Bastidores do mundo dos negócios

Sociedade entre Santander e BTG, CSD avança para criar ‘negócio de Bolsa’


Empresa pediu ao BC para operar uma ‘contraparte central’, o ‘coração’ de um pregão

Por Cynthia Decloedt
Segundo Edivar Queiroz, da CSD, além da tecnologia, o capital regulatório exigido pelo BC é de R$ 100 milhões Foto: Alex Silva/Estadão - 03/02/2023

A registradora CSD BR, que tem entre seus sócios a Santander Corretora, o BTG Pactual e a Bolsa de Chicago (CBOE), vai protocolar até o final deste ano no Banco Central pedido para operar uma contraparte central, responsável por garantir o fechamento das múltiplas negociações de um ativo. A contraparte central pode ser vista como o “coração” de uma Bolsa, dando liquidez para que milhares de negociações aconteçam ao mesmo tempo.

O presidente da CSD BR, Edivar Queiroz, diz que com isso a companhia estará pronta para ingressar no negócio de Bolsa até 2027. Segundo ele, além da tecnologia embarcada, o capital regulatório exigido pelo Banco Central é de R$ 100 milhões.

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A CSD vem desenvolvendo toda a infraestrutura necessária para entrar em mercados em que a B3 tem monopólio desde 2017, quando comprou a Cetip. Desde 2020, já opera como registradora de negociações em renda fixa, segmento no qual o estoque de negociações registradas atingiu R$ 2,5 trilhões em setembro. Há um ano, o volume em estoque somava perto de R$ 500 bilhões. Esse salto, para Queiroz, só mostra o espaço existente no mercado brasileiro para novos entrantes em negociação de ativos.

Este ano ainda, a expectativa é que tenham sido aprovadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as permissões para que a CSD tenha uma depositária - responsável por assegurar a titularidade dos ativos - e uma câmara de liquidação. “Estamos muito próximos de obter essas licenças. As plataformas já foram testadas e agora estão sendo feitas as análises finais”, afirma.

Concorrência

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A CSD não é a única entrante no negócio de bolsa. A ATG, empresa da Mubadala, também se estrutura para ter uma plataforma de negociação de ativos. A previsão da ATG, que terá a sede de sua Bolsa no Rio de Janeiro, é começar a operar em 2025.

Em segmentos específicos, a B3 também se depara com outras empresas, como a A5X, de ex-sócios da XP, que deve operar derivativos e futuros em 2026, e a registradora Cerc, que busca autorizações para ter uma Bolsa de renda fixa no primeiro trimestre do ano que vem.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/09/2024, às 15h48.

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Segundo Edivar Queiroz, da CSD, além da tecnologia, o capital regulatório exigido pelo BC é de R$ 100 milhões Foto: Alex Silva/Estadão - 03/02/2023

A registradora CSD BR, que tem entre seus sócios a Santander Corretora, o BTG Pactual e a Bolsa de Chicago (CBOE), vai protocolar até o final deste ano no Banco Central pedido para operar uma contraparte central, responsável por garantir o fechamento das múltiplas negociações de um ativo. A contraparte central pode ser vista como o “coração” de uma Bolsa, dando liquidez para que milhares de negociações aconteçam ao mesmo tempo.

O presidente da CSD BR, Edivar Queiroz, diz que com isso a companhia estará pronta para ingressar no negócio de Bolsa até 2027. Segundo ele, além da tecnologia embarcada, o capital regulatório exigido pelo Banco Central é de R$ 100 milhões.

A CSD vem desenvolvendo toda a infraestrutura necessária para entrar em mercados em que a B3 tem monopólio desde 2017, quando comprou a Cetip. Desde 2020, já opera como registradora de negociações em renda fixa, segmento no qual o estoque de negociações registradas atingiu R$ 2,5 trilhões em setembro. Há um ano, o volume em estoque somava perto de R$ 500 bilhões. Esse salto, para Queiroz, só mostra o espaço existente no mercado brasileiro para novos entrantes em negociação de ativos.

Este ano ainda, a expectativa é que tenham sido aprovadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as permissões para que a CSD tenha uma depositária - responsável por assegurar a titularidade dos ativos - e uma câmara de liquidação. “Estamos muito próximos de obter essas licenças. As plataformas já foram testadas e agora estão sendo feitas as análises finais”, afirma.

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A CSD não é a única entrante no negócio de bolsa. A ATG, empresa da Mubadala, também se estrutura para ter uma plataforma de negociação de ativos. A previsão da ATG, que terá a sede de sua Bolsa no Rio de Janeiro, é começar a operar em 2025.

Em segmentos específicos, a B3 também se depara com outras empresas, como a A5X, de ex-sócios da XP, que deve operar derivativos e futuros em 2026, e a registradora Cerc, que busca autorizações para ter uma Bolsa de renda fixa no primeiro trimestre do ano que vem.

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Segundo Edivar Queiroz, da CSD, além da tecnologia, o capital regulatório exigido pelo BC é de R$ 100 milhões Foto: Alex Silva/Estadão - 03/02/2023

A registradora CSD BR, que tem entre seus sócios a Santander Corretora, o BTG Pactual e a Bolsa de Chicago (CBOE), vai protocolar até o final deste ano no Banco Central pedido para operar uma contraparte central, responsável por garantir o fechamento das múltiplas negociações de um ativo. A contraparte central pode ser vista como o “coração” de uma Bolsa, dando liquidez para que milhares de negociações aconteçam ao mesmo tempo.

O presidente da CSD BR, Edivar Queiroz, diz que com isso a companhia estará pronta para ingressar no negócio de Bolsa até 2027. Segundo ele, além da tecnologia embarcada, o capital regulatório exigido pelo Banco Central é de R$ 100 milhões.

A CSD vem desenvolvendo toda a infraestrutura necessária para entrar em mercados em que a B3 tem monopólio desde 2017, quando comprou a Cetip. Desde 2020, já opera como registradora de negociações em renda fixa, segmento no qual o estoque de negociações registradas atingiu R$ 2,5 trilhões em setembro. Há um ano, o volume em estoque somava perto de R$ 500 bilhões. Esse salto, para Queiroz, só mostra o espaço existente no mercado brasileiro para novos entrantes em negociação de ativos.

Este ano ainda, a expectativa é que tenham sido aprovadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as permissões para que a CSD tenha uma depositária - responsável por assegurar a titularidade dos ativos - e uma câmara de liquidação. “Estamos muito próximos de obter essas licenças. As plataformas já foram testadas e agora estão sendo feitas as análises finais”, afirma.

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A CSD não é a única entrante no negócio de bolsa. A ATG, empresa da Mubadala, também se estrutura para ter uma plataforma de negociação de ativos. A previsão da ATG, que terá a sede de sua Bolsa no Rio de Janeiro, é começar a operar em 2025.

Em segmentos específicos, a B3 também se depara com outras empresas, como a A5X, de ex-sócios da XP, que deve operar derivativos e futuros em 2026, e a registradora Cerc, que busca autorizações para ter uma Bolsa de renda fixa no primeiro trimestre do ano que vem.

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O presidente da CSD BR, Edivar Queiroz, diz que com isso a companhia estará pronta para ingressar no negócio de Bolsa até 2027. Segundo ele, além da tecnologia embarcada, o capital regulatório exigido pelo Banco Central é de R$ 100 milhões.

A CSD vem desenvolvendo toda a infraestrutura necessária para entrar em mercados em que a B3 tem monopólio desde 2017, quando comprou a Cetip. Desde 2020, já opera como registradora de negociações em renda fixa, segmento no qual o estoque de negociações registradas atingiu R$ 2,5 trilhões em setembro. Há um ano, o volume em estoque somava perto de R$ 500 bilhões. Esse salto, para Queiroz, só mostra o espaço existente no mercado brasileiro para novos entrantes em negociação de ativos.

Este ano ainda, a expectativa é que tenham sido aprovadas pelo Banco Central e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) as permissões para que a CSD tenha uma depositária - responsável por assegurar a titularidade dos ativos - e uma câmara de liquidação. “Estamos muito próximos de obter essas licenças. As plataformas já foram testadas e agora estão sendo feitas as análises finais”, afirma.

Concorrência

A CSD não é a única entrante no negócio de bolsa. A ATG, empresa da Mubadala, também se estrutura para ter uma plataforma de negociação de ativos. A previsão da ATG, que terá a sede de sua Bolsa no Rio de Janeiro, é começar a operar em 2025.

Em segmentos específicos, a B3 também se depara com outras empresas, como a A5X, de ex-sócios da XP, que deve operar derivativos e futuros em 2026, e a registradora Cerc, que busca autorizações para ter uma Bolsa de renda fixa no primeiro trimestre do ano que vem.

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