Bastidores do mundo dos negócios

Transição energética pode turbinar futura abertura de capital da UCB


Indústria brasileira de baterias quer ampliar Ebitda em 38,5% este ano

Por Wilian Miron
Fábrica da UCB: empresa cresceu em média 25% ao ano nos últimos cinco anos Foto: DIV

A demanda por sistemas de armazenamento de energia em baterias no Brasil deve impulsionar os resultados da UCB, antiga Unicoba, este ano e pavimentar o caminho da empresa para uma abertura de capital na Bolsa (IPO, da sigla em inglês), com a expectativa de movimentar mais de R$ 1 bilhão.

Após uma tentativa frustrada de IPO em 2021, e da entrada do fundo de investimentos Spectra entre seus principais acionistas, a empresa almeja para este ano um crescimento de 38,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), em relação aos R$ 130 milhões obtidos no ano passado, alcançando R$ 180 milhões. Esse é considerado um passo importante na preparação da empresa para o IPO, que é planejado para a próxima janela do mercado de capitais.

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Para o diretor-presidente da companhia, George Fernandes, a meta é ousada, mas plenamente factível, uma vez que a empresa já vem crescendo anualmente, em média, 25% nos últimos cinco anos, e a evolução do setor elétrico, com o avanço de participação de fontes intermitentes como eólica e solar fotovoltaica, aumenta a relevância de sistemas de armazenamento.

Sistemas isolados são mercados com forte crescimento

Um exemplo citado pelo executivo é a atuação em sistemas isolados do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos quais as distribuidoras locais têm implantado soluções que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos para geração local e bancos de baterias para garantir o fornecimento durante a noite. “Essa linha associada a sistemas isolados já cresce 280% ao ano”, comentou.

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Fernandes disse, ainda, que há no horizonte da empresa grande potencial de expansão com o fornecimento de baterias tanto para grandes projetos de energia renovável, seguindo uma tendência que já acontece no exterior, quanto para projetos que visam a segurança energética, associado às redes de transmissão, por exemplo.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, um levantamento recente feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que, com a adoção de incentivos às baterias, o País tem potencial para adotar 12,8 gigawatts (GW) em capacidade de armazenamento até 2040, sem considerar projetos particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências.

Preço de equipamentos de lítio tende a cair

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Hoje, no Brasil, a produção e o consumo de energia acontecem praticamente ao mesmo tempo, numa operação complexa coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, o gradativo aumento de participação de eólicas e solares no SIN, com a intermitência característica dessas fontes – que têm produção concentrada em determinadas horas do dia – e a dependência delas das condições climáticas, faz com que a adoção desses sistemas ganhe cada vez mais relevância. “A transição energética vai fazer a diferença. Vamos surfar transição energética e depois mobilidade.”

Um dos principais entraves à adoção de baterias em larga escala é o preço do equipamento de lítio, o mais indicado para ser utilizado no setor elétrico. Contudo, para George Fernandes o cenário hoje é que o custo do armazenamento está em queda, enquanto a relevância desses sistemas aumenta, gerando um cenário favorável para as baterias. “O preço do lítio está caindo, das células está caindo, então acho que vai continuar caindo ao longo do tempo”, argumenta.

Empresa negocia com indústrias de veículos elétricos

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Em franca expansão no País, o segmento de mobilidade elétrica pode ser outra frente de negócios a puxar para cima os resultados da empresa, prevê o executivo. Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que em 2023 foram emplacados 93.927 automóveis leves elétricos, crescimento de 91% em base anual de comparação.

Para a UCB, o avanço dessa indústria abre uma nova frente de atuação, e a empresa olha para as fabricantes de veículos elétricos que estão se instalado no País e já negocia o fornecimento de equipamentos para este mercado. “Temos conversas avançadas para fazer baterias de lítio para elas”, comenta.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 23/02/24, às 16h18

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Fábrica da UCB: empresa cresceu em média 25% ao ano nos últimos cinco anos Foto: DIV

A demanda por sistemas de armazenamento de energia em baterias no Brasil deve impulsionar os resultados da UCB, antiga Unicoba, este ano e pavimentar o caminho da empresa para uma abertura de capital na Bolsa (IPO, da sigla em inglês), com a expectativa de movimentar mais de R$ 1 bilhão.

Após uma tentativa frustrada de IPO em 2021, e da entrada do fundo de investimentos Spectra entre seus principais acionistas, a empresa almeja para este ano um crescimento de 38,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), em relação aos R$ 130 milhões obtidos no ano passado, alcançando R$ 180 milhões. Esse é considerado um passo importante na preparação da empresa para o IPO, que é planejado para a próxima janela do mercado de capitais.

Para o diretor-presidente da companhia, George Fernandes, a meta é ousada, mas plenamente factível, uma vez que a empresa já vem crescendo anualmente, em média, 25% nos últimos cinco anos, e a evolução do setor elétrico, com o avanço de participação de fontes intermitentes como eólica e solar fotovoltaica, aumenta a relevância de sistemas de armazenamento.

Sistemas isolados são mercados com forte crescimento

Um exemplo citado pelo executivo é a atuação em sistemas isolados do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos quais as distribuidoras locais têm implantado soluções que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos para geração local e bancos de baterias para garantir o fornecimento durante a noite. “Essa linha associada a sistemas isolados já cresce 280% ao ano”, comentou.

Fernandes disse, ainda, que há no horizonte da empresa grande potencial de expansão com o fornecimento de baterias tanto para grandes projetos de energia renovável, seguindo uma tendência que já acontece no exterior, quanto para projetos que visam a segurança energética, associado às redes de transmissão, por exemplo.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, um levantamento recente feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que, com a adoção de incentivos às baterias, o País tem potencial para adotar 12,8 gigawatts (GW) em capacidade de armazenamento até 2040, sem considerar projetos particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências.

Preço de equipamentos de lítio tende a cair

Hoje, no Brasil, a produção e o consumo de energia acontecem praticamente ao mesmo tempo, numa operação complexa coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, o gradativo aumento de participação de eólicas e solares no SIN, com a intermitência característica dessas fontes – que têm produção concentrada em determinadas horas do dia – e a dependência delas das condições climáticas, faz com que a adoção desses sistemas ganhe cada vez mais relevância. “A transição energética vai fazer a diferença. Vamos surfar transição energética e depois mobilidade.”

Um dos principais entraves à adoção de baterias em larga escala é o preço do equipamento de lítio, o mais indicado para ser utilizado no setor elétrico. Contudo, para George Fernandes o cenário hoje é que o custo do armazenamento está em queda, enquanto a relevância desses sistemas aumenta, gerando um cenário favorável para as baterias. “O preço do lítio está caindo, das células está caindo, então acho que vai continuar caindo ao longo do tempo”, argumenta.

Empresa negocia com indústrias de veículos elétricos

Em franca expansão no País, o segmento de mobilidade elétrica pode ser outra frente de negócios a puxar para cima os resultados da empresa, prevê o executivo. Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que em 2023 foram emplacados 93.927 automóveis leves elétricos, crescimento de 91% em base anual de comparação.

Para a UCB, o avanço dessa indústria abre uma nova frente de atuação, e a empresa olha para as fabricantes de veículos elétricos que estão se instalado no País e já negocia o fornecimento de equipamentos para este mercado. “Temos conversas avançadas para fazer baterias de lítio para elas”, comenta.

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Após uma tentativa frustrada de IPO em 2021, e da entrada do fundo de investimentos Spectra entre seus principais acionistas, a empresa almeja para este ano um crescimento de 38,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), em relação aos R$ 130 milhões obtidos no ano passado, alcançando R$ 180 milhões. Esse é considerado um passo importante na preparação da empresa para o IPO, que é planejado para a próxima janela do mercado de capitais.

Para o diretor-presidente da companhia, George Fernandes, a meta é ousada, mas plenamente factível, uma vez que a empresa já vem crescendo anualmente, em média, 25% nos últimos cinco anos, e a evolução do setor elétrico, com o avanço de participação de fontes intermitentes como eólica e solar fotovoltaica, aumenta a relevância de sistemas de armazenamento.

Sistemas isolados são mercados com forte crescimento

Um exemplo citado pelo executivo é a atuação em sistemas isolados do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos quais as distribuidoras locais têm implantado soluções que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos para geração local e bancos de baterias para garantir o fornecimento durante a noite. “Essa linha associada a sistemas isolados já cresce 280% ao ano”, comentou.

Fernandes disse, ainda, que há no horizonte da empresa grande potencial de expansão com o fornecimento de baterias tanto para grandes projetos de energia renovável, seguindo uma tendência que já acontece no exterior, quanto para projetos que visam a segurança energética, associado às redes de transmissão, por exemplo.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, um levantamento recente feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que, com a adoção de incentivos às baterias, o País tem potencial para adotar 12,8 gigawatts (GW) em capacidade de armazenamento até 2040, sem considerar projetos particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências.

Preço de equipamentos de lítio tende a cair

Hoje, no Brasil, a produção e o consumo de energia acontecem praticamente ao mesmo tempo, numa operação complexa coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, o gradativo aumento de participação de eólicas e solares no SIN, com a intermitência característica dessas fontes – que têm produção concentrada em determinadas horas do dia – e a dependência delas das condições climáticas, faz com que a adoção desses sistemas ganhe cada vez mais relevância. “A transição energética vai fazer a diferença. Vamos surfar transição energética e depois mobilidade.”

Um dos principais entraves à adoção de baterias em larga escala é o preço do equipamento de lítio, o mais indicado para ser utilizado no setor elétrico. Contudo, para George Fernandes o cenário hoje é que o custo do armazenamento está em queda, enquanto a relevância desses sistemas aumenta, gerando um cenário favorável para as baterias. “O preço do lítio está caindo, das células está caindo, então acho que vai continuar caindo ao longo do tempo”, argumenta.

Empresa negocia com indústrias de veículos elétricos

Em franca expansão no País, o segmento de mobilidade elétrica pode ser outra frente de negócios a puxar para cima os resultados da empresa, prevê o executivo. Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que em 2023 foram emplacados 93.927 automóveis leves elétricos, crescimento de 91% em base anual de comparação.

Para a UCB, o avanço dessa indústria abre uma nova frente de atuação, e a empresa olha para as fabricantes de veículos elétricos que estão se instalado no País e já negocia o fornecimento de equipamentos para este mercado. “Temos conversas avançadas para fazer baterias de lítio para elas”, comenta.

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Para o diretor-presidente da companhia, George Fernandes, a meta é ousada, mas plenamente factível, uma vez que a empresa já vem crescendo anualmente, em média, 25% nos últimos cinco anos, e a evolução do setor elétrico, com o avanço de participação de fontes intermitentes como eólica e solar fotovoltaica, aumenta a relevância de sistemas de armazenamento.

Sistemas isolados são mercados com forte crescimento

Um exemplo citado pelo executivo é a atuação em sistemas isolados do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos quais as distribuidoras locais têm implantado soluções que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos para geração local e bancos de baterias para garantir o fornecimento durante a noite. “Essa linha associada a sistemas isolados já cresce 280% ao ano”, comentou.

Fernandes disse, ainda, que há no horizonte da empresa grande potencial de expansão com o fornecimento de baterias tanto para grandes projetos de energia renovável, seguindo uma tendência que já acontece no exterior, quanto para projetos que visam a segurança energética, associado às redes de transmissão, por exemplo.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, um levantamento recente feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que, com a adoção de incentivos às baterias, o País tem potencial para adotar 12,8 gigawatts (GW) em capacidade de armazenamento até 2040, sem considerar projetos particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências.

Preço de equipamentos de lítio tende a cair

Hoje, no Brasil, a produção e o consumo de energia acontecem praticamente ao mesmo tempo, numa operação complexa coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, o gradativo aumento de participação de eólicas e solares no SIN, com a intermitência característica dessas fontes – que têm produção concentrada em determinadas horas do dia – e a dependência delas das condições climáticas, faz com que a adoção desses sistemas ganhe cada vez mais relevância. “A transição energética vai fazer a diferença. Vamos surfar transição energética e depois mobilidade.”

Um dos principais entraves à adoção de baterias em larga escala é o preço do equipamento de lítio, o mais indicado para ser utilizado no setor elétrico. Contudo, para George Fernandes o cenário hoje é que o custo do armazenamento está em queda, enquanto a relevância desses sistemas aumenta, gerando um cenário favorável para as baterias. “O preço do lítio está caindo, das células está caindo, então acho que vai continuar caindo ao longo do tempo”, argumenta.

Empresa negocia com indústrias de veículos elétricos

Em franca expansão no País, o segmento de mobilidade elétrica pode ser outra frente de negócios a puxar para cima os resultados da empresa, prevê o executivo. Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que em 2023 foram emplacados 93.927 automóveis leves elétricos, crescimento de 91% em base anual de comparação.

Para a UCB, o avanço dessa indústria abre uma nova frente de atuação, e a empresa olha para as fabricantes de veículos elétricos que estão se instalado no País e já negocia o fornecimento de equipamentos para este mercado. “Temos conversas avançadas para fazer baterias de lítio para elas”, comenta.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 23/02/24, às 16h18

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Após uma tentativa frustrada de IPO em 2021, e da entrada do fundo de investimentos Spectra entre seus principais acionistas, a empresa almeja para este ano um crescimento de 38,5% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), em relação aos R$ 130 milhões obtidos no ano passado, alcançando R$ 180 milhões. Esse é considerado um passo importante na preparação da empresa para o IPO, que é planejado para a próxima janela do mercado de capitais.

Para o diretor-presidente da companhia, George Fernandes, a meta é ousada, mas plenamente factível, uma vez que a empresa já vem crescendo anualmente, em média, 25% nos últimos cinco anos, e a evolução do setor elétrico, com o avanço de participação de fontes intermitentes como eólica e solar fotovoltaica, aumenta a relevância de sistemas de armazenamento.

Sistemas isolados são mercados com forte crescimento

Um exemplo citado pelo executivo é a atuação em sistemas isolados do Sistema Interligado Nacional (SIN), nos quais as distribuidoras locais têm implantado soluções que envolvem a instalação de painéis fotovoltaicos para geração local e bancos de baterias para garantir o fornecimento durante a noite. “Essa linha associada a sistemas isolados já cresce 280% ao ano”, comentou.

Fernandes disse, ainda, que há no horizonte da empresa grande potencial de expansão com o fornecimento de baterias tanto para grandes projetos de energia renovável, seguindo uma tendência que já acontece no exterior, quanto para projetos que visam a segurança energética, associado às redes de transmissão, por exemplo.

Para se ter uma ideia do potencial desse mercado, um levantamento recente feito pela consultoria Clean Energy Latin America (Cela) aponta que, com a adoção de incentivos às baterias, o País tem potencial para adotar 12,8 gigawatts (GW) em capacidade de armazenamento até 2040, sem considerar projetos particulares em indústrias, comércios, propriedades rurais e residências.

Preço de equipamentos de lítio tende a cair

Hoje, no Brasil, a produção e o consumo de energia acontecem praticamente ao mesmo tempo, numa operação complexa coordenada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Contudo, o gradativo aumento de participação de eólicas e solares no SIN, com a intermitência característica dessas fontes – que têm produção concentrada em determinadas horas do dia – e a dependência delas das condições climáticas, faz com que a adoção desses sistemas ganhe cada vez mais relevância. “A transição energética vai fazer a diferença. Vamos surfar transição energética e depois mobilidade.”

Um dos principais entraves à adoção de baterias em larga escala é o preço do equipamento de lítio, o mais indicado para ser utilizado no setor elétrico. Contudo, para George Fernandes o cenário hoje é que o custo do armazenamento está em queda, enquanto a relevância desses sistemas aumenta, gerando um cenário favorável para as baterias. “O preço do lítio está caindo, das células está caindo, então acho que vai continuar caindo ao longo do tempo”, argumenta.

Empresa negocia com indústrias de veículos elétricos

Em franca expansão no País, o segmento de mobilidade elétrica pode ser outra frente de negócios a puxar para cima os resultados da empresa, prevê o executivo. Dados recentes da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) mostram que em 2023 foram emplacados 93.927 automóveis leves elétricos, crescimento de 91% em base anual de comparação.

Para a UCB, o avanço dessa indústria abre uma nova frente de atuação, e a empresa olha para as fabricantes de veículos elétricos que estão se instalado no País e já negocia o fornecimento de equipamentos para este mercado. “Temos conversas avançadas para fazer baterias de lítio para elas”, comenta.

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