Bastidores do mundo dos negócios

Sem briga pela Vibra, Petrobras sonda outras distribuidoras


Presidente da estatal tem sondado outras empresas de distribuição de combustíveis

Por Denise Luna
Prates já teria conversado com algumas distribuidoras, como a Alesat, quarta maior distribuidora do País e dona dos postos Ale Foto: SEBASTIAO MOREIRA / AE

Apesar de descartar que esteja analisando uma eventual compra da Vibra (ex-BR Distribuidora) no momento, a Petrobras não vai desistir de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis, informaram fontes ligadas ao setor. A empresa quer pelo menos ter a sua valiosa marca de volta. Segundo apurou o Broadcast, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras com objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”, como o executivo já afirmou publicamente.

A marca dos postos Petrobras, da antiga BR Distribuidora, foi arrendada por 10 anos para a Vibra na época da privatização, em 2021. Segundo uma fonte, a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação (chamada ‘empresa sem dono’), teria uma aquisição cara e complexa, tornando a operação mais difícil de conclusão.

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Em recente balanço que fez sobre os seis meses da sua gestão, Prates chegou a dizer que não adiantava “bater na mesa, gerar um conflito, criar uma crise midiática” para ter a BR de volta.

BR Distribuidora será analisada no ‘momento certo’

“O que a gente tem que fazer, com responsabilidade, é chamar para conversar sobre o contrato e perguntar: vocês acham isso certo? Nós vamos analisar isso com eles no momento certo”, disse na ocasião sobre o uso da marca da empresa.

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Segundo outra fonte, o executivo já teria conversado com algumas distribuidoras, entre elas, a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado. A empresa nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, e tem a vantagem de ter postos espalhados por quase todo País. Ao todo são 1.500 postos e 12 mil empregos diretos e indiretos.

Outras empresas também teriam sido consultadas, segundo a fonte. Oficialmente, porém, a Petrobras nega qualquer movimento nesse sentido.

Petrobras quer voltar a ser empresa integrada, ‘do poço ao posto’

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Mesmo antes de tomar posse na presidência da Petrobras, em janeiro, Prates se manifestou contra a venda BR Distribuidora, subsidiária que garantia a integração total da estatal, “do poço ao posto”, como se costuma dizer no setor.

“A gente concorda que a Petrobras deve ser integrada. Como reverter isso é mais complexo, e tem que ser feito com mais responsabilidade do que da forma como tiraram ela (BR) da Petrobras”, explicou o executivo referindo-se à venda da BR pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa, que será divulgado em novembro, já poderá trazer as perspectivas da volta da estatal ao setor de distribuição.

Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helder Queiroz, faz todo sentido a Petrobras tentar voltar ao mercado de distribuição, “de onde não deveria nunca ter saído”, afirmou . “A integração era uma fonte fundamental para a Petrobras e seria uma maneira de retomar algum grau de integração de um elo da cadeia que ficou para trás”, avaliou.

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Sem garantia de queda de preços ao consumidor

Sobre uma possível aquisição de outra empresa, que não a Vibra, Queiroz vê sentido na estratégia de aquisição de distribuidoras menores. Ele alerta que a volta ao segmento não significaria que os preços dos combustíveis seriam reduzidos para o consumidor. “O preço vai depender muito mais da nova estratégia comercial da companhia e do grau de concorrência entre as distribuidoras”, disse.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 24/07/23, às 16h01.

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Prates já teria conversado com algumas distribuidoras, como a Alesat, quarta maior distribuidora do País e dona dos postos Ale Foto: SEBASTIAO MOREIRA / AE

Apesar de descartar que esteja analisando uma eventual compra da Vibra (ex-BR Distribuidora) no momento, a Petrobras não vai desistir de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis, informaram fontes ligadas ao setor. A empresa quer pelo menos ter a sua valiosa marca de volta. Segundo apurou o Broadcast, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras com objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”, como o executivo já afirmou publicamente.

A marca dos postos Petrobras, da antiga BR Distribuidora, foi arrendada por 10 anos para a Vibra na época da privatização, em 2021. Segundo uma fonte, a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação (chamada ‘empresa sem dono’), teria uma aquisição cara e complexa, tornando a operação mais difícil de conclusão.

Em recente balanço que fez sobre os seis meses da sua gestão, Prates chegou a dizer que não adiantava “bater na mesa, gerar um conflito, criar uma crise midiática” para ter a BR de volta.

BR Distribuidora será analisada no ‘momento certo’

“O que a gente tem que fazer, com responsabilidade, é chamar para conversar sobre o contrato e perguntar: vocês acham isso certo? Nós vamos analisar isso com eles no momento certo”, disse na ocasião sobre o uso da marca da empresa.

Segundo outra fonte, o executivo já teria conversado com algumas distribuidoras, entre elas, a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado. A empresa nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, e tem a vantagem de ter postos espalhados por quase todo País. Ao todo são 1.500 postos e 12 mil empregos diretos e indiretos.

Outras empresas também teriam sido consultadas, segundo a fonte. Oficialmente, porém, a Petrobras nega qualquer movimento nesse sentido.

Petrobras quer voltar a ser empresa integrada, ‘do poço ao posto’

Mesmo antes de tomar posse na presidência da Petrobras, em janeiro, Prates se manifestou contra a venda BR Distribuidora, subsidiária que garantia a integração total da estatal, “do poço ao posto”, como se costuma dizer no setor.

“A gente concorda que a Petrobras deve ser integrada. Como reverter isso é mais complexo, e tem que ser feito com mais responsabilidade do que da forma como tiraram ela (BR) da Petrobras”, explicou o executivo referindo-se à venda da BR pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa, que será divulgado em novembro, já poderá trazer as perspectivas da volta da estatal ao setor de distribuição.

Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helder Queiroz, faz todo sentido a Petrobras tentar voltar ao mercado de distribuição, “de onde não deveria nunca ter saído”, afirmou . “A integração era uma fonte fundamental para a Petrobras e seria uma maneira de retomar algum grau de integração de um elo da cadeia que ficou para trás”, avaliou.

Sem garantia de queda de preços ao consumidor

Sobre uma possível aquisição de outra empresa, que não a Vibra, Queiroz vê sentido na estratégia de aquisição de distribuidoras menores. Ele alerta que a volta ao segmento não significaria que os preços dos combustíveis seriam reduzidos para o consumidor. “O preço vai depender muito mais da nova estratégia comercial da companhia e do grau de concorrência entre as distribuidoras”, disse.

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A marca dos postos Petrobras, da antiga BR Distribuidora, foi arrendada por 10 anos para a Vibra na época da privatização, em 2021. Segundo uma fonte, a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação (chamada ‘empresa sem dono’), teria uma aquisição cara e complexa, tornando a operação mais difícil de conclusão.

Em recente balanço que fez sobre os seis meses da sua gestão, Prates chegou a dizer que não adiantava “bater na mesa, gerar um conflito, criar uma crise midiática” para ter a BR de volta.

BR Distribuidora será analisada no ‘momento certo’

“O que a gente tem que fazer, com responsabilidade, é chamar para conversar sobre o contrato e perguntar: vocês acham isso certo? Nós vamos analisar isso com eles no momento certo”, disse na ocasião sobre o uso da marca da empresa.

Segundo outra fonte, o executivo já teria conversado com algumas distribuidoras, entre elas, a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado. A empresa nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, e tem a vantagem de ter postos espalhados por quase todo País. Ao todo são 1.500 postos e 12 mil empregos diretos e indiretos.

Outras empresas também teriam sido consultadas, segundo a fonte. Oficialmente, porém, a Petrobras nega qualquer movimento nesse sentido.

Petrobras quer voltar a ser empresa integrada, ‘do poço ao posto’

Mesmo antes de tomar posse na presidência da Petrobras, em janeiro, Prates se manifestou contra a venda BR Distribuidora, subsidiária que garantia a integração total da estatal, “do poço ao posto”, como se costuma dizer no setor.

“A gente concorda que a Petrobras deve ser integrada. Como reverter isso é mais complexo, e tem que ser feito com mais responsabilidade do que da forma como tiraram ela (BR) da Petrobras”, explicou o executivo referindo-se à venda da BR pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa, que será divulgado em novembro, já poderá trazer as perspectivas da volta da estatal ao setor de distribuição.

Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helder Queiroz, faz todo sentido a Petrobras tentar voltar ao mercado de distribuição, “de onde não deveria nunca ter saído”, afirmou . “A integração era uma fonte fundamental para a Petrobras e seria uma maneira de retomar algum grau de integração de um elo da cadeia que ficou para trás”, avaliou.

Sem garantia de queda de preços ao consumidor

Sobre uma possível aquisição de outra empresa, que não a Vibra, Queiroz vê sentido na estratégia de aquisição de distribuidoras menores. Ele alerta que a volta ao segmento não significaria que os preços dos combustíveis seriam reduzidos para o consumidor. “O preço vai depender muito mais da nova estratégia comercial da companhia e do grau de concorrência entre as distribuidoras”, disse.

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Apesar de descartar que esteja analisando uma eventual compra da Vibra (ex-BR Distribuidora) no momento, a Petrobras não vai desistir de voltar ao mercado de distribuição de combustíveis, informaram fontes ligadas ao setor. A empresa quer pelo menos ter a sua valiosa marca de volta. Segundo apurou o Broadcast, o presidente da companhia, Jean Paul Prates, tem sondado outras distribuidoras com objetivo de “ter os pés de novo no chão, junto ao consumidor”, como o executivo já afirmou publicamente.

A marca dos postos Petrobras, da antiga BR Distribuidora, foi arrendada por 10 anos para a Vibra na época da privatização, em 2021. Segundo uma fonte, a ideia é recomprar ou renegociar pelo menos a marca Petrobras de volta, já que a Vibra, por ser uma corporação (chamada ‘empresa sem dono’), teria uma aquisição cara e complexa, tornando a operação mais difícil de conclusão.

Em recente balanço que fez sobre os seis meses da sua gestão, Prates chegou a dizer que não adiantava “bater na mesa, gerar um conflito, criar uma crise midiática” para ter a BR de volta.

BR Distribuidora será analisada no ‘momento certo’

“O que a gente tem que fazer, com responsabilidade, é chamar para conversar sobre o contrato e perguntar: vocês acham isso certo? Nós vamos analisar isso com eles no momento certo”, disse na ocasião sobre o uso da marca da empresa.

Segundo outra fonte, o executivo já teria conversado com algumas distribuidoras, entre elas, a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado. A empresa nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, e tem a vantagem de ter postos espalhados por quase todo País. Ao todo são 1.500 postos e 12 mil empregos diretos e indiretos.

Outras empresas também teriam sido consultadas, segundo a fonte. Oficialmente, porém, a Petrobras nega qualquer movimento nesse sentido.

Petrobras quer voltar a ser empresa integrada, ‘do poço ao posto’

Mesmo antes de tomar posse na presidência da Petrobras, em janeiro, Prates se manifestou contra a venda BR Distribuidora, subsidiária que garantia a integração total da estatal, “do poço ao posto”, como se costuma dizer no setor.

“A gente concorda que a Petrobras deve ser integrada. Como reverter isso é mais complexo, e tem que ser feito com mais responsabilidade do que da forma como tiraram ela (BR) da Petrobras”, explicou o executivo referindo-se à venda da BR pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa, que será divulgado em novembro, já poderá trazer as perspectivas da volta da estatal ao setor de distribuição.

Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helder Queiroz, faz todo sentido a Petrobras tentar voltar ao mercado de distribuição, “de onde não deveria nunca ter saído”, afirmou . “A integração era uma fonte fundamental para a Petrobras e seria uma maneira de retomar algum grau de integração de um elo da cadeia que ficou para trás”, avaliou.

Sem garantia de queda de preços ao consumidor

Sobre uma possível aquisição de outra empresa, que não a Vibra, Queiroz vê sentido na estratégia de aquisição de distribuidoras menores. Ele alerta que a volta ao segmento não significaria que os preços dos combustíveis seriam reduzidos para o consumidor. “O preço vai depender muito mais da nova estratégia comercial da companhia e do grau de concorrência entre as distribuidoras”, disse.

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Em recente balanço que fez sobre os seis meses da sua gestão, Prates chegou a dizer que não adiantava “bater na mesa, gerar um conflito, criar uma crise midiática” para ter a BR de volta.

BR Distribuidora será analisada no ‘momento certo’

“O que a gente tem que fazer, com responsabilidade, é chamar para conversar sobre o contrato e perguntar: vocês acham isso certo? Nós vamos analisar isso com eles no momento certo”, disse na ocasião sobre o uso da marca da empresa.

Segundo outra fonte, o executivo já teria conversado com algumas distribuidoras, entre elas, a Alesat, quarta maior distribuidora do País, presente há 25 anos no mercado. A empresa nasceu da fusão da Ale Combustíveis, de Minas Gerais, com a Satélite Distribuidora de Petróleo, do Rio Grande do Norte, e tem a vantagem de ter postos espalhados por quase todo País. Ao todo são 1.500 postos e 12 mil empregos diretos e indiretos.

Outras empresas também teriam sido consultadas, segundo a fonte. Oficialmente, porém, a Petrobras nega qualquer movimento nesse sentido.

Petrobras quer voltar a ser empresa integrada, ‘do poço ao posto’

Mesmo antes de tomar posse na presidência da Petrobras, em janeiro, Prates se manifestou contra a venda BR Distribuidora, subsidiária que garantia a integração total da estatal, “do poço ao posto”, como se costuma dizer no setor.

“A gente concorda que a Petrobras deve ser integrada. Como reverter isso é mais complexo, e tem que ser feito com mais responsabilidade do que da forma como tiraram ela (BR) da Petrobras”, explicou o executivo referindo-se à venda da BR pelo governo Bolsonaro. Segundo ele, o Plano Estratégico da empresa, que será divulgado em novembro, já poderá trazer as perspectivas da volta da estatal ao setor de distribuição.

Para o professor do Instituto de Economia da UFRJ e ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Helder Queiroz, faz todo sentido a Petrobras tentar voltar ao mercado de distribuição, “de onde não deveria nunca ter saído”, afirmou . “A integração era uma fonte fundamental para a Petrobras e seria uma maneira de retomar algum grau de integração de um elo da cadeia que ficou para trás”, avaliou.

Sem garantia de queda de preços ao consumidor

Sobre uma possível aquisição de outra empresa, que não a Vibra, Queiroz vê sentido na estratégia de aquisição de distribuidoras menores. Ele alerta que a volta ao segmento não significaria que os preços dos combustíveis seriam reduzidos para o consumidor. “O preço vai depender muito mais da nova estratégia comercial da companhia e do grau de concorrência entre as distribuidoras”, disse.

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