Bastidores do mundo dos negócios

Versão de ex-CEO da Americanas pesa na Justiça, mas bancos esperam plano


Miguel Gutierrez disse que o acionista Carlos Alberto Sicupira sabia dos problemas da empresa

Por Talita Nascimento, Matheus Piovesana e Altamiro Silva Junior
Conversas com os bancos credores da rede varejista se arrastam há mais de seis meses  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

As declarações do ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez sobre a presença constante de Carlos Alberto Sicupira nas discussões financeiras da companhia, bem como do conhecimento dos demais acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, sobre a situação complicada da varejista terão impacto sobre os processos judiciais de credores contra a empresa, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. Já os desdobramentos do relato do ex-executivo sobre as negociações da recuperação judicial ainda não são tão claros.

No momento, as conversas com os bancos, que se arrastam há mais de seis meses, não têm evoluído e a empresa estaria focada na apresentação de seus resultados auditados, previstos para o fim deste mês. “É o que realmente importa para os credores financeiros”, disse uma fonte próxima à companhia. A partir daí, a varejista deve construir um novo texto para o plano de recuperação judicial, mas deve esperar os prazos legais para isso.

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“As conversas estão quase paradas”, disse o diretor de um banco credor, citando que a falta da publicação de novos balanços auditados e o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas acabaram colocando as conversas em modo de espera. Esta fonte acredita que as falas de Gutierrez podem ter impacto na visão de juízes que cuidam dos processos envolvendo a Americanas, alguns deles argumentando que o trio sabia dos problemas na empresa.

Declaração pode ter impacto sobre em decisões judiciais

“Tenho a sensação de que [a declaração do ex-CEO] vai ter significado para os magistrados. As negociações estão bem lentas”, disse um banqueiro, que falou sob anonimato. Segundo ele, as afirmações de Gutierrez podem ter impacto sobre os processos em andamento dos bancos contra a Americanas. Embora os dois lados tenham costurado um acordo para evitar que novas ações fossem protocoladas, as que estavam em andamento continuam correndo, e é justamente sobre elas que as declarações do executivo podem ter impacto.

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Na declaração juntada ao processo no qual o Bradesco, defendido pelo escritório Warde Advogados, pede a produção antecipada de provas no caso, Gutierrez afirma que “a ingerência dos controladores da Americanas nas finanças das companhias de seu portfólio é, de mais a mais, fato notório, mencionado, inclusive, no famoso livro que conta sua trajetória empresarial. Para dar um exemplo específico referente às Americanas, as vendas da companhia eram acompanhadas diariamente pelo Sr. Carlos Alberto Sicupira”.

Dentre outras afirmações, menciona que, durante o segundo semestre de 2022, teve conhecimento de interações diretas entre o então diretor-financeiro da Americanas, Marcelo Nunes, com membros do comitê financeiro, incluindo Jorge Paulo Lemann, e com funcionários da LTS (holding dos acionistas de referência). “Segundo me relataram, temas como ‘adiantamento a fornecedores’ foram tratados naquele contexto. Além disso, Carlos Alberto Sicupira participava regularmente de reuniões que discutiam a evolução do fluxo financeiro e o caixa da companhia”, diz trecho do documento.

Advogados de bancos já mencionaram que acionistas saberiam dos problemas

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Desde o começo da crise da companhia, os bancos foram à Justiça para tentar encontrar os responsáveis pelas fraudes contábeis na varejista. Em várias peças processuais, os advogados que representam as instituições financeiras mencionaram que os três acionistas de referência provavelmente sabiam dos problemas da varejista e que Sicupira tinha papel ativo na gestão.

Na terça-feira, 5, em uma das ações, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu vitória a recurso da defesa do Bradesco que pedia que a Justiça proibisse que Lemann, Telles e Sicupira vendessem bens. O argumento dos advogados do banco era o de que era preciso evitar que os três se desfizessem de patrimônio para não ter de honrar com possíveis demandas judiciais futuras.

“No andar de cima, em que se buscam responsáveis sobre o ocorrido, as declarações de Gutierrez podem ter mais impactos. Já para os credores fornecedores, a conversa é mais pragmática, no sentido de manter a operação funcionando e resolver o problema”, disse o sócio do escritório S.DS - Scardoa. Del Sole Advogados, Renato Scardoa, que representa parte dos fornecedores.

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Busca por responsáveis pode atrasar desfecho do caso

Para ele, a busca pela responsabilização ou não do trio de investidores pode vir a atrasar o desfecho da história, o que, no limite, prejudicaria o acesso da varejista ao aporte dos sócios de referência.

Como o acordo não demonstra sinais de que se resolverá no curto prazo, aumenta a probabilidade de que a Americanas tenha de acessar mais R$ 500 milhões do empréstimo DIP (sigla em inglês para debtor in possession, linha específica para financiar empresas em recuperação judicial) concedido pelo trio de investidores. O DIP acordado é de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão já foi desembolsado.

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Procurada, a Americanas preferiu não comentar o assunto.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 06/09/23, às 16h00.

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Conversas com os bancos credores da rede varejista se arrastam há mais de seis meses  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO CONTEUDO

As declarações do ex-CEO da Americanas Miguel Gutierrez sobre a presença constante de Carlos Alberto Sicupira nas discussões financeiras da companhia, bem como do conhecimento dos demais acionistas de referência, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles, sobre a situação complicada da varejista terão impacto sobre os processos judiciais de credores contra a empresa, segundo fontes ouvidas pelo Broadcast. Já os desdobramentos do relato do ex-executivo sobre as negociações da recuperação judicial ainda não são tão claros.

No momento, as conversas com os bancos, que se arrastam há mais de seis meses, não têm evoluído e a empresa estaria focada na apresentação de seus resultados auditados, previstos para o fim deste mês. “É o que realmente importa para os credores financeiros”, disse uma fonte próxima à companhia. A partir daí, a varejista deve construir um novo texto para o plano de recuperação judicial, mas deve esperar os prazos legais para isso.

“As conversas estão quase paradas”, disse o diretor de um banco credor, citando que a falta da publicação de novos balanços auditados e o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas acabaram colocando as conversas em modo de espera. Esta fonte acredita que as falas de Gutierrez podem ter impacto na visão de juízes que cuidam dos processos envolvendo a Americanas, alguns deles argumentando que o trio sabia dos problemas na empresa.

Declaração pode ter impacto sobre em decisões judiciais

“Tenho a sensação de que [a declaração do ex-CEO] vai ter significado para os magistrados. As negociações estão bem lentas”, disse um banqueiro, que falou sob anonimato. Segundo ele, as afirmações de Gutierrez podem ter impacto sobre os processos em andamento dos bancos contra a Americanas. Embora os dois lados tenham costurado um acordo para evitar que novas ações fossem protocoladas, as que estavam em andamento continuam correndo, e é justamente sobre elas que as declarações do executivo podem ter impacto.

Na declaração juntada ao processo no qual o Bradesco, defendido pelo escritório Warde Advogados, pede a produção antecipada de provas no caso, Gutierrez afirma que “a ingerência dos controladores da Americanas nas finanças das companhias de seu portfólio é, de mais a mais, fato notório, mencionado, inclusive, no famoso livro que conta sua trajetória empresarial. Para dar um exemplo específico referente às Americanas, as vendas da companhia eram acompanhadas diariamente pelo Sr. Carlos Alberto Sicupira”.

Dentre outras afirmações, menciona que, durante o segundo semestre de 2022, teve conhecimento de interações diretas entre o então diretor-financeiro da Americanas, Marcelo Nunes, com membros do comitê financeiro, incluindo Jorge Paulo Lemann, e com funcionários da LTS (holding dos acionistas de referência). “Segundo me relataram, temas como ‘adiantamento a fornecedores’ foram tratados naquele contexto. Além disso, Carlos Alberto Sicupira participava regularmente de reuniões que discutiam a evolução do fluxo financeiro e o caixa da companhia”, diz trecho do documento.

Advogados de bancos já mencionaram que acionistas saberiam dos problemas

Desde o começo da crise da companhia, os bancos foram à Justiça para tentar encontrar os responsáveis pelas fraudes contábeis na varejista. Em várias peças processuais, os advogados que representam as instituições financeiras mencionaram que os três acionistas de referência provavelmente sabiam dos problemas da varejista e que Sicupira tinha papel ativo na gestão.

Na terça-feira, 5, em uma das ações, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu vitória a recurso da defesa do Bradesco que pedia que a Justiça proibisse que Lemann, Telles e Sicupira vendessem bens. O argumento dos advogados do banco era o de que era preciso evitar que os três se desfizessem de patrimônio para não ter de honrar com possíveis demandas judiciais futuras.

“No andar de cima, em que se buscam responsáveis sobre o ocorrido, as declarações de Gutierrez podem ter mais impactos. Já para os credores fornecedores, a conversa é mais pragmática, no sentido de manter a operação funcionando e resolver o problema”, disse o sócio do escritório S.DS - Scardoa. Del Sole Advogados, Renato Scardoa, que representa parte dos fornecedores.

Busca por responsáveis pode atrasar desfecho do caso

Para ele, a busca pela responsabilização ou não do trio de investidores pode vir a atrasar o desfecho da história, o que, no limite, prejudicaria o acesso da varejista ao aporte dos sócios de referência.

Como o acordo não demonstra sinais de que se resolverá no curto prazo, aumenta a probabilidade de que a Americanas tenha de acessar mais R$ 500 milhões do empréstimo DIP (sigla em inglês para debtor in possession, linha específica para financiar empresas em recuperação judicial) concedido pelo trio de investidores. O DIP acordado é de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão já foi desembolsado.

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No momento, as conversas com os bancos, que se arrastam há mais de seis meses, não têm evoluído e a empresa estaria focada na apresentação de seus resultados auditados, previstos para o fim deste mês. “É o que realmente importa para os credores financeiros”, disse uma fonte próxima à companhia. A partir daí, a varejista deve construir um novo texto para o plano de recuperação judicial, mas deve esperar os prazos legais para isso.

“As conversas estão quase paradas”, disse o diretor de um banco credor, citando que a falta da publicação de novos balanços auditados e o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas acabaram colocando as conversas em modo de espera. Esta fonte acredita que as falas de Gutierrez podem ter impacto na visão de juízes que cuidam dos processos envolvendo a Americanas, alguns deles argumentando que o trio sabia dos problemas na empresa.

Declaração pode ter impacto sobre em decisões judiciais

“Tenho a sensação de que [a declaração do ex-CEO] vai ter significado para os magistrados. As negociações estão bem lentas”, disse um banqueiro, que falou sob anonimato. Segundo ele, as afirmações de Gutierrez podem ter impacto sobre os processos em andamento dos bancos contra a Americanas. Embora os dois lados tenham costurado um acordo para evitar que novas ações fossem protocoladas, as que estavam em andamento continuam correndo, e é justamente sobre elas que as declarações do executivo podem ter impacto.

Na declaração juntada ao processo no qual o Bradesco, defendido pelo escritório Warde Advogados, pede a produção antecipada de provas no caso, Gutierrez afirma que “a ingerência dos controladores da Americanas nas finanças das companhias de seu portfólio é, de mais a mais, fato notório, mencionado, inclusive, no famoso livro que conta sua trajetória empresarial. Para dar um exemplo específico referente às Americanas, as vendas da companhia eram acompanhadas diariamente pelo Sr. Carlos Alberto Sicupira”.

Dentre outras afirmações, menciona que, durante o segundo semestre de 2022, teve conhecimento de interações diretas entre o então diretor-financeiro da Americanas, Marcelo Nunes, com membros do comitê financeiro, incluindo Jorge Paulo Lemann, e com funcionários da LTS (holding dos acionistas de referência). “Segundo me relataram, temas como ‘adiantamento a fornecedores’ foram tratados naquele contexto. Além disso, Carlos Alberto Sicupira participava regularmente de reuniões que discutiam a evolução do fluxo financeiro e o caixa da companhia”, diz trecho do documento.

Advogados de bancos já mencionaram que acionistas saberiam dos problemas

Desde o começo da crise da companhia, os bancos foram à Justiça para tentar encontrar os responsáveis pelas fraudes contábeis na varejista. Em várias peças processuais, os advogados que representam as instituições financeiras mencionaram que os três acionistas de referência provavelmente sabiam dos problemas da varejista e que Sicupira tinha papel ativo na gestão.

Na terça-feira, 5, em uma das ações, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu vitória a recurso da defesa do Bradesco que pedia que a Justiça proibisse que Lemann, Telles e Sicupira vendessem bens. O argumento dos advogados do banco era o de que era preciso evitar que os três se desfizessem de patrimônio para não ter de honrar com possíveis demandas judiciais futuras.

“No andar de cima, em que se buscam responsáveis sobre o ocorrido, as declarações de Gutierrez podem ter mais impactos. Já para os credores fornecedores, a conversa é mais pragmática, no sentido de manter a operação funcionando e resolver o problema”, disse o sócio do escritório S.DS - Scardoa. Del Sole Advogados, Renato Scardoa, que representa parte dos fornecedores.

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Como o acordo não demonstra sinais de que se resolverá no curto prazo, aumenta a probabilidade de que a Americanas tenha de acessar mais R$ 500 milhões do empréstimo DIP (sigla em inglês para debtor in possession, linha específica para financiar empresas em recuperação judicial) concedido pelo trio de investidores. O DIP acordado é de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão já foi desembolsado.

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No momento, as conversas com os bancos, que se arrastam há mais de seis meses, não têm evoluído e a empresa estaria focada na apresentação de seus resultados auditados, previstos para o fim deste mês. “É o que realmente importa para os credores financeiros”, disse uma fonte próxima à companhia. A partir daí, a varejista deve construir um novo texto para o plano de recuperação judicial, mas deve esperar os prazos legais para isso.

“As conversas estão quase paradas”, disse o diretor de um banco credor, citando que a falta da publicação de novos balanços auditados e o andamento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Americanas acabaram colocando as conversas em modo de espera. Esta fonte acredita que as falas de Gutierrez podem ter impacto na visão de juízes que cuidam dos processos envolvendo a Americanas, alguns deles argumentando que o trio sabia dos problemas na empresa.

Declaração pode ter impacto sobre em decisões judiciais

“Tenho a sensação de que [a declaração do ex-CEO] vai ter significado para os magistrados. As negociações estão bem lentas”, disse um banqueiro, que falou sob anonimato. Segundo ele, as afirmações de Gutierrez podem ter impacto sobre os processos em andamento dos bancos contra a Americanas. Embora os dois lados tenham costurado um acordo para evitar que novas ações fossem protocoladas, as que estavam em andamento continuam correndo, e é justamente sobre elas que as declarações do executivo podem ter impacto.

Na declaração juntada ao processo no qual o Bradesco, defendido pelo escritório Warde Advogados, pede a produção antecipada de provas no caso, Gutierrez afirma que “a ingerência dos controladores da Americanas nas finanças das companhias de seu portfólio é, de mais a mais, fato notório, mencionado, inclusive, no famoso livro que conta sua trajetória empresarial. Para dar um exemplo específico referente às Americanas, as vendas da companhia eram acompanhadas diariamente pelo Sr. Carlos Alberto Sicupira”.

Dentre outras afirmações, menciona que, durante o segundo semestre de 2022, teve conhecimento de interações diretas entre o então diretor-financeiro da Americanas, Marcelo Nunes, com membros do comitê financeiro, incluindo Jorge Paulo Lemann, e com funcionários da LTS (holding dos acionistas de referência). “Segundo me relataram, temas como ‘adiantamento a fornecedores’ foram tratados naquele contexto. Além disso, Carlos Alberto Sicupira participava regularmente de reuniões que discutiam a evolução do fluxo financeiro e o caixa da companhia”, diz trecho do documento.

Advogados de bancos já mencionaram que acionistas saberiam dos problemas

Desde o começo da crise da companhia, os bancos foram à Justiça para tentar encontrar os responsáveis pelas fraudes contábeis na varejista. Em várias peças processuais, os advogados que representam as instituições financeiras mencionaram que os três acionistas de referência provavelmente sabiam dos problemas da varejista e que Sicupira tinha papel ativo na gestão.

Na terça-feira, 5, em uma das ações, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deu vitória a recurso da defesa do Bradesco que pedia que a Justiça proibisse que Lemann, Telles e Sicupira vendessem bens. O argumento dos advogados do banco era o de que era preciso evitar que os três se desfizessem de patrimônio para não ter de honrar com possíveis demandas judiciais futuras.

“No andar de cima, em que se buscam responsáveis sobre o ocorrido, as declarações de Gutierrez podem ter mais impactos. Já para os credores fornecedores, a conversa é mais pragmática, no sentido de manter a operação funcionando e resolver o problema”, disse o sócio do escritório S.DS - Scardoa. Del Sole Advogados, Renato Scardoa, que representa parte dos fornecedores.

Busca por responsáveis pode atrasar desfecho do caso

Para ele, a busca pela responsabilização ou não do trio de investidores pode vir a atrasar o desfecho da história, o que, no limite, prejudicaria o acesso da varejista ao aporte dos sócios de referência.

Como o acordo não demonstra sinais de que se resolverá no curto prazo, aumenta a probabilidade de que a Americanas tenha de acessar mais R$ 500 milhões do empréstimo DIP (sigla em inglês para debtor in possession, linha específica para financiar empresas em recuperação judicial) concedido pelo trio de investidores. O DIP acordado é de R$ 2 bilhões, dos quais R$ 1 bilhão já foi desembolsado.

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