Bastidores do mundo dos negócios

São Paulo registra maior nível de locação de escritórios em 7 anos


Total de áreas vagas nos prédios corporativos recuou de 24,1% um ano atrás para 20,9% neste ano, deixando para trás a crise do setor de escritórios que estourou na pandemia

Por Circe Bonatelli
Atualização:
Vista da torre oeste do Complexo World Trade Center, nas proximidades da Marginal Pinheiros Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O mercado de prédios corporativos na cidade de São Paulo acaba de ver o trimestre com o maior número de locações dos últimos sete anos. A maior procura por escritórios reflete o aquecimento da economia brasileira e a volta dos trabalhadores ao expediente presencial, de acordo com levantamento da consultoria Newmark.

Os contratos de aluguel (chamada absorção bruta, no jargão do setor) fechados no terceiro trimestre de 2024 chegaram a um pico de 168 mil m², equivalente a cerca de 21 campos de futebol, e 68% maior do que no terceiro trimestre de 2023. Por sua vez, o saldo entre áreas locadas e as áreas devolvidas (absorção líquida) foi de 84 mil m², um salto de 134% na mesma base de comparação anual.

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Como resultado da atividade aquecida de locação, o total de áreas vagas nos prédios espelhados da capital paulista recuou de 24,1% um ano atrás para 20,9% neste ano, segundo a consultoria. Isso demonstra que o setor de escritórios está deixando para trás a crise que estourou na pandemia, quando os imóveis foram fechados e tiveram a lotação restrita por um bom tempo, levando as pessoas a trabalhar de casa.

“De lá para cá, o mercado já vinha gradativamente melhorando. E neste ano a retomada foi mais consistente. Acreditamos que a recuperação do mercado pegou tração”, afirma a líder de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark, Mariana Hanania, em conversa com a Coluna. Em 2024, a absorção líquida já é 55% maior do que todo o ano de 2023, totalizando 220 mil m².

Isso provém de dois fatores principais, na sua avaliação. O primeiro ponto é que a maior demanda por área de escritório provém da melhora da economia e da geração de empregos, diz Hanania. O segundo ponto é que boa parte das empresas vem reduzindo a jornada de home office e ampliando o expediente presencial. “As empresas voltaram a ter mais confiança na importância da ocupação dos escritórios”, avalia.

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Entre as maiores locações feitas no terceiro trimestres estão: a Editora Globo alugou 6,5 mil m² no Edifício Rive One, na Marginal Pinheiros; a Uber fechou 4,2 mil m² no Prédio Faria Lima Plaza, na Faria Lima; e a Zamp, dona da Burger King no Brasil, que acertou 3,4 mil m² no Pinheiros Ones, no Butantã.

Para os próximos meses, a tendência é de que o mercado continue aquecido, com avanço das locações e redução dos espaços vagos, segundo a Newmark. Por consequência, isso deve estimular a subida no preço do aluguel, assim como já tem acontecido. Em média, as proprietárias dos imóveis pediram o valor de R$ 107 por metro quadrado ao mês, valor 13,4% maior do que um ano antes. Os aluguéis mais altos estão no Itaim e na Faria Lima, estimados em R$ 280 m²/mês e R$ 267 m²/mês, respectivamente, devido à oferta muito pequena de áreas livres para locação.

Contato: colunabroadcast@estadao.com

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Esta nota foi publicada no Broadcast+ no dia 10/10/2024 às 16h44

O Broadcast+ é uma plataforma líder no mercado financeiro com notícias e cotações em tempo real, além de análises e outras funcionalidades para auxiliar na tomada de decisão.

Para saber mais sobre o Broadcast+ e solicitar uma demonstração, acesse http://www.broadcast.com.br/

Vista da torre oeste do Complexo World Trade Center, nas proximidades da Marginal Pinheiros Foto: Tiago Queiroz/Estadão

O mercado de prédios corporativos na cidade de São Paulo acaba de ver o trimestre com o maior número de locações dos últimos sete anos. A maior procura por escritórios reflete o aquecimento da economia brasileira e a volta dos trabalhadores ao expediente presencial, de acordo com levantamento da consultoria Newmark.

Os contratos de aluguel (chamada absorção bruta, no jargão do setor) fechados no terceiro trimestre de 2024 chegaram a um pico de 168 mil m², equivalente a cerca de 21 campos de futebol, e 68% maior do que no terceiro trimestre de 2023. Por sua vez, o saldo entre áreas locadas e as áreas devolvidas (absorção líquida) foi de 84 mil m², um salto de 134% na mesma base de comparação anual.

Como resultado da atividade aquecida de locação, o total de áreas vagas nos prédios espelhados da capital paulista recuou de 24,1% um ano atrás para 20,9% neste ano, segundo a consultoria. Isso demonstra que o setor de escritórios está deixando para trás a crise que estourou na pandemia, quando os imóveis foram fechados e tiveram a lotação restrita por um bom tempo, levando as pessoas a trabalhar de casa.

“De lá para cá, o mercado já vinha gradativamente melhorando. E neste ano a retomada foi mais consistente. Acreditamos que a recuperação do mercado pegou tração”, afirma a líder de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark, Mariana Hanania, em conversa com a Coluna. Em 2024, a absorção líquida já é 55% maior do que todo o ano de 2023, totalizando 220 mil m².

Isso provém de dois fatores principais, na sua avaliação. O primeiro ponto é que a maior demanda por área de escritório provém da melhora da economia e da geração de empregos, diz Hanania. O segundo ponto é que boa parte das empresas vem reduzindo a jornada de home office e ampliando o expediente presencial. “As empresas voltaram a ter mais confiança na importância da ocupação dos escritórios”, avalia.

Entre as maiores locações feitas no terceiro trimestres estão: a Editora Globo alugou 6,5 mil m² no Edifício Rive One, na Marginal Pinheiros; a Uber fechou 4,2 mil m² no Prédio Faria Lima Plaza, na Faria Lima; e a Zamp, dona da Burger King no Brasil, que acertou 3,4 mil m² no Pinheiros Ones, no Butantã.

Para os próximos meses, a tendência é de que o mercado continue aquecido, com avanço das locações e redução dos espaços vagos, segundo a Newmark. Por consequência, isso deve estimular a subida no preço do aluguel, assim como já tem acontecido. Em média, as proprietárias dos imóveis pediram o valor de R$ 107 por metro quadrado ao mês, valor 13,4% maior do que um ano antes. Os aluguéis mais altos estão no Itaim e na Faria Lima, estimados em R$ 280 m²/mês e R$ 267 m²/mês, respectivamente, devido à oferta muito pequena de áreas livres para locação.

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O mercado de prédios corporativos na cidade de São Paulo acaba de ver o trimestre com o maior número de locações dos últimos sete anos. A maior procura por escritórios reflete o aquecimento da economia brasileira e a volta dos trabalhadores ao expediente presencial, de acordo com levantamento da consultoria Newmark.

Os contratos de aluguel (chamada absorção bruta, no jargão do setor) fechados no terceiro trimestre de 2024 chegaram a um pico de 168 mil m², equivalente a cerca de 21 campos de futebol, e 68% maior do que no terceiro trimestre de 2023. Por sua vez, o saldo entre áreas locadas e as áreas devolvidas (absorção líquida) foi de 84 mil m², um salto de 134% na mesma base de comparação anual.

Como resultado da atividade aquecida de locação, o total de áreas vagas nos prédios espelhados da capital paulista recuou de 24,1% um ano atrás para 20,9% neste ano, segundo a consultoria. Isso demonstra que o setor de escritórios está deixando para trás a crise que estourou na pandemia, quando os imóveis foram fechados e tiveram a lotação restrita por um bom tempo, levando as pessoas a trabalhar de casa.

“De lá para cá, o mercado já vinha gradativamente melhorando. E neste ano a retomada foi mais consistente. Acreditamos que a recuperação do mercado pegou tração”, afirma a líder de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark, Mariana Hanania, em conversa com a Coluna. Em 2024, a absorção líquida já é 55% maior do que todo o ano de 2023, totalizando 220 mil m².

Isso provém de dois fatores principais, na sua avaliação. O primeiro ponto é que a maior demanda por área de escritório provém da melhora da economia e da geração de empregos, diz Hanania. O segundo ponto é que boa parte das empresas vem reduzindo a jornada de home office e ampliando o expediente presencial. “As empresas voltaram a ter mais confiança na importância da ocupação dos escritórios”, avalia.

Entre as maiores locações feitas no terceiro trimestres estão: a Editora Globo alugou 6,5 mil m² no Edifício Rive One, na Marginal Pinheiros; a Uber fechou 4,2 mil m² no Prédio Faria Lima Plaza, na Faria Lima; e a Zamp, dona da Burger King no Brasil, que acertou 3,4 mil m² no Pinheiros Ones, no Butantã.

Para os próximos meses, a tendência é de que o mercado continue aquecido, com avanço das locações e redução dos espaços vagos, segundo a Newmark. Por consequência, isso deve estimular a subida no preço do aluguel, assim como já tem acontecido. Em média, as proprietárias dos imóveis pediram o valor de R$ 107 por metro quadrado ao mês, valor 13,4% maior do que um ano antes. Os aluguéis mais altos estão no Itaim e na Faria Lima, estimados em R$ 280 m²/mês e R$ 267 m²/mês, respectivamente, devido à oferta muito pequena de áreas livres para locação.

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“De lá para cá, o mercado já vinha gradativamente melhorando. E neste ano a retomada foi mais consistente. Acreditamos que a recuperação do mercado pegou tração”, afirma a líder de pesquisa e inteligência de mercado da Newmark, Mariana Hanania, em conversa com a Coluna. Em 2024, a absorção líquida já é 55% maior do que todo o ano de 2023, totalizando 220 mil m².

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Para os próximos meses, a tendência é de que o mercado continue aquecido, com avanço das locações e redução dos espaços vagos, segundo a Newmark. Por consequência, isso deve estimular a subida no preço do aluguel, assim como já tem acontecido. Em média, as proprietárias dos imóveis pediram o valor de R$ 107 por metro quadrado ao mês, valor 13,4% maior do que um ano antes. Os aluguéis mais altos estão no Itaim e na Faria Lima, estimados em R$ 280 m²/mês e R$ 267 m²/mês, respectivamente, devido à oferta muito pequena de áreas livres para locação.

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