Bastidores do mundo dos negócios

Sem contar e-commerce, importação de calçados da Ásia cresce 38% em novembro


Indústria nacional diz que concorrência é desleal e ameaça empregos

Por Cristiane Barbieri
Atualização:
Associação afirma que 30 mil empregos podem ser afetados por importados Foto: Marcos Nagelstein/Estadão

A importação de calçados de Vietnã, Indonésia e China cresceu 38% em receita e 10% em volume em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No acumulado do ano, as importações dos países asiáticos, que respondem por 80% do total, cresceram 26,6% em receita (somando US$ 327 milhões) e 11,5% em volume (22 milhões de pares).

Nessa conta não entram as importações feitas pelo programa Remessa Conforme, que isenta de imposto compras internacionais feitas em plataformas de comércio eletrônico de até US$ 50 – faixa na qual se encontra a grande maioria dos calçados fabricados no País – e sobre as quais não há controle. “Essas importações não estão sequer computadas nos índices”, diz Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados. Para ele, caso fossem somadas, aumentariam em muito um registro que “já é assustador”.

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De acordo com a entidade, o movimento começa a se refletir em empregos, e a situação pode atingir o fechamento de 30 mil vagas. Entre janeiro e outubro, o setor calçadista nacional perdeu quase 2 mil postos de trabalho e hoje tem um estoque de posições 6,6% menor do que o registrado no ano passado. Já a produção da área, também até outubro, caiu 1,6% no comparativo com o mesmo período de 2022.

Abicalçados aponta práticas ilegais como dumping

Segundo Ferreira, se nada for feito, especialmente no que diz respeito à isenção das plataformas estrangeiras, que teria o efeito mais imediato na atividade industrial, o fechamento de vagas tende a se acirrar. “Não somos contrários às importações, somos contrários à concorrência desleal”, diz ele. “Os calçados asiáticos, via de regra, entram no Brasil por meio de práticas ilegais como dumping - quando a empresa pratica um preço diferente no mercado internacional.”

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/12/23, às 17h57

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Associação afirma que 30 mil empregos podem ser afetados por importados Foto: Marcos Nagelstein/Estadão

A importação de calçados de Vietnã, Indonésia e China cresceu 38% em receita e 10% em volume em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No acumulado do ano, as importações dos países asiáticos, que respondem por 80% do total, cresceram 26,6% em receita (somando US$ 327 milhões) e 11,5% em volume (22 milhões de pares).

Nessa conta não entram as importações feitas pelo programa Remessa Conforme, que isenta de imposto compras internacionais feitas em plataformas de comércio eletrônico de até US$ 50 – faixa na qual se encontra a grande maioria dos calçados fabricados no País – e sobre as quais não há controle. “Essas importações não estão sequer computadas nos índices”, diz Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados. Para ele, caso fossem somadas, aumentariam em muito um registro que “já é assustador”.

De acordo com a entidade, o movimento começa a se refletir em empregos, e a situação pode atingir o fechamento de 30 mil vagas. Entre janeiro e outubro, o setor calçadista nacional perdeu quase 2 mil postos de trabalho e hoje tem um estoque de posições 6,6% menor do que o registrado no ano passado. Já a produção da área, também até outubro, caiu 1,6% no comparativo com o mesmo período de 2022.

Abicalçados aponta práticas ilegais como dumping

Segundo Ferreira, se nada for feito, especialmente no que diz respeito à isenção das plataformas estrangeiras, que teria o efeito mais imediato na atividade industrial, o fechamento de vagas tende a se acirrar. “Não somos contrários às importações, somos contrários à concorrência desleal”, diz ele. “Os calçados asiáticos, via de regra, entram no Brasil por meio de práticas ilegais como dumping - quando a empresa pratica um preço diferente no mercado internacional.”

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A importação de calçados de Vietnã, Indonésia e China cresceu 38% em receita e 10% em volume em novembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados). No acumulado do ano, as importações dos países asiáticos, que respondem por 80% do total, cresceram 26,6% em receita (somando US$ 327 milhões) e 11,5% em volume (22 milhões de pares).

Nessa conta não entram as importações feitas pelo programa Remessa Conforme, que isenta de imposto compras internacionais feitas em plataformas de comércio eletrônico de até US$ 50 – faixa na qual se encontra a grande maioria dos calçados fabricados no País – e sobre as quais não há controle. “Essas importações não estão sequer computadas nos índices”, diz Haroldo Ferreira, presidente-executivo da Abicalçados. Para ele, caso fossem somadas, aumentariam em muito um registro que “já é assustador”.

De acordo com a entidade, o movimento começa a se refletir em empregos, e a situação pode atingir o fechamento de 30 mil vagas. Entre janeiro e outubro, o setor calçadista nacional perdeu quase 2 mil postos de trabalho e hoje tem um estoque de posições 6,6% menor do que o registrado no ano passado. Já a produção da área, também até outubro, caiu 1,6% no comparativo com o mesmo período de 2022.

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Segundo Ferreira, se nada for feito, especialmente no que diz respeito à isenção das plataformas estrangeiras, que teria o efeito mais imediato na atividade industrial, o fechamento de vagas tende a se acirrar. “Não somos contrários às importações, somos contrários à concorrência desleal”, diz ele. “Os calçados asiáticos, via de regra, entram no Brasil por meio de práticas ilegais como dumping - quando a empresa pratica um preço diferente no mercado internacional.”

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De acordo com a entidade, o movimento começa a se refletir em empregos, e a situação pode atingir o fechamento de 30 mil vagas. Entre janeiro e outubro, o setor calçadista nacional perdeu quase 2 mil postos de trabalho e hoje tem um estoque de posições 6,6% menor do que o registrado no ano passado. Já a produção da área, também até outubro, caiu 1,6% no comparativo com o mesmo período de 2022.

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Segundo Ferreira, se nada for feito, especialmente no que diz respeito à isenção das plataformas estrangeiras, que teria o efeito mais imediato na atividade industrial, o fechamento de vagas tende a se acirrar. “Não somos contrários às importações, somos contrários à concorrência desleal”, diz ele. “Os calçados asiáticos, via de regra, entram no Brasil por meio de práticas ilegais como dumping - quando a empresa pratica um preço diferente no mercado internacional.”

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