Bastidores do mundo dos negócios

Shein e Shopee entram para grupo de maiores locadores de galpões no País


Com 13% do total, asiáticas se aproximam das tradicionais varejistas Americanas e Casas Bahia

Por Circe Bonatelli e Talita Nascimento
Atualização:
As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição Foto: Felipe Rau/Estadão - 14/12/2021

A ocupação de galpões logísticos - imóveis para armazenagem e distribuição de mercadorias - passou por um redesenho nos últimos anos no Brasil, refletindo o jogo de forças e a competição acirrada no setor de comércio eletrônico.

As asiáticas Shein e Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais cresceram em locações de galpões logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Binswanger. Com isso, a área controlada por essas duas empresas já se aproxima das tradicionais Americanas e Grupo Casas Bahia. As duas asiáticas já somam cerca 13% da área de galpões em empresas de e-commerce.

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Em 2018, Americanas e Grupo Casas Bahia representavam 70% da área total de galpões ocupada pelas empresas de comércio eletrônico. Em 2024, essa fatia caiu para menos de 20%, escancarando sua perda de participação no mercado.

A Americanas entrou em recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil, e devolveu parte dos galpões. Por sua vez, o Grupo Casas Bahia também passa por dificuldades financeiras e não expande a área de galpões há cerca de dois anos, segundo a Binswanger. A rede vai para o segundo ano sem aberturas de lojas.

Mercado Livre é líder

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Já nos últimos seis anos, quem mais despontou foi o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no País, atualmente com 1,2 milhão de m². Isso é equivalente a 40% da área ocupada em galpões em um recorte com as sete maiores empresas de comércio eletrônico no País. É mais que o dobro da Amazon e do Magalu, que aparecem em segundo e terceiro do ranking.

O redesenho tende a continuar em andamento. O Mercado Livre anunciou em abril planos de abrir mais três centros de distribuição no Brasil: Pernambuco, Porto Alegre e Brasília. Na última semana, o Mercado Livre anunciou que abrirá dois novos CDs que antes não estavam previstos. A empresa deve superar o anúncio de R$ 23 bilhões prometidos para 2024 no Brasil.

Além disso, a recém-iniciada atuação da gigante chinesa Temu no Brasil poderá contribuir para um novo redesenho da locação de centros de distribuição nos próximos anos, caso a empresa decida por deter pontos de armazenagem por aqui. Na largada, o foco da empresa é a importação.

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Só o setor de transporte e logística ocupa mais

Em conjunto, as empresas de varejo e internet alugam 4,3 milhões de metros quadrados de área em galpões, ficando atrás apenas do segmento de transporte e logística, que ocupa 4,9 milhões de metros quadrados, segundo a Binswanger.

As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição. Nela, as empresas vendem produtos de terceiros que ficam, muitas vezes, armazenados em suas instalações para agilizar o processo de entregas. Mais vantajoso do que o processo de venda de estoque próprio, esse é o negócio principal do Mercado Livre, líder do setor.

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A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta crescimento de 10% no faturamento do setor neste ano, chegando a R$ 204,3 bilhões. O número total de pedidos online deve aumentar 5%, para 414,9 milhões. Em relação ao número de pessoas que fazem compras na internet, a estimativa de aumento é de 5%, para 92,2 milhões.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 12/06/24, às 11h05

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As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição Foto: Felipe Rau/Estadão - 14/12/2021

A ocupação de galpões logísticos - imóveis para armazenagem e distribuição de mercadorias - passou por um redesenho nos últimos anos no Brasil, refletindo o jogo de forças e a competição acirrada no setor de comércio eletrônico.

As asiáticas Shein e Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais cresceram em locações de galpões logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Binswanger. Com isso, a área controlada por essas duas empresas já se aproxima das tradicionais Americanas e Grupo Casas Bahia. As duas asiáticas já somam cerca 13% da área de galpões em empresas de e-commerce.

Em 2018, Americanas e Grupo Casas Bahia representavam 70% da área total de galpões ocupada pelas empresas de comércio eletrônico. Em 2024, essa fatia caiu para menos de 20%, escancarando sua perda de participação no mercado.

A Americanas entrou em recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil, e devolveu parte dos galpões. Por sua vez, o Grupo Casas Bahia também passa por dificuldades financeiras e não expande a área de galpões há cerca de dois anos, segundo a Binswanger. A rede vai para o segundo ano sem aberturas de lojas.

Mercado Livre é líder

Já nos últimos seis anos, quem mais despontou foi o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no País, atualmente com 1,2 milhão de m². Isso é equivalente a 40% da área ocupada em galpões em um recorte com as sete maiores empresas de comércio eletrônico no País. É mais que o dobro da Amazon e do Magalu, que aparecem em segundo e terceiro do ranking.

O redesenho tende a continuar em andamento. O Mercado Livre anunciou em abril planos de abrir mais três centros de distribuição no Brasil: Pernambuco, Porto Alegre e Brasília. Na última semana, o Mercado Livre anunciou que abrirá dois novos CDs que antes não estavam previstos. A empresa deve superar o anúncio de R$ 23 bilhões prometidos para 2024 no Brasil.

Além disso, a recém-iniciada atuação da gigante chinesa Temu no Brasil poderá contribuir para um novo redesenho da locação de centros de distribuição nos próximos anos, caso a empresa decida por deter pontos de armazenagem por aqui. Na largada, o foco da empresa é a importação.

Só o setor de transporte e logística ocupa mais

Em conjunto, as empresas de varejo e internet alugam 4,3 milhões de metros quadrados de área em galpões, ficando atrás apenas do segmento de transporte e logística, que ocupa 4,9 milhões de metros quadrados, segundo a Binswanger.

As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição. Nela, as empresas vendem produtos de terceiros que ficam, muitas vezes, armazenados em suas instalações para agilizar o processo de entregas. Mais vantajoso do que o processo de venda de estoque próprio, esse é o negócio principal do Mercado Livre, líder do setor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta crescimento de 10% no faturamento do setor neste ano, chegando a R$ 204,3 bilhões. O número total de pedidos online deve aumentar 5%, para 414,9 milhões. Em relação ao número de pessoas que fazem compras na internet, a estimativa de aumento é de 5%, para 92,2 milhões.

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A ocupação de galpões logísticos - imóveis para armazenagem e distribuição de mercadorias - passou por um redesenho nos últimos anos no Brasil, refletindo o jogo de forças e a competição acirrada no setor de comércio eletrônico.

As asiáticas Shein e Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais cresceram em locações de galpões logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Binswanger. Com isso, a área controlada por essas duas empresas já se aproxima das tradicionais Americanas e Grupo Casas Bahia. As duas asiáticas já somam cerca 13% da área de galpões em empresas de e-commerce.

Em 2018, Americanas e Grupo Casas Bahia representavam 70% da área total de galpões ocupada pelas empresas de comércio eletrônico. Em 2024, essa fatia caiu para menos de 20%, escancarando sua perda de participação no mercado.

A Americanas entrou em recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil, e devolveu parte dos galpões. Por sua vez, o Grupo Casas Bahia também passa por dificuldades financeiras e não expande a área de galpões há cerca de dois anos, segundo a Binswanger. A rede vai para o segundo ano sem aberturas de lojas.

Mercado Livre é líder

Já nos últimos seis anos, quem mais despontou foi o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no País, atualmente com 1,2 milhão de m². Isso é equivalente a 40% da área ocupada em galpões em um recorte com as sete maiores empresas de comércio eletrônico no País. É mais que o dobro da Amazon e do Magalu, que aparecem em segundo e terceiro do ranking.

O redesenho tende a continuar em andamento. O Mercado Livre anunciou em abril planos de abrir mais três centros de distribuição no Brasil: Pernambuco, Porto Alegre e Brasília. Na última semana, o Mercado Livre anunciou que abrirá dois novos CDs que antes não estavam previstos. A empresa deve superar o anúncio de R$ 23 bilhões prometidos para 2024 no Brasil.

Além disso, a recém-iniciada atuação da gigante chinesa Temu no Brasil poderá contribuir para um novo redesenho da locação de centros de distribuição nos próximos anos, caso a empresa decida por deter pontos de armazenagem por aqui. Na largada, o foco da empresa é a importação.

Só o setor de transporte e logística ocupa mais

Em conjunto, as empresas de varejo e internet alugam 4,3 milhões de metros quadrados de área em galpões, ficando atrás apenas do segmento de transporte e logística, que ocupa 4,9 milhões de metros quadrados, segundo a Binswanger.

As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição. Nela, as empresas vendem produtos de terceiros que ficam, muitas vezes, armazenados em suas instalações para agilizar o processo de entregas. Mais vantajoso do que o processo de venda de estoque próprio, esse é o negócio principal do Mercado Livre, líder do setor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta crescimento de 10% no faturamento do setor neste ano, chegando a R$ 204,3 bilhões. O número total de pedidos online deve aumentar 5%, para 414,9 milhões. Em relação ao número de pessoas que fazem compras na internet, a estimativa de aumento é de 5%, para 92,2 milhões.

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As asiáticas Shein e Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais cresceram em locações de galpões logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Binswanger. Com isso, a área controlada por essas duas empresas já se aproxima das tradicionais Americanas e Grupo Casas Bahia. As duas asiáticas já somam cerca 13% da área de galpões em empresas de e-commerce.

Em 2018, Americanas e Grupo Casas Bahia representavam 70% da área total de galpões ocupada pelas empresas de comércio eletrônico. Em 2024, essa fatia caiu para menos de 20%, escancarando sua perda de participação no mercado.

A Americanas entrou em recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil, e devolveu parte dos galpões. Por sua vez, o Grupo Casas Bahia também passa por dificuldades financeiras e não expande a área de galpões há cerca de dois anos, segundo a Binswanger. A rede vai para o segundo ano sem aberturas de lojas.

Mercado Livre é líder

Já nos últimos seis anos, quem mais despontou foi o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no País, atualmente com 1,2 milhão de m². Isso é equivalente a 40% da área ocupada em galpões em um recorte com as sete maiores empresas de comércio eletrônico no País. É mais que o dobro da Amazon e do Magalu, que aparecem em segundo e terceiro do ranking.

O redesenho tende a continuar em andamento. O Mercado Livre anunciou em abril planos de abrir mais três centros de distribuição no Brasil: Pernambuco, Porto Alegre e Brasília. Na última semana, o Mercado Livre anunciou que abrirá dois novos CDs que antes não estavam previstos. A empresa deve superar o anúncio de R$ 23 bilhões prometidos para 2024 no Brasil.

Além disso, a recém-iniciada atuação da gigante chinesa Temu no Brasil poderá contribuir para um novo redesenho da locação de centros de distribuição nos próximos anos, caso a empresa decida por deter pontos de armazenagem por aqui. Na largada, o foco da empresa é a importação.

Só o setor de transporte e logística ocupa mais

Em conjunto, as empresas de varejo e internet alugam 4,3 milhões de metros quadrados de área em galpões, ficando atrás apenas do segmento de transporte e logística, que ocupa 4,9 milhões de metros quadrados, segundo a Binswanger.

As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição. Nela, as empresas vendem produtos de terceiros que ficam, muitas vezes, armazenados em suas instalações para agilizar o processo de entregas. Mais vantajoso do que o processo de venda de estoque próprio, esse é o negócio principal do Mercado Livre, líder do setor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta crescimento de 10% no faturamento do setor neste ano, chegando a R$ 204,3 bilhões. O número total de pedidos online deve aumentar 5%, para 414,9 milhões. Em relação ao número de pessoas que fazem compras na internet, a estimativa de aumento é de 5%, para 92,2 milhões.

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As asiáticas Shein e Shopee foram as empresas de comércio eletrônico que mais cresceram em locações de galpões logísticos no Brasil nos últimos dois anos, de acordo com levantamento da consultoria imobiliária Binswanger. Com isso, a área controlada por essas duas empresas já se aproxima das tradicionais Americanas e Grupo Casas Bahia. As duas asiáticas já somam cerca 13% da área de galpões em empresas de e-commerce.

Em 2018, Americanas e Grupo Casas Bahia representavam 70% da área total de galpões ocupada pelas empresas de comércio eletrônico. Em 2024, essa fatia caiu para menos de 20%, escancarando sua perda de participação no mercado.

A Americanas entrou em recuperação judicial após a descoberta de uma fraude contábil, e devolveu parte dos galpões. Por sua vez, o Grupo Casas Bahia também passa por dificuldades financeiras e não expande a área de galpões há cerca de dois anos, segundo a Binswanger. A rede vai para o segundo ano sem aberturas de lojas.

Mercado Livre é líder

Já nos últimos seis anos, quem mais despontou foi o Mercado Livre, que se tornou o maior ocupante de galpões no País, atualmente com 1,2 milhão de m². Isso é equivalente a 40% da área ocupada em galpões em um recorte com as sete maiores empresas de comércio eletrônico no País. É mais que o dobro da Amazon e do Magalu, que aparecem em segundo e terceiro do ranking.

O redesenho tende a continuar em andamento. O Mercado Livre anunciou em abril planos de abrir mais três centros de distribuição no Brasil: Pernambuco, Porto Alegre e Brasília. Na última semana, o Mercado Livre anunciou que abrirá dois novos CDs que antes não estavam previstos. A empresa deve superar o anúncio de R$ 23 bilhões prometidos para 2024 no Brasil.

Além disso, a recém-iniciada atuação da gigante chinesa Temu no Brasil poderá contribuir para um novo redesenho da locação de centros de distribuição nos próximos anos, caso a empresa decida por deter pontos de armazenagem por aqui. Na largada, o foco da empresa é a importação.

Só o setor de transporte e logística ocupa mais

Em conjunto, as empresas de varejo e internet alugam 4,3 milhões de metros quadrados de área em galpões, ficando atrás apenas do segmento de transporte e logística, que ocupa 4,9 milhões de metros quadrados, segundo a Binswanger.

As operações de shopping virtual são as que mais avançam em ocupação de centros de distribuição. Nela, as empresas vendem produtos de terceiros que ficam, muitas vezes, armazenados em suas instalações para agilizar o processo de entregas. Mais vantajoso do que o processo de venda de estoque próprio, esse é o negócio principal do Mercado Livre, líder do setor.

A Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) projeta crescimento de 10% no faturamento do setor neste ano, chegando a R$ 204,3 bilhões. O número total de pedidos online deve aumentar 5%, para 414,9 milhões. Em relação ao número de pessoas que fazem compras na internet, a estimativa de aumento é de 5%, para 92,2 milhões.

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