Bastidores do mundo dos negócios

Sequoia busca reduzir dívida em R$ 1 bi com renegociações


Empresa de logística negocia há pelo menos um ano com bancos, fornecedores e o Fisco

Por Altamiro Silva Junior
Redução das dívidas poderia aliviar pressão sobre as cotações das ações da empresa na Bolsa. Foto: Taci Suzuki/Sequoia

A Sequoia, empresa de logística, caminha para reduzir suas dívidas em R$ 1 bilhão, em uma série de negociações que vêm sendo feitas há um ano e envolveu três frentes: bancos, fornecedores e o Fisco (estadual e federal). De R$ 1,5 bilhão em dívidas em outubro de 2023, o passivo pode recuar para R$ 394 milhões, caso as conversas sejam bem sucedidas.

A expectativa é que as conversas que faltam, com a dívida tributária e o processo de recuperação extrajudicial sejam resolvidos ainda este ano. A melhora do passivo da Sequoia tiraria pressão importante nas ações da empresa, que acumulam queda de 53% nos últimos 12 meses. A empresa abriu o capital na B3 em outubro de 2020, com a ação a R$ 12,40. Na tarde desta segunda-feira, o papel é negociado a R$ 4,18.

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As conversas com os credores começaram no final do ano passado e a primeira parte envolveu as negociações com os bancos e detentores de títulos de dívida (debêntures). Com esses credores, eram R$ 754 milhões em dívidas. Após as conversas, que foram feitas de forma direta pelos executivos da Sequoia, ou seja, sem a ajuda de um assessor financeiro, a empresa conseguiu renegociar R$ 582 milhões. Estes credores viraram acionistas da empresa e o restante da dívida foi alongado.

Sequoia concluiu nova negociação em outubro

Com parte das conversas acima, a empresa concluiu na semana passada a emissão de R$ 131 milhões em debêntures conversíveis em ações, em operação coordenada pela gestora Oriz. Com isso, trocou uma dívida conversível velha por nova, com parte dos papéis vencendo em 2029.

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A renegociação mais recente, anunciada nesta segunda-feira, foi com fornecedores e locadores de galpões, que permitirá a reestruturação de R$ 295 milhões. Com esse grupo, a Sequoia conseguiu a adesão de 56% e entrou com pedido de recuperação extrajudicial. A diferença é que a empresa entra nesse processo com adesão importante dos credores, o que sinaliza que pode sair rápido. A estimativa é que esse passivo recue para R$ 127 milhões, dos quais R$ 81 milhões devem ter o prazo alongado para 2029.

Há ainda um terceiro grupo, que são dívidas tributárias, que somam R$ 460 milhões, incluindo estados e governo federal. A expectativa é que essa dívida caia para algo como R$ 97 milhões. Parte dessas dívida terá o prazo alongado.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 14/10/2024, às 16:35.

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Redução das dívidas poderia aliviar pressão sobre as cotações das ações da empresa na Bolsa. Foto: Taci Suzuki/Sequoia

A Sequoia, empresa de logística, caminha para reduzir suas dívidas em R$ 1 bilhão, em uma série de negociações que vêm sendo feitas há um ano e envolveu três frentes: bancos, fornecedores e o Fisco (estadual e federal). De R$ 1,5 bilhão em dívidas em outubro de 2023, o passivo pode recuar para R$ 394 milhões, caso as conversas sejam bem sucedidas.

A expectativa é que as conversas que faltam, com a dívida tributária e o processo de recuperação extrajudicial sejam resolvidos ainda este ano. A melhora do passivo da Sequoia tiraria pressão importante nas ações da empresa, que acumulam queda de 53% nos últimos 12 meses. A empresa abriu o capital na B3 em outubro de 2020, com a ação a R$ 12,40. Na tarde desta segunda-feira, o papel é negociado a R$ 4,18.

As conversas com os credores começaram no final do ano passado e a primeira parte envolveu as negociações com os bancos e detentores de títulos de dívida (debêntures). Com esses credores, eram R$ 754 milhões em dívidas. Após as conversas, que foram feitas de forma direta pelos executivos da Sequoia, ou seja, sem a ajuda de um assessor financeiro, a empresa conseguiu renegociar R$ 582 milhões. Estes credores viraram acionistas da empresa e o restante da dívida foi alongado.

Sequoia concluiu nova negociação em outubro

Com parte das conversas acima, a empresa concluiu na semana passada a emissão de R$ 131 milhões em debêntures conversíveis em ações, em operação coordenada pela gestora Oriz. Com isso, trocou uma dívida conversível velha por nova, com parte dos papéis vencendo em 2029.

A renegociação mais recente, anunciada nesta segunda-feira, foi com fornecedores e locadores de galpões, que permitirá a reestruturação de R$ 295 milhões. Com esse grupo, a Sequoia conseguiu a adesão de 56% e entrou com pedido de recuperação extrajudicial. A diferença é que a empresa entra nesse processo com adesão importante dos credores, o que sinaliza que pode sair rápido. A estimativa é que esse passivo recue para R$ 127 milhões, dos quais R$ 81 milhões devem ter o prazo alongado para 2029.

Há ainda um terceiro grupo, que são dívidas tributárias, que somam R$ 460 milhões, incluindo estados e governo federal. A expectativa é que essa dívida caia para algo como R$ 97 milhões. Parte dessas dívida terá o prazo alongado.

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 14/10/2024, às 16:35.

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Redução das dívidas poderia aliviar pressão sobre as cotações das ações da empresa na Bolsa. Foto: Taci Suzuki/Sequoia

A Sequoia, empresa de logística, caminha para reduzir suas dívidas em R$ 1 bilhão, em uma série de negociações que vêm sendo feitas há um ano e envolveu três frentes: bancos, fornecedores e o Fisco (estadual e federal). De R$ 1,5 bilhão em dívidas em outubro de 2023, o passivo pode recuar para R$ 394 milhões, caso as conversas sejam bem sucedidas.

A expectativa é que as conversas que faltam, com a dívida tributária e o processo de recuperação extrajudicial sejam resolvidos ainda este ano. A melhora do passivo da Sequoia tiraria pressão importante nas ações da empresa, que acumulam queda de 53% nos últimos 12 meses. A empresa abriu o capital na B3 em outubro de 2020, com a ação a R$ 12,40. Na tarde desta segunda-feira, o papel é negociado a R$ 4,18.

As conversas com os credores começaram no final do ano passado e a primeira parte envolveu as negociações com os bancos e detentores de títulos de dívida (debêntures). Com esses credores, eram R$ 754 milhões em dívidas. Após as conversas, que foram feitas de forma direta pelos executivos da Sequoia, ou seja, sem a ajuda de um assessor financeiro, a empresa conseguiu renegociar R$ 582 milhões. Estes credores viraram acionistas da empresa e o restante da dívida foi alongado.

Sequoia concluiu nova negociação em outubro

Com parte das conversas acima, a empresa concluiu na semana passada a emissão de R$ 131 milhões em debêntures conversíveis em ações, em operação coordenada pela gestora Oriz. Com isso, trocou uma dívida conversível velha por nova, com parte dos papéis vencendo em 2029.

A renegociação mais recente, anunciada nesta segunda-feira, foi com fornecedores e locadores de galpões, que permitirá a reestruturação de R$ 295 milhões. Com esse grupo, a Sequoia conseguiu a adesão de 56% e entrou com pedido de recuperação extrajudicial. A diferença é que a empresa entra nesse processo com adesão importante dos credores, o que sinaliza que pode sair rápido. A estimativa é que esse passivo recue para R$ 127 milhões, dos quais R$ 81 milhões devem ter o prazo alongado para 2029.

Há ainda um terceiro grupo, que são dívidas tributárias, que somam R$ 460 milhões, incluindo estados e governo federal. A expectativa é que essa dívida caia para algo como R$ 97 milhões. Parte dessas dívida terá o prazo alongado.

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A expectativa é que as conversas que faltam, com a dívida tributária e o processo de recuperação extrajudicial sejam resolvidos ainda este ano. A melhora do passivo da Sequoia tiraria pressão importante nas ações da empresa, que acumulam queda de 53% nos últimos 12 meses. A empresa abriu o capital na B3 em outubro de 2020, com a ação a R$ 12,40. Na tarde desta segunda-feira, o papel é negociado a R$ 4,18.

As conversas com os credores começaram no final do ano passado e a primeira parte envolveu as negociações com os bancos e detentores de títulos de dívida (debêntures). Com esses credores, eram R$ 754 milhões em dívidas. Após as conversas, que foram feitas de forma direta pelos executivos da Sequoia, ou seja, sem a ajuda de um assessor financeiro, a empresa conseguiu renegociar R$ 582 milhões. Estes credores viraram acionistas da empresa e o restante da dívida foi alongado.

Sequoia concluiu nova negociação em outubro

Com parte das conversas acima, a empresa concluiu na semana passada a emissão de R$ 131 milhões em debêntures conversíveis em ações, em operação coordenada pela gestora Oriz. Com isso, trocou uma dívida conversível velha por nova, com parte dos papéis vencendo em 2029.

A renegociação mais recente, anunciada nesta segunda-feira, foi com fornecedores e locadores de galpões, que permitirá a reestruturação de R$ 295 milhões. Com esse grupo, a Sequoia conseguiu a adesão de 56% e entrou com pedido de recuperação extrajudicial. A diferença é que a empresa entra nesse processo com adesão importante dos credores, o que sinaliza que pode sair rápido. A estimativa é que esse passivo recue para R$ 127 milhões, dos quais R$ 81 milhões devem ter o prazo alongado para 2029.

Há ainda um terceiro grupo, que são dívidas tributárias, que somam R$ 460 milhões, incluindo estados e governo federal. A expectativa é que essa dívida caia para algo como R$ 97 milhões. Parte dessas dívida terá o prazo alongado.

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