Bastidores do mundo dos negócios

SP lidera em inovação, e Rio e Pernambuco avançam em ranking nacional


Santa Catarina, que antes ocupava a segunda posição na lista, caiu para o quarto lugar, mostra Índice FIEC de Inovação

Por Altamiro Silva Junior
Embraer, em São José dos Campos, polo de indústrias de alta tecnologia no interior paulista Foto: LEO SOUZA/ESTADAO

O Estado de São Paulo se mantém no topo como o mais inovador do Brasil, mesmo em momento mais desafiador para inovações, mostra o Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022, que mapeia todo o território nacional, revelado em primeira mão pela Coluna. Entre os primeiros lugares, Rio de Janeiro e Pernambuco ganharam posições no ranking, enquanto Santa Catarina perdeu.

O levantamento é feito há quatro anos e, desde sua primeira edição, São Paulo ocupa a primeira posição. No ranking de 2022, a novidade foi o Rio, que avançou dois lugares em relação ao levantamento do ano passado, subindo para a segunda posição, antes ocupada por Santa Catarina, que caiu para o quarto lugar. Já o Rio Grande do Sul se manteve no terceiro posto.

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Estados com pior desempenho foram Tocantins, Amapá e Piauí

Paraná, no quinto lugar, Minas Gerais, no sexto, e Distrito Federal, no sétimo, mantiveram suas posições em relação a 2021. Já Pernambuco subiu do 10º lugar no ano passado para o 8º este ano. Os estados com pior desempenho em inovação foram, nesta ordem, Tocantins, Amapá e Piauí.

Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo. O índice é desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

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Juros altos encareceram financiamento à inovação

Com os juros mais altos no Brasil e no mundo, o financiamento da inovação ficou mais caro e difícil. Os governos também ficaram mais endividados para lidar com a pandemia e apertaram gastos para financiar pesquisas. Mas polos de inovação resistem no País.

Um dos indicadores do crescimento da inovação no Brasil pode ser observado na quantidade dos contratos de transferência de tecnologia, desenhos industriais e registro de marcas, que vêm crescendo acima de 20%. Esses contratos asseguram o aumento da difusão tecnológica nas empresas, permitindo que mais agentes possam inovar. Já o registro de marcas e desenhos industriais garante segurança jurídica.

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Regionalmente, o crescimento dos contratos de transferência e dos registros concentrou-se nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, todas com taxas de variação acima dos 40%. A expansão é maior nessas regiões porque a base é menor que a do que o eixo Sul-Sudeste, o que enfatiza a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento regional para uma melhora do ambiente de negócios destas regiões, ressaltam os responsáveis pelo Índice FIEC de Inovação.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 07/12/2022, às 15h09

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Embraer, em São José dos Campos, polo de indústrias de alta tecnologia no interior paulista Foto: LEO SOUZA/ESTADAO

O Estado de São Paulo se mantém no topo como o mais inovador do Brasil, mesmo em momento mais desafiador para inovações, mostra o Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022, que mapeia todo o território nacional, revelado em primeira mão pela Coluna. Entre os primeiros lugares, Rio de Janeiro e Pernambuco ganharam posições no ranking, enquanto Santa Catarina perdeu.

O levantamento é feito há quatro anos e, desde sua primeira edição, São Paulo ocupa a primeira posição. No ranking de 2022, a novidade foi o Rio, que avançou dois lugares em relação ao levantamento do ano passado, subindo para a segunda posição, antes ocupada por Santa Catarina, que caiu para o quarto lugar. Já o Rio Grande do Sul se manteve no terceiro posto.

Estados com pior desempenho foram Tocantins, Amapá e Piauí

Paraná, no quinto lugar, Minas Gerais, no sexto, e Distrito Federal, no sétimo, mantiveram suas posições em relação a 2021. Já Pernambuco subiu do 10º lugar no ano passado para o 8º este ano. Os estados com pior desempenho em inovação foram, nesta ordem, Tocantins, Amapá e Piauí.

Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo. O índice é desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Juros altos encareceram financiamento à inovação

Com os juros mais altos no Brasil e no mundo, o financiamento da inovação ficou mais caro e difícil. Os governos também ficaram mais endividados para lidar com a pandemia e apertaram gastos para financiar pesquisas. Mas polos de inovação resistem no País.

Um dos indicadores do crescimento da inovação no Brasil pode ser observado na quantidade dos contratos de transferência de tecnologia, desenhos industriais e registro de marcas, que vêm crescendo acima de 20%. Esses contratos asseguram o aumento da difusão tecnológica nas empresas, permitindo que mais agentes possam inovar. Já o registro de marcas e desenhos industriais garante segurança jurídica.

Regionalmente, o crescimento dos contratos de transferência e dos registros concentrou-se nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, todas com taxas de variação acima dos 40%. A expansão é maior nessas regiões porque a base é menor que a do que o eixo Sul-Sudeste, o que enfatiza a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento regional para uma melhora do ambiente de negócios destas regiões, ressaltam os responsáveis pelo Índice FIEC de Inovação.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 07/12/2022, às 15h09

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O Estado de São Paulo se mantém no topo como o mais inovador do Brasil, mesmo em momento mais desafiador para inovações, mostra o Índice FIEC de Inovação dos Estados 2022, que mapeia todo o território nacional, revelado em primeira mão pela Coluna. Entre os primeiros lugares, Rio de Janeiro e Pernambuco ganharam posições no ranking, enquanto Santa Catarina perdeu.

O levantamento é feito há quatro anos e, desde sua primeira edição, São Paulo ocupa a primeira posição. No ranking de 2022, a novidade foi o Rio, que avançou dois lugares em relação ao levantamento do ano passado, subindo para a segunda posição, antes ocupada por Santa Catarina, que caiu para o quarto lugar. Já o Rio Grande do Sul se manteve no terceiro posto.

Estados com pior desempenho foram Tocantins, Amapá e Piauí

Paraná, no quinto lugar, Minas Gerais, no sexto, e Distrito Federal, no sétimo, mantiveram suas posições em relação a 2021. Já Pernambuco subiu do 10º lugar no ano passado para o 8º este ano. Os estados com pior desempenho em inovação foram, nesta ordem, Tocantins, Amapá e Piauí.

Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo. O índice é desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Juros altos encareceram financiamento à inovação

Com os juros mais altos no Brasil e no mundo, o financiamento da inovação ficou mais caro e difícil. Os governos também ficaram mais endividados para lidar com a pandemia e apertaram gastos para financiar pesquisas. Mas polos de inovação resistem no País.

Um dos indicadores do crescimento da inovação no Brasil pode ser observado na quantidade dos contratos de transferência de tecnologia, desenhos industriais e registro de marcas, que vêm crescendo acima de 20%. Esses contratos asseguram o aumento da difusão tecnológica nas empresas, permitindo que mais agentes possam inovar. Já o registro de marcas e desenhos industriais garante segurança jurídica.

Regionalmente, o crescimento dos contratos de transferência e dos registros concentrou-se nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, todas com taxas de variação acima dos 40%. A expansão é maior nessas regiões porque a base é menor que a do que o eixo Sul-Sudeste, o que enfatiza a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento regional para uma melhora do ambiente de negócios destas regiões, ressaltam os responsáveis pelo Índice FIEC de Inovação.

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O levantamento é feito há quatro anos e, desde sua primeira edição, São Paulo ocupa a primeira posição. No ranking de 2022, a novidade foi o Rio, que avançou dois lugares em relação ao levantamento do ano passado, subindo para a segunda posição, antes ocupada por Santa Catarina, que caiu para o quarto lugar. Já o Rio Grande do Sul se manteve no terceiro posto.

Estados com pior desempenho foram Tocantins, Amapá e Piauí

Paraná, no quinto lugar, Minas Gerais, no sexto, e Distrito Federal, no sétimo, mantiveram suas posições em relação a 2021. Já Pernambuco subiu do 10º lugar no ano passado para o 8º este ano. Os estados com pior desempenho em inovação foram, nesta ordem, Tocantins, Amapá e Piauí.

Para elaborar o ranking, o estudo avalia uma série de indicadores e aspectos do ecossistema de inovação no Brasil em cada um dos 26 Estados e o Distrito Federal. São analisados pontos como investimentos públicos em ciência e tecnologia, infraestrutura, produção científica e empreendedorismo. O índice é desenvolvido pelo Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC).

Juros altos encareceram financiamento à inovação

Com os juros mais altos no Brasil e no mundo, o financiamento da inovação ficou mais caro e difícil. Os governos também ficaram mais endividados para lidar com a pandemia e apertaram gastos para financiar pesquisas. Mas polos de inovação resistem no País.

Um dos indicadores do crescimento da inovação no Brasil pode ser observado na quantidade dos contratos de transferência de tecnologia, desenhos industriais e registro de marcas, que vêm crescendo acima de 20%. Esses contratos asseguram o aumento da difusão tecnológica nas empresas, permitindo que mais agentes possam inovar. Já o registro de marcas e desenhos industriais garante segurança jurídica.

Regionalmente, o crescimento dos contratos de transferência e dos registros concentrou-se nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte, todas com taxas de variação acima dos 40%. A expansão é maior nessas regiões porque a base é menor que a do que o eixo Sul-Sudeste, o que enfatiza a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento regional para uma melhora do ambiente de negócios destas regiões, ressaltam os responsáveis pelo Índice FIEC de Inovação.

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