Bastidores do mundo dos negócios

Troca no comando do conselho da Via indica cobrança por rentabilidade


Dona das varejistas Casas Bahia e Ponto anunciou o membro independente Renato Carvalho para a presidência do colegiado

Por Talita Nascimento
Varejistas como a Via, dona da Casas Bahia, têm enfrentado alta de juros e inflação Foto: ALEX SILVA /ESTADAO

As discussões a respeito do orçamento das companhias de varejo para 2023 entre conselhos de administração e diretoria executiva têm sido acaloradas e, na Via (dona da Casas Bahia e do Ponto), não foi diferente. Em meio a embates em um segmento fortemente atingido pela alta dos juros, o presidente do Conselho, Raphael Klein, propôs abrir mão do cargo em favor de Renato Carvalho, conselheiro da companhia desde 2012.

A mudança teria acontecido de maneira amistosa, mas com um objetivo claro: dar poder a alguém mais experiente em discussões mais tensas e com prioridade financeira. Enquanto no início da nova gestão da Via o atual CEO, Roberto Fulcherberguer, recebeu carta branca do Conselho para tocar a virada da companhia, agora, os conselheiros buscam participar mais ativamente das decisões da empresa.

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Investimento é prioridade para a Via

Com o novo nome do comando, as metas internas de rentabilidade devem ficar mais altas, o que sempre tira um pouco o conforto da diretoria executiva. De acordo com fonte a par do assunto, as discussões sempre se dão sobre crescimento, rentabilidade e investimento. A crença é que a empresa tem de seguir investindo e, portanto, precisa de rentabilidade. No mais, o mercado entendeu a mudança como uma sinalização positiva do lado da governança.

Depois de sair do domínio do GPA, a companhia teve na presidência do conselho Michael Klein, membro da família fundadora, e, na sequência, seu filho Raphael. Ter agora um membro independente no comando é um bom sinal e afasta os escândalos familiares, que já povoaram o noticiário, da imagem da companhia. Os papéis da Via subiram 16,23% ontem na B3.

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Carvalho é sócio da Laplace e membro de outros conselhos

No comunicado que informou a mudança na sexta-feira, 16, a Via ressaltou o histórico profissional de Renato Carvalho e a contribuição de Raphael para “o processo de turnaround, modernização e transformação digital da Companhia”. O agora ex-presidente segue como membro do Conselho.

Membro independente do Conselho de Administração da Companhia, Carvalho é sócio fundador da Laplace Finanças, empresa de assessoria financeira e gestão de fundos. Também é membro do Conselho de Administração da Terra Santa (TESA3) e foi sócio fundador da Angra Partners. Acumulou experiência de investment banking na Lehman Brothers em Nova York e como consultor pela Monitor e Accenture. Fez parte dos conselhos de administração da Telemig, Metrô-RJ e Tropical, além de presidente do conselho da Maeda e da TMA no Brasil.

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Varejistas queimam caixa para enfrentar juros e inflação, diz BTG

A Via é uma das redes varejistas que têm sofrido com inflação e os juros altos. O peso provocado nos custos tem obrigado as empresas de varejo a avançar sobre o caixa. Nas contas dos analistas do BTG Pactual, as companhias do setor que estão sob sua cobertura queimaram cerca de R$ 31 bilhões em caixa nos últimos 12 meses.

“No Brasil, inicialmente, durante a pandemia, o cenário de juros mais baixos e subsídios do governo impulsionou a demanda e levou a uma série de aumentos de capital no setor. Mas isso foi seguido por um grande ponto de inflexão nos fundamentos macroeconômicos, que pressionou os resultados recentes”, escreveram Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis sobre as 19 empresas do setor sob sua cobertura.

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Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 19/12/2022, às 16h03

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Varejistas como a Via, dona da Casas Bahia, têm enfrentado alta de juros e inflação Foto: ALEX SILVA /ESTADAO

As discussões a respeito do orçamento das companhias de varejo para 2023 entre conselhos de administração e diretoria executiva têm sido acaloradas e, na Via (dona da Casas Bahia e do Ponto), não foi diferente. Em meio a embates em um segmento fortemente atingido pela alta dos juros, o presidente do Conselho, Raphael Klein, propôs abrir mão do cargo em favor de Renato Carvalho, conselheiro da companhia desde 2012.

A mudança teria acontecido de maneira amistosa, mas com um objetivo claro: dar poder a alguém mais experiente em discussões mais tensas e com prioridade financeira. Enquanto no início da nova gestão da Via o atual CEO, Roberto Fulcherberguer, recebeu carta branca do Conselho para tocar a virada da companhia, agora, os conselheiros buscam participar mais ativamente das decisões da empresa.

Investimento é prioridade para a Via

Com o novo nome do comando, as metas internas de rentabilidade devem ficar mais altas, o que sempre tira um pouco o conforto da diretoria executiva. De acordo com fonte a par do assunto, as discussões sempre se dão sobre crescimento, rentabilidade e investimento. A crença é que a empresa tem de seguir investindo e, portanto, precisa de rentabilidade. No mais, o mercado entendeu a mudança como uma sinalização positiva do lado da governança.

Depois de sair do domínio do GPA, a companhia teve na presidência do conselho Michael Klein, membro da família fundadora, e, na sequência, seu filho Raphael. Ter agora um membro independente no comando é um bom sinal e afasta os escândalos familiares, que já povoaram o noticiário, da imagem da companhia. Os papéis da Via subiram 16,23% ontem na B3.

Carvalho é sócio da Laplace e membro de outros conselhos

No comunicado que informou a mudança na sexta-feira, 16, a Via ressaltou o histórico profissional de Renato Carvalho e a contribuição de Raphael para “o processo de turnaround, modernização e transformação digital da Companhia”. O agora ex-presidente segue como membro do Conselho.

Membro independente do Conselho de Administração da Companhia, Carvalho é sócio fundador da Laplace Finanças, empresa de assessoria financeira e gestão de fundos. Também é membro do Conselho de Administração da Terra Santa (TESA3) e foi sócio fundador da Angra Partners. Acumulou experiência de investment banking na Lehman Brothers em Nova York e como consultor pela Monitor e Accenture. Fez parte dos conselhos de administração da Telemig, Metrô-RJ e Tropical, além de presidente do conselho da Maeda e da TMA no Brasil.

Varejistas queimam caixa para enfrentar juros e inflação, diz BTG

A Via é uma das redes varejistas que têm sofrido com inflação e os juros altos. O peso provocado nos custos tem obrigado as empresas de varejo a avançar sobre o caixa. Nas contas dos analistas do BTG Pactual, as companhias do setor que estão sob sua cobertura queimaram cerca de R$ 31 bilhões em caixa nos últimos 12 meses.

“No Brasil, inicialmente, durante a pandemia, o cenário de juros mais baixos e subsídios do governo impulsionou a demanda e levou a uma série de aumentos de capital no setor. Mas isso foi seguido por um grande ponto de inflexão nos fundamentos macroeconômicos, que pressionou os resultados recentes”, escreveram Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis sobre as 19 empresas do setor sob sua cobertura.

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A mudança teria acontecido de maneira amistosa, mas com um objetivo claro: dar poder a alguém mais experiente em discussões mais tensas e com prioridade financeira. Enquanto no início da nova gestão da Via o atual CEO, Roberto Fulcherberguer, recebeu carta branca do Conselho para tocar a virada da companhia, agora, os conselheiros buscam participar mais ativamente das decisões da empresa.

Investimento é prioridade para a Via

Com o novo nome do comando, as metas internas de rentabilidade devem ficar mais altas, o que sempre tira um pouco o conforto da diretoria executiva. De acordo com fonte a par do assunto, as discussões sempre se dão sobre crescimento, rentabilidade e investimento. A crença é que a empresa tem de seguir investindo e, portanto, precisa de rentabilidade. No mais, o mercado entendeu a mudança como uma sinalização positiva do lado da governança.

Depois de sair do domínio do GPA, a companhia teve na presidência do conselho Michael Klein, membro da família fundadora, e, na sequência, seu filho Raphael. Ter agora um membro independente no comando é um bom sinal e afasta os escândalos familiares, que já povoaram o noticiário, da imagem da companhia. Os papéis da Via subiram 16,23% ontem na B3.

Carvalho é sócio da Laplace e membro de outros conselhos

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Membro independente do Conselho de Administração da Companhia, Carvalho é sócio fundador da Laplace Finanças, empresa de assessoria financeira e gestão de fundos. Também é membro do Conselho de Administração da Terra Santa (TESA3) e foi sócio fundador da Angra Partners. Acumulou experiência de investment banking na Lehman Brothers em Nova York e como consultor pela Monitor e Accenture. Fez parte dos conselhos de administração da Telemig, Metrô-RJ e Tropical, além de presidente do conselho da Maeda e da TMA no Brasil.

Varejistas queimam caixa para enfrentar juros e inflação, diz BTG

A Via é uma das redes varejistas que têm sofrido com inflação e os juros altos. O peso provocado nos custos tem obrigado as empresas de varejo a avançar sobre o caixa. Nas contas dos analistas do BTG Pactual, as companhias do setor que estão sob sua cobertura queimaram cerca de R$ 31 bilhões em caixa nos últimos 12 meses.

“No Brasil, inicialmente, durante a pandemia, o cenário de juros mais baixos e subsídios do governo impulsionou a demanda e levou a uma série de aumentos de capital no setor. Mas isso foi seguido por um grande ponto de inflexão nos fundamentos macroeconômicos, que pressionou os resultados recentes”, escreveram Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis sobre as 19 empresas do setor sob sua cobertura.

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A mudança teria acontecido de maneira amistosa, mas com um objetivo claro: dar poder a alguém mais experiente em discussões mais tensas e com prioridade financeira. Enquanto no início da nova gestão da Via o atual CEO, Roberto Fulcherberguer, recebeu carta branca do Conselho para tocar a virada da companhia, agora, os conselheiros buscam participar mais ativamente das decisões da empresa.

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Depois de sair do domínio do GPA, a companhia teve na presidência do conselho Michael Klein, membro da família fundadora, e, na sequência, seu filho Raphael. Ter agora um membro independente no comando é um bom sinal e afasta os escândalos familiares, que já povoaram o noticiário, da imagem da companhia. Os papéis da Via subiram 16,23% ontem na B3.

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“No Brasil, inicialmente, durante a pandemia, o cenário de juros mais baixos e subsídios do governo impulsionou a demanda e levou a uma série de aumentos de capital no setor. Mas isso foi seguido por um grande ponto de inflexão nos fundamentos macroeconômicos, que pressionou os resultados recentes”, escreveram Luiz Guanais, Gabriel Disselli e Victor Rogatis sobre as 19 empresas do setor sob sua cobertura.

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