Bastidores do mundo dos negócios

Tivio Capital avalia aquisições para crescer no setor imobiliário


Gestora surgiu de parceria entre o BV e o Bradesco

Por Circe Bonatelli
Empresa tem R$ 7 bilhões sob gestão na área imobiliária Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 06/09/2024

A Tivio Capital tem como objetivo virar uma das principais gestoras de investimentos alternativos no País e, para isso, elegeu o setor imobiliário como um dos motores do seu crescimento nos próximos anos. A Tivio tem R$ 34 bilhões sob gestão, dos quais R$ 7 bilhões no segmento imobiliário. A agenda para avançar no ramo abrange a reformulação de fundos já existentes na casa, o lançamento de novos veículos e potenciais aquisições de gestoras.

“Estamos olhando as oportunidades de mercado”, afirma Adriano Mantesso, em entrevista à Coluna. O executivo foi contratado pela Tivio Capital na metade deste ano para liderar a área. Antes disso, ele atuava na multinacional canadense Ivanhoe Cambridge chefiando o investimentos no setor imobiliário na América Latina.

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Nos últimos meses, as gestoras especializadas no ramo imobiliário RBR e HSI foram colocadas à venda, dentro de processos que estão bem avançados. Mantesso não faz comentários específicos sobre esses casos. Ele diz apenas que a Tivio vai avaliar as oportunidades de aquisição com muito critério, tendo em vista os parâmetros de rentabilidade esperados pelos sócios. Não há intenção, por exemplo, de entrar em guerra de preços pelos ativos.

A Tivio foi formada a partir da compra do controle da antiga BV Asset pelo Bradesco, em 2022. Portanto, tem à sua disposição os canais de distribuição dos sócios para dar vazão ao lançamento de fundos, outra estratégia importante dentro da sua agenda de crescimento.

Fundos de investimento

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A gestora planeja lançar nos próximos trimestres um fundo de investimento imobiliário para aplicação em instrumentos de dívida. A ideia aí é fornecer crédito para incorporadoras que têm enfrentado dificuldade para acessar o financiamento bancário à produção diante dos juros altos e da escassez de funding.

Há também intenção de criar um veículo destinado a aplicação em imóveis comerciais, como lajes corporativas, galpões ou shopping centers, por exemplo. Nesse caso, o fundo deverá ter uma data estipulada para liquidação e retorno do investimento aos cotistas - algo que está em falta no mercado, na visão de Mantesso. A grande maioria dos fundos imobiliários negociados em bolsa são perenes e não oferecem uma via de saída clara ao investidor institucional, observa.

Para completar o leque de iniciativas, a gestora também está preparando uma reforma do seu maior fundo no setor, o Tivio Renda Imobiliária (TVRI11), com patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão. Hoje, esse fundo é um grande dono de agências bancárias. Futuramente, a ideia é diversificar suas aplicações via compras de imóveis locados a varejistas em grandes cidades, como redes de farmácias, academias e centros de saúde. O pipeline de aquisições aí já está sendo montado, o que irá demandar uma oferta de cotas para captação de recursos.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/09/2024, às 16h07.

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Empresa tem R$ 7 bilhões sob gestão na área imobiliária Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 06/09/2024

A Tivio Capital tem como objetivo virar uma das principais gestoras de investimentos alternativos no País e, para isso, elegeu o setor imobiliário como um dos motores do seu crescimento nos próximos anos. A Tivio tem R$ 34 bilhões sob gestão, dos quais R$ 7 bilhões no segmento imobiliário. A agenda para avançar no ramo abrange a reformulação de fundos já existentes na casa, o lançamento de novos veículos e potenciais aquisições de gestoras.

“Estamos olhando as oportunidades de mercado”, afirma Adriano Mantesso, em entrevista à Coluna. O executivo foi contratado pela Tivio Capital na metade deste ano para liderar a área. Antes disso, ele atuava na multinacional canadense Ivanhoe Cambridge chefiando o investimentos no setor imobiliário na América Latina.

Nos últimos meses, as gestoras especializadas no ramo imobiliário RBR e HSI foram colocadas à venda, dentro de processos que estão bem avançados. Mantesso não faz comentários específicos sobre esses casos. Ele diz apenas que a Tivio vai avaliar as oportunidades de aquisição com muito critério, tendo em vista os parâmetros de rentabilidade esperados pelos sócios. Não há intenção, por exemplo, de entrar em guerra de preços pelos ativos.

A Tivio foi formada a partir da compra do controle da antiga BV Asset pelo Bradesco, em 2022. Portanto, tem à sua disposição os canais de distribuição dos sócios para dar vazão ao lançamento de fundos, outra estratégia importante dentro da sua agenda de crescimento.

Fundos de investimento

A gestora planeja lançar nos próximos trimestres um fundo de investimento imobiliário para aplicação em instrumentos de dívida. A ideia aí é fornecer crédito para incorporadoras que têm enfrentado dificuldade para acessar o financiamento bancário à produção diante dos juros altos e da escassez de funding.

Há também intenção de criar um veículo destinado a aplicação em imóveis comerciais, como lajes corporativas, galpões ou shopping centers, por exemplo. Nesse caso, o fundo deverá ter uma data estipulada para liquidação e retorno do investimento aos cotistas - algo que está em falta no mercado, na visão de Mantesso. A grande maioria dos fundos imobiliários negociados em bolsa são perenes e não oferecem uma via de saída clara ao investidor institucional, observa.

Para completar o leque de iniciativas, a gestora também está preparando uma reforma do seu maior fundo no setor, o Tivio Renda Imobiliária (TVRI11), com patrimônio líquido de R$ 1,6 bilhão. Hoje, esse fundo é um grande dono de agências bancárias. Futuramente, a ideia é diversificar suas aplicações via compras de imóveis locados a varejistas em grandes cidades, como redes de farmácias, academias e centros de saúde. O pipeline de aquisições aí já está sendo montado, o que irá demandar uma oferta de cotas para captação de recursos.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 06/09/2024, às 16h07.

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Empresa tem R$ 7 bilhões sob gestão na área imobiliária Foto: Tiago Queiroz/Estadão - 06/09/2024

A Tivio Capital tem como objetivo virar uma das principais gestoras de investimentos alternativos no País e, para isso, elegeu o setor imobiliário como um dos motores do seu crescimento nos próximos anos. A Tivio tem R$ 34 bilhões sob gestão, dos quais R$ 7 bilhões no segmento imobiliário. A agenda para avançar no ramo abrange a reformulação de fundos já existentes na casa, o lançamento de novos veículos e potenciais aquisições de gestoras.

“Estamos olhando as oportunidades de mercado”, afirma Adriano Mantesso, em entrevista à Coluna. O executivo foi contratado pela Tivio Capital na metade deste ano para liderar a área. Antes disso, ele atuava na multinacional canadense Ivanhoe Cambridge chefiando o investimentos no setor imobiliário na América Latina.

Nos últimos meses, as gestoras especializadas no ramo imobiliário RBR e HSI foram colocadas à venda, dentro de processos que estão bem avançados. Mantesso não faz comentários específicos sobre esses casos. Ele diz apenas que a Tivio vai avaliar as oportunidades de aquisição com muito critério, tendo em vista os parâmetros de rentabilidade esperados pelos sócios. Não há intenção, por exemplo, de entrar em guerra de preços pelos ativos.

A Tivio foi formada a partir da compra do controle da antiga BV Asset pelo Bradesco, em 2022. Portanto, tem à sua disposição os canais de distribuição dos sócios para dar vazão ao lançamento de fundos, outra estratégia importante dentro da sua agenda de crescimento.

Fundos de investimento

A gestora planeja lançar nos próximos trimestres um fundo de investimento imobiliário para aplicação em instrumentos de dívida. A ideia aí é fornecer crédito para incorporadoras que têm enfrentado dificuldade para acessar o financiamento bancário à produção diante dos juros altos e da escassez de funding.

Há também intenção de criar um veículo destinado a aplicação em imóveis comerciais, como lajes corporativas, galpões ou shopping centers, por exemplo. Nesse caso, o fundo deverá ter uma data estipulada para liquidação e retorno do investimento aos cotistas - algo que está em falta no mercado, na visão de Mantesso. A grande maioria dos fundos imobiliários negociados em bolsa são perenes e não oferecem uma via de saída clara ao investidor institucional, observa.

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“Estamos olhando as oportunidades de mercado”, afirma Adriano Mantesso, em entrevista à Coluna. O executivo foi contratado pela Tivio Capital na metade deste ano para liderar a área. Antes disso, ele atuava na multinacional canadense Ivanhoe Cambridge chefiando o investimentos no setor imobiliário na América Latina.

Nos últimos meses, as gestoras especializadas no ramo imobiliário RBR e HSI foram colocadas à venda, dentro de processos que estão bem avançados. Mantesso não faz comentários específicos sobre esses casos. Ele diz apenas que a Tivio vai avaliar as oportunidades de aquisição com muito critério, tendo em vista os parâmetros de rentabilidade esperados pelos sócios. Não há intenção, por exemplo, de entrar em guerra de preços pelos ativos.

A Tivio foi formada a partir da compra do controle da antiga BV Asset pelo Bradesco, em 2022. Portanto, tem à sua disposição os canais de distribuição dos sócios para dar vazão ao lançamento de fundos, outra estratégia importante dentro da sua agenda de crescimento.

Fundos de investimento

A gestora planeja lançar nos próximos trimestres um fundo de investimento imobiliário para aplicação em instrumentos de dívida. A ideia aí é fornecer crédito para incorporadoras que têm enfrentado dificuldade para acessar o financiamento bancário à produção diante dos juros altos e da escassez de funding.

Há também intenção de criar um veículo destinado a aplicação em imóveis comerciais, como lajes corporativas, galpões ou shopping centers, por exemplo. Nesse caso, o fundo deverá ter uma data estipulada para liquidação e retorno do investimento aos cotistas - algo que está em falta no mercado, na visão de Mantesso. A grande maioria dos fundos imobiliários negociados em bolsa são perenes e não oferecem uma via de saída clara ao investidor institucional, observa.

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