Bastidores do mundo dos negócios

Venda da Compagas atrai grupo Infra e colombiana Promigas


Leilão da distribuidora paranaense deve ocorrer no início de 2024

Por Wilian Miron
Empresa tem 51% de participação da Copel e 49% de joint venture da Compass, da Cosan, que pode exercer preferência Foto: Compagas

Potenciais compradores da distribuidora de gás canalizado Compagas começam a se movimentar para participar do leilão que deve acontecer no início de 2024, mas veem como entrave à competição o interesse da Compass, braço do Grupo Cosan, em exercer o direito de preferência pelo ativo.

Hoje, ao menos duas empresas estariam olhando a distribuidora: a Infra Gás e Energia e a colombiana Promigas, que no início deste ano tentou comprar a ES Gás, em leilão vencido pela Energisa. Já a Compass tem 49% da distribuidora, por meio da Commit, joint venture com a japonesa Mitsui, e pode igualar a melhor proposta no leilão para ficar com a concessionária paranaense.

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“Este é um problema para nós. Temos interesse, mas analisamos como vai se dar a participação deles, porque é algo que pode afastar alguns investidores”, disse uma fonte próxima à Infra Gás que aceitou falar sob a condição de anonimato.

Distribuidora é prioridade para estrangeiros

Para os colombianos da Promigas, a compra de uma distribuidora de gás no Brasil é considerada como negócio de alta prioridade, pois colocaria a empresa “em outro patamar”, como descreveu ao uma fonte próxima à companhia.

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Já o Grupo Infra tem grande interesse no ativo, mas também está de olho nas cinco distribuidoras que a Compass possui na região Nordeste do País, e que decidiu colocar sob o guarda-chuvas da recém-criada Norgás no início deste mês. Portanto, sua participação no leilão da Compagas depende tanto de como se dará esta operação, quanto das sinalizações da Compass sobre exercer seu direito de preferência.

“Se de fato eles demonstrarem que vão exercer o direito de preferência, os grandes players podem ver a participação como algo dispendioso e com baixa chance de sucesso”, disse a fonte.

Na compra das distribuidoras do Nordeste, o Grupo Infra já tem um pré-acordo com a Commit e tinha como certa a aquisição, mas, após um ano aguardando a cisão dos ativos, agora vê o negócio sob risco, uma vez que a Mitsui estaria interessada em exercer seu direito de preferência. Além disso, antes de o negócio se concretizar, seria necessária uma consulta aos governos estaduais que têm participação e também poderiam comprar a totalidade das ações das distribuidoras.

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Copel iniciou preparativos em setembro

No fim de setembro, a Copel, dona de 51% da Compagas, contratou a XP Investimentos como assessora financeira para a venda da distribuidora de gás, dando um passo fundamental para concluir a operação no ano que vem.

Antes, o governo do Estado do Paraná já havia renovado o contrato de concessão da Compagas por 30 anos, com vigência até 2054. Foi justamente a demora na obtenção de um novo contrato de concessão que adiou os planos de venda da Compagas, inicialmente planejada para 2020/2021, antes da privatização da Copel.

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Durante os próximos 30 anos de concessão da Compagas estão previstos investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões. Entre as exigências do governo paranaense está a expansão da rede de distribuição de gás canalizado para todas as 10 grandes regiões do Estado até o final do contrato. Atualmente, a empresa atende apenas três: região metropolitana de Curitiba, e regiões de Ponta Grossa e de Londrina.

Outra exigência é a inserção do biometano na matriz energética da concessionária, de maneira a promover um modelo mais sustentável e aproveitar o potencial do energético no Paraná, considerado o segundo Estado com maior potencial, apenas atrás de São Paulo.

Procurada, a Compass não quis comentar, o Grupo Infra informou apenas que tem grande interesse no segmento de gás. A Promigas não retornou o contato.

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*Colaborou Luciana Collet

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 19/10/23, às 14h16.

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Empresa tem 51% de participação da Copel e 49% de joint venture da Compass, da Cosan, que pode exercer preferência Foto: Compagas

Potenciais compradores da distribuidora de gás canalizado Compagas começam a se movimentar para participar do leilão que deve acontecer no início de 2024, mas veem como entrave à competição o interesse da Compass, braço do Grupo Cosan, em exercer o direito de preferência pelo ativo.

Hoje, ao menos duas empresas estariam olhando a distribuidora: a Infra Gás e Energia e a colombiana Promigas, que no início deste ano tentou comprar a ES Gás, em leilão vencido pela Energisa. Já a Compass tem 49% da distribuidora, por meio da Commit, joint venture com a japonesa Mitsui, e pode igualar a melhor proposta no leilão para ficar com a concessionária paranaense.

“Este é um problema para nós. Temos interesse, mas analisamos como vai se dar a participação deles, porque é algo que pode afastar alguns investidores”, disse uma fonte próxima à Infra Gás que aceitou falar sob a condição de anonimato.

Distribuidora é prioridade para estrangeiros

Para os colombianos da Promigas, a compra de uma distribuidora de gás no Brasil é considerada como negócio de alta prioridade, pois colocaria a empresa “em outro patamar”, como descreveu ao uma fonte próxima à companhia.

Já o Grupo Infra tem grande interesse no ativo, mas também está de olho nas cinco distribuidoras que a Compass possui na região Nordeste do País, e que decidiu colocar sob o guarda-chuvas da recém-criada Norgás no início deste mês. Portanto, sua participação no leilão da Compagas depende tanto de como se dará esta operação, quanto das sinalizações da Compass sobre exercer seu direito de preferência.

“Se de fato eles demonstrarem que vão exercer o direito de preferência, os grandes players podem ver a participação como algo dispendioso e com baixa chance de sucesso”, disse a fonte.

Na compra das distribuidoras do Nordeste, o Grupo Infra já tem um pré-acordo com a Commit e tinha como certa a aquisição, mas, após um ano aguardando a cisão dos ativos, agora vê o negócio sob risco, uma vez que a Mitsui estaria interessada em exercer seu direito de preferência. Além disso, antes de o negócio se concretizar, seria necessária uma consulta aos governos estaduais que têm participação e também poderiam comprar a totalidade das ações das distribuidoras.

Copel iniciou preparativos em setembro

No fim de setembro, a Copel, dona de 51% da Compagas, contratou a XP Investimentos como assessora financeira para a venda da distribuidora de gás, dando um passo fundamental para concluir a operação no ano que vem.

Antes, o governo do Estado do Paraná já havia renovado o contrato de concessão da Compagas por 30 anos, com vigência até 2054. Foi justamente a demora na obtenção de um novo contrato de concessão que adiou os planos de venda da Compagas, inicialmente planejada para 2020/2021, antes da privatização da Copel.

Durante os próximos 30 anos de concessão da Compagas estão previstos investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões. Entre as exigências do governo paranaense está a expansão da rede de distribuição de gás canalizado para todas as 10 grandes regiões do Estado até o final do contrato. Atualmente, a empresa atende apenas três: região metropolitana de Curitiba, e regiões de Ponta Grossa e de Londrina.

Outra exigência é a inserção do biometano na matriz energética da concessionária, de maneira a promover um modelo mais sustentável e aproveitar o potencial do energético no Paraná, considerado o segundo Estado com maior potencial, apenas atrás de São Paulo.

Procurada, a Compass não quis comentar, o Grupo Infra informou apenas que tem grande interesse no segmento de gás. A Promigas não retornou o contato.

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Hoje, ao menos duas empresas estariam olhando a distribuidora: a Infra Gás e Energia e a colombiana Promigas, que no início deste ano tentou comprar a ES Gás, em leilão vencido pela Energisa. Já a Compass tem 49% da distribuidora, por meio da Commit, joint venture com a japonesa Mitsui, e pode igualar a melhor proposta no leilão para ficar com a concessionária paranaense.

“Este é um problema para nós. Temos interesse, mas analisamos como vai se dar a participação deles, porque é algo que pode afastar alguns investidores”, disse uma fonte próxima à Infra Gás que aceitou falar sob a condição de anonimato.

Distribuidora é prioridade para estrangeiros

Para os colombianos da Promigas, a compra de uma distribuidora de gás no Brasil é considerada como negócio de alta prioridade, pois colocaria a empresa “em outro patamar”, como descreveu ao uma fonte próxima à companhia.

Já o Grupo Infra tem grande interesse no ativo, mas também está de olho nas cinco distribuidoras que a Compass possui na região Nordeste do País, e que decidiu colocar sob o guarda-chuvas da recém-criada Norgás no início deste mês. Portanto, sua participação no leilão da Compagas depende tanto de como se dará esta operação, quanto das sinalizações da Compass sobre exercer seu direito de preferência.

“Se de fato eles demonstrarem que vão exercer o direito de preferência, os grandes players podem ver a participação como algo dispendioso e com baixa chance de sucesso”, disse a fonte.

Na compra das distribuidoras do Nordeste, o Grupo Infra já tem um pré-acordo com a Commit e tinha como certa a aquisição, mas, após um ano aguardando a cisão dos ativos, agora vê o negócio sob risco, uma vez que a Mitsui estaria interessada em exercer seu direito de preferência. Além disso, antes de o negócio se concretizar, seria necessária uma consulta aos governos estaduais que têm participação e também poderiam comprar a totalidade das ações das distribuidoras.

Copel iniciou preparativos em setembro

No fim de setembro, a Copel, dona de 51% da Compagas, contratou a XP Investimentos como assessora financeira para a venda da distribuidora de gás, dando um passo fundamental para concluir a operação no ano que vem.

Antes, o governo do Estado do Paraná já havia renovado o contrato de concessão da Compagas por 30 anos, com vigência até 2054. Foi justamente a demora na obtenção de um novo contrato de concessão que adiou os planos de venda da Compagas, inicialmente planejada para 2020/2021, antes da privatização da Copel.

Durante os próximos 30 anos de concessão da Compagas estão previstos investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões. Entre as exigências do governo paranaense está a expansão da rede de distribuição de gás canalizado para todas as 10 grandes regiões do Estado até o final do contrato. Atualmente, a empresa atende apenas três: região metropolitana de Curitiba, e regiões de Ponta Grossa e de Londrina.

Outra exigência é a inserção do biometano na matriz energética da concessionária, de maneira a promover um modelo mais sustentável e aproveitar o potencial do energético no Paraná, considerado o segundo Estado com maior potencial, apenas atrás de São Paulo.

Procurada, a Compass não quis comentar, o Grupo Infra informou apenas que tem grande interesse no segmento de gás. A Promigas não retornou o contato.

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Hoje, ao menos duas empresas estariam olhando a distribuidora: a Infra Gás e Energia e a colombiana Promigas, que no início deste ano tentou comprar a ES Gás, em leilão vencido pela Energisa. Já a Compass tem 49% da distribuidora, por meio da Commit, joint venture com a japonesa Mitsui, e pode igualar a melhor proposta no leilão para ficar com a concessionária paranaense.

“Este é um problema para nós. Temos interesse, mas analisamos como vai se dar a participação deles, porque é algo que pode afastar alguns investidores”, disse uma fonte próxima à Infra Gás que aceitou falar sob a condição de anonimato.

Distribuidora é prioridade para estrangeiros

Para os colombianos da Promigas, a compra de uma distribuidora de gás no Brasil é considerada como negócio de alta prioridade, pois colocaria a empresa “em outro patamar”, como descreveu ao uma fonte próxima à companhia.

Já o Grupo Infra tem grande interesse no ativo, mas também está de olho nas cinco distribuidoras que a Compass possui na região Nordeste do País, e que decidiu colocar sob o guarda-chuvas da recém-criada Norgás no início deste mês. Portanto, sua participação no leilão da Compagas depende tanto de como se dará esta operação, quanto das sinalizações da Compass sobre exercer seu direito de preferência.

“Se de fato eles demonstrarem que vão exercer o direito de preferência, os grandes players podem ver a participação como algo dispendioso e com baixa chance de sucesso”, disse a fonte.

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No fim de setembro, a Copel, dona de 51% da Compagas, contratou a XP Investimentos como assessora financeira para a venda da distribuidora de gás, dando um passo fundamental para concluir a operação no ano que vem.

Antes, o governo do Estado do Paraná já havia renovado o contrato de concessão da Compagas por 30 anos, com vigência até 2054. Foi justamente a demora na obtenção de um novo contrato de concessão que adiou os planos de venda da Compagas, inicialmente planejada para 2020/2021, antes da privatização da Copel.

Durante os próximos 30 anos de concessão da Compagas estão previstos investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões. Entre as exigências do governo paranaense está a expansão da rede de distribuição de gás canalizado para todas as 10 grandes regiões do Estado até o final do contrato. Atualmente, a empresa atende apenas três: região metropolitana de Curitiba, e regiões de Ponta Grossa e de Londrina.

Outra exigência é a inserção do biometano na matriz energética da concessionária, de maneira a promover um modelo mais sustentável e aproveitar o potencial do energético no Paraná, considerado o segundo Estado com maior potencial, apenas atrás de São Paulo.

Procurada, a Compass não quis comentar, o Grupo Infra informou apenas que tem grande interesse no segmento de gás. A Promigas não retornou o contato.

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Potenciais compradores da distribuidora de gás canalizado Compagas começam a se movimentar para participar do leilão que deve acontecer no início de 2024, mas veem como entrave à competição o interesse da Compass, braço do Grupo Cosan, em exercer o direito de preferência pelo ativo.

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Para os colombianos da Promigas, a compra de uma distribuidora de gás no Brasil é considerada como negócio de alta prioridade, pois colocaria a empresa “em outro patamar”, como descreveu ao uma fonte próxima à companhia.

Já o Grupo Infra tem grande interesse no ativo, mas também está de olho nas cinco distribuidoras que a Compass possui na região Nordeste do País, e que decidiu colocar sob o guarda-chuvas da recém-criada Norgás no início deste mês. Portanto, sua participação no leilão da Compagas depende tanto de como se dará esta operação, quanto das sinalizações da Compass sobre exercer seu direito de preferência.

“Se de fato eles demonstrarem que vão exercer o direito de preferência, os grandes players podem ver a participação como algo dispendioso e com baixa chance de sucesso”, disse a fonte.

Na compra das distribuidoras do Nordeste, o Grupo Infra já tem um pré-acordo com a Commit e tinha como certa a aquisição, mas, após um ano aguardando a cisão dos ativos, agora vê o negócio sob risco, uma vez que a Mitsui estaria interessada em exercer seu direito de preferência. Além disso, antes de o negócio se concretizar, seria necessária uma consulta aos governos estaduais que têm participação e também poderiam comprar a totalidade das ações das distribuidoras.

Copel iniciou preparativos em setembro

No fim de setembro, a Copel, dona de 51% da Compagas, contratou a XP Investimentos como assessora financeira para a venda da distribuidora de gás, dando um passo fundamental para concluir a operação no ano que vem.

Antes, o governo do Estado do Paraná já havia renovado o contrato de concessão da Compagas por 30 anos, com vigência até 2054. Foi justamente a demora na obtenção de um novo contrato de concessão que adiou os planos de venda da Compagas, inicialmente planejada para 2020/2021, antes da privatização da Copel.

Durante os próximos 30 anos de concessão da Compagas estão previstos investimentos de pelo menos R$ 2,5 bilhões. Entre as exigências do governo paranaense está a expansão da rede de distribuição de gás canalizado para todas as 10 grandes regiões do Estado até o final do contrato. Atualmente, a empresa atende apenas três: região metropolitana de Curitiba, e regiões de Ponta Grossa e de Londrina.

Outra exigência é a inserção do biometano na matriz energética da concessionária, de maneira a promover um modelo mais sustentável e aproveitar o potencial do energético no Paraná, considerado o segundo Estado com maior potencial, apenas atrás de São Paulo.

Procurada, a Compass não quis comentar, o Grupo Infra informou apenas que tem grande interesse no segmento de gás. A Promigas não retornou o contato.

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