Notícias do mundo do agronegócio

Com apetite de investidor estrangeiro, Agrolend prepara nova captação


Empresa, que conta com licença para atuar como financeira, espera captar entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões

Por Coluna Broadcast Agro

A Agrolend, que financia pequenos e médios agricultores, caminha para sua quarta e maior captação, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, aproveitando a conjuntura favorável. Investidores norte-americanos e europeus têm redirecionado atenções da Ásia para o Brasil, influenciados pelo cenário geopolítico, conta André Glezer, fundador e CEO. Neste ano, a fintech já foi convidada pelos bancos KBW e Bank of America a se apresentar a investidores em Nova York e teve reuniões na Suíça. A captação, prevista para o 2º semestre, se sustenta ainda pelo firme desempenho do agro brasileiro e da própria fintech, que gera lucro desde 2022 e deve quadruplicar a receita em 2023, para mais de R$ 100 milhões. “Crescemos rápido e dando lucro”, diz.

Baixa inadimplência e captação de LCA

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A mais de 40 investidores, a Agrolend se propôs a comprovar que seu negócio “funciona”: tem baixa inadimplência e que seria possível captar recursos por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como esperado, a inadimplência da carteira foi menor que 2%, diz Glezer.

LCA impulsionará concessão de crédito

A Agrolend obteve em abril licença do Banco Central para atuar como financeira e, assim, emitir LCAs. O dinheiro da captação impulsionará as LCAs e deve levar a carteira, de R$ 250 milhões, a R$ 1 bilhão em 2023 e mais de R$ 3 bilhões em 2024. Em 2022, mil produtores tomaram crédito com a fintech; em 2023, serão 3 mil.

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André Glezer, fundador e CEO da Agrolend Foto: ALINE MARCOVICI

Plus

Nos cinco primeiros meses de 2023, a receita da Cras Brasil, maior comercializadora de óleo de amendoim do País, já supera em 25% os R$ 228 milhões obtidos em igual período do ano passado. O impulso vem da produção da oleaginosa, que deve aumentar 15%, e também da demanda firme, diz Rodrigo Chitarelli, o CEO. A Cras exporta todo o produto fabricado e a China é seu principal cliente. O mercado asiático valoriza, entre outros pontos, a durabilidade do derivado nacional.

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Pode mais

Só em 2022 a Cras exportou para a China mais de 25 mil toneladas de óleo de amendoim e o potencial é de crescimento, já que o consumo anual do país é de 3,6 milhões de toneladas. A produção brasileira, porém, precisa crescer ainda acima do que vem avançando. “Não adianta colocar mais máquinas na indústria sem mais produto para esmagar”, diz Chitarelli. A Cras possui capacidade de 45 mil toneladas e pretende fabricar 40 mil em 2023.

Ajuda

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Cooperativas paranaenses levarão ao governo federal demanda por medidas de apoio à comercialização de milho e trigo. Em algumas regiões do Estado, os cereais são negociados abaixo do preço mínimo de garantia, ou seja, não cobrem os custos de produção. Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que o pedido é por leilões de prêmios que estimulem o mercado. A medida, contudo, vai depender do orçamento da pasta.

Seleção

Fox Agro, divisão da consultoria Fox Human Capital, desenvolveu um guia com oportunidades de trabalho no agronegócio. O estudo monitorou 150 empresas do setor e posições em níveis diretivos de janeiro a dezembro de 2022. No ranking das áreas mais aquecidas, quase 20% das demandas estavam no setor comercial, 16% em operação e logística e mais de 10% se relacionavam com derivativos. Para Ícaro Carbonari, gerente da Divisão Agro da Fox, a guerra na Ucrânia, com limitação no acesso a insumos, aumentou a “liquidez” dessas posições.

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Temos vagas

A Fox pretende realizar um estudo como este por ano. Enquanto a primeira pesquisa focou nas faixas salariais do setor, os próximos estudos devem detalhar para o público interessado quais empresas e regiões do País oferecem mais oportunidades de trabalho e quais habilidades são demandadas por vaga.

Giro

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O Brasil precisa dobrar a produção de etanol até 2030 para cumprir o que acordou na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 2021, diz a Embrapa. O País se comprometeu a mitigar em 50% a emissão de gases de efeito estufa e ter 45% da matriz energética com energia renovável. Para isso, precisará produzir mais de 50 bilhões de litros.

Vem aí

O setor produtivo vai brigar para pelo menos manter no Senado garantias e tratamentos diferenciados na reforma tributária conquistados na Câmara. Lá, nove questões prioritárias ao agro foram contempladas. No Senado, o agro tentará reduzir a alíquota aplicada ao setor e ampliar a gama de produtores isentos do novo imposto, o IBS.

A Agrolend, que financia pequenos e médios agricultores, caminha para sua quarta e maior captação, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, aproveitando a conjuntura favorável. Investidores norte-americanos e europeus têm redirecionado atenções da Ásia para o Brasil, influenciados pelo cenário geopolítico, conta André Glezer, fundador e CEO. Neste ano, a fintech já foi convidada pelos bancos KBW e Bank of America a se apresentar a investidores em Nova York e teve reuniões na Suíça. A captação, prevista para o 2º semestre, se sustenta ainda pelo firme desempenho do agro brasileiro e da própria fintech, que gera lucro desde 2022 e deve quadruplicar a receita em 2023, para mais de R$ 100 milhões. “Crescemos rápido e dando lucro”, diz.

Baixa inadimplência e captação de LCA

A mais de 40 investidores, a Agrolend se propôs a comprovar que seu negócio “funciona”: tem baixa inadimplência e que seria possível captar recursos por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como esperado, a inadimplência da carteira foi menor que 2%, diz Glezer.

LCA impulsionará concessão de crédito

A Agrolend obteve em abril licença do Banco Central para atuar como financeira e, assim, emitir LCAs. O dinheiro da captação impulsionará as LCAs e deve levar a carteira, de R$ 250 milhões, a R$ 1 bilhão em 2023 e mais de R$ 3 bilhões em 2024. Em 2022, mil produtores tomaram crédito com a fintech; em 2023, serão 3 mil.

André Glezer, fundador e CEO da Agrolend Foto: ALINE MARCOVICI

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Nos cinco primeiros meses de 2023, a receita da Cras Brasil, maior comercializadora de óleo de amendoim do País, já supera em 25% os R$ 228 milhões obtidos em igual período do ano passado. O impulso vem da produção da oleaginosa, que deve aumentar 15%, e também da demanda firme, diz Rodrigo Chitarelli, o CEO. A Cras exporta todo o produto fabricado e a China é seu principal cliente. O mercado asiático valoriza, entre outros pontos, a durabilidade do derivado nacional.

Pode mais

Só em 2022 a Cras exportou para a China mais de 25 mil toneladas de óleo de amendoim e o potencial é de crescimento, já que o consumo anual do país é de 3,6 milhões de toneladas. A produção brasileira, porém, precisa crescer ainda acima do que vem avançando. “Não adianta colocar mais máquinas na indústria sem mais produto para esmagar”, diz Chitarelli. A Cras possui capacidade de 45 mil toneladas e pretende fabricar 40 mil em 2023.

Ajuda

Cooperativas paranaenses levarão ao governo federal demanda por medidas de apoio à comercialização de milho e trigo. Em algumas regiões do Estado, os cereais são negociados abaixo do preço mínimo de garantia, ou seja, não cobrem os custos de produção. Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que o pedido é por leilões de prêmios que estimulem o mercado. A medida, contudo, vai depender do orçamento da pasta.

Seleção

Fox Agro, divisão da consultoria Fox Human Capital, desenvolveu um guia com oportunidades de trabalho no agronegócio. O estudo monitorou 150 empresas do setor e posições em níveis diretivos de janeiro a dezembro de 2022. No ranking das áreas mais aquecidas, quase 20% das demandas estavam no setor comercial, 16% em operação e logística e mais de 10% se relacionavam com derivativos. Para Ícaro Carbonari, gerente da Divisão Agro da Fox, a guerra na Ucrânia, com limitação no acesso a insumos, aumentou a “liquidez” dessas posições.

Temos vagas

A Fox pretende realizar um estudo como este por ano. Enquanto a primeira pesquisa focou nas faixas salariais do setor, os próximos estudos devem detalhar para o público interessado quais empresas e regiões do País oferecem mais oportunidades de trabalho e quais habilidades são demandadas por vaga.

Giro

O Brasil precisa dobrar a produção de etanol até 2030 para cumprir o que acordou na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 2021, diz a Embrapa. O País se comprometeu a mitigar em 50% a emissão de gases de efeito estufa e ter 45% da matriz energética com energia renovável. Para isso, precisará produzir mais de 50 bilhões de litros.

Vem aí

O setor produtivo vai brigar para pelo menos manter no Senado garantias e tratamentos diferenciados na reforma tributária conquistados na Câmara. Lá, nove questões prioritárias ao agro foram contempladas. No Senado, o agro tentará reduzir a alíquota aplicada ao setor e ampliar a gama de produtores isentos do novo imposto, o IBS.

A Agrolend, que financia pequenos e médios agricultores, caminha para sua quarta e maior captação, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, aproveitando a conjuntura favorável. Investidores norte-americanos e europeus têm redirecionado atenções da Ásia para o Brasil, influenciados pelo cenário geopolítico, conta André Glezer, fundador e CEO. Neste ano, a fintech já foi convidada pelos bancos KBW e Bank of America a se apresentar a investidores em Nova York e teve reuniões na Suíça. A captação, prevista para o 2º semestre, se sustenta ainda pelo firme desempenho do agro brasileiro e da própria fintech, que gera lucro desde 2022 e deve quadruplicar a receita em 2023, para mais de R$ 100 milhões. “Crescemos rápido e dando lucro”, diz.

Baixa inadimplência e captação de LCA

A mais de 40 investidores, a Agrolend se propôs a comprovar que seu negócio “funciona”: tem baixa inadimplência e que seria possível captar recursos por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como esperado, a inadimplência da carteira foi menor que 2%, diz Glezer.

LCA impulsionará concessão de crédito

A Agrolend obteve em abril licença do Banco Central para atuar como financeira e, assim, emitir LCAs. O dinheiro da captação impulsionará as LCAs e deve levar a carteira, de R$ 250 milhões, a R$ 1 bilhão em 2023 e mais de R$ 3 bilhões em 2024. Em 2022, mil produtores tomaram crédito com a fintech; em 2023, serão 3 mil.

André Glezer, fundador e CEO da Agrolend Foto: ALINE MARCOVICI

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Nos cinco primeiros meses de 2023, a receita da Cras Brasil, maior comercializadora de óleo de amendoim do País, já supera em 25% os R$ 228 milhões obtidos em igual período do ano passado. O impulso vem da produção da oleaginosa, que deve aumentar 15%, e também da demanda firme, diz Rodrigo Chitarelli, o CEO. A Cras exporta todo o produto fabricado e a China é seu principal cliente. O mercado asiático valoriza, entre outros pontos, a durabilidade do derivado nacional.

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Só em 2022 a Cras exportou para a China mais de 25 mil toneladas de óleo de amendoim e o potencial é de crescimento, já que o consumo anual do país é de 3,6 milhões de toneladas. A produção brasileira, porém, precisa crescer ainda acima do que vem avançando. “Não adianta colocar mais máquinas na indústria sem mais produto para esmagar”, diz Chitarelli. A Cras possui capacidade de 45 mil toneladas e pretende fabricar 40 mil em 2023.

Ajuda

Cooperativas paranaenses levarão ao governo federal demanda por medidas de apoio à comercialização de milho e trigo. Em algumas regiões do Estado, os cereais são negociados abaixo do preço mínimo de garantia, ou seja, não cobrem os custos de produção. Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que o pedido é por leilões de prêmios que estimulem o mercado. A medida, contudo, vai depender do orçamento da pasta.

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Fox Agro, divisão da consultoria Fox Human Capital, desenvolveu um guia com oportunidades de trabalho no agronegócio. O estudo monitorou 150 empresas do setor e posições em níveis diretivos de janeiro a dezembro de 2022. No ranking das áreas mais aquecidas, quase 20% das demandas estavam no setor comercial, 16% em operação e logística e mais de 10% se relacionavam com derivativos. Para Ícaro Carbonari, gerente da Divisão Agro da Fox, a guerra na Ucrânia, com limitação no acesso a insumos, aumentou a “liquidez” dessas posições.

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A Fox pretende realizar um estudo como este por ano. Enquanto a primeira pesquisa focou nas faixas salariais do setor, os próximos estudos devem detalhar para o público interessado quais empresas e regiões do País oferecem mais oportunidades de trabalho e quais habilidades são demandadas por vaga.

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O Brasil precisa dobrar a produção de etanol até 2030 para cumprir o que acordou na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 2021, diz a Embrapa. O País se comprometeu a mitigar em 50% a emissão de gases de efeito estufa e ter 45% da matriz energética com energia renovável. Para isso, precisará produzir mais de 50 bilhões de litros.

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O setor produtivo vai brigar para pelo menos manter no Senado garantias e tratamentos diferenciados na reforma tributária conquistados na Câmara. Lá, nove questões prioritárias ao agro foram contempladas. No Senado, o agro tentará reduzir a alíquota aplicada ao setor e ampliar a gama de produtores isentos do novo imposto, o IBS.

A Agrolend, que financia pequenos e médios agricultores, caminha para sua quarta e maior captação, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, aproveitando a conjuntura favorável. Investidores norte-americanos e europeus têm redirecionado atenções da Ásia para o Brasil, influenciados pelo cenário geopolítico, conta André Glezer, fundador e CEO. Neste ano, a fintech já foi convidada pelos bancos KBW e Bank of America a se apresentar a investidores em Nova York e teve reuniões na Suíça. A captação, prevista para o 2º semestre, se sustenta ainda pelo firme desempenho do agro brasileiro e da própria fintech, que gera lucro desde 2022 e deve quadruplicar a receita em 2023, para mais de R$ 100 milhões. “Crescemos rápido e dando lucro”, diz.

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A mais de 40 investidores, a Agrolend se propôs a comprovar que seu negócio “funciona”: tem baixa inadimplência e que seria possível captar recursos por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como esperado, a inadimplência da carteira foi menor que 2%, diz Glezer.

LCA impulsionará concessão de crédito

A Agrolend obteve em abril licença do Banco Central para atuar como financeira e, assim, emitir LCAs. O dinheiro da captação impulsionará as LCAs e deve levar a carteira, de R$ 250 milhões, a R$ 1 bilhão em 2023 e mais de R$ 3 bilhões em 2024. Em 2022, mil produtores tomaram crédito com a fintech; em 2023, serão 3 mil.

André Glezer, fundador e CEO da Agrolend Foto: ALINE MARCOVICI

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Nos cinco primeiros meses de 2023, a receita da Cras Brasil, maior comercializadora de óleo de amendoim do País, já supera em 25% os R$ 228 milhões obtidos em igual período do ano passado. O impulso vem da produção da oleaginosa, que deve aumentar 15%, e também da demanda firme, diz Rodrigo Chitarelli, o CEO. A Cras exporta todo o produto fabricado e a China é seu principal cliente. O mercado asiático valoriza, entre outros pontos, a durabilidade do derivado nacional.

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Só em 2022 a Cras exportou para a China mais de 25 mil toneladas de óleo de amendoim e o potencial é de crescimento, já que o consumo anual do país é de 3,6 milhões de toneladas. A produção brasileira, porém, precisa crescer ainda acima do que vem avançando. “Não adianta colocar mais máquinas na indústria sem mais produto para esmagar”, diz Chitarelli. A Cras possui capacidade de 45 mil toneladas e pretende fabricar 40 mil em 2023.

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Cooperativas paranaenses levarão ao governo federal demanda por medidas de apoio à comercialização de milho e trigo. Em algumas regiões do Estado, os cereais são negociados abaixo do preço mínimo de garantia, ou seja, não cobrem os custos de produção. Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que o pedido é por leilões de prêmios que estimulem o mercado. A medida, contudo, vai depender do orçamento da pasta.

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Fox Agro, divisão da consultoria Fox Human Capital, desenvolveu um guia com oportunidades de trabalho no agronegócio. O estudo monitorou 150 empresas do setor e posições em níveis diretivos de janeiro a dezembro de 2022. No ranking das áreas mais aquecidas, quase 20% das demandas estavam no setor comercial, 16% em operação e logística e mais de 10% se relacionavam com derivativos. Para Ícaro Carbonari, gerente da Divisão Agro da Fox, a guerra na Ucrânia, com limitação no acesso a insumos, aumentou a “liquidez” dessas posições.

Temos vagas

A Fox pretende realizar um estudo como este por ano. Enquanto a primeira pesquisa focou nas faixas salariais do setor, os próximos estudos devem detalhar para o público interessado quais empresas e regiões do País oferecem mais oportunidades de trabalho e quais habilidades são demandadas por vaga.

Giro

O Brasil precisa dobrar a produção de etanol até 2030 para cumprir o que acordou na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 2021, diz a Embrapa. O País se comprometeu a mitigar em 50% a emissão de gases de efeito estufa e ter 45% da matriz energética com energia renovável. Para isso, precisará produzir mais de 50 bilhões de litros.

Vem aí

O setor produtivo vai brigar para pelo menos manter no Senado garantias e tratamentos diferenciados na reforma tributária conquistados na Câmara. Lá, nove questões prioritárias ao agro foram contempladas. No Senado, o agro tentará reduzir a alíquota aplicada ao setor e ampliar a gama de produtores isentos do novo imposto, o IBS.

A Agrolend, que financia pequenos e médios agricultores, caminha para sua quarta e maior captação, de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões, aproveitando a conjuntura favorável. Investidores norte-americanos e europeus têm redirecionado atenções da Ásia para o Brasil, influenciados pelo cenário geopolítico, conta André Glezer, fundador e CEO. Neste ano, a fintech já foi convidada pelos bancos KBW e Bank of America a se apresentar a investidores em Nova York e teve reuniões na Suíça. A captação, prevista para o 2º semestre, se sustenta ainda pelo firme desempenho do agro brasileiro e da própria fintech, que gera lucro desde 2022 e deve quadruplicar a receita em 2023, para mais de R$ 100 milhões. “Crescemos rápido e dando lucro”, diz.

Baixa inadimplência e captação de LCA

A mais de 40 investidores, a Agrolend se propôs a comprovar que seu negócio “funciona”: tem baixa inadimplência e que seria possível captar recursos por Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Como esperado, a inadimplência da carteira foi menor que 2%, diz Glezer.

LCA impulsionará concessão de crédito

A Agrolend obteve em abril licença do Banco Central para atuar como financeira e, assim, emitir LCAs. O dinheiro da captação impulsionará as LCAs e deve levar a carteira, de R$ 250 milhões, a R$ 1 bilhão em 2023 e mais de R$ 3 bilhões em 2024. Em 2022, mil produtores tomaram crédito com a fintech; em 2023, serão 3 mil.

André Glezer, fundador e CEO da Agrolend Foto: ALINE MARCOVICI

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Nos cinco primeiros meses de 2023, a receita da Cras Brasil, maior comercializadora de óleo de amendoim do País, já supera em 25% os R$ 228 milhões obtidos em igual período do ano passado. O impulso vem da produção da oleaginosa, que deve aumentar 15%, e também da demanda firme, diz Rodrigo Chitarelli, o CEO. A Cras exporta todo o produto fabricado e a China é seu principal cliente. O mercado asiático valoriza, entre outros pontos, a durabilidade do derivado nacional.

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Só em 2022 a Cras exportou para a China mais de 25 mil toneladas de óleo de amendoim e o potencial é de crescimento, já que o consumo anual do país é de 3,6 milhões de toneladas. A produção brasileira, porém, precisa crescer ainda acima do que vem avançando. “Não adianta colocar mais máquinas na indústria sem mais produto para esmagar”, diz Chitarelli. A Cras possui capacidade de 45 mil toneladas e pretende fabricar 40 mil em 2023.

Ajuda

Cooperativas paranaenses levarão ao governo federal demanda por medidas de apoio à comercialização de milho e trigo. Em algumas regiões do Estado, os cereais são negociados abaixo do preço mínimo de garantia, ou seja, não cobrem os custos de produção. Robson Mafioletti, superintendente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), diz que o pedido é por leilões de prêmios que estimulem o mercado. A medida, contudo, vai depender do orçamento da pasta.

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Fox Agro, divisão da consultoria Fox Human Capital, desenvolveu um guia com oportunidades de trabalho no agronegócio. O estudo monitorou 150 empresas do setor e posições em níveis diretivos de janeiro a dezembro de 2022. No ranking das áreas mais aquecidas, quase 20% das demandas estavam no setor comercial, 16% em operação e logística e mais de 10% se relacionavam com derivativos. Para Ícaro Carbonari, gerente da Divisão Agro da Fox, a guerra na Ucrânia, com limitação no acesso a insumos, aumentou a “liquidez” dessas posições.

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A Fox pretende realizar um estudo como este por ano. Enquanto a primeira pesquisa focou nas faixas salariais do setor, os próximos estudos devem detalhar para o público interessado quais empresas e regiões do País oferecem mais oportunidades de trabalho e quais habilidades são demandadas por vaga.

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O Brasil precisa dobrar a produção de etanol até 2030 para cumprir o que acordou na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 2021, diz a Embrapa. O País se comprometeu a mitigar em 50% a emissão de gases de efeito estufa e ter 45% da matriz energética com energia renovável. Para isso, precisará produzir mais de 50 bilhões de litros.

Vem aí

O setor produtivo vai brigar para pelo menos manter no Senado garantias e tratamentos diferenciados na reforma tributária conquistados na Câmara. Lá, nove questões prioritárias ao agro foram contempladas. No Senado, o agro tentará reduzir a alíquota aplicada ao setor e ampliar a gama de produtores isentos do novo imposto, o IBS.

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