Notícias do mundo do agronegócio

Ademicon amplia presença no agro para ter em 5 anos 30% das vendas no setor


Administradora de consórcios quer avançar com oferta de linhas para a aquisição de produtos e serviços depois de começar a oferecer silos, pivôs de irrigação e até aviões agrícolas

Por Coluna Broadcast Agro
Atualização:

Ademicon, administradora de consórcios responsável pela comercialização de R$ 18,6 bilhões em créditos em 2023, quer avançar no agronegócio com a oferta de linhas para a aquisição de produtos e serviços. A empresa já atuava indiretamente no setor, por meio de cartas de crédito para aquisição de veículos agrícolas da New Holland e Iveco. No fim do ano passado, passou a oferecer diretamente ao produtor financiamento para compra de silos, pivôs de irrigação e até aviões agrícolas e jatos executivos. Hoje, o crédito para o agro representa 17% do total comercializado pela empresa de Curitiba (PR). “Em cinco anos, esperamos que as vendas ao setor representem 30% do total”, diz Tatiana Schuchovsky, a CEO.

Agronegócio demanda mecanismos de financiamento acessíveis para compra de máquinas e serviços. Foto: Dirceu Portugal/FotoArena

Mais tecnologia

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A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios diz que, por ser competitivo, o agro precisa contar com mecanismos de financiamento acessíveis. “A troca de equipamentos antigos reduz custos e eleva a rentabilidade”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo.

Fundos de investimentos

Com os fundos de private equity Treecorp Investimentos e 23S Capital em sua estrutura acionária, a Ademicon é a 1.ª entre as administradoras independentes de consórcio no Brasil em créditos ativos e a 5.ª maior no País, segundo o Banco Central. Ao todo, já comercializou R$ 78,4 bilhões em créditos, sendo R$ 5 bilhões só em 2024.

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Transparência

Agfintechs pedem ao Banco Central acesso ao endividamento dos produtores rurais. Esses credores querem ver todos os empréstimos dos tomadores finais, como já fazem os bancos. “Outras dívidas, fora do campo, podem comprometer a capacidade de pagamento dos produtores. Acessar esses dados completos mitiga riscos”, diz Thiago Rocha, presidente da Câmara de Modernização do Crédito do Ministério da Agricultura. A medida demandada pelas startups contempla ainda revendas de insumos e cooperativas que fornecem crédito.

Na lei

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A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) pretende assegurar tratamento diferenciado para os biocombustíveis na regulamentação da reforma tributária. O deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da FPBio, diz que há consenso sobre isso também junto ao setor de petróleo, óleo e gás. A ideia é que a alíquota sobre os biocombustíveis seja de 30% da tributação cobrada sobre o combustível fóssil.

Expansão

A francesa Kersia, especializada em soluções na área de biossegurança, quer diversificar sua presença no Brasil. Hoje, 75% dos negócios têm a pecuária como foco e o País representa apenas € 3,3 milhões dos € 550 milhões do faturamento de 2023. Paulo Alves, diretor-geral da Kersia no Brasil, diz que a ideia é crescer em produtos para a agroindústria. Ele cita a linha de sanitizantes, que até o fim do ano vai aumentar de 60 para 85 produtos. A empresa espera a liberação, pelo Ministério da Agricultura, de um desinfetante que ajuda no combate ao vírus da gripe aviária, ao contribuir para a higiene e limpeza de instalações.

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Menos concentrada

Para fazer frente ao projeto de expansão, a Kersia pretende adquirir em até três anos uma unidade no Sudeste – o local ainda não foi escolhido. Nas duas fábricas em Lajeado (RS) a capacidade de produção é de 700 toneladas mensais de produtos e ela quer chegar a 2 mil toneladas/mês. O investimento será de até R$ 40 milhões. O objetivo é ter na carteira 400 clientes ante os 250 atuais.

Convenceu

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A recente peregrinação de lideranças europeias pelo Brasil agradou a representantes do agronegócio. Membros de entidades setoriais se dizem mais otimistas quanto ao acordo entre Mercosul e União Europeia e a ajustes na lei antidesmatamento do bloco europeu, que afeta as exportações dos produtos agropecuários brasileiros. “Eles estão dispostos a ouvir e entenderam que há risco para importação de alimentos”, comentou uma fonte.

Agrishow ignora conjuntura e bate recorde

A Agrishow terminou na sexta-feira sem sentir a tal propagada cautela dos produtores em investir neste ano de menor rentabilidade no campo. A feira, a maior do agronegócio na América Latina, superou sucessivos recordes na última semana em Ribeirão Preto (SP). Mais de R$ 13 bilhões foram movimentados em vendas de máquinas e implementos agrícolas.

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Mercado monitora projeção de safra dos EUA

Investidores, exportadores e produtores aguardam nesta semana os primeiros números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para a safra de grãos do país. Além disso, será conhecido o tamanho dos estoques de grãos. A expectativa é de aumento na área de soja, em detrimento do cultivo de milho. / VINICIUS GALERA, ISADORA DUARTE, LEANDRO SILVEIRA e AUDRYN KAROLYNE

Ademicon, administradora de consórcios responsável pela comercialização de R$ 18,6 bilhões em créditos em 2023, quer avançar no agronegócio com a oferta de linhas para a aquisição de produtos e serviços. A empresa já atuava indiretamente no setor, por meio de cartas de crédito para aquisição de veículos agrícolas da New Holland e Iveco. No fim do ano passado, passou a oferecer diretamente ao produtor financiamento para compra de silos, pivôs de irrigação e até aviões agrícolas e jatos executivos. Hoje, o crédito para o agro representa 17% do total comercializado pela empresa de Curitiba (PR). “Em cinco anos, esperamos que as vendas ao setor representem 30% do total”, diz Tatiana Schuchovsky, a CEO.

Agronegócio demanda mecanismos de financiamento acessíveis para compra de máquinas e serviços. Foto: Dirceu Portugal/FotoArena

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A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios diz que, por ser competitivo, o agro precisa contar com mecanismos de financiamento acessíveis. “A troca de equipamentos antigos reduz custos e eleva a rentabilidade”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo.

Fundos de investimentos

Com os fundos de private equity Treecorp Investimentos e 23S Capital em sua estrutura acionária, a Ademicon é a 1.ª entre as administradoras independentes de consórcio no Brasil em créditos ativos e a 5.ª maior no País, segundo o Banco Central. Ao todo, já comercializou R$ 78,4 bilhões em créditos, sendo R$ 5 bilhões só em 2024.

Transparência

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Na lei

A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) pretende assegurar tratamento diferenciado para os biocombustíveis na regulamentação da reforma tributária. O deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da FPBio, diz que há consenso sobre isso também junto ao setor de petróleo, óleo e gás. A ideia é que a alíquota sobre os biocombustíveis seja de 30% da tributação cobrada sobre o combustível fóssil.

Expansão

A francesa Kersia, especializada em soluções na área de biossegurança, quer diversificar sua presença no Brasil. Hoje, 75% dos negócios têm a pecuária como foco e o País representa apenas € 3,3 milhões dos € 550 milhões do faturamento de 2023. Paulo Alves, diretor-geral da Kersia no Brasil, diz que a ideia é crescer em produtos para a agroindústria. Ele cita a linha de sanitizantes, que até o fim do ano vai aumentar de 60 para 85 produtos. A empresa espera a liberação, pelo Ministério da Agricultura, de um desinfetante que ajuda no combate ao vírus da gripe aviária, ao contribuir para a higiene e limpeza de instalações.

Menos concentrada

Para fazer frente ao projeto de expansão, a Kersia pretende adquirir em até três anos uma unidade no Sudeste – o local ainda não foi escolhido. Nas duas fábricas em Lajeado (RS) a capacidade de produção é de 700 toneladas mensais de produtos e ela quer chegar a 2 mil toneladas/mês. O investimento será de até R$ 40 milhões. O objetivo é ter na carteira 400 clientes ante os 250 atuais.

Convenceu

A recente peregrinação de lideranças europeias pelo Brasil agradou a representantes do agronegócio. Membros de entidades setoriais se dizem mais otimistas quanto ao acordo entre Mercosul e União Europeia e a ajustes na lei antidesmatamento do bloco europeu, que afeta as exportações dos produtos agropecuários brasileiros. “Eles estão dispostos a ouvir e entenderam que há risco para importação de alimentos”, comentou uma fonte.

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A Agrishow terminou na sexta-feira sem sentir a tal propagada cautela dos produtores em investir neste ano de menor rentabilidade no campo. A feira, a maior do agronegócio na América Latina, superou sucessivos recordes na última semana em Ribeirão Preto (SP). Mais de R$ 13 bilhões foram movimentados em vendas de máquinas e implementos agrícolas.

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Ademicon, administradora de consórcios responsável pela comercialização de R$ 18,6 bilhões em créditos em 2023, quer avançar no agronegócio com a oferta de linhas para a aquisição de produtos e serviços. A empresa já atuava indiretamente no setor, por meio de cartas de crédito para aquisição de veículos agrícolas da New Holland e Iveco. No fim do ano passado, passou a oferecer diretamente ao produtor financiamento para compra de silos, pivôs de irrigação e até aviões agrícolas e jatos executivos. Hoje, o crédito para o agro representa 17% do total comercializado pela empresa de Curitiba (PR). “Em cinco anos, esperamos que as vendas ao setor representem 30% do total”, diz Tatiana Schuchovsky, a CEO.

Agronegócio demanda mecanismos de financiamento acessíveis para compra de máquinas e serviços. Foto: Dirceu Portugal/FotoArena

Mais tecnologia

A Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios diz que, por ser competitivo, o agro precisa contar com mecanismos de financiamento acessíveis. “A troca de equipamentos antigos reduz custos e eleva a rentabilidade”, diz Paulo Roberto Rossi, presidente executivo.

Fundos de investimentos

Com os fundos de private equity Treecorp Investimentos e 23S Capital em sua estrutura acionária, a Ademicon é a 1.ª entre as administradoras independentes de consórcio no Brasil em créditos ativos e a 5.ª maior no País, segundo o Banco Central. Ao todo, já comercializou R$ 78,4 bilhões em créditos, sendo R$ 5 bilhões só em 2024.

Transparência

Agfintechs pedem ao Banco Central acesso ao endividamento dos produtores rurais. Esses credores querem ver todos os empréstimos dos tomadores finais, como já fazem os bancos. “Outras dívidas, fora do campo, podem comprometer a capacidade de pagamento dos produtores. Acessar esses dados completos mitiga riscos”, diz Thiago Rocha, presidente da Câmara de Modernização do Crédito do Ministério da Agricultura. A medida demandada pelas startups contempla ainda revendas de insumos e cooperativas que fornecem crédito.

Na lei

A Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio) pretende assegurar tratamento diferenciado para os biocombustíveis na regulamentação da reforma tributária. O deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), presidente da FPBio, diz que há consenso sobre isso também junto ao setor de petróleo, óleo e gás. A ideia é que a alíquota sobre os biocombustíveis seja de 30% da tributação cobrada sobre o combustível fóssil.

Expansão

A francesa Kersia, especializada em soluções na área de biossegurança, quer diversificar sua presença no Brasil. Hoje, 75% dos negócios têm a pecuária como foco e o País representa apenas € 3,3 milhões dos € 550 milhões do faturamento de 2023. Paulo Alves, diretor-geral da Kersia no Brasil, diz que a ideia é crescer em produtos para a agroindústria. Ele cita a linha de sanitizantes, que até o fim do ano vai aumentar de 60 para 85 produtos. A empresa espera a liberação, pelo Ministério da Agricultura, de um desinfetante que ajuda no combate ao vírus da gripe aviária, ao contribuir para a higiene e limpeza de instalações.

Menos concentrada

Para fazer frente ao projeto de expansão, a Kersia pretende adquirir em até três anos uma unidade no Sudeste – o local ainda não foi escolhido. Nas duas fábricas em Lajeado (RS) a capacidade de produção é de 700 toneladas mensais de produtos e ela quer chegar a 2 mil toneladas/mês. O investimento será de até R$ 40 milhões. O objetivo é ter na carteira 400 clientes ante os 250 atuais.

Convenceu

A recente peregrinação de lideranças europeias pelo Brasil agradou a representantes do agronegócio. Membros de entidades setoriais se dizem mais otimistas quanto ao acordo entre Mercosul e União Europeia e a ajustes na lei antidesmatamento do bloco europeu, que afeta as exportações dos produtos agropecuários brasileiros. “Eles estão dispostos a ouvir e entenderam que há risco para importação de alimentos”, comentou uma fonte.

Agrishow ignora conjuntura e bate recorde

A Agrishow terminou na sexta-feira sem sentir a tal propagada cautela dos produtores em investir neste ano de menor rentabilidade no campo. A feira, a maior do agronegócio na América Latina, superou sucessivos recordes na última semana em Ribeirão Preto (SP). Mais de R$ 13 bilhões foram movimentados em vendas de máquinas e implementos agrícolas.

Mercado monitora projeção de safra dos EUA

Investidores, exportadores e produtores aguardam nesta semana os primeiros números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para a safra de grãos do país. Além disso, será conhecido o tamanho dos estoques de grãos. A expectativa é de aumento na área de soja, em detrimento do cultivo de milho. / VINICIUS GALERA, ISADORA DUARTE, LEANDRO SILVEIRA e AUDRYN KAROLYNE

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