Cerca de um mês após sair da Bolsa, a Cielo pode dar na segunda-feira, 23, um passo para passar a ser definitivamente uma empresa sem acionistas minoritários. A credenciadora fará uma assembleia para votar o resgate forçado das ações que não foram vendidas durante a oferta de compra que Bradesco e Banco do Brasil fizeram na B3, em agosto.
Menos de 5% das ações da Cielo estão nas mãos de outros acionistas que não as duas instituições. A recompra desses papéis está em andamento e vai até novembro, mas o processo pode ser acelerado caso o resgate forçado, o chamado squeeze out, seja aprovado. Se isso ocorrer, a compra acontece em até 15 dias e é feita pela própria companhia.
No leilão na B3, os bancos desembolsaram R$ 4,3 bilhões via EloPar, holding em que são sócios e sob a qual a credenciadora ficará. A Cielo deixou a Bolsa após 15 anos como empresa listada em um movimento para que possa fazer ofertas mais integradas com as dos dois controladores, o que possivelmente ajudará a retomar a liderança perdida para a Rede, do Itaú Unibanco.
Este texto foi publicado no Broadcast no dia 20/09/2024, às 16h51.
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