Cerca de sete em cada dez prédios corporativos de alto padrão em São Paulo são considerados “torres verdes”, com certificações que atestam menor gasto de energia, tratamento de resíduos sólidos e sistemas de eficiência hídrica, por exemplo. No Rio de Janeiro, são quatro em cada dez. Em números absolutos, foram mapeados 239 edifícios nesse perfil no Brasil, num levantamento sobre o tema feito pela consultoria imobiliária JLL.
O estudo considerou ao menos seis tipos de certificação conhecidas internacionalmente. Os selos acabam valorizando os imóveis porque há empresas com políticas ESG (ambiental, social e de governança, na sigla em inglês) que só podem ocupar espaços comprovadamente com bom desempenho nessas áreas.
A capital paulista tem ao todo 2.935 metros quadrados de escritórios certificados, o equivalente a pouco mais de 40 campos de futebol, uma das maiores áreas da América Latina. Em termos de porcentuais do estoque, São Paulo já se equipara a mercados mais maduros, como Estados Unidos e Canadá.
Quando consideradas todas as propriedades com selo verde no Brasil, o total de empreendimentos certificados sobe para 935, o que inclui também galpões logísticos, por exemplo. Trata-se do maior número da América Latina, seguido pelo México, com 693 empreendimentos.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 03/06/24, às 17h41
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