Bastidores do mundo dos negócios

Trump na presidência dos EUA esfria as poucas apostas de IPOs no Brasil em 2025


Ambiente para ofertas de ações fica limitado diante da agenda do republicano

Por Cynthia Decloedt e Cristiane Barbieri
A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum Foto: Werther Santana/Estadão - 16/06/2021

Se o mercado já achava que o ano de 2025 seria desafiador para as empresas brasileiras que aguardam na fila para levar à Bolsa uma oferta inicial de ações (IPO), agora, com a eleição do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, essa possibilidade é vista como ainda mais difícil.

A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum. Em termos de ofertas subsequentes, aquelas feitas por companhias que já são listadas, 2024 também não foi dos melhores. No acumulado do ano, as empresas levantaram R$ 22 bilhões na Bolsa, sendo que a privatização da Sabesp somou R$ 14,8 bilhões.

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A previsão de banqueiros ouvidos pelo Broadcast ao longo dos últimos meses era de que o ritmo de ofertas aumentaria em 2025, em função dos cortes projetados para a Selic a partir do primeiro semestre do ano que vem, e que algum IPO ocorresse no segundo semestre.

Bolsa depende da redução dos juros

Agora, agentes do mercado consultados pela reportagem avaliam que o ambiente para redução das taxas de juro no Brasil fica limitado diante da agenda macroeconômica sinalizada por Trump. Um esperado aumento dos investimentos e o efeito da agenda contra a imigração na oferta de mão de obra tendem a impactar mais a inflação e, por consequência, limitar o espaço para corte de juros lá fora, reverberando, portanto, no Brasil.

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“A Bolsa é dependente do juro e somente diante de queda da Selic é que os investidores voltam para as ações, o que não vejo como um cenário provável nesse momento”, afirmou um analista que preferiu não se identificar.

O economista-chefe internacional da Kinea, André Diniz, diz que é importante lembrar que o ponto de partida da economia norte-americana hoje é bem diferente de 2016, no primeiro mandato do Trump, quando não havia uma situação fiscal tão ruim.

Recursos para emergentes podem cair

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Para ele, também não é claro que haja um fluxo de recursos vindo para os emergentes, como era esperado até agora, dado um ciclo de corte de juros nos EUA. Ao contrário, em sua opinião, uma política comercial provavelmente mais agressiva e protecionista em relação ao resto do mundo deve impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais.

“Quando você tem a economia americana cortando impostos para suas empresas, colocando proteções tarifárias e sendo contrária aos parceiros comerciais, a tendência é que os fluxos de capitais não venham muito para emergentes”, afirma.

Para o gestor da Gauss, Gabriel Giannechhini, México, China e Europa são vistos como os principais perdedores nesse cenário, pois provavelmente serão impactados negativamente pelo potencial de uma guerra comercial que poderá ter início no próximo ano, com efeitos no ritmo de crescimento de suas economias.

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Ajuste fiscal torna-se mais necessário

“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, afirma Giannechhini.

Diante deste contexto, acrescenta, torna-se ainda mais necessário que o governo brasileiro adote uma política fiscal crível, com uma revisão consistente dos gastos públicos. “Do contrário, o cenário traçado se revela bastante desfavorável”, diz.

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Na mesma linha, Ricardo Lacerda, CEO e fundador do BR Partners Banco de Investimentos, diz que a eleição de Trump terá o efeito colateral de criar pressão sobre a responsabilidade fiscal no Brasil. Isso porque a demanda da classe média, grande responsável pela eleição, é por eficiência. “A vitória esmagadora de Trump mostra que a classe média quer menos governo, mais liberdade e mais pragmatismo econômico”, afirmou. “Na minha visão, coloca mais pressão sobre o presidente Lula pra corrigir sua política fiscal e buscar mais eficiência e menos ideologia no seu governo.”

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 06/11/2024, às 14:51.

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A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum Foto: Werther Santana/Estadão - 16/06/2021

Se o mercado já achava que o ano de 2025 seria desafiador para as empresas brasileiras que aguardam na fila para levar à Bolsa uma oferta inicial de ações (IPO), agora, com a eleição do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, essa possibilidade é vista como ainda mais difícil.

A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum. Em termos de ofertas subsequentes, aquelas feitas por companhias que já são listadas, 2024 também não foi dos melhores. No acumulado do ano, as empresas levantaram R$ 22 bilhões na Bolsa, sendo que a privatização da Sabesp somou R$ 14,8 bilhões.

A previsão de banqueiros ouvidos pelo Broadcast ao longo dos últimos meses era de que o ritmo de ofertas aumentaria em 2025, em função dos cortes projetados para a Selic a partir do primeiro semestre do ano que vem, e que algum IPO ocorresse no segundo semestre.

Bolsa depende da redução dos juros

Agora, agentes do mercado consultados pela reportagem avaliam que o ambiente para redução das taxas de juro no Brasil fica limitado diante da agenda macroeconômica sinalizada por Trump. Um esperado aumento dos investimentos e o efeito da agenda contra a imigração na oferta de mão de obra tendem a impactar mais a inflação e, por consequência, limitar o espaço para corte de juros lá fora, reverberando, portanto, no Brasil.

“A Bolsa é dependente do juro e somente diante de queda da Selic é que os investidores voltam para as ações, o que não vejo como um cenário provável nesse momento”, afirmou um analista que preferiu não se identificar.

O economista-chefe internacional da Kinea, André Diniz, diz que é importante lembrar que o ponto de partida da economia norte-americana hoje é bem diferente de 2016, no primeiro mandato do Trump, quando não havia uma situação fiscal tão ruim.

Recursos para emergentes podem cair

Para ele, também não é claro que haja um fluxo de recursos vindo para os emergentes, como era esperado até agora, dado um ciclo de corte de juros nos EUA. Ao contrário, em sua opinião, uma política comercial provavelmente mais agressiva e protecionista em relação ao resto do mundo deve impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais.

“Quando você tem a economia americana cortando impostos para suas empresas, colocando proteções tarifárias e sendo contrária aos parceiros comerciais, a tendência é que os fluxos de capitais não venham muito para emergentes”, afirma.

Para o gestor da Gauss, Gabriel Giannechhini, México, China e Europa são vistos como os principais perdedores nesse cenário, pois provavelmente serão impactados negativamente pelo potencial de uma guerra comercial que poderá ter início no próximo ano, com efeitos no ritmo de crescimento de suas economias.

Ajuste fiscal torna-se mais necessário

“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, afirma Giannechhini.

Diante deste contexto, acrescenta, torna-se ainda mais necessário que o governo brasileiro adote uma política fiscal crível, com uma revisão consistente dos gastos públicos. “Do contrário, o cenário traçado se revela bastante desfavorável”, diz.

Na mesma linha, Ricardo Lacerda, CEO e fundador do BR Partners Banco de Investimentos, diz que a eleição de Trump terá o efeito colateral de criar pressão sobre a responsabilidade fiscal no Brasil. Isso porque a demanda da classe média, grande responsável pela eleição, é por eficiência. “A vitória esmagadora de Trump mostra que a classe média quer menos governo, mais liberdade e mais pragmatismo econômico”, afirmou. “Na minha visão, coloca mais pressão sobre o presidente Lula pra corrigir sua política fiscal e buscar mais eficiência e menos ideologia no seu governo.”

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Se o mercado já achava que o ano de 2025 seria desafiador para as empresas brasileiras que aguardam na fila para levar à Bolsa uma oferta inicial de ações (IPO), agora, com a eleição do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, essa possibilidade é vista como ainda mais difícil.

A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum. Em termos de ofertas subsequentes, aquelas feitas por companhias que já são listadas, 2024 também não foi dos melhores. No acumulado do ano, as empresas levantaram R$ 22 bilhões na Bolsa, sendo que a privatização da Sabesp somou R$ 14,8 bilhões.

A previsão de banqueiros ouvidos pelo Broadcast ao longo dos últimos meses era de que o ritmo de ofertas aumentaria em 2025, em função dos cortes projetados para a Selic a partir do primeiro semestre do ano que vem, e que algum IPO ocorresse no segundo semestre.

Bolsa depende da redução dos juros

Agora, agentes do mercado consultados pela reportagem avaliam que o ambiente para redução das taxas de juro no Brasil fica limitado diante da agenda macroeconômica sinalizada por Trump. Um esperado aumento dos investimentos e o efeito da agenda contra a imigração na oferta de mão de obra tendem a impactar mais a inflação e, por consequência, limitar o espaço para corte de juros lá fora, reverberando, portanto, no Brasil.

“A Bolsa é dependente do juro e somente diante de queda da Selic é que os investidores voltam para as ações, o que não vejo como um cenário provável nesse momento”, afirmou um analista que preferiu não se identificar.

O economista-chefe internacional da Kinea, André Diniz, diz que é importante lembrar que o ponto de partida da economia norte-americana hoje é bem diferente de 2016, no primeiro mandato do Trump, quando não havia uma situação fiscal tão ruim.

Recursos para emergentes podem cair

Para ele, também não é claro que haja um fluxo de recursos vindo para os emergentes, como era esperado até agora, dado um ciclo de corte de juros nos EUA. Ao contrário, em sua opinião, uma política comercial provavelmente mais agressiva e protecionista em relação ao resto do mundo deve impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais.

“Quando você tem a economia americana cortando impostos para suas empresas, colocando proteções tarifárias e sendo contrária aos parceiros comerciais, a tendência é que os fluxos de capitais não venham muito para emergentes”, afirma.

Para o gestor da Gauss, Gabriel Giannechhini, México, China e Europa são vistos como os principais perdedores nesse cenário, pois provavelmente serão impactados negativamente pelo potencial de uma guerra comercial que poderá ter início no próximo ano, com efeitos no ritmo de crescimento de suas economias.

Ajuste fiscal torna-se mais necessário

“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, afirma Giannechhini.

Diante deste contexto, acrescenta, torna-se ainda mais necessário que o governo brasileiro adote uma política fiscal crível, com uma revisão consistente dos gastos públicos. “Do contrário, o cenário traçado se revela bastante desfavorável”, diz.

Na mesma linha, Ricardo Lacerda, CEO e fundador do BR Partners Banco de Investimentos, diz que a eleição de Trump terá o efeito colateral de criar pressão sobre a responsabilidade fiscal no Brasil. Isso porque a demanda da classe média, grande responsável pela eleição, é por eficiência. “A vitória esmagadora de Trump mostra que a classe média quer menos governo, mais liberdade e mais pragmatismo econômico”, afirmou. “Na minha visão, coloca mais pressão sobre o presidente Lula pra corrigir sua política fiscal e buscar mais eficiência e menos ideologia no seu governo.”

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Se o mercado já achava que o ano de 2025 seria desafiador para as empresas brasileiras que aguardam na fila para levar à Bolsa uma oferta inicial de ações (IPO), agora, com a eleição do republicano Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, essa possibilidade é vista como ainda mais difícil.

A Bolsa brasileira vive a maior seca de IPOs em 25 anos e já completa três sem nenhum. Em termos de ofertas subsequentes, aquelas feitas por companhias que já são listadas, 2024 também não foi dos melhores. No acumulado do ano, as empresas levantaram R$ 22 bilhões na Bolsa, sendo que a privatização da Sabesp somou R$ 14,8 bilhões.

A previsão de banqueiros ouvidos pelo Broadcast ao longo dos últimos meses era de que o ritmo de ofertas aumentaria em 2025, em função dos cortes projetados para a Selic a partir do primeiro semestre do ano que vem, e que algum IPO ocorresse no segundo semestre.

Bolsa depende da redução dos juros

Agora, agentes do mercado consultados pela reportagem avaliam que o ambiente para redução das taxas de juro no Brasil fica limitado diante da agenda macroeconômica sinalizada por Trump. Um esperado aumento dos investimentos e o efeito da agenda contra a imigração na oferta de mão de obra tendem a impactar mais a inflação e, por consequência, limitar o espaço para corte de juros lá fora, reverberando, portanto, no Brasil.

“A Bolsa é dependente do juro e somente diante de queda da Selic é que os investidores voltam para as ações, o que não vejo como um cenário provável nesse momento”, afirmou um analista que preferiu não se identificar.

O economista-chefe internacional da Kinea, André Diniz, diz que é importante lembrar que o ponto de partida da economia norte-americana hoje é bem diferente de 2016, no primeiro mandato do Trump, quando não havia uma situação fiscal tão ruim.

Recursos para emergentes podem cair

Para ele, também não é claro que haja um fluxo de recursos vindo para os emergentes, como era esperado até agora, dado um ciclo de corte de juros nos EUA. Ao contrário, em sua opinião, uma política comercial provavelmente mais agressiva e protecionista em relação ao resto do mundo deve impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais.

“Quando você tem a economia americana cortando impostos para suas empresas, colocando proteções tarifárias e sendo contrária aos parceiros comerciais, a tendência é que os fluxos de capitais não venham muito para emergentes”, afirma.

Para o gestor da Gauss, Gabriel Giannechhini, México, China e Europa são vistos como os principais perdedores nesse cenário, pois provavelmente serão impactados negativamente pelo potencial de uma guerra comercial que poderá ter início no próximo ano, com efeitos no ritmo de crescimento de suas economias.

Ajuste fiscal torna-se mais necessário

“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, afirma Giannechhini.

Diante deste contexto, acrescenta, torna-se ainda mais necessário que o governo brasileiro adote uma política fiscal crível, com uma revisão consistente dos gastos públicos. “Do contrário, o cenário traçado se revela bastante desfavorável”, diz.

Na mesma linha, Ricardo Lacerda, CEO e fundador do BR Partners Banco de Investimentos, diz que a eleição de Trump terá o efeito colateral de criar pressão sobre a responsabilidade fiscal no Brasil. Isso porque a demanda da classe média, grande responsável pela eleição, é por eficiência. “A vitória esmagadora de Trump mostra que a classe média quer menos governo, mais liberdade e mais pragmatismo econômico”, afirmou. “Na minha visão, coloca mais pressão sobre o presidente Lula pra corrigir sua política fiscal e buscar mais eficiência e menos ideologia no seu governo.”

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Agora, agentes do mercado consultados pela reportagem avaliam que o ambiente para redução das taxas de juro no Brasil fica limitado diante da agenda macroeconômica sinalizada por Trump. Um esperado aumento dos investimentos e o efeito da agenda contra a imigração na oferta de mão de obra tendem a impactar mais a inflação e, por consequência, limitar o espaço para corte de juros lá fora, reverberando, portanto, no Brasil.

“A Bolsa é dependente do juro e somente diante de queda da Selic é que os investidores voltam para as ações, o que não vejo como um cenário provável nesse momento”, afirmou um analista que preferiu não se identificar.

O economista-chefe internacional da Kinea, André Diniz, diz que é importante lembrar que o ponto de partida da economia norte-americana hoje é bem diferente de 2016, no primeiro mandato do Trump, quando não havia uma situação fiscal tão ruim.

Recursos para emergentes podem cair

Para ele, também não é claro que haja um fluxo de recursos vindo para os emergentes, como era esperado até agora, dado um ciclo de corte de juros nos EUA. Ao contrário, em sua opinião, uma política comercial provavelmente mais agressiva e protecionista em relação ao resto do mundo deve impactar países emergentes e principalmente os fluxos de capitais.

“Quando você tem a economia americana cortando impostos para suas empresas, colocando proteções tarifárias e sendo contrária aos parceiros comerciais, a tendência é que os fluxos de capitais não venham muito para emergentes”, afirma.

Para o gestor da Gauss, Gabriel Giannechhini, México, China e Europa são vistos como os principais perdedores nesse cenário, pois provavelmente serão impactados negativamente pelo potencial de uma guerra comercial que poderá ter início no próximo ano, com efeitos no ritmo de crescimento de suas economias.

Ajuste fiscal torna-se mais necessário

“No Brasil, esse movimento impacta diretamente os ativos locais, traduzindo-se em uma depreciação do real e aumento das taxas de juros domésticas, o que tende a afetar de maneira negativa o ambiente macroeconômico e, consequentemente, o mercado acionário local”, afirma Giannechhini.

Diante deste contexto, acrescenta, torna-se ainda mais necessário que o governo brasileiro adote uma política fiscal crível, com uma revisão consistente dos gastos públicos. “Do contrário, o cenário traçado se revela bastante desfavorável”, diz.

Na mesma linha, Ricardo Lacerda, CEO e fundador do BR Partners Banco de Investimentos, diz que a eleição de Trump terá o efeito colateral de criar pressão sobre a responsabilidade fiscal no Brasil. Isso porque a demanda da classe média, grande responsável pela eleição, é por eficiência. “A vitória esmagadora de Trump mostra que a classe média quer menos governo, mais liberdade e mais pragmatismo econômico”, afirmou. “Na minha visão, coloca mais pressão sobre o presidente Lula pra corrigir sua política fiscal e buscar mais eficiência e menos ideologia no seu governo.”

Esta notícia foi publicada no Broadcast+ no dia 06/11/2024, às 14:51.

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