KKR, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, comprou 18 empreendimentos residenciais da incorporadora Quarterra Multifamily por US$ 2,1 bilhões, em junho. Ao todo, são 5,2 mil apartamentos espalhados por Flórida, Texas, Geórgia, Califórnia e Carolina do Norte.

Indicativo

O aquecimento do mercado imobiliário no SunBelt, vizinhança da Resia, indica que a companhia brasileira pode estar mais perto de achar investidores com apetite de fechar negócio, ao contrário do que vinha sendo observado nos trimestres anteriores. O insight foi tema de um relatório do Citi.

“Consideramos as transações um sinal de que o fluxo de negócios no mercado residencial para locação está vivo e bem, o que aumenta a chance de a Resia encontrar um parceiro estratégico”, descreveram os analistas André Mazini e Felipe Lenza.

A Resia está em cinco cidades e em três Estados dos EUA: Dallas e Houston (Texas), Atlanta (Geórgia), e Miami e West Palm Beach (Flórida). As regiões foram escolhidas porque ali há concentração de classe trabalhadora com uma demanda não atendida por moradia própria. Aí, o aluguel é a solução.

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Faz tempo que a MRV&Co, da família Menin, busca um sócio para a Resia. Esse processo foi iniciado há cerca de dois anos, mas acabou suspenso em meio à subida de juros nos EUA, que espantou investidores. Nos últimos meses, a iniciativa foi retomada diante das expectativas da queda dos juros. O BTG Pactual e o Bank of America (Bofa) foram contratados como assessores financeiros.

Além disso, a Resia precisa de recursos para sustentar seu plano de negócios, que prevê a construção de milhares de apartamentos nos próximos anos. Por enquanto, a ordem da MRV&Co foi para a Resia cessar a queima de caixa. Portanto, a abertura de novos projetos depende da venda de empreendimentos anteriores, o que fez o plano de crescimento desacelerar. O tema deve ser motivo de curiosidade na teleconferência com investidores e analistas da MRV&CO na próxima semana, após divulgação do balanço.

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Nesta semana, a Equity Residential fechou a aquisição de 11 empreendimentos residenciais da Blackstone, pelo valor de US$ 964 milhões. O negócio abrange 3,5 mil apartamentos em Atlanta, Dallas e Denver, entre outras localidades. A Equity Residential é uma das maiores operadoras de imóveis do gênero, com 80 mil unidades. Ela também afirmou que busca aumentar sua participação nessas localidades, onde o mercado está em franco crescimento.

Em outra grande tacada, a KKR, uma das maiores gestoras de recursos do mundo, comprou 18 empreendimentos residenciais da incorporadora Quarterra Multifamily por US$ 2,1 bilhões, em junho. Ao todo, são 5,2 mil apartamentos espalhados por Flórida, Texas, Geórgia, Califórnia e Carolina do Norte.

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“Consideramos as transações um sinal de que o fluxo de negócios no mercado residencial para locação está vivo e bem, o que aumenta a chance de a Resia encontrar um parceiro estratégico”, descreveram os analistas André Mazini e Felipe Lenza.

A Resia está em cinco cidades e em três Estados dos EUA: Dallas e Houston (Texas), Atlanta (Geórgia), e Miami e West Palm Beach (Flórida). As regiões foram escolhidas porque ali há concentração de classe trabalhadora com uma demanda não atendida por moradia própria. Aí, o aluguel é a solução.

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