Bastidores do mundo dos negócios

Seguro para carro elétrico está em ‘experimentação’ no Brasil


Presidente da CNseg diz que em outros países produto chega a ser 30% mais caro

Por Karla Spotorno
A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) começou nesta segunda-feira, em Baku, no Azerbaijão Foto: Rafiq Maqbool/AP - 11/11/2024

As seguradoras estão numa fase de experimentação sobre a oferta de produtos para os proprietários de veículos elétricos. “Os carros elétricos e híbridos têm características diferentes. Num acidente, podem ser danificadas peças que são muito caras. A manutenção e a reparação desses veículos acabam sendo mais caras que as dos tradicionais. Essa diferença tem exigido certo esforço das seguradoras para entender como que essa frota se comporta do ponto de vista de seguro”, afirmou o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão.

Oliveira disse que, atualmente, as empresas estão testando esse mercado e mantendo os preços iguais. “As empresas ainda não estão olhando para o mercado de carro elétrico como um negócio propriamente. O setor está numa fase de experimentação no Brasil”, disse Oliveira. Ele relatou que, em outros países, o seguro de um carro híbrido chega a ser 20% a 30% mais caro que o de um a combustão.

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O encarecimento da reparação de um carro elétrico no Brasil também se justifica no fato de haver pouca oferta de peças de reposição e uma rede ainda em crescimento de oficinas de manutenção. Ou seja, num acidente, o custo de um reparo pode ficar tão ou mais caro do que o valor do carro em si, caracterizando uma “perda total” do bem.

Oliveira afirmou que a expectativa é que haja um crescimento da frota de elétricos no Brasil, diluindo os custos. “Com uma frota maior, vai haver uma rede de manutenção maior, mais fabricantes de peças locais, reduzindo todo o custo”, disse o presidente da CNseg. Ele afirmou que a projeção considerada pela CNseg é de que 50% da frota de automóveis seja elétrica até 2050.

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Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 11/11/2024, às 16:17.

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A 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29) começou nesta segunda-feira, em Baku, no Azerbaijão Foto: Rafiq Maqbool/AP - 11/11/2024

As seguradoras estão numa fase de experimentação sobre a oferta de produtos para os proprietários de veículos elétricos. “Os carros elétricos e híbridos têm características diferentes. Num acidente, podem ser danificadas peças que são muito caras. A manutenção e a reparação desses veículos acabam sendo mais caras que as dos tradicionais. Essa diferença tem exigido certo esforço das seguradoras para entender como que essa frota se comporta do ponto de vista de seguro”, afirmou o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão.

Oliveira disse que, atualmente, as empresas estão testando esse mercado e mantendo os preços iguais. “As empresas ainda não estão olhando para o mercado de carro elétrico como um negócio propriamente. O setor está numa fase de experimentação no Brasil”, disse Oliveira. Ele relatou que, em outros países, o seguro de um carro híbrido chega a ser 20% a 30% mais caro que o de um a combustão.

O encarecimento da reparação de um carro elétrico no Brasil também se justifica no fato de haver pouca oferta de peças de reposição e uma rede ainda em crescimento de oficinas de manutenção. Ou seja, num acidente, o custo de um reparo pode ficar tão ou mais caro do que o valor do carro em si, caracterizando uma “perda total” do bem.

Oliveira afirmou que a expectativa é que haja um crescimento da frota de elétricos no Brasil, diluindo os custos. “Com uma frota maior, vai haver uma rede de manutenção maior, mais fabricantes de peças locais, reduzindo todo o custo”, disse o presidente da CNseg. Ele afirmou que a projeção considerada pela CNseg é de que 50% da frota de automóveis seja elétrica até 2050.

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As seguradoras estão numa fase de experimentação sobre a oferta de produtos para os proprietários de veículos elétricos. “Os carros elétricos e híbridos têm características diferentes. Num acidente, podem ser danificadas peças que são muito caras. A manutenção e a reparação desses veículos acabam sendo mais caras que as dos tradicionais. Essa diferença tem exigido certo esforço das seguradoras para entender como que essa frota se comporta do ponto de vista de seguro”, afirmou o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Dyogo Oliveira, durante a 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão.

Oliveira disse que, atualmente, as empresas estão testando esse mercado e mantendo os preços iguais. “As empresas ainda não estão olhando para o mercado de carro elétrico como um negócio propriamente. O setor está numa fase de experimentação no Brasil”, disse Oliveira. Ele relatou que, em outros países, o seguro de um carro híbrido chega a ser 20% a 30% mais caro que o de um a combustão.

O encarecimento da reparação de um carro elétrico no Brasil também se justifica no fato de haver pouca oferta de peças de reposição e uma rede ainda em crescimento de oficinas de manutenção. Ou seja, num acidente, o custo de um reparo pode ficar tão ou mais caro do que o valor do carro em si, caracterizando uma “perda total” do bem.

Oliveira afirmou que a expectativa é que haja um crescimento da frota de elétricos no Brasil, diluindo os custos. “Com uma frota maior, vai haver uma rede de manutenção maior, mais fabricantes de peças locais, reduzindo todo o custo”, disse o presidente da CNseg. Ele afirmou que a projeção considerada pela CNseg é de que 50% da frota de automóveis seja elétrica até 2050.

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