Bastidores do mundo dos negócios

Tanure aumenta oferta por Amil para R$ 2,5 bi e venda é iminente


Mesmo assim, fundo Bain Capital continua como favorito para levar a operadora

Por Cristiane Barbieri e Cynthia Decloedt
Call center da Amil em São Paulo: passivo da empresa supera R$ 10 bilhões Foto: Amil/Divulgação

O martelo em torno do nome que pode ficar com a Amil, a operação brasileira de planos de saúde e dentários do norte-americano United Health Group (UHG), deve ser batido na sexta-feira, 22, quando o conselho da empresa se reunirá, segundo pessoas próximas às negociações. Um anúncio é iminente e deve ocorrer até a semana que vem.

Nelson Tanure, controlador da Alliança, que está na disputa pelo negócio, teria aumentado sua oferta, que chegaria agora a R$ 2,5 bilhões para a mão dos atuais controladores. Anteriormente, circulavam rumores de que o valor ficaria em torno de R$ 2 bilhões. O movimento de aumento no valor a ser desembolsado não teria sido acompanhado por José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp e da QSaúde, negócios dos quais já saiu.

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O favorito, porém, continua sendo o Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida. Em agosto, o fundo de “venture capital” (que compra participações em empresas) vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

No total, negócio deve movimentar até R$ 15 bilhões

A venda da Amil deve movimentar de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, mas como o passivo da empresa supera os R$ 10 bilhões, a quantia destinada aos norte-americanos seria bem menor do que o valor total. Pessoas próximas às negociações dizem que o “pacote fechado” terá mais peso nessa negociação do que o desembolso aos controladores.

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Isto porque a estimativa dos passivos não é precisa, mas aproximada, uma vez que pode haver contenciosos no longo prazo que não entraram no preço. Além disso, os norte-americanos querem sair do País, já que a operação responde por menos de 0,6% de sua receita anual e não tem previsão de lucratividade sob a atual gestão.

Procurado, o UHG diz que “não comenta especulações de mercado”. Junior e Tanure também não comentaram. O Bain Capital não respondeu até a publicação desta nota.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/12/23, às 16h36

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Call center da Amil em São Paulo: passivo da empresa supera R$ 10 bilhões Foto: Amil/Divulgação

O martelo em torno do nome que pode ficar com a Amil, a operação brasileira de planos de saúde e dentários do norte-americano United Health Group (UHG), deve ser batido na sexta-feira, 22, quando o conselho da empresa se reunirá, segundo pessoas próximas às negociações. Um anúncio é iminente e deve ocorrer até a semana que vem.

Nelson Tanure, controlador da Alliança, que está na disputa pelo negócio, teria aumentado sua oferta, que chegaria agora a R$ 2,5 bilhões para a mão dos atuais controladores. Anteriormente, circulavam rumores de que o valor ficaria em torno de R$ 2 bilhões. O movimento de aumento no valor a ser desembolsado não teria sido acompanhado por José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp e da QSaúde, negócios dos quais já saiu.

O favorito, porém, continua sendo o Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida. Em agosto, o fundo de “venture capital” (que compra participações em empresas) vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

No total, negócio deve movimentar até R$ 15 bilhões

A venda da Amil deve movimentar de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, mas como o passivo da empresa supera os R$ 10 bilhões, a quantia destinada aos norte-americanos seria bem menor do que o valor total. Pessoas próximas às negociações dizem que o “pacote fechado” terá mais peso nessa negociação do que o desembolso aos controladores.

Isto porque a estimativa dos passivos não é precisa, mas aproximada, uma vez que pode haver contenciosos no longo prazo que não entraram no preço. Além disso, os norte-americanos querem sair do País, já que a operação responde por menos de 0,6% de sua receita anual e não tem previsão de lucratividade sob a atual gestão.

Procurado, o UHG diz que “não comenta especulações de mercado”. Junior e Tanure também não comentaram. O Bain Capital não respondeu até a publicação desta nota.

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Nelson Tanure, controlador da Alliança, que está na disputa pelo negócio, teria aumentado sua oferta, que chegaria agora a R$ 2,5 bilhões para a mão dos atuais controladores. Anteriormente, circulavam rumores de que o valor ficaria em torno de R$ 2 bilhões. O movimento de aumento no valor a ser desembolsado não teria sido acompanhado por José Seripieri Junior, fundador da Qualicorp e da QSaúde, negócios dos quais já saiu.

O favorito, porém, continua sendo o Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida. Em agosto, o fundo de “venture capital” (que compra participações em empresas) vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

No total, negócio deve movimentar até R$ 15 bilhões

A venda da Amil deve movimentar de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, mas como o passivo da empresa supera os R$ 10 bilhões, a quantia destinada aos norte-americanos seria bem menor do que o valor total. Pessoas próximas às negociações dizem que o “pacote fechado” terá mais peso nessa negociação do que o desembolso aos controladores.

Isto porque a estimativa dos passivos não é precisa, mas aproximada, uma vez que pode haver contenciosos no longo prazo que não entraram no preço. Além disso, os norte-americanos querem sair do País, já que a operação responde por menos de 0,6% de sua receita anual e não tem previsão de lucratividade sob a atual gestão.

Procurado, o UHG diz que “não comenta especulações de mercado”. Junior e Tanure também não comentaram. O Bain Capital não respondeu até a publicação desta nota.

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O favorito, porém, continua sendo o Bain Capital, que foi acionista relevante da NotreDame Intermédica até 2021, quando a operadora se juntou à Hapvida. Em agosto, o fundo de “venture capital” (que compra participações em empresas) vendeu R$ 1,3 bilhão em ações da Hapvida, mas é um gigante com US$ 165 bilhões sob gestão.

No total, negócio deve movimentar até R$ 15 bilhões

A venda da Amil deve movimentar de R$ 10 bilhões a R$ 15 bilhões, mas como o passivo da empresa supera os R$ 10 bilhões, a quantia destinada aos norte-americanos seria bem menor do que o valor total. Pessoas próximas às negociações dizem que o “pacote fechado” terá mais peso nessa negociação do que o desembolso aos controladores.

Isto porque a estimativa dos passivos não é precisa, mas aproximada, uma vez que pode haver contenciosos no longo prazo que não entraram no preço. Além disso, os norte-americanos querem sair do País, já que a operação responde por menos de 0,6% de sua receita anual e não tem previsão de lucratividade sob a atual gestão.

Procurado, o UHG diz que “não comenta especulações de mercado”. Junior e Tanure também não comentaram. O Bain Capital não respondeu até a publicação desta nota.

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