Bastidores do mundo dos negócios

Visa é favorita em disputa bilionária com a Mastercard pela Pismo


Startup brasileira processa pagamentos e serviços na nuvem para grandes empresas do setor financeiro

Por Altamiro Silva Junior e Aline Bronzati
Empresa é alvo de compra das duas maiores rivais mundiais no setor de pagamentos Foto: MAXIM ZMEYEV / REUTERS

A startup brasileira Pismo, que processa pagamentos e serviços na nuvem a pesos pesados bancários como Itaú Unibanco e BTG Pactual, está perto de ser vendida por cerca de US$ 1,4 bilhão para a Visa, de acordo com fontes. Alvo de uma disputa praticamente inédita entre as duas maiores rivais dos pagamentos mundiais, o negócio ainda pode parar em outras mãos. Isso porque a MasterCard segue interessada e não cedeu para a sua principal concorrente.

As negociações estão em estágio avançado, mas a briga pela Pismo tem feito com que as conversas se arrastem por mais tempo. Como pano de fundo, a corrida contra o tempo de empresas de pagamentos para se reinventarem e irem além do cartão frente à concorrência com soluções instantâneas a exemplo do Pix no Brasil e do Fed Now, cujo lançamento nos Estados Unidos está previsto para julho.

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Compra pode diversificar atuação para além do cartão de plástico das duas concorrentes

Para as duas maiores bandeiras de cartões do mundo, a aquisição da Pismo permite uma diversificação de negócios para além dos plásticos. Mais do que só bandeiras, as duas maiores do mundo têm investido para se posicionarem como empresas de tecnologia de meios de pagamentos. A Pismo que processa 74 milhões de contas, em transações que superam US$ 200 bilhões por ano, encaixa perfeitamente nessa direção. A Mastercard desembolsou mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. A Visa também tem se movimentado. Em 2020, comprou a Plaid, uma fintech de compartilhamento de dados financeiros, por US$ 5,3 bilhões.

Quem quer que seja que leve o negócio, a venda da startup brasileira deve marcar a maior saída de investidores de um ativo de tecnologia na América Latina desde a abertura de capital do Nubank, no fim de 2021. Entre os investidores da Pismo, estão nomes como o gigante japonês SoftBank e a americana Amazon, além da B3 e da Accel. A venda está sendo tocada pelo Goldman Sachs.

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Procuradas, a Pismo e a Visa disseram que não comentam rumores de mercado. Goldman e MasterCard não se pronunciaram.

Esta nota foi publicada no Broadcast no dia 23/06/23, às 16h13.

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Empresa é alvo de compra das duas maiores rivais mundiais no setor de pagamentos Foto: MAXIM ZMEYEV / REUTERS

A startup brasileira Pismo, que processa pagamentos e serviços na nuvem a pesos pesados bancários como Itaú Unibanco e BTG Pactual, está perto de ser vendida por cerca de US$ 1,4 bilhão para a Visa, de acordo com fontes. Alvo de uma disputa praticamente inédita entre as duas maiores rivais dos pagamentos mundiais, o negócio ainda pode parar em outras mãos. Isso porque a MasterCard segue interessada e não cedeu para a sua principal concorrente.

As negociações estão em estágio avançado, mas a briga pela Pismo tem feito com que as conversas se arrastem por mais tempo. Como pano de fundo, a corrida contra o tempo de empresas de pagamentos para se reinventarem e irem além do cartão frente à concorrência com soluções instantâneas a exemplo do Pix no Brasil e do Fed Now, cujo lançamento nos Estados Unidos está previsto para julho.

Compra pode diversificar atuação para além do cartão de plástico das duas concorrentes

Para as duas maiores bandeiras de cartões do mundo, a aquisição da Pismo permite uma diversificação de negócios para além dos plásticos. Mais do que só bandeiras, as duas maiores do mundo têm investido para se posicionarem como empresas de tecnologia de meios de pagamentos. A Pismo que processa 74 milhões de contas, em transações que superam US$ 200 bilhões por ano, encaixa perfeitamente nessa direção. A Mastercard desembolsou mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. A Visa também tem se movimentado. Em 2020, comprou a Plaid, uma fintech de compartilhamento de dados financeiros, por US$ 5,3 bilhões.

Quem quer que seja que leve o negócio, a venda da startup brasileira deve marcar a maior saída de investidores de um ativo de tecnologia na América Latina desde a abertura de capital do Nubank, no fim de 2021. Entre os investidores da Pismo, estão nomes como o gigante japonês SoftBank e a americana Amazon, além da B3 e da Accel. A venda está sendo tocada pelo Goldman Sachs.

Procuradas, a Pismo e a Visa disseram que não comentam rumores de mercado. Goldman e MasterCard não se pronunciaram.

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A startup brasileira Pismo, que processa pagamentos e serviços na nuvem a pesos pesados bancários como Itaú Unibanco e BTG Pactual, está perto de ser vendida por cerca de US$ 1,4 bilhão para a Visa, de acordo com fontes. Alvo de uma disputa praticamente inédita entre as duas maiores rivais dos pagamentos mundiais, o negócio ainda pode parar em outras mãos. Isso porque a MasterCard segue interessada e não cedeu para a sua principal concorrente.

As negociações estão em estágio avançado, mas a briga pela Pismo tem feito com que as conversas se arrastem por mais tempo. Como pano de fundo, a corrida contra o tempo de empresas de pagamentos para se reinventarem e irem além do cartão frente à concorrência com soluções instantâneas a exemplo do Pix no Brasil e do Fed Now, cujo lançamento nos Estados Unidos está previsto para julho.

Compra pode diversificar atuação para além do cartão de plástico das duas concorrentes

Para as duas maiores bandeiras de cartões do mundo, a aquisição da Pismo permite uma diversificação de negócios para além dos plásticos. Mais do que só bandeiras, as duas maiores do mundo têm investido para se posicionarem como empresas de tecnologia de meios de pagamentos. A Pismo que processa 74 milhões de contas, em transações que superam US$ 200 bilhões por ano, encaixa perfeitamente nessa direção. A Mastercard desembolsou mais de US$ 5 bilhões na compra de empresas e participações minoritárias em negócios diferentes. A Visa também tem se movimentado. Em 2020, comprou a Plaid, uma fintech de compartilhamento de dados financeiros, por US$ 5,3 bilhões.

Quem quer que seja que leve o negócio, a venda da startup brasileira deve marcar a maior saída de investidores de um ativo de tecnologia na América Latina desde a abertura de capital do Nubank, no fim de 2021. Entre os investidores da Pismo, estão nomes como o gigante japonês SoftBank e a americana Amazon, além da B3 e da Accel. A venda está sendo tocada pelo Goldman Sachs.

Procuradas, a Pismo e a Visa disseram que não comentam rumores de mercado. Goldman e MasterCard não se pronunciaram.

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