Bastidores do mundo dos negócios

Sergio Rial deixa presidência do conselho da fintech Ebury, do Santander


Empresa de câmbio e pagamentos internacionais opera em 21 países

Por Gabriel Baldocchi
Rial agora é sócio da Crescera Capital, ex-Bozano Investimentos Foto: Wilton Junior/Estadão - 22/08/2023

O ex-presidente do Santander Sergio Rial deixou a presidência do Conselho de Administração da fintech Ebury, controlada pelo Grupo Santander. O executivo ocupava a posição desde a compra da startup pelo banco espanhol, em 2019, e era um peça-chave para o crescimento do negócio, em especial no Brasil, um dos principais mercados da companhia.

Sediada em Londres, a Ebury é focada em transações de câmbio e pagamentos internacionais, opera em 21 países e movimentou 27 bilhões de libras somente em 2022 (cerca de R$ 180 bilhões). A empresa tem planos de abrir capital na Inglaterra e pode ser avaliada em até 2 bilhões de libras (cerca de R$ 13 bilhões), conforme noticiou a Bloomberg no exterior. No Brasil, a fintech ganhou status de banco ao comprar, em 2022, a Bexs, com atuação em câmbio.

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O fim do vínculo com a Ebury era uma das últimas conexões de Rial com o Grupo Santander. Em janeiro de 2023, ele se desligou da presidência do Conselho de Administração do banco no Brasil, depois de revelar uma fraude contábil de R$ 20 bilhões na Americanas, com apenas nove dias na presidência da varejista. O Santander era um dos maiores credores do grupo.

Executivo deixou banco para presidir Americanas

Rial foi presidente do banco espanhol no Brasil por quase seis anos e chegou a ter seu nome cotado para o comando global do grupo. Ele deixou o posto em 2022 e, no ano seguinte, aceitou o convite para presidir a varejista brasileira.

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O espaço aberto com o fim do vínculo com a fintech foi o que permitiu ao executivo ingressar como sócio da Crescera Capital, antiga Bozano Investimentos, que já teve o ex-ministro Paulo Guedes como um dos sócios. A gestora administra R$ 4,3 bilhões e tem investimentos em pouco mais de 20 empresas, entre as quais a Tembici, de mobilidade, e a Vitru, de educação à distância.

Além da Crescera, Rial se juntou recentemente à gestora espanhola Frux Capital, voltada ao mercado imobiliário. Ele tem ainda participação em cinco conselhos de administração, entre os quais da Vibra Energia e da BRF.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/05/24, às 17h10

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Rial agora é sócio da Crescera Capital, ex-Bozano Investimentos Foto: Wilton Junior/Estadão - 22/08/2023

O ex-presidente do Santander Sergio Rial deixou a presidência do Conselho de Administração da fintech Ebury, controlada pelo Grupo Santander. O executivo ocupava a posição desde a compra da startup pelo banco espanhol, em 2019, e era um peça-chave para o crescimento do negócio, em especial no Brasil, um dos principais mercados da companhia.

Sediada em Londres, a Ebury é focada em transações de câmbio e pagamentos internacionais, opera em 21 países e movimentou 27 bilhões de libras somente em 2022 (cerca de R$ 180 bilhões). A empresa tem planos de abrir capital na Inglaterra e pode ser avaliada em até 2 bilhões de libras (cerca de R$ 13 bilhões), conforme noticiou a Bloomberg no exterior. No Brasil, a fintech ganhou status de banco ao comprar, em 2022, a Bexs, com atuação em câmbio.

O fim do vínculo com a Ebury era uma das últimas conexões de Rial com o Grupo Santander. Em janeiro de 2023, ele se desligou da presidência do Conselho de Administração do banco no Brasil, depois de revelar uma fraude contábil de R$ 20 bilhões na Americanas, com apenas nove dias na presidência da varejista. O Santander era um dos maiores credores do grupo.

Executivo deixou banco para presidir Americanas

Rial foi presidente do banco espanhol no Brasil por quase seis anos e chegou a ter seu nome cotado para o comando global do grupo. Ele deixou o posto em 2022 e, no ano seguinte, aceitou o convite para presidir a varejista brasileira.

O espaço aberto com o fim do vínculo com a fintech foi o que permitiu ao executivo ingressar como sócio da Crescera Capital, antiga Bozano Investimentos, que já teve o ex-ministro Paulo Guedes como um dos sócios. A gestora administra R$ 4,3 bilhões e tem investimentos em pouco mais de 20 empresas, entre as quais a Tembici, de mobilidade, e a Vitru, de educação à distância.

Além da Crescera, Rial se juntou recentemente à gestora espanhola Frux Capital, voltada ao mercado imobiliário. Ele tem ainda participação em cinco conselhos de administração, entre os quais da Vibra Energia e da BRF.

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Sediada em Londres, a Ebury é focada em transações de câmbio e pagamentos internacionais, opera em 21 países e movimentou 27 bilhões de libras somente em 2022 (cerca de R$ 180 bilhões). A empresa tem planos de abrir capital na Inglaterra e pode ser avaliada em até 2 bilhões de libras (cerca de R$ 13 bilhões), conforme noticiou a Bloomberg no exterior. No Brasil, a fintech ganhou status de banco ao comprar, em 2022, a Bexs, com atuação em câmbio.

O fim do vínculo com a Ebury era uma das últimas conexões de Rial com o Grupo Santander. Em janeiro de 2023, ele se desligou da presidência do Conselho de Administração do banco no Brasil, depois de revelar uma fraude contábil de R$ 20 bilhões na Americanas, com apenas nove dias na presidência da varejista. O Santander era um dos maiores credores do grupo.

Executivo deixou banco para presidir Americanas

Rial foi presidente do banco espanhol no Brasil por quase seis anos e chegou a ter seu nome cotado para o comando global do grupo. Ele deixou o posto em 2022 e, no ano seguinte, aceitou o convite para presidir a varejista brasileira.

O espaço aberto com o fim do vínculo com a fintech foi o que permitiu ao executivo ingressar como sócio da Crescera Capital, antiga Bozano Investimentos, que já teve o ex-ministro Paulo Guedes como um dos sócios. A gestora administra R$ 4,3 bilhões e tem investimentos em pouco mais de 20 empresas, entre as quais a Tembici, de mobilidade, e a Vitru, de educação à distância.

Além da Crescera, Rial se juntou recentemente à gestora espanhola Frux Capital, voltada ao mercado imobiliário. Ele tem ainda participação em cinco conselhos de administração, entre os quais da Vibra Energia e da BRF.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 28/05/24, às 17h10

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