Bastidores do mundo dos negócios

Restrição à venda de ações será diferente para trio e credores da Americanas


Acionistas de referência não poderão se desfazer dos papéis por três anos

Por Matheus Piovesana
Credores poderão vender metade dos papéis no dia seguinte à operação e mais 5% a cada seis meses Foto: Gustavo Minas/Bloomberg

Após a capitalização de R$ 24 bilhões que farão na Americanas, o trio de acionistas de referência da companhia e os bancos credores ficarão submetidos a restrições para a venda dos papéis que passarão a deter. As condições serão diferentes para os dois grupos. Os bancos não poderão zerar posições nos três anos seguintes à capitalização, mas poderão vender metade dos papéis que possuírem no dia seguinte à operação e mais 5% a cada seis meses. Já Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira terão de manter as posições integralmente por três anos.

As restrições à venda de ações foram acordadas entre o trio e os credores durante a negociação do plano de recuperação judicial, aprovado na terça-feira, 19. Os empresários aportarão R$ 12 bilhões na Americanas, e os credores converterão o mesmo montante de dívidas em ações, na proporção dos pesos de cada um no endividamento da companhia.

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Após a capitalização, o trio pode chegar a uma fatia de 49,3% do capital da Americanas, e os credores, a 48,2%. De acordo com fontes, o trio não será controlador da companhia formalmente, no estatuto, mas terá uma posição similar ao controle diante do total de recursos que aportará na rede de varejo.

Bancos não devem sentar no conselho da companhia

Para os credores, a Americanas será um investimento financeiro. Os bancos não devem estar no conselho da companhia, por exemplo. Por outro lado, o desempenho das ações no mercado deve compor a “mistura” da recuperação de crédito. Se venderem ações acima do R$ 1,30 estabelecido como preço de emissão, os bancos terão um ganho, que na prática contará como recuperação de crédito, dado que essas ações serão “pagas” com a conversão de parte da dívida.

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Em novembro, a varejista estimava que a capitalização aconteceria cerca de 90 dias após a homologação do plano de recuperação judicial, que é a etapa seguinte à aprovação pelos credores. Para começar a pagar os credores, o trio de acionistas adiantará R$ 3,5 bilhões do aporte sob a forma de empréstimo DIP (concedido a empresas em dificuldades).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/12/23, às 09h30

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Credores poderão vender metade dos papéis no dia seguinte à operação e mais 5% a cada seis meses Foto: Gustavo Minas/Bloomberg

Após a capitalização de R$ 24 bilhões que farão na Americanas, o trio de acionistas de referência da companhia e os bancos credores ficarão submetidos a restrições para a venda dos papéis que passarão a deter. As condições serão diferentes para os dois grupos. Os bancos não poderão zerar posições nos três anos seguintes à capitalização, mas poderão vender metade dos papéis que possuírem no dia seguinte à operação e mais 5% a cada seis meses. Já Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira terão de manter as posições integralmente por três anos.

As restrições à venda de ações foram acordadas entre o trio e os credores durante a negociação do plano de recuperação judicial, aprovado na terça-feira, 19. Os empresários aportarão R$ 12 bilhões na Americanas, e os credores converterão o mesmo montante de dívidas em ações, na proporção dos pesos de cada um no endividamento da companhia.

Após a capitalização, o trio pode chegar a uma fatia de 49,3% do capital da Americanas, e os credores, a 48,2%. De acordo com fontes, o trio não será controlador da companhia formalmente, no estatuto, mas terá uma posição similar ao controle diante do total de recursos que aportará na rede de varejo.

Bancos não devem sentar no conselho da companhia

Para os credores, a Americanas será um investimento financeiro. Os bancos não devem estar no conselho da companhia, por exemplo. Por outro lado, o desempenho das ações no mercado deve compor a “mistura” da recuperação de crédito. Se venderem ações acima do R$ 1,30 estabelecido como preço de emissão, os bancos terão um ganho, que na prática contará como recuperação de crédito, dado que essas ações serão “pagas” com a conversão de parte da dívida.

Em novembro, a varejista estimava que a capitalização aconteceria cerca de 90 dias após a homologação do plano de recuperação judicial, que é a etapa seguinte à aprovação pelos credores. Para começar a pagar os credores, o trio de acionistas adiantará R$ 3,5 bilhões do aporte sob a forma de empréstimo DIP (concedido a empresas em dificuldades).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/12/23, às 09h30

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As restrições à venda de ações foram acordadas entre o trio e os credores durante a negociação do plano de recuperação judicial, aprovado na terça-feira, 19. Os empresários aportarão R$ 12 bilhões na Americanas, e os credores converterão o mesmo montante de dívidas em ações, na proporção dos pesos de cada um no endividamento da companhia.

Após a capitalização, o trio pode chegar a uma fatia de 49,3% do capital da Americanas, e os credores, a 48,2%. De acordo com fontes, o trio não será controlador da companhia formalmente, no estatuto, mas terá uma posição similar ao controle diante do total de recursos que aportará na rede de varejo.

Bancos não devem sentar no conselho da companhia

Para os credores, a Americanas será um investimento financeiro. Os bancos não devem estar no conselho da companhia, por exemplo. Por outro lado, o desempenho das ações no mercado deve compor a “mistura” da recuperação de crédito. Se venderem ações acima do R$ 1,30 estabelecido como preço de emissão, os bancos terão um ganho, que na prática contará como recuperação de crédito, dado que essas ações serão “pagas” com a conversão de parte da dívida.

Em novembro, a varejista estimava que a capitalização aconteceria cerca de 90 dias após a homologação do plano de recuperação judicial, que é a etapa seguinte à aprovação pelos credores. Para começar a pagar os credores, o trio de acionistas adiantará R$ 3,5 bilhões do aporte sob a forma de empréstimo DIP (concedido a empresas em dificuldades).

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As restrições à venda de ações foram acordadas entre o trio e os credores durante a negociação do plano de recuperação judicial, aprovado na terça-feira, 19. Os empresários aportarão R$ 12 bilhões na Americanas, e os credores converterão o mesmo montante de dívidas em ações, na proporção dos pesos de cada um no endividamento da companhia.

Após a capitalização, o trio pode chegar a uma fatia de 49,3% do capital da Americanas, e os credores, a 48,2%. De acordo com fontes, o trio não será controlador da companhia formalmente, no estatuto, mas terá uma posição similar ao controle diante do total de recursos que aportará na rede de varejo.

Bancos não devem sentar no conselho da companhia

Para os credores, a Americanas será um investimento financeiro. Os bancos não devem estar no conselho da companhia, por exemplo. Por outro lado, o desempenho das ações no mercado deve compor a “mistura” da recuperação de crédito. Se venderem ações acima do R$ 1,30 estabelecido como preço de emissão, os bancos terão um ganho, que na prática contará como recuperação de crédito, dado que essas ações serão “pagas” com a conversão de parte da dívida.

Em novembro, a varejista estimava que a capitalização aconteceria cerca de 90 dias após a homologação do plano de recuperação judicial, que é a etapa seguinte à aprovação pelos credores. Para começar a pagar os credores, o trio de acionistas adiantará R$ 3,5 bilhões do aporte sob a forma de empréstimo DIP (concedido a empresas em dificuldades).

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/12/23, às 09h30

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