Bastidores do mundo dos negócios

XP Asset lança FIDC com demanda 25% maior e capta R$ 718 milhões para crédito estruturado


Meta de rentabilidade líquida do XP Credit Opportunities é de CDI+6% ao ano

Por Eduardo Puccioni
Atualização:
Logotipo da XP na sede da empresa, em São Paulo Foto: Matheus Lombardi/XP

A XP Asset realizou a 1ª emissão do fundo XP Credit Opportunities, um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) fechado, destinado a investidores qualificados, com perfil de renda e ganho de capital no qual apresentou uma demanda 25% acima da esperada. A oferta base foi de R$ 575 milhões e com a demanda elevada atingiu o lote adicional, captando um total de R$ 718 milhões, com prazo final de 5,5 anos. O fundo busca rentabilidade líquida de CDI+6%.

Filipe Mattos, executivo responsável pela área de special situations da XP Asset, explica que a meta sobre a rentabilidade líquida é de CDI+6%. Com isso, deve buscar algo em torno de CDI+9% a 11% bruto. “Descontando os custos de administração buscamos o CDI+6%”, diz, em entrevista exclusiva ao Broadcast.

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A XP Asset pretende alocar aproximadamente metade desse patrimônio em operações de crédito estruturado corporativo para empresas de grande e médio portes, atuantes em setores variados da economia. A outra parte será destinada a carteiras de crédito pulverizado originadas por parceiros consolidados da gestora, que atuam em três teses: crédito consignado público, aquisição de precatórios alimentares e desconto de duplicatas para Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

Recursos para empresas de ‘middle market’

Mattos destaca que os recursos serão destinados a empresas que buscam dinheiro com mais agilidade, com menos burocracia que os financiamentos comuns, com bancos, ou até mesmo em velocidades mais rápidas do que acessando o mercado de capitais.

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“São para empresas com faturamento entre R$ 300 milhões e R$2 bilhões por ano. São empresas que não têm o costume de acessar o mercado de capitais. São cheques de no mínimo R$ 50 milhões para refinanciar dívidas ou investir em novos projetos. Em seguida, iremos assessorar essas empresas para que consigam acessar o mercado de capitais”, revela o executivo.

Segundo a XP Asset, o cenário mais positivo que se desenha com inflação sob controle, queda dos juros e crescimento econômico culmina em um momento favorável para o crédito estruturado, especialmente aquele direcionado às empresas de middle market, que ainda enfrentam níveis de inadimplência elevados e veem os bancos cautelosos.

Área de negócios tem R$ 6 bi em ativos sob gestão

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Com a nova captação, a área de Special Situations da XP Asset alcança R$ 6 bilhões em ativos sob gestão, sendo aproximadamente R$ 1,5 bilhão para alocação em operações de crédito estruturado nos próximos 18 meses. A estratégia de co-investimento com parceiros pode trazer ainda mais investidores e aumentar o potencial de originação e alocação da área para algo em torno de R$ 2,5 bilhões.

“Somos um dos poucos players que vamos atuar neste mercado de disponibilidade de investimento para empresas middle market. Queremos que eles [empresários] entendam que podem nos procurar que temos uma ampla estrutura para atender a demanda de crédito das empresas. Conseguimos dar certeza de funding para a contraparte e conseguimos entregar o dinheiro com rapidez, depois dando acesso ao mercado de capitais para essas empresas”, afirmou Mattos.

A instituição destaca ainda que o XP Credit Opportunities também poderá se beneficiar da queda da oferta de produtos isentos nos próximos meses e anos, devido às recentes restrições e mudanças em benefícios fiscais, que já refletem na redução de spreads desses ativos. O novo FIDC da XP Asset é um fundo tributado em 15% sobre o ganho de capital, sem come-cotas.

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Este texto foi publicado no Broadcast no dia 15/04/24, às 17h26

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Logotipo da XP na sede da empresa, em São Paulo Foto: Matheus Lombardi/XP

A XP Asset realizou a 1ª emissão do fundo XP Credit Opportunities, um fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC) fechado, destinado a investidores qualificados, com perfil de renda e ganho de capital no qual apresentou uma demanda 25% acima da esperada. A oferta base foi de R$ 575 milhões e com a demanda elevada atingiu o lote adicional, captando um total de R$ 718 milhões, com prazo final de 5,5 anos. O fundo busca rentabilidade líquida de CDI+6%.

Filipe Mattos, executivo responsável pela área de special situations da XP Asset, explica que a meta sobre a rentabilidade líquida é de CDI+6%. Com isso, deve buscar algo em torno de CDI+9% a 11% bruto. “Descontando os custos de administração buscamos o CDI+6%”, diz, em entrevista exclusiva ao Broadcast.

A XP Asset pretende alocar aproximadamente metade desse patrimônio em operações de crédito estruturado corporativo para empresas de grande e médio portes, atuantes em setores variados da economia. A outra parte será destinada a carteiras de crédito pulverizado originadas por parceiros consolidados da gestora, que atuam em três teses: crédito consignado público, aquisição de precatórios alimentares e desconto de duplicatas para Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

Recursos para empresas de ‘middle market’

Mattos destaca que os recursos serão destinados a empresas que buscam dinheiro com mais agilidade, com menos burocracia que os financiamentos comuns, com bancos, ou até mesmo em velocidades mais rápidas do que acessando o mercado de capitais.

“São para empresas com faturamento entre R$ 300 milhões e R$2 bilhões por ano. São empresas que não têm o costume de acessar o mercado de capitais. São cheques de no mínimo R$ 50 milhões para refinanciar dívidas ou investir em novos projetos. Em seguida, iremos assessorar essas empresas para que consigam acessar o mercado de capitais”, revela o executivo.

Segundo a XP Asset, o cenário mais positivo que se desenha com inflação sob controle, queda dos juros e crescimento econômico culmina em um momento favorável para o crédito estruturado, especialmente aquele direcionado às empresas de middle market, que ainda enfrentam níveis de inadimplência elevados e veem os bancos cautelosos.

Área de negócios tem R$ 6 bi em ativos sob gestão

Com a nova captação, a área de Special Situations da XP Asset alcança R$ 6 bilhões em ativos sob gestão, sendo aproximadamente R$ 1,5 bilhão para alocação em operações de crédito estruturado nos próximos 18 meses. A estratégia de co-investimento com parceiros pode trazer ainda mais investidores e aumentar o potencial de originação e alocação da área para algo em torno de R$ 2,5 bilhões.

“Somos um dos poucos players que vamos atuar neste mercado de disponibilidade de investimento para empresas middle market. Queremos que eles [empresários] entendam que podem nos procurar que temos uma ampla estrutura para atender a demanda de crédito das empresas. Conseguimos dar certeza de funding para a contraparte e conseguimos entregar o dinheiro com rapidez, depois dando acesso ao mercado de capitais para essas empresas”, afirmou Mattos.

A instituição destaca ainda que o XP Credit Opportunities também poderá se beneficiar da queda da oferta de produtos isentos nos próximos meses e anos, devido às recentes restrições e mudanças em benefícios fiscais, que já refletem na redução de spreads desses ativos. O novo FIDC da XP Asset é um fundo tributado em 15% sobre o ganho de capital, sem come-cotas.

Este texto foi publicado no Broadcast no dia 15/04/24, às 17h26

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Filipe Mattos, executivo responsável pela área de special situations da XP Asset, explica que a meta sobre a rentabilidade líquida é de CDI+6%. Com isso, deve buscar algo em torno de CDI+9% a 11% bruto. “Descontando os custos de administração buscamos o CDI+6%”, diz, em entrevista exclusiva ao Broadcast.

A XP Asset pretende alocar aproximadamente metade desse patrimônio em operações de crédito estruturado corporativo para empresas de grande e médio portes, atuantes em setores variados da economia. A outra parte será destinada a carteiras de crédito pulverizado originadas por parceiros consolidados da gestora, que atuam em três teses: crédito consignado público, aquisição de precatórios alimentares e desconto de duplicatas para Pequenas e Médias Empresas (PMEs).

Recursos para empresas de ‘middle market’

Mattos destaca que os recursos serão destinados a empresas que buscam dinheiro com mais agilidade, com menos burocracia que os financiamentos comuns, com bancos, ou até mesmo em velocidades mais rápidas do que acessando o mercado de capitais.

“São para empresas com faturamento entre R$ 300 milhões e R$2 bilhões por ano. São empresas que não têm o costume de acessar o mercado de capitais. São cheques de no mínimo R$ 50 milhões para refinanciar dívidas ou investir em novos projetos. Em seguida, iremos assessorar essas empresas para que consigam acessar o mercado de capitais”, revela o executivo.

Segundo a XP Asset, o cenário mais positivo que se desenha com inflação sob controle, queda dos juros e crescimento econômico culmina em um momento favorável para o crédito estruturado, especialmente aquele direcionado às empresas de middle market, que ainda enfrentam níveis de inadimplência elevados e veem os bancos cautelosos.

Área de negócios tem R$ 6 bi em ativos sob gestão

Com a nova captação, a área de Special Situations da XP Asset alcança R$ 6 bilhões em ativos sob gestão, sendo aproximadamente R$ 1,5 bilhão para alocação em operações de crédito estruturado nos próximos 18 meses. A estratégia de co-investimento com parceiros pode trazer ainda mais investidores e aumentar o potencial de originação e alocação da área para algo em torno de R$ 2,5 bilhões.

“Somos um dos poucos players que vamos atuar neste mercado de disponibilidade de investimento para empresas middle market. Queremos que eles [empresários] entendam que podem nos procurar que temos uma ampla estrutura para atender a demanda de crédito das empresas. Conseguimos dar certeza de funding para a contraparte e conseguimos entregar o dinheiro com rapidez, depois dando acesso ao mercado de capitais para essas empresas”, afirmou Mattos.

A instituição destaca ainda que o XP Credit Opportunities também poderá se beneficiar da queda da oferta de produtos isentos nos próximos meses e anos, devido às recentes restrições e mudanças em benefícios fiscais, que já refletem na redução de spreads desses ativos. O novo FIDC da XP Asset é um fundo tributado em 15% sobre o ganho de capital, sem come-cotas.

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