Bastidores do mundo dos negócios

Sabesp inicia escolha de bancos para estruturar privatização


Venda da empresa foi bandeira eleitoral do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas

Por Cynthia Decloedt e Bruno Luiz
Atualização:
Processo de venda ainda passa por estudos de viabilidade  Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADAO CONTEUDO

A Sabesp inicia os preparativos para a estruturação financeira de sua privatização nos próximos meses, com consultas para formar o sindicato de bancos que levará a fatia do governo do Estado de São Paulo à venda na Bolsa. O governo estadual ainda não bateu o martelo formalmente, mas a expectativa é que o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anuncie a decisão até agosto. De toda forma, os trabalhos preparatórios estão em andamento. A modelagem da operação deve ser iniciada no segundo semestre e as conversas com potenciais investidores estão previstas para o primeiro semestre de 2024. A expectativa é de que a venda da fatia do governo do Estado em bolsa aconteça a partir de julho do ano que vem.

Até lá serão concluídos os estudos de viabilidade da desestatização, iniciados em abril pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial. Este processo foi dividido em três fases. Até junho, a IFC vai verificar se a privatização trará benefícios do ponto de vista de eficiência operacional, redução das tarifas e antecipação das metas de universalização de abastecimento e saneamento. A partir daí começará a estruturação da operação, com avaliação do valor da companhia, análise jurídica e elaboração dos normativos.

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É quando Tarcísio, que usou a privatização da Sabesp como bandeira eleitoral, decidirá se seguirá ou não com a privatização. Caso seja dado andamento, é nesta fase que serão feitas as negociações com os mais de 300 municípios atendidos pela Sabesp para que autorizem a privatização.

Negociação com 300 prefeituras do Estado de São Paulo pode ser entrave em ano pré-eleitoral

O contrato da companhia com os municípios exige aval das prefeituras para mudança de controle, o que tem sido visto como um ponto de atenção, uma vez que as conversas ocorrem em ano pré-eleitoral. O temor é o de que essas negociações se arrastem ou até inviabilizem o processo de privatização.

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O governo paulista tem 50,3% de participação na companhia de saneamento, que fechou 2022 com receita operacional líquida de R$ 22 bilhões. A Sabesp é considerada a “joia da coroa” de um pacote com 15 projetos de parcerias público-privadas, privatizações e concessões formatado pelo governo Tarcísio. O pacote inclui ainda as concessões do trem intercidades São Paulo-Campinas e o túnel Santos-Guarujá. Procurada, a Sabesp não se pronunciou.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 14/06/23, às 15h12.

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Contato: colunabroadcast@estadao.com

Processo de venda ainda passa por estudos de viabilidade  Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADAO CONTEUDO

A Sabesp inicia os preparativos para a estruturação financeira de sua privatização nos próximos meses, com consultas para formar o sindicato de bancos que levará a fatia do governo do Estado de São Paulo à venda na Bolsa. O governo estadual ainda não bateu o martelo formalmente, mas a expectativa é que o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), anuncie a decisão até agosto. De toda forma, os trabalhos preparatórios estão em andamento. A modelagem da operação deve ser iniciada no segundo semestre e as conversas com potenciais investidores estão previstas para o primeiro semestre de 2024. A expectativa é de que a venda da fatia do governo do Estado em bolsa aconteça a partir de julho do ano que vem.

Até lá serão concluídos os estudos de viabilidade da desestatização, iniciados em abril pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial. Este processo foi dividido em três fases. Até junho, a IFC vai verificar se a privatização trará benefícios do ponto de vista de eficiência operacional, redução das tarifas e antecipação das metas de universalização de abastecimento e saneamento. A partir daí começará a estruturação da operação, com avaliação do valor da companhia, análise jurídica e elaboração dos normativos.

É quando Tarcísio, que usou a privatização da Sabesp como bandeira eleitoral, decidirá se seguirá ou não com a privatização. Caso seja dado andamento, é nesta fase que serão feitas as negociações com os mais de 300 municípios atendidos pela Sabesp para que autorizem a privatização.

Negociação com 300 prefeituras do Estado de São Paulo pode ser entrave em ano pré-eleitoral

O contrato da companhia com os municípios exige aval das prefeituras para mudança de controle, o que tem sido visto como um ponto de atenção, uma vez que as conversas ocorrem em ano pré-eleitoral. O temor é o de que essas negociações se arrastem ou até inviabilizem o processo de privatização.

O governo paulista tem 50,3% de participação na companhia de saneamento, que fechou 2022 com receita operacional líquida de R$ 22 bilhões. A Sabesp é considerada a “joia da coroa” de um pacote com 15 projetos de parcerias público-privadas, privatizações e concessões formatado pelo governo Tarcísio. O pacote inclui ainda as concessões do trem intercidades São Paulo-Campinas e o túnel Santos-Guarujá. Procurada, a Sabesp não se pronunciou.

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Até lá serão concluídos os estudos de viabilidade da desestatização, iniciados em abril pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial. Este processo foi dividido em três fases. Até junho, a IFC vai verificar se a privatização trará benefícios do ponto de vista de eficiência operacional, redução das tarifas e antecipação das metas de universalização de abastecimento e saneamento. A partir daí começará a estruturação da operação, com avaliação do valor da companhia, análise jurídica e elaboração dos normativos.

É quando Tarcísio, que usou a privatização da Sabesp como bandeira eleitoral, decidirá se seguirá ou não com a privatização. Caso seja dado andamento, é nesta fase que serão feitas as negociações com os mais de 300 municípios atendidos pela Sabesp para que autorizem a privatização.

Negociação com 300 prefeituras do Estado de São Paulo pode ser entrave em ano pré-eleitoral

O contrato da companhia com os municípios exige aval das prefeituras para mudança de controle, o que tem sido visto como um ponto de atenção, uma vez que as conversas ocorrem em ano pré-eleitoral. O temor é o de que essas negociações se arrastem ou até inviabilizem o processo de privatização.

O governo paulista tem 50,3% de participação na companhia de saneamento, que fechou 2022 com receita operacional líquida de R$ 22 bilhões. A Sabesp é considerada a “joia da coroa” de um pacote com 15 projetos de parcerias público-privadas, privatizações e concessões formatado pelo governo Tarcísio. O pacote inclui ainda as concessões do trem intercidades São Paulo-Campinas e o túnel Santos-Guarujá. Procurada, a Sabesp não se pronunciou.

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Até lá serão concluídos os estudos de viabilidade da desestatização, iniciados em abril pela International Finance Corporation (IFC), braço do Banco Mundial. Este processo foi dividido em três fases. Até junho, a IFC vai verificar se a privatização trará benefícios do ponto de vista de eficiência operacional, redução das tarifas e antecipação das metas de universalização de abastecimento e saneamento. A partir daí começará a estruturação da operação, com avaliação do valor da companhia, análise jurídica e elaboração dos normativos.

É quando Tarcísio, que usou a privatização da Sabesp como bandeira eleitoral, decidirá se seguirá ou não com a privatização. Caso seja dado andamento, é nesta fase que serão feitas as negociações com os mais de 300 municípios atendidos pela Sabesp para que autorizem a privatização.

Negociação com 300 prefeituras do Estado de São Paulo pode ser entrave em ano pré-eleitoral

O contrato da companhia com os municípios exige aval das prefeituras para mudança de controle, o que tem sido visto como um ponto de atenção, uma vez que as conversas ocorrem em ano pré-eleitoral. O temor é o de que essas negociações se arrastem ou até inviabilizem o processo de privatização.

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É quando Tarcísio, que usou a privatização da Sabesp como bandeira eleitoral, decidirá se seguirá ou não com a privatização. Caso seja dado andamento, é nesta fase que serão feitas as negociações com os mais de 300 municípios atendidos pela Sabesp para que autorizem a privatização.

Negociação com 300 prefeituras do Estado de São Paulo pode ser entrave em ano pré-eleitoral

O contrato da companhia com os municípios exige aval das prefeituras para mudança de controle, o que tem sido visto como um ponto de atenção, uma vez que as conversas ocorrem em ano pré-eleitoral. O temor é o de que essas negociações se arrastem ou até inviabilizem o processo de privatização.

O governo paulista tem 50,3% de participação na companhia de saneamento, que fechou 2022 com receita operacional líquida de R$ 22 bilhões. A Sabesp é considerada a “joia da coroa” de um pacote com 15 projetos de parcerias público-privadas, privatizações e concessões formatado pelo governo Tarcísio. O pacote inclui ainda as concessões do trem intercidades São Paulo-Campinas e o túnel Santos-Guarujá. Procurada, a Sabesp não se pronunciou.

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